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MATERIAL DO CURSO 
Nutrição Clínica 
APOSTILA 02 
 
Compete ao Nutricionista, no exercício de suas 
atribuições e Nutrição Clínica, prestar assistência 
dietética e promover educação nutricional a 
indivíduos, sadios ou enfermos, em nível 
hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em 
consultórios de nutrição e dietética, visando à 
promoção, manutenção e recuperação da 
saúde. 
 
Considerando o que dispõe o art. 3º da Lei no 
8.234, de 17 de setembro de 1991, segundo o 
qual são atividades privativas dos nutricionistas 
a assistência dietoterápica hospitalar, 
ambulatorial, em consultórios de nutrição e 
dietética e domiciliar, prescrevendo, 
planejando, analisando, supervisionando e 
avaliando dietas para enfermos. 
 
Considerando que a Dietética e Dietoterapia, ramos 
da ciência da Nutrição Humana que têm por 
objetivo preservar, promover e recuperar a saúde, 
por meio de aplicação de métodos e técnicas 
próprias, integram o currículo específico da 
formação do nutricionista; 
Considerando que a atuação do nutricionista na 
área de Nutrição Clínica abrange atendimento ao 
cliente-paciente na internação, ambulatório, 
consultório e domicílio; 
 
RESOLVE: 
Art. 1º. Compete ao nutricionista a prescrição 
dietética, como parte da assistência hospitalar, 
ambulatorial, em consultório de nutrição e 
dietética e em domicílio. 
Art. 2º. A prescrição dietética deve ser elaborada 
com base nas diretrizes estabelecidas no 
diagnóstico nutricional. 
Art. 3º. Compete ao nutricionista elaborar o 
diagnóstico nutricional com base nos dados 
clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos 
RESOLVE: 
Art. 4º. O registro de prescrição dietética deve 
constar no prontuário do cliente-paciente, de 
acordo com os protocolos pré-estabelecidos ou 
aceitos pelas unidades ou serviços de atenção 
nutricional, devendo conter data, Valor Energético 
Total (VET), consistência, macro e micronutrientes 
mais importantes para o caso clínico, 
fracionamento, assinatura seguida de carimbo, 
número e região da inscrição no CRN do 
nutricionista responsável pela prescrição. 
RESOLVE: 
Art. 5º. O registro da evolução nutricional deve 
constar no prontuário do cliente-paciente, de 
acordo com os protocolos pré-estabelecidos , 
devendo conter alteração da ingestão alimentar, 
avaliação da tolerância digestiva, exame físico, 
antropometria, capacidade funcional e 
avaliação bioquímica. 
 
PROCESSO DO CUIDADO NUTRICIONAL 
1. Avaliação do estado nutricional; 
2. Identificação das necessidades ou problemas 
nutricionais; 
3. Planejamento e priorização dos objetivos do 
cuidado nutricional para atingir as 
necessidades; 
4. Implementação de atividades nutricionais para 
atingir os objetivos; 
5. Avaliação do cuidado nutricional 
CÁLCULO DAS 
DIETAS 
Gasto Energético Total (GET) segundo a patologia – 2
º passo 
GET = GEB x FA x FI x FT 
Sendo: FA (fator atividade); FI (fator injúria); FT (fator térmico). 
Fator Atividade 
Confinado ao leito 1,2 
Acamado + Móvel 1,25 
Móvel 1,3 
1,1 
1,2 
1,3 
38°C 
39°C 
40°C 
41°C 1,4 
Fator Térmico 
CARACTERÍSTICAS DA PRESCRIÇÃO DIETÉTICA 
• Via de administração 
• Consistência 
• Fracionamento 
• Energia 
• Macronutrientes 
• Micronutrientes 
 
 
Dieta via ..... de consistência ..... , fracionada em ..... refeições, com 
.....kcal, sendo ..... g de proteína/kg PC, …..% de carboidratos e 
…..% de lipídios. A dieta deve ser restrita em ….. 
 
DIETAS ESPECIAIS 
São aquelas que apresentam modificações do padrão dietético normal, 
baseadas nas recomendações dietéticas, como sugerido pela Food 
and Nutrition Board do National Research Council. 
• Dietas hospitalares 
• Dieta normal: não apresenta restrições específicas a alimentos, 
nem mesmo à forma de preparo dos mesmos. Entretanto, 
qualquer alimento capaz de causar desconforto abdominal deve 
ser evitado. 
• Dieta branda: dieta adequada mas com níveis relativamente baixos 
de celulose e tecido conjuntivo, os quais são modificados pela 
cocção. As frituras são omitidas, sendo a dieta especificamente 
composta de alimentos cozidos, grelhados ou assados. Utilizada 
quando se deseja facilitar o trabalho mecânico na ingestão dos 
alimento 
• Dietas hospitalares (continuação) 
• Dieta pastosa: inclui alimentos moídos e em forma de purê 
ou pastas, tendo sido modificados por cocção e 
fracionamento. Normalmente não é uma dieta que 
apresenta boa aceitação. 
• Dieta semi-líquida: apresenta consistência semifluida, 
composta de caldos espessos, purês ralos, cremes e pastas. 
Tem por finalidade propiciar repouso digestivo ou atender 
às necessidades do paciente quando alimentos sólidos não 
são bem tolerados. Dieta líquida 
• Líquida completa: composta por alimentos na forma líquida 
ou que possam ser transformados em líquidos no 
momento da ingestão. 
 
• Dietas hospitalares (continuação) 
• Dieta líquida 
• Líquida restrita: contém preparações com quantidade 
mínima de resíduos, muitas vezes utilizadas no pós-
operatório, antes que as funções gastrointestinais 
sejam reestabelecidas. A dieta é composta 
principalmente por carboidratos e água, na forma de 
chás, caldos de carne e legumes coados, suco de frutas 
coado ou sintético e gelatina, sorvetes ou picolé de 
frutas sem leite. O leite e produtos preparados com 
leite não devem ser oferecidos 
Produção, Edição, Elaboração e Revisão de Texto: 
ESCON - Escola de Cursos Online 
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