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ENGENHARIA DE TRÁFEGO – ECONOMIA DOS TRANSPORTES
CONCEITUAÇÃO E GLOSSÁRIO
ENGENHARIA DE TRÁFEGO: Estuda as interações entre o sistema formado pelo trinômio: Via x veículos x usuários e condutores, com todas suas características exógenas e endógenas;
VIA: Parte fixa do sistema, caracterizada pelas suas condições físicas (geometria, pavimento, sinalização, etc), e ambientais (área lindeira, topografia, clima, etc.);
VEÍCULOS: Parte móvel do sistema, e caracterizado pelas suas particularidades (modo de uso, versatilidade, capacidade de poluição, segurança, etc);
USUÁRIOS: Representa a parte humana do sistema. É formada basicamente pelos condutores, usuários (passageiros, transeuntes, etc);
FLUXO CONTÍNUO: Caracterizado pela ausência de elementos externos à corrente de tráfego que possa acarretar sua interrupção, por exemplo: semáforos;
FLUXO DESCONTÍNUO: Caracterizado por conter elementos que causem interrupção obrigatória no fluxo do tráfego, reduzindo a sua celeridade;
TMD ou VMD = Tráfego médio diário: é a quantidade de veículos em determinada seção durante 24 horas;
TMDA ou VMDA = Tráfego médio diário anual: é a quantidade média de veículos em determinada seção durante 24 horas;
TRÁFEGO NORMAL: Consta das viagens efetivadas em situações normais (do dia-a-dia) do fluxo;
TRÁFEGO GERADO: Devido ao estímulo em melhorias na via (pavimentação, restauração, duplicação); ou devido a empreendimentos novos e próximos à via (shoppings, Indústrias, área de lazer, etc);
TRÁFEGO DESVIADO: Devido às fugas de fluxo de, e para outras vias, em face de alterações que os provoquem. Pode haver desvio para mais ou para menos;
CONDIÇÕES PREVALECENTES: Condições homogêneas em determinado segmento, cujas características de fluxo, da via e das condições externas são idênticas;
CONDIÇÕES DA VIA: Dadas pela geometria (horizontal e vertical), do seu relevo, das condições lindeiras e velocidades;
CONDIÇÕES DO TRÁFEGO: Referido às condições de fluxo: volumes, caracterização da distribuição horária, por tipo e por direção;
FHP = Fator de hora de pico, dado pela distribuição do fluxo no período (normalmente horário).
Para períodos horários a cada 15 minutos:
FHP = VOLUME HORÁRIO / (4 x VOL. DOS 15 Minutos Máximos)
Varia de 0,25 a 1,00
VELOCIDADE DE PROJETO: É a velocidade para a qual a rodovia foi projetada;
VELOCIDADE MÉDIA DE VIAGEM: É a velocidade média do fluxo em determinado segmento (normalmente homogêneo), definida como a relação entre a extensão do segmento em estudo, e a média dos tempos de viagens gastos pelos veículos que percorrem o segmento estudado. Computa os tempos devido ás interrupções e/ou demoras devido ao fluxo e ás condições da via. Deve ser determinada em amostragem estatística representativa;
DENSIDADE DE FLUXO: É o número total de veículos que ocupa uma dada extensão de rodovia, avaliado em um determinado período de tempo, expresso normalmente em veículos por quilômetro.
D = Densidade do fluxo (veículos por quilômetro);
Vh = Volume do fluxo (veículos por hora);
Vel = Velocidade média do fluxo (quilômetros por hora);
D = [Vh (veic./hora)] / [ Vel (km/hora)] = veic/km
CONDIÇÕES IDEAIS DA VIA: São as condições ideais definidas para o melhor funcionamento possível da via, cujos melhoramentos nestas condições não alteram para melhor as condições de trafegabilidade, quais sejam:
Largura das faixas: 3,6m;
Afastamentos laterais das obstruções: 1,80m;
Velocidade de projeto: 96 km/h (para vias de duas faixas);
Somente veículos de passeio na corrente;
CAPACIDADE: É o número máximo de veículos que tem razoável probabilidade de passar por determinada seção (ou segmento), durante um certo período de tempo (normalmente o período horário, dado pelos 15 minutos máximos (FHP)), dadas as condições prevalecentes da via e do tráfego; 
Para rodovias de pistas simples: 
C = 1.700 veículos de passeio (automóveis)/hora/faixa em cada direção = 3.200 veículos de passeio/hora/nas duas direções
NÍVEIS DE SERVIÇOS: Indicam medidas qualitativas da seção ou do segmento, levando em conta, basicamente: velocidade e tempo de viagem, liberdade de manobras e interrupção do fluxo; São definidos pela classificação decrescente de conforto e segurança de “A” a “F”, resumidamente:
	NÍVEL DE SERVIÇO
	A
	B
	C
	D
	E
	LIBERDADE DE MANOBRAS
	TOTAL
	SIM
	PEQUENA
	NÃO
	NÃO
	VELOCIDADES MÉDIAS
	>96 km/h
	> 88 km/h
	> 83 km/h
	 < 80 km/h
	40 km/h
	FILAS DE VEÍCULOS
	< 3 veíc.
	< 3 veíc.
	3 a 5 veíc.
	5 a 10 veíc.
	> 10 veíc.
	DEMORAS
	< 30%
	< 45%
	< 60%
	< 75%
	> 75%
	INTENSIDADES MÁXIMAS
	420 V/h
	750 V/h
	1200 V/h
	1800 V/h
	2800 V/h
ENGENHARIA DE TRÁFEGO – Prof. Antonio Flávio Andrada - UNICAP

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