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Fundação Centro de Ciên ias e Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Edu ação Superior a Distân ia do Estado do Rio de Janeiro Equações Diferen iais - Exer í ios Programados 01 & 02 semanas de 23/07 a 05/08/2007 Soluções Exer í io 1 a) Na lista seguinte, adotaremos as seguintes onvenções: i) As funções envolvidas são onsideradas em intervalos onde elas podem ser de�nidas e ontínuas. Se nada for dito estaremos supondo o maior intervalo possível em ada aso. No aso parti ular da função logaritmo, estamos supondo o domínio formado pelos reais positivos ii) u e v são funções que dependem da variável x iii) a e n são onstantes , b é uma onstante real positiva, e c indi a a onstante de integração. 1. ∫ a dx = ax + c 2. ∫ a f(x) dx = a ∫ f(x) dx 3. ∫ (u + v) dx = ∫ u dx + ∫ v dx 4. ∫ xn dx = xn+1 n + 1 + c, n 6= −1 5. ∫ dx/x = ln x + c, x > 0 6. ∫ dx/x = ln (−x) + c, x < 0 7. ∫ ex dx = ex + c 8. ∫ eax dx = eax/a + c 9. ∫ bax dx = bax a ln b + c 10. ∫ ln x dx = x ln x− x+ c 11. ∫ sen x dx = − os x+ c 12. ∫ os x dx = sen x + c 13. ∫ tg x dx = −ln [ os x] + c 14. ∫ otg x dx = ln [sen x] + c 15. ∫ se x dx = ln (se x + tg x) + c 16. ∫ sen x os x dx = 1 2 sen 2x + c 17. ∫ dx a2 + x2 dx = 1 a ar tg x a + c 18. ∫ dx√ a2 − x2 dx = ar sen x a + c 19. ∫ dx√ x2 ± a2 = ln[x + √ x2 ± a2] + c 20. ∫ u dv = uv − ∫ v du - Examine om atenção a lista a ima. Pro ure memorizar as expressões e avaliar os intervalos em que elas são válidas. - Veri�que, derivando o lado direito, a validade das fórmulas. Exer í io 2 A har a urva que passa pelo ponto (1,2) e ujas retas tangentes em ada ponto formam om o eixo x um ânguo omplementar ao que é formado om o mesmo eixo x, pela reta quer liga aquele ponto à origem. Sugestão: Faça uma �gura Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/2 Solução: Por hipótese a soma das medidas dos ângulos a e b é sempre pi/2, o que diz pre isamente que em ada ponto a reta tangente é perpendi ular à reta que liga o ponto à origem. A in linação da reta tangente num ponto P = (x, y) é dy/dx. A in linação da reta que liga P à origem é y/x. Temos então dy dx = − 1 y/x ou seja, a equação diferen ial satisfeita pelos pontos da urva pro urada é y′ = −x y que é separável, e uja solução geral é x2 + y2 = K E omo a urva pro urada passa por (1,2) tiramos C = 5 A resposta do problema é o ír ulo de equação x2 + y2 = 5 Exer í io 3 Cal ule ∫ x2 1 + x2 dx Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/2 Solução: ∫ x2 1 + x2 dx = ∫ ( 1− 1 1 + x2 ) dx = ∫ 1 dx + ∫ (−1) 1 1 + x2 dx = = ∫ 1 dx− ∫ 1 1 + x2 dx = x + C1 − (arctg x + C2) = x− arctg x + C Exer í io 4 Mostre que a equação diferen ial (y′)2 +1 = 0 não admite nenhuma solução real. Solução: Suponha que a equação possui uma solução real ϕ, de�nida em algum sub onjunto de R. Os valores ϕ(x) e também ϕ′(x) evidentemente são números reais, e omo tais ϕ′(x)2 ≥ 0 para todos os x. Conseqüentemente não pode existir nenhum número x0 ∈ R tal que ϕ′(x0) 2 + 1 = 0 pois isso equivaleria a ϕ′(x0) 2 = −1 < 0, o que ontradiz o fato de ϕ′(x)2 ≥ 0 para todos os x. Logo a equação não tem soluções reais. Exer í io 5 a) Veri�que que ϕ1(x) = x 4/16, x ∈ R e ϕ2(x) = { x4/16, se x < 0 0, se x ≥ 0 são soluções do Problema de Valor Ini ial { dy/dx = x √ y y(−2) = 1 Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/2 b) Existe alguma onstante c tal que ϕ1(x) = ϕ2(x) + c para todos x? Solução: a) Temos para ada x ∈ R, ϕ′1(x) = x3/4 = xx2/4 = x √ ϕ1(x), o que mostra que ϕ1 é solução. Derivando ϕ2 separadamente nos intervalos (−∞, 0) e (0,+∞), e substituindo na equação, temos se x < 0, ϕ′2(x) = x 3/4 = xx2/4 = x √ ϕ2(x) e se x > 0, ϕ′2(x) = 0 = x √ 0 = x · √ ϕ2(x). No ponto x0 = 0, ϕ ′ 2(0) = lim h→0 ϕ2(h)− 0 h = 0, tanto pela direita, quanto pela esquerda. Assim ϕ′2(0) = 0 = 0 · √ ϕ2(0). Portanto, ϕ′2(x) = x · √ ϕ2(x) em todos os pontos, o que mostra que ϕ2 também é solução. É fá il onstatar que tanto ϕ1(−2) = 1 quanto ϕ1(−2) = 1 Portanto ambas são soluções do mesmo PVI. b) Suponha que exista uma tal onstante c. No ponto x0 = 0 ϕ1 e ϕ2 têm o mesmo valor, a saber: 0. Então ϕ1(0) = 0 = ϕ2(0) + c =⇒ c = 0 Por outro lado, no ponto x = 1, ϕ1(x) = 1/16 ao passo que ϕ2(x) = 0. Isso nos dá ϕ1(1) = 1/16 = ϕ2(1) + c = 0 + c =⇒ c = 1/16. Vemos então que não existe um valor onstante c tal que para todo x ∈ R ϕ1(x) = ϕ2(x) + c. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/2 Exer í io 6 Seja C o grá� o de uma função y = f(x), total- mente ontido no primeiro quadrante. Suponha que para ada ponto P = (x, y) ∈ C, a reta tangente a C em P interse ta o eixo OY no ponto de oordena- das (0, 2xy2). Determine essa urva. P C : y = f(x) T } y − 2xy2 {2xy2 θ x y Solução: A ompanhe pela �gura: Por um lado, a in linação da reta tangente a C em P é dada por dy/dx. Por outro lado, a mesma in linação de T em P é igual à tangente do ângulo θ, a qual é y − 2xy2 x . Igualando as duas expressões para a in linação de T em P : dy dx = y − 2x2 x . (∗) Per ebe-se fa ilmente que a equação (*) é uma equação de Bernoulli, a saber: dy dx − 1 x y = −2y2. (∗∗) A substituição z = y1−2 = y−1 transforma (**) na equação diferen ial linear, na variávesl z: 1 −1 dz dx = − 1 x z = −2. (∗ ∗ ∗) A solução geral de (***) é z = e − R 1 x dx 0 @ ∫ e R 1 x dx · 2 dx + c 1 A = 1 x (x2 + c) Daí, omo y = z−1, a solução geral da equação (*), que dá as equações das urvas pro uradas, é y = 1 x2 + C , que representa uma família de hipérboles equiláteras, das quais devemos onsi- derar apenas os ramos perten entes ao primeiro quadrante. Consór io CEDERJ - Fundação CECIERJ 2007/2
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