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monitorização hemodinamica nao invasiva e invasiva

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1
Profa Dra. Lívia Cintra
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
2
Propósito 
▪ Auxiliar o diagnóstico de diversos distúrbios
cardiovasculares;
▪ Orientar as terapias para minimizar a disfunção
cardiovascular;
▪ Prognóstico com os dados obtidos;
▪ Tratar distúrbios;
▪ Avaliar a resposta a terapia;
▪ Fornecer informações qualitativas e quantitativas das
pressões intravasculares.
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
3
“A monitorização, isoladamente, não muda a morbi-
mortalidade. Quem o faz, sem dúvida, são os ajustes de
conduta baseados nos dados obtidos com a
monitorização”.
 Observação das condições do paciente para tomada de
decisão e adoção de condutas pelo enfermeiro (Prestação
de cuidados; Terapia adequada imediata).
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
4
Responsabilidade
Enfermeiro Médico Intensivista
Avaliação e interpretação dos dados hemodinâmicos
(assistência qualificada)
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
5
Métodos
❑ Invasivos e não-invasivos, abrangendo um conjunto de 
variáveis fisiológicas.
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
6
Monitor cardíaco 
MONITOR MULTIPARÂMETROS
7
MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA
8
✓Pressão sanguínea arterial;
✓Frequência cardíaca;
✓Temperatura;
✓Frequência respiratória;
✓Eletrocardiograma;
✓Balanço hídrico;
✓Monitorização respiratória não-invasiva;
Variáveis 
fisiológicas 
monitorizadas ?
Pressão Arterial não invasiva 
9
 PA Sistólica (PAS): Entrada de sangue nas artérias após
a sístole do VE. Depende do DC.
 PA Diastólica (PAD): Redução da pressão no interior
das artérias na fase de diástole. Depende da RVP.
 PA média (PAM)
 Pressão de pulso ou diferencial
Pressão Arterial não invasiva 
10
 PAS < 90 mmHg e/ou PAD < 60 mmHg → Hipotensão
Arterial;
Pressão Arterial não invasiva 
11
Pressão arterial média (PAM): PAS + (PAD x 2)
3
Dar informações sobre:
•Resistência vascular sistêmica;
•Trabalho de pulsação do VE;
•Débito cardíaco;
•Pressão de perfusão dos órgãos vitais. 
Valor normal PAM: 70 a 100 mmHg
70 a 105 mmHg
Pressão Arterial não invasiva 
12
Pressão de pulso ou Pressão diferencial: É a diferença 
entre as PAS e PAD (PP= PAS – PAD).
(PP < 30 mmHg): Convergente (IC,
Hipotireoidismo, Estenose valvar, Choque
hipovolêmico).
(PP > 40 mmHg): Divergente (Insuf.
Aórtica, Aterosclerose, Estados
hipercinéticos, Restauração volêmica).
Parâmetro de normalidade: 30 a 40 mmHg
Frequência Cardíaca 
13
 Número de batimentos cardíacos por minuto.
 DC e VS
 Locais de verificação:
 A. radial
 A. carótida ou femoral
 Pulso apical (mais fidedigno; 5º/6º EIC na linha
hemiclavicular E)
Frequência Cardíaca 
14
 Frequência (número de batimentos por minuto)
 Ritmo (regular ou irregular)
 Amplitude e contorno
 Volume: Cheio, fino, filiforme, não palpável. 
Frequência Cardíaca 
15
FC < 60 bpm
Bradicardia
Bloqueio 
Atrioventricular
Isquemia 
miocárdica
Medicamentos 
(Betabloqueadores, 
Digitálicos)
FC > 100 bpm
Taquicardia
Desidratação ou 
Déficit sanguíneo
Choque
Ansiedade
Dor 
Febre
Exercício
Monitorização Eletrocardiográfica 
16
Monitorização Eletrocardiográfica 
17
Frequência Respiratória 
 Condições do diafragma, musculatura torácica e permeabilidade
de vias aéreas.
 Frequência respiratória: Número de incursões/ciclos
respiratórios (inspiração e expiração) em um minuto.
 Bradipneia
 Taquipneia
 Apneia ou parada respiratória
 Regularidade (Ritmo): Regular ou Irregular 
 Profundidade: Superficial ou Profunda
 Padrão respiratório: Sinais de desconforto respiratório
(Dispneia)
18
Adulto: 12 – 20 irpm
Temperatura Corporal
 Resultado do equilíbrio entre a produção de calor
(processos corporal: metabolismo, atividade muscular) e a
perda calórica para o ambiente;
19
Temperatura axilar 
< 35,5ºC
Hipotermia
Pele e extremidades 
frias
Cianose
Tremores
Bradipneia
Temperatura axilar
> 37,8ºC
Hipertermia
Taquicardia
Taquipneia
Rubor
Alucinações
Convulsões
36 a 37,5º C
20
MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA 
NÃO - INVASIVA
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
21
Pacientes em estado crítico sofrem distúrbios
circulatórios que alteram a perfusão e oxigenação
tecidual.
▪ Ventilação:
▪ Movimentação de ar para dentro e para fora dos pulmões.
Isto é, a cada respiração (inspiração e expiração), uma
determinada quantidade de ar é movida para ventilar os
pulmões.
▪ Perfusão
▪ o2→ tecidos
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
22
Parâmetros para monitorizar essa variável:
Gasometria Arterial
(INVASIVO)
Oxigenação – oxímetro de pulso e 
medição transcutânea de oxigênio
Ventilação – capnografia e medição
de gás carbônico 
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
23
Oxigenação – Oxímetro de pulso
✓ Método não invasivo e contínuo - Saturação de
oxigênio (SatO2): quantidade de hemoglobina ligada
com o oxigênio.
✓ Detectar a presença de hipoxemia, em pacientes
com potenciais de distúrbios respiratórios que
estejam em ventilação mecânica, em oxigenoterapia e
em pacientes com deficiência neurológica que pode
afetar a respiração.
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
24
❖ Usa técnicas baseadas nos princípios da:
❖ 1. Pletismografia (determina a amplitude do pulso e a
forma de onda de pulso);
❖ 2. Espectrofotometria (analisa a transmissão de luz
através dos tecidos).
❖Baseia- se na passagem de um
feixe de luz com 2 comprimentos
de onda diferentes através do leito
vascular pulsátil.
Oxigenação – Oxímetro de pulso
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
25
Sensor do oxímetro de pulso:
▪ Fonte de luz: transmite comprimentos
de onda através do leito arterial para o
fotodetector.
▪ Fotodetector: recebe a luz
proveniente dos sensores e detecta a
diferença de luz transmitida e que foi
absorvida pelas moléculas de
hemoglobina (O2 ligado e não ligado a
Hb)→ Percentual de Saturação O2.
Oxigenação – Oxímetro de pulso
26
OXIMETRIA DE PULSO
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
27
Oxigenação – Oxímetro de pulso
Limitações fisiológicas
•Níveis de Hb
•Corantes vasculares (azul
de metileno)
•Má perfusão tecidual
•Edema
•Calafrios
Limitações técnicas 
•Movimentação excessiva
(inquietos)
•Posicionamento incorreto do
sensor
Falha de sinal/Leituras falsas 
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
28
Ventilação – Capnografia 
✓Medição do gás CO2 exalado (nível de CO2 no final da
expiração; PaCO2);
✓Monitoramento da pressão expiratória final de CO2
(PETCO2)
✓Acompanha o estado ventilatório do paciente
(ventilação alveolar); Monitorar o desmame ventilatório;
Avaliar a adequação da RCP e da intubação endotraqueal.
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
29
Ventilação – capnografia 
ETCO2
RCP
DC 
fluxo arterial 
pulmonar 
TOT 
Seletivo/ 
estômago
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
30
Ventilação – capnografia 
▪Pacientes intubados;
▪O capnógrafo mede o nível de CO2 por meio de um sensor
na via expiratória. Durante a expiração, o gás passa pelo
sensor e transfere a informação para o monitor através de
um cabo elétrico.
▪O monitor produz uma forma de onda (capnograma) e um
valor numérico (ETCO2).
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
31
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
32
Traçado do Capnograma
1
2
3
4
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
33
Capnograma normal 
RESPIRATÓRIA NÃO - INVASIVA
34
Capnograma normal 
MONITORIZAÇÃO
INVASIVA 
35
Monitorização invasiva 
36
Pressão arterial 
invasiva (PAI)
Pressão Venosa 
Central (PVC)
Pressão da Artéria 
Pulmonar (PAP)
Pressão 
intracraniana 
(PIC)
37
MONITORIZAÇÃO DA 
PRESSÃO ARTERIAL 
INVASIVA
Monitorização invasiva 
38
Pressão arterialinvasiva (PAI)
➢ Indicações
✓ Condições clínicas ou cirúrgicas que comprometam DC,
perfusão tecidual e estado de volemia;
✓ Infusões IV de drogas vasoativas;
✓ Instabilidade cardiovascular;
✓ PA instável;
✓ Coletas frequentes de amostras de sangue.
Monitorização invasiva 
39
Pressão arterial invasiva (PAI)
➢Vantagens:
✓ Fornece medida direta da pressão arterial;
✓ Técnica mais precisa;
✓ Informação contínua no monitor;
✓ Possibilita coleta de sangue (gasometria arterial e
exames).
PAI
Sístole Diástole PAM
40
Locais de inserção do cateter (PAI):
Artéria radial
Artéria femoral
Artéria axilar
Artéria pediosa
Artéria braquial
Monitorização invasiva 
41
Locais de inserção do cateter (PAI):
Artéria radial
Vaso de escolhaÉ considerada:
Complicações; Fácil 
acesso e menor 
limitação paciente 
Localização distal Pequeno diâmetro
Mensuração
pouco
acurada
Monitorização invasiva 
42
Local de inserção do cateter (PAI):
❖ A punção da artéria
braquial deve ser evitada,
devido ao potencial risco de
complicações tromboembólicas
em antebraço e mão.
Monitorização invasiva 
Artéria braquial
43
Local de inserção do cateter (PAI)
❖As artérias axilar e
femoral são os vasos mais
calibrosos disponíveis para
punção, e, portanto,
apresentariam o menor risco
de trombose pela presença de
um cateter intraluminal.
Os inconvenientes das punções na axila e região inguinal 
são a dificuldade para manter o local limpo e seco, e o 
maior potencial de contaminação destas regiões.
Monitorização invasiva 
44
Local de inserção do cateter (PAI):
❖ Se não for possível puncionar a artéria radial:
➢ A segunda escolha é a femoral.
➢Artérias menores (braquial e pediosa)
devem ser evitadas sempre que possível.
Monitorização invasiva 
45
Local de inserção do cateter (PAI):
❖ A linha arterial pode
ser obtida por:
➢ Punção percutânea;
➢ Dissecção arterial.
É mais indicada
A punção percutânea com 
dispositivo plástico sobre a 
agulha
Diminui a possibilidade de 
lesão arterial
Deve-se: utilizar técnica asséptica, anestésico local
(infiltração com xylocaína a 2% sem vasoconstrictor).
Monitorização invasiva 
46
Monitorização da PAI 
Procedimento:
1) Cateter inserido na artéria: técnica de Seldinger + Teste 
de Allen (A. radial); 
Monitorização invasiva 
Fio guia
47
Monitorização da PAI 
Monitorização invasiva 
Teste de Allen 
< 7 s
48
Monitorização da PAI 
Monitorização invasiva 
Teste de Allen 
49
Monitorização da PAI 
Procedimento:
2) Conectado a um sistema transdutor;
Monitorização invasiva 
50
Monitorização da PAI 
Procedimento:
3) Curvas no monitor 
Monitorização invasiva 
51
Monitorização invasiva 
Bolsa pressórica: 
300 mmHg
3ml/h
Monitorização da PAI 
52
Eixo flebostático – linha 
axilar média e 4º EIC. 
Monitorização invasiva 
Monitorização da PAI 
53
Monitorização invasiva 
54
Monitorização da PAI 
✓ Interpretar as curvas da pressão arterial:
1) Válvula aórtica aberta →ejeção de sangue do VE para o
interior da artéria aorta (sístole); O valor mais elevado
de pressão é a PAS.
1) Primeira fase da onda de pressão é precedida pelo
complexo QRS do ECG
Monitorização invasiva 
55
Monitorização da PAI 
✓ Interpretar as curvas da pressão arterial:
2) Pressão intraventricular cai em relação a pressão
aórtica (descida sistólica) – fechamento da válvula
aórtica (incisura dicrótica);
2) Segunda onda de pressão – (ECG: final da onda T, ou
seja, no final da sístole e no início da diástole
ventricular).
Monitorização invasiva 
56
Monitorização da PAI 
✓ Interpretar as curvas da pressão arterial:
3) Representa a diástole ventricular e a queda contínua da
pressão intra-aórtica. O ponto mais baixo registrado na
curva é a PAD.
Monitorização invasiva 
Monitorização invasiva 
57
Monitorização da PAI 
58
Riscos e Complicações PAI
⧫ Comprometimento vascular (Ex: trombose; hematoma;
espasmo vascular);
⧫ Desconexão e exsanguinação;
⧫ Injeções acidentais de drogas ou soluções IV;
⧫ Infecção local e sistêmica;
⧫ Lesão nervosa (neuropatia compressiva);
⧫ Formações aneurismáticas;
⧫ Fístulas arteriovenosas;
⧫ Necrose e gangrena dos dígitos;
⧫ Fenômenos embólicos distais e proximais;
Monitorização invasiva 
59
Assistência de Enfermagem na Monitorização PAI
 Observação rigorosa dos sinais e sintomas de
complicações;
 Utilização das artérias radiais sempre que possível;
 Realização do teste de Allen antes da canulação da artéria
radial;
 Uso de técnica asséptica/estéril para punção; Uso de
cateter sobre agulha, 20G, evitando-se cateteres maiores;
 Fixação segura do cateter e fixação do punho com tala;
Monitorização invasiva 
60
Assistência de Enfermagem na Monitorização PAI
 Irrigação contínua do cateter com sistema de baixo fluxo
(solução salina estéril);
 Os transdutores devem ter campânulas descartáveis;
 Realizar checagem diária do local de inserção do cateter;
 Limitação da canulação arterial ao menor tempo possível,
evitando deixar o cateter por mais de 72 hrs;
 Remoção do cateter (infecções locais, isquemia, curva
amortecida, dificuldade em obter sangue pelo cateter).
Monitorização invasiva 
61
NÃO INVASIVO X INVASIVO
◆ Baixo custo
◆ Fácil aplicação
◆ Fácil manutenção 
◆ Demora de medida
◆ Movimentação
◆ Posicionamento do manguito
◆ Tempo: Rapidez
◆ Precisão
◆ Alto custo
◆ Riscos
◆ Pessoal especializado
Monitorização PA
62
MONITORIZAÇÃO DA 
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
63
Pressão venosa central (PVC)
✓Reflete a pressão do sangue no átrio direito;
✓Indicação: Alterações volemia (déficit ou sobrecarga
hídrica); Guia na reposição de líquidos (volemia); Avaliar a
resposta à terapia.
✓ Inserção de cateter central: veia jugular interna,
subclávia e femoral.
✓Inserção: preparação da pele (clorexidina alcoólica),
anestésico local; introdução percutânea do cateter (fio-
guia); sutura na pele.
Monitorização invasiva 
Monitorização invasiva 
64
Pressão venosa central (PVC)
Monitorização invasiva 
65
Pressão venosa central (PVC)
Monitorização invasiva 
66
Pressão venosa central (PVC)
Intracath 
 É um cateter para introdução venosa
(veia jugular interna ou subclávia),
visando o posicionamento de sua
extremidade distal no átrio direito.
 Administração de volume e drogas,
bem como para o registro da pressão
do átrio direito (PVC).
67
Como pode ser monitorizada PVC?
Transdutor eletrônico
(continuamente)
Manômetro de água
(Forma intermitente)
Monitorização invasiva 
68
Materiais necessários para se monitorizar
uma PVC em coluna de água: 
Monitorização invasiva 
69
Materiais necessários para se monitorizar
uma PVC em coluna de água: 
Monitorização invasiva 
70
Monitorização invasiva 
71
Materiais necessários para se monitorizar
uma PVC transdutor
Monitorização invasiva 
72
Pressão venosa central (PVC)
Monitorização invasiva 
Eixo flebostático: Altura da colocação do transdutor
(nivelamento) e marco zero na coluna de água.
4º EIC (esterno) até 
a linha axilar média 
(tórax lateral)
Valores normais PVC:
2 – 5 mmHg (3 – 8 cmH2O)
2- 6 mmHg
2- 8 mmHg
73
Alterações nos valores da PVC
Monitorização invasiva 
•Hipovolemia (Taquicardia);
• Diuréticos;
•A vasodilatação venosa, causada
por sepse, droga ou causas
neurológicas.
• Expansão volêmica
•Droga vasoconstrictora -
Noradrenalina
PVC
PVC
74
Alterações nos valores da PVC
Monitorizaçãoinvasiva 
•Hipervolemia (Bradicardia);
•Insuficiência do VD;
•Tamponamento cardíaco;
•Hipertensão pulmonar;
•Doença da válvula tricúspide;
•Insuficiência crônica do VE;
• Ventilação mecânica;
• Diurético
•Droga vasodilatadora
75
Fatores que interferem no valor real da PVC:
❖ Em relação ao paciente:
➢Mudança de posição no leito (cabeceira 30º);
➢Movimentação excessiva;
➢Movimentos respiratórios amplos e laboriosos
(inspiratórios ou expiratórios);
➢Pacientes conectados a respiradores mecânicos com
pressão inspiratória ou PEEP, pois haverá diminuição
do retorno venoso e consequentemente níveis alterados
de PVC.
Monitorização invasiva 
76
Fatores que interferem no valor real da PVC: 
❖ Em relação ao cateter e os sistemas de conexão:
➢Mau posicionamento da ponta do catéter;
➢Coágulo no cateter;
➢Cateteres excessivamente finos;
➢Cateteres dobrados ou com pontos de
estrangulamento;
➢Cateteres e conexões com vazamentos.
➢Presença de bolhas de ar no sistema;
Monitorização invasiva 
77
Fatores que interferem no valor real da PVC:
❖ Em relação ao sistema de mensuração:
➢Zero de referência/zero eletrônico inadequadamente
posicionado (eixo flebostático);
➢Alteração na membrana do transdutor;
➢Transdutor e amplificador inadequadamente
calibrados;
Monitorização invasiva 
Monitorização invasiva 
78
Assistência de Enfermagem na Monitorização PVC
❖Checar radiologicamente a posição do cateter/ausência de
hemotórax ou pneumotórax antes de instalar a PVC;
❖Preencher o sistema com solução salina;
❖Retirar qualquer bolha de ar do sistema de mensuração;
❖Medir a PVC através da coluna d’água graduada em cm ou
medir por meio de transdutor e monitor calibrados em
mmHg;
Monitorização invasiva 
79
Assistência de Enfermagem na Monitorização PVC
❖Observar a oscilação da coluna d’água ou da linha de base
no monitor elétrico;
❖Manter local de punção com curativo estéril;
❖Utilizar técnica asséptica para manuseio do sistema;
❖Observar local de punção quanto a presença de dor, calor,
rubor e edema.
Monitorização invasiva 
80
Complicações PVC
• Eritema local, febre, leucocitose.
• Técnica assépticas na inserção,
manipulação e curativo/equipo.
Infeçção
• Fina camada de fibrina na ponta do
cateter.
• Perda da forma da onda,
incapacidade/dificuldade de
infundir/retirar sangue;
• Risco de embolia pulmonar
• Aspirar o coágulo/ Trombolíticos.
Formação de 
Trombos
Monitorização invasiva 
81
Complicações PVC
• Colocação do cateter (obeso, veias
tortuosas);
• RX tórax pós –punção;
• Dor torácica pleurítica, dispneia,
movimentos assimétricos, sons
diminuídos/ausentes, Taquicardia.
Pneumotórax
• Entrada de ar no sistema vascular →
veia cava até o VD.
• 10 a 20 ml de ar→ sintomas
• Hipotensão, confusão mental,
ansiedade, apatia→ PCR.
• Conduta: DLE Trendelenburg + O2
Embolia gasosa
MONITORIZAÇÃO DA 
PRESSÃO DA ARTÉRIA 
PULMONAR
82
83
 Cateter da artéria pulmonar (cateter do coração direito ou
cateter de Swan-Ganz) é o método mais invasivo de
monitorização hemodinâmica.
 Função:
 Fornecer parâmetros hemodinâmicos para diagnóstico.
 Descrição do Cateter:
 Existe nos tamanhos neonatal (3 French), pediátrico (5
French) e adulto (7 French).
 O cateter de adulto varia em 2 comprimentos: 85 e 110
cm.
Pressão arterial pulmonar 
84
Pressão arterial pulmonar 
85
 Inserção do cateter:
 É um procedimento estéril e deve ser realizado pelo
médico.
 Local de inserção:
 Veia Jugular interna D, subclávia D/E ou femoral;
 Observações:
 A integridade do balonete deve ser testada;
 Preencher os lúmens do cateter com solução salina (ar);
 Após a inserção do cateter deve ser feito um raio-x
para confirmar a posição.
Pressão arterial pulmonar 
86
87
Estruturas do Cateter de artéria pulmonar:
A. Lúmen Proximal: situado no AD ou veia cava
superior; infusão de líquidos (DC), coleta de amostras de
sangue, medição PAD/PVC (via atrial direita ou via da
PVC);
B. Lúmen Distal: posicionado na AP (extremidade do
cateter); medir PAP e coleta de amostras de sangue
(medição dos gases sanguíneos); Não é recomendada a
administração de líquidos ou medicamentos.
Pressão arterial pulmonar 
88
Estruturas do Cateter de artéria pulmonar:
C. Lúmen de Balão: Insuflação do balão na extremidade
do cateter com ar (0.8 ml – 1,5 ml); Auxilia na
introdução/migração do cateter, reduzindo a chance de
localização indesejada; Pressão de oclusão da artéria
pulmonar (POAP);
D. Lúmen do Termistor → localizado a 4 cm da
extremidade do cateter; mede a temperatura sanguínea
na artéria pulmonar (temperatura central) e DC
(termodiluição).
E. Via extra para Medicação
Pressão arterial pulmonar 
89
 Indicação:
 Instabilidade hemodinâmica
 Insuficiência cardíaca congestiva
 Infarto do ventrículo direito
 Hipertensão pulmonar
 Determinação do débito cardíaco (termodiluição)
 Coleta de sangue e infusão de soluções
Pressão arterial pulmonar 
90
 Contra-indicações:
 Pacientes com sepse recorrente
 Paciente com hipercoagulabilidade
 Pacientes com alterações do ritmo cardíaco
Pressão arterial pulmonar 
Pressão arterial pulmonar 
Interpretação das formas das ondas:
 Enfermeiro: Reconhecer as formas de ondas exibidas no
monitor durante a introdução do cateter;
 Cada cavidade do coração possui uma forma de onda
distinta;
 Formas da onda:
 Atrial D
 Ventricular D
 Artéria pulmonar
 Pressão de oclusão da artéria pulmonar
91
Pressão arterial pulmonar 
Interpretação das formas das ondas:
Forma de onda Atrial Direita 
• A medida que o cateter avança o interior do AD, são
reconhecidas as ondas a, c e v;
92
a= Sístole atrial;
Abertura da válvula AV
direita (tricúspide);
PAD = PVC.
c= Fechamento da
tricúspide, início sístole
ventricular.
v= Diástole atrial.
Pressão arterial pulmonar 
Interpretação das formas das ondas:
Forma de onda Ventricular Direita 
• Passagem do cateter através do VD
93
•Insuflação do balão
(condução do cateter
VD→AP);
•Arritmias ventriculares;
•Desfibrilador/carro de
urgência (equipamentos
e medicamentos de
emergência).
1
2
1. Pressão sistólica ventricular D 2. Pressão diastólica ventricular D
Pressão arterial pulmonar 
Interpretação das formas das ondas:
Forma de onda da Artéria pulmonar
• Cateter na AP
94
1
2
3
1. Pressão sistólica da
AP;
2. Pressão diastólica
da AP;
3. Incisura dicrótica:
fechamento da válvula
pulmonar.
Pressão arterial pulmonar 
Interpretação das formas das ondas:
Forma de onda de Pressão de Oclusão da Artéria 
pulmonar (POAP)
95
• Redução da
amplitude da onda;
•Traçado em cunha
(balão insuflado);
•Ondas a (Sístole
atrial E) e v
(Diástole atrial E).
Pressão arterial pulmonar 
96
97
Pressão arterial pulmonar 
Posicionamento do paciente 
➢ Colocar o transdutor no nível do eixo flebostático;
➢Decúbito dorsal com cabeceira elevada até 60º
Variação Respiratória
➢ Inspiração (ar ambiente) → Pressão negativa do tórax →
medidas inadequadamente baixas de PAP
➢ Fase inspiratória (VM) → aumento da pressão intratorácica 
→ Aumento da PAP
➢ PAP → Final da expiração (pressões intrapleurais
próximas de zero; estável do ciclo respiratório)
98
O término do procedimento, deve-se realizar o curativo 
asséptico e a radiografia de tórax de controle, na qual 
pode-se observar o posicionamento adequado do cateter 
e a ausência de complicações.
Pressão arterial pulmonar 
Pressão arterial pulmonar 
 Complicações:
 Relacionadas a punção venosa:
Pneumotórax
 Relacionadasà passagem/manipulação 
do cateter:
Arritmias ventriculares (irritação do
endocárdio → contrações ventriculares
prematuras)
Ruptura ou perfuração da artéria
pulmonar (insuflar completamente o balão
1,5 ml de ar; volume incorreto →
hiperdistensão da AP)
99
100
• Complicações:
o Relacionadas a presença do cateter na artéria
pulmonar:
o Trombose AP;
o Infarto pulmonar (migração espontânea do CAP distalmente
com obstrução de uma arteríola);
o Infecção/Sepse.
Pressão arterial pulmonar 
Pressão arterial pulmonar 
Monitorização do débito cardíaco (DC)
 Método por termodiluição em bolus
 Injeção rápida e suave de solução salina ou glicosada 5%
estéreis (5-10 ml) à temperatura ambiente ou < 25ºC
(Diferença de pelo menos 10ºC entre temperatura da
solução e do paciente).
 Lúmen proximal do CAP no final da expiração;
 Solução → Termistor (Sensor de temperatura) na
extremidade interna do cateter → detecta mudança na
temperatura do sangue→ Curva de termodiluição→ DC.
101
DC= FC X VS
MONITORIZAÇÃO DA 
PRESSÃO INTRACRANIANA
102
Pressão Intracraniana (PIC)
 É a pressão encontrada no interior da caixa craniana;
 O crânio é uma caixa rígida, não expansível;
 Volume total intracraniano deve permanecer constante
(sangue, líquor e parênquima encefálico); O aumento de
um desses componentes → Hipertensão intracraniana
(HIC)
 Em condições fisiológicas PIC : 0-10/15 mmHg.
 PIC > 20 mmHg→ PIC elevada ou HIC.
103
Pressão Intracraniana (PIC)
104
Doutrina de Monro-Kellie
Pressão Intracraniana (PIC)
105
 Manifestações clínicas HIC
 Deterioração da função neurológica: Alteração do nível de 
consciência;
 Reações pupilares lentas ou fixas; 
 Atividade motora anormal ou ausente;
 Alterações no padrão respiratório (apneia);
Tríade de 
Cushing
Hipertensão 
arterial
Bradicardia
Bradpneia
Pressão Intracraniana (PIC)
 Indicações:
 TCE com suspeita de HIC; 
 AVE;
 Hemorragia subaracnóidea e/ou intracerebral;
 Casos graves de isquemia cerebral;
 PO de neurocirurgia (Craniotomia);
 Meningite grave;
 Encefalite; 
 Tumor cerebral;
 Lesão cerebral grave (ECG ≤8).
106
Pressão Intracraniana (PIC)
 Contraindicações relativas:
 Coagulopatia;
 Infecção sistêmica;
 Infecção no SNC;
 Infecção no local de inserção do dispositivo. 
107
Pressão Intracraniana (PIC)
 Locais de Monitorização:
 Inserção de um dispositivo (cateter) no interior do crânio 
(invasivo):
Espaço Epidural; 
Espaço Subdural;
Espaço Subaracnoideo;
Intraparenquimatoso; 
Espaço Intraventricular. 
108
Pressão Intracraniana (PIC)
109
Pressão Intracraniana (PIC)
110
 Forma de onda do pulso de PIC
Pressão Intracraniana (PIC)
111
 Assistência de Enfermagem
 Observar características, quantidade e turvação do LCR
drenado (LCR é claro e seroso);
 Zerar ou calibrar o sistema de transdutor;
 Nivelar o transdutor - pontos de referência: lobo da
orelha e meato acústico externo;
 Documentar as medidas de PIC e monitorar as formas de
onda e valor numérico;
 Notificar ao médico alterações nos parâmetros de
normalidade PIC;
Pressão Intracraniana (PIC)
 Na ausência de forma de onda:
 Presença de ar → elimine as bolhas de ar com solução
salina estéril;
 Oclusão do cateter (sangue) → Lave o cateter com
solução salina estéril (técnica estéril);
 Cateter dobrado ou quebrado→ Substituição.
 PIC falsamente elevada:
 Transdutor muito baixo → Nivelar considerando o meato
acústico externo;
 Transdutor zerado incorretamente→ Zere a cada 4h. .
112
Pressão Intracraniana (PIC)
 PIC falsamente baixa:
 Bolhas de ar→ elimine as bolhas de ar com solução salina
estéril;
 Nível do transdutor muito elevado → Nivelar
considerando o meato acústico externo;
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Pressão Intracraniana (PIC)
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 Assistência de Enfermagem
 O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica portando
não pode dobrar, pois se rompe;
 As conexões do cateter com o equipo devem permanecer
bem atadas;
 Deve-se ainda manter uma fixação secundária para evitar
tração;
 Monitorar o local de inserção (sangramento, drenagem,
tumefação, vazamento de LCR e/ou sinais sugestivos de
infecção);
 Manuseio do sistema com técnica asséptica;
Pressão Intracraniana (PIC)
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 Assistência de Enfermagem
 O curativo na inserção do cateter deve manter-se limpo e
seco;
 A cabeça deve ser posicionada de modo que não fique
sobre a cirurgia e o cateter;
 Realizar avaliação neurológica (nível de consciência,
tamanho e reatividade pupilar; movimentos oculares,
atividade motora);
 Administrar sedativos e/ou analgésicos para diminuir o
risco de deslocamento do cateter (movimentação do
paciente);
 Evite estímulos ambientais desagradáveis.
Pressão Intracraniana (PIC)
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Pressão Intracraniana (PIC)
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 Assistência de Enfermagem
 Monitorização contínua dos SSVV;
Evitar hipotensão arterial (PAM < 90 mmHg, PAS <
110 mmHg), manter a PAM de 90 a 100 mmHg.
Não reverter pico hipertensivo, exceto se pressão
arterial media (PAM) estiver > 120 mmHg→ FSC
 Vias aéreas pérvias e adequada ventilação (padrão
respiratório, avaliação pulmonar, ajuste adequado do
VM: hipóxia → Retenção de CO2 (hipercapnia)→ edema
cerebral e aumenta PIC);
Pressão Intracraniana (PIC)
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 Assistência de Enfermagem
 Posição e movimentação do paciente: manter a cabeceira
elevada 30°, cabeça em posição neutra e alinhada com o
corpo para facilitar a drenagem venosa;
 Evitar que o paciente faça esforço físico como tossir,
espirrar, esforço para evacuar (facilitar a eliminação
intestinal; dietas, laxantes), movimentos bruscos no leito
ou fora dele, pois aumenta a PA e aumenta a PIC.
 Monitorar glicose sérica e capilar.
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