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UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 1 UNIVERSIDADE GAMA FILHO - ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA COORDENADORA – PROFa. Dra. VANESSA FERNANDES COUTINHO AULA - AVALIAÇÃO CORPORAL - PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA INTRODUÇÃO Avaliar e interpretar a composição corporal em sujeitos sedentários, ativos e atletas é de grande importância na ciência do exercício e nutrição, principalmente quando se busca a individualização e adequação dos programas para melhora da qualidade de vida e do rendimento esportivo. Tais avaliações devem ser realizadas através de testes e re-testes que, por sua vez, fornecem subsídios para a progressão do programa nutricional e de exercícios. No entanto, apesar da extrema importância, poucos profissionais avaliam seus clientes frequentemente. APLICAÇÃO DAS AVALIAÇÕES As avaliações da composição corporal possuem várias aplicações, dentro da área da saúde em geral. Segundo Heyward et al, (1996) podemos utilizá-las para: Identificar riscos à saúde, associados aos níveis excessivamente altos ou baixos, de gordura corporal total. Monitorar mudanças na composição corporal associadas a doenças, crescimento e desenvolvimento. 1. Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na composição corporal. 2. Estimar o peso ideal de atletas e não atletas. 3. Reavaliar para definir as novas condutas a serem tomadas na prescrição da dieta e do exercício físico. 4. Formular recomendações dietéticas. 5. Monitorar alterações na Composição Corporal: Crescimento, Desenvolvimento e Maturação. PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 1. Não ingerir alimentação pesada três horas antes da realização do teste. 2. Não ingerir bebidas alcoólicas no dia do teste. 3. Não realizar exercícios físicos vigorosos no dia da avaliação. 4. Dormir de 6 à 8 horas na noite anterior ao dia da avaliação. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL. Segundo Martin e Drinkwater (1991) os métodos de avaliação da composição corporal são divididos em três grupos: 1. Direto; 2. Indireto; 3. Duplamente indireto. Direto. Segundo Costa (1999), a dissecação de cadáveres é a única metodologia considerada direta; neste método ocorre a separação dos diversos componentes estruturais do corpo humano afim de pesá-los, e estabelecer relações entre eles e o peso corporal total. Indireto. Os métodos indiretos geralmente são rigorosos e precisos, entretanto possuem um alto custo devido aos equipamentos caros exigidos. No presente trabalho citaremos apenas a Pesagem Hidrostática, Pletismografia, Absorciometria Radiológica de Dupla Energia (DXA), e a Ressonância Magnética. Pesagem Hidrostática A Pesagem Hidrostática (ver figura 1) é chamada pelos pesquisadores de "padrão ouro" da avaliação da composição corporal, sendo utilizada para validar os métodos duplamente indiretos. Consiste em avaliar a densidade corporal, que é determinada através da relação do peso fora d’água e o peso dentro d’água (McArdle et al, 2003). UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 2 Quando pesamos um corpo dentro e fora d’água, obtemos seu volume e através da relação entre massa e volume calcula-se sua densidade (Going, 1996) (ver equação abaixo). Densidade corporal = Massa corporal (kg) / Volume corporal (l) Sabendo o valor desta, é possível estimar o percentual de gordura corporal através das equações de Siri (1961) e Brozek et al (1963). Siri (1961): % G = (4.95/Dens-4.5)*100 Brozek et al (1963): % G = (4.57/Dens-4.142)*100 Pletismografia A plestimografia consiste em calcular o volume corporal através da aplicação da lei de Boyle (Garrow et al, 1979). Assim como na pesagem hidrostática, ao obtermos o volume do corpo, podemos calcular sua densidade. Robert Boyle, físico e químico irlandês, estabeleceu a seguinte relação: “sob temperatura constante, a pressão de um gás é inversamente proporcional ao seu volume”. Ver equação abaixo: P1.V1 = P2.V2. A avaliação através da pletismografia é realizada através do BOD POD © - Body Composition System (LIFE MEASUREMENT INSTRUMENTES, 1997). Uma vez obtido o valor do volume corporal podemos determinar sua densidade e, sabendo o valor desta, é possível estimar o percentual de gordura corporal através das equações de Siri (1961) e Brozek et al (1963). Absormetria radiológica de dupla energia (DXA) Utilizada como rotina no diagnóstico da osteoporose, analisa o conteúdo mineral ósseo de coluna lombar e fêmur proximal, os dois principais sítios afetados pela doença. O princípio básico do DXA é a utilização de uma fonte de raio-X com um filtro, que converte um feixe de raio-X em picos fotoelétricos de baixa e alta energia que atravessam o corpo do paciente. Segundo Gutin et al (1996), quando comparada a outros métodos para avaliar composição corporal, a DXA é considerada um procedimento não invasivo, não traumático, altamente preciso e reprodutivo. Ressonância magnética Nesta técnica o sujeito é colocado em um forte campo magnético e irradiado por pulsos de freqüência radio. Os sinais emitidos são colecionados por um receptor e armazenados no computador (Van Der Kooy, 1993). Utiliza um campo magnético para estimular os núcleos de hidrogênio da água e das moléculas lipídicas. Gera imagens das variáveis intrínsecas do tecido e representa as características químicas totais, como nível de hidratação e conteúdo de gordura (Lukaski, 1987). Devido ao custo elevado e difícil acesso, é mais utilizada em hospitais para diagnóstico médico (McArdle, 2003). Duplamente Indiretos Lohman (1981), afirma que um dos mais práticos caminhos para a avaliação da composição corporal de populações de adultos entre 20 e 50 anos de idade é o uso das dobras cutâneas, isto porque de 50 % a 70 % da gordura corporal está localizada subcutaneamente e algumas dobras cutâneas têm mostrado relação com a adiposidade corporal total. Tendo em vista a baixo custo operacional dos métodos duplamente indiretos e sua relativa simplicidade de utilização, estes métodos têm sido preferencialmente utilizados por profissionais das áreas de Educação Física, Nutrição e Medicina. Antropometria A antropometria representa a ciência que estuda e avalia as medidas de tamanho, peso e proporções do corpo humano (Fernandes, 1999). Dentro dela encontramos as medidas de: 1. Massa corporal. 2. Estatura. 3. Perímetros. 4. Espessura de dobras cutâneas. 5. Diâmetros e comprimentos ósseos. 6. Índices que avaliam o risco de desenvolver doenças (IMC ou de Quetelet, relação cintura/quadril). UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 3 7. Equações de predição de densidade e % de gordura corporal. Massa corporal A avaliação da massa corporal tem como principais finalidades analisar o processo de crescimento, indicar o estado nutricional e o IMC (índice de massa corporal). Tabela 2: Técnicas e procedimentos da avaliação da massa corporal Técnicas Avaliador em pé em frente à escala de medida; Avaliado em posição ortostática, de frente para o avaliador. Procedimentos O avaliado deve subir na plataforma, cuidadosamente, colocando um pé de cada vez e posicionando-se no centro da mesma. Fazer em duplicata; O avaliado deve estar com o mínimo de roupa possível. Estatura. A avaliação da estatura tem como principais objetivos acompanhar o crescimento corporal ósseo, é uma importante ferramentana avaliação do estado nutricional e na seleção de atletas. Tabela 3: Técnicas de avaliação da estatura Técnicas Avaliado em posição ortostática, pés descalços e unidos; As superfícies posteriores em contato com o instrumento de medida; A cabeça deve estar no plano de Frankfurt; O cursor deve tocar o ponto mais alto da cabeça; São realizadas três medidas, em cada uma o avaliado deve sair e retornar a posição. Índice de Massa Corporal (IMC) O IMC (Quetelet, 1833) é calculado dividindo a massa corporal (kg) pela estatura ao quadrado (m2) (ver fórmula abaixo). Entretanto, estudos realizados om atletas mostram que esse índice não leva em consideração a composição proporcional do organismo. IMC = massa/(altura)2 Classificação do estado nutricional segundo o IMC (peso/altura2) IMC (Kg/m2) Classificação <16,0 Magreza grau III 16,0 – 16,9 Magreza grau II 17,0 – 18,4 Magreza grau I 18,5 – 24,9 Eutrofia 25,0 – 29,9 Pré-obeso 30,0 – 34,9 Obesidade grau I 35,0 – 39,9 Obesidade grau II > 40,0 Obesidade grau III Fonte: Organização Mundial da saúde (OMS), 1995 e 1997 Normas para classificação do IMC (Garrow & Webster, 1985) Classificação IMC (kg/m2) Normal até 25 Obesidade grau 1 de 25 à 29,9 Obesidade grau 2 de 30 à 40 Obesidade grau 3 acima de 40 UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 4 Normas para classificação do IMC (Bray, 1997) Classificação IMC (kg/m2) Baixo Peso < 20 Normal 20 à 25 Sobrepeso 26 à 30 Obesidade > 30 Perímetros Os perímetros corporais são importantes medidas que permitem verificar o tamanho de secções transversais e dimensões do corpo. Como poderemos perceber, alguns perímetros apresentam diversos padrões de medida, sendo que nenhum deles estará mais correto que outro. Devemos escolher o mais adequado às nossas necessidades e possibilidades e repeti-los nas reavaliações. Métodos de medição dos Perímetros 1. Aplicar a fita levemente na superfície cutânea de forma a ficar justa, porém não apertada. 2. Evitar a compressão da pele. 3. Realizar as mensurações duplicadas em cada local e obter a média dos escores. Ombros Referência anatômica Posição Músculos deltóides e processo acromial da escápula. Horizontal. Tórax Referência anatômica Posição Para os homens pode-se adotar a linha dos mamilos Para as mulheres evitar a interferência das mamas, medindo aproximadamente na sexta costela Horizontal Braço Local Referência anatômica Posição Braço (bíceps) Processo acromial da escápula e processo olécrano da ulna. Perpendicular ao eixo longo do braço. Antebraço Referência anatômica Posição Circunferência máxima do antebraço. Perpendicular ao eixo longo do antebraço. Cintura Referência anatômica Posição Menor área de circunferência, entre as costelas e a crista ilíaca Horizontal. Abdomen Referência anatômica Posição Na cicatriz umbilical. Horizontal. UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 5 Quadril Referência anatômica Posição Extensão posterior máxima dos glúteos. Horizontal. Coxa Local Referência anatômica Posição Coxa proximal Dobra glútea. Horizontal Coxa medial Linha inguinal e borda proximal da patela. Horizontal Coxa distal Epicôndilos femorais. Horizontal Perna Referência anatômica Posição Perímetro máximo do músculo da panturrilha. Perpendicular ao eixo longo da perna Relação Cintura-Quadril (PCCQ) Larsson et al (1984) estabelecem a ligação na relação cintura/quadril com o aumento do risco de infarto do miocárdio, derrame e morte prematura. Através desse índice classificou a gordura em: (a) Andróide: aquela localizada em região central e mais específica para homens . (b) Ginóide: gordura mais localizada nos quadris e coxas e mais específica nas mulheres. Fórmula = cintura/quadril Normas para classificação da PCCQ - proporção circunferência cintura-quadril (homens) (Bray & Grayt,1988) IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO até 29 <0,83 0,83 – 0,88 0,89 – 0,94 >0,94 30-39 <0,84 0,84 – 0,91 0,92 – 0,96 >0,96 40-49 <0,88 0,88 – 0,95 0,96 – 1,00 >1,00 50-59 <0,90 0,90 – 0,96 0,97 – 1,02 >1,02 >59 <0,91 0,91 – 0,98 0,99 – 1,03 >1,03 Normas para classificação da PCCQ - proporção circunferência cintura-quadril (mulheres) (Bray & Grayt,1988) IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO até 29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 >0,82 30-39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 >0,84 40-49 < 0,73 0,73 – 0,79 0,80 – 0,87 >0,87 50-59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 >0,88 >59 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 >0,90 Espessura de dobras Cutâneas Método muito utilizado para estimar a gordura corporal em situações de campo e clínica. Fácil utilização, elevada precisão e custo baixo. Erro inter avaliador varia de 2,8 a 8,8%.(LOHMAN et al., 1988). Tem sido produzidas mais de 100 equações para predizer a gordura corporal pelo método de DOC. A técnica de espessura do tecido adiposo subcutâneo parece ser a mais adequada para estudos da composição corporal em nosso meio, considerando o menor custo dos aparelhos utilizados, a não- invasividade do método, a rapidez na medida e a facilidade para interpretação dos resultados, bem como a grande correlação entre as medidas (Pitanga, 2004). A avaliação da gordura subcutânea foi sugerida por UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 6 antropólogos no final da Primeira Guerra Mundial. Por volta de 1930 pesquisadores desenvolveram um compasso do tipo pinça, que lhes permitia medir a gordura em locais específicos do corpo com certa precisão. O compasso tem o mesmo princípio do micrômetro, usado para medir a distância entre dois pontos (McArdle et al, 2003). Métodos de medição de DC 1. Realizar as medidas quando o cliente estiver com a pele seca e livre de loções e óleos; 2. Não realizar as medidas após exercícios físicos. A vasodilatação periférica pode aumentar a dobra; 3. Todos os pontos no hemicorpo direito. 4. Chegar ao local anatômico conforme descrito no protocolo; 5. Levantar a pele e a camada de gordura do tecido subjacente; 6. Apreender o tecido com o polegar e o indicador; 7. Aplicar o compasso cerca de 1cm distal ao polegar e indicador; 8. Continuar a suportar a DC durante a medição; 9. As medições devem ser feitas em triplicata e calcular a média; 10. Praticar as medidas em pelo menos 100 clientes; 11. Treinar com técnicos hábeis nas medidas de dobras cutâneas e comparar os resultados. Subescapular (SE) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Ângulo inferior da escápula Dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. Diagonal Tríceps (TR) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Processo acromial da escápula e processo olecraniano da ulna Face posterior do braço, no ponto médio entre o acrômio da escápula e a ulna. Vertical Bíceps (BI) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Bíceps braquial Ponto médio do braço entre o acrômio e a ulna Vertical Toráxica ou Peitoral (PE) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Axila e Mamilo Homens: ponto médio entre a linha axilar e o mamilo. Mulheres: 1/3 dessa distância Diagonal Axilar média (AX) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Processo xifóide do externo Ao nível do processoxifóide, ao longo da linha axilar média Vertical UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 7 Suprailíaca (SI) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Crista ilíaca Posterior à linha média axilar e sobre a crista ilíaca. Diagonal Abdominal (AB) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Cicatriz umbilical 3 cm à lateral da cicatriz Horizontal Coxa (CX) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Linha inguinal e patela Ponto médio entre linha inguinal e a borda proximal da patela Vertical Panturrilha medial (PM) REFERÊNCIA ANATÔMICA MEDIDA DIREÇÃO DA DOBRA Circunferência máxima da panturrilha Joelho e quadril flexionados a 90º. Destacada na máxima circunferência no aspecto medial Vertical EQUAÇÕES PARA PREDIÇÃO DA DENSIDADE CORPORAL E DO % DE GORDURA As equações para predição de % de gordura e densidade corporal levam em consideração o público estudado (sexo; faixa etária; etnia; nível de atividade física) e as dobras utilizadas. Algumas equações também consideram a utilização de diâmetros ósseos. Entretanto, para esse DVD nos limitamos apenas às equações que utilizam a espessura de dobras e as circunferências. Segue abaixo equações preditas por diversos pesquisadores, seguidas do público alvo da pesquisa e as dobras e circunferências utilizadas. DURNIN & WOMERSLEY (1974): Público estudado: 209 homens de 17 à 72 anos de idade e 272 mulheres de 16 à 68. Sexo: masculino. Dobras utilizadas: triciptal (TR); biciptal (BI); subescapular (SE); suprailíaca (SI). Equações para cálculo da densidade corporal: 17 à 19 anos D=1,1620 - 0,0630 Log10(TR + BI + SE + SI) 20 à 29 anos D=1,1631 - 0,0632 Log10(TR + BI + SE + SI) 30 à 39 anos D=1,1422 - 0,0544 Log10(TR + BI + SE + SI) 40 à 49 anos D=1,1620-0,0700 Log10(TR + BI + SE + SI) 50 à 72 anos D=1,1715 - 0,0779 Log10(TR + BI + SE + SI) 17 à 72 anos D=1,1765 - 0,0744 Log10(TR + BI + SE + SI) Sexo: feminino. Dobras utilizadas: triciptal (TR); biciptal (BI); subescapular (SE); suprailíaca (SI). UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 8 Equações para cálculo da densidade corporal: 16 à 19 anos D=1,1549 - 0,0678 Log10(TR + BI + SE + SI) 20 à 29 anos D=1,1599 - 0,0717 Log10(TR + BI + SE + SI) 30 à 39 anos D=1,1423 - 0,0632 Log10(TR + BI + SE + SI) 40 à 49 anos D=1,1333 - 0,0612 Log10(TR + BI + SE + SI) 50 à 68 anos D=1,1339 - 0,0645 Log10(TR + BI + SE + SI) 16 à 68 anos D=1,1567 - 0,0717 Log10(TR + BI + SE + SI) FAULKNER (1968): Público estudado: Petroski (1995), afirma ser específica para nadadores e ter sido adaptada de uma equação de Yuhazs (1962). Entretanto sua origem ainda é indefinida. Sexo: masculino. Dobras utilizadas: triciptal (TR); subescapular (SE); suprailíaca (SI); Abdominal (AB). Equação para cálculo do % de gordura: %G=5,783 + 0,153(TR + SE + SI + AB) GUEDES (1985): Público estudado: estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (RS), sendo 110 homens e 96 mulheres entre 18 e 30 anos de idade. Sexo: masculino. Dobras utilizadas: triciptal (TR); suprailíaca (SI); Abdominal (AB). Equação para cálculo da densidade corporal: D=1,1714 - 0,0671Log10(TR+SI+AB) Sexo: feminino. Dobras utilizadas: coxa (CX); suprailíaca (SI); subescapular (SE). Equação para cálculo da densidade corporal: D=1,1665 - 0,0706Log10(CX+SI+SE) JACKSON & POLLOCK (1978): Público estudado: foram avaliados 308 homens entre 18 e 61 anos de idade, com quantidades de gordura relativa ao peso corporal entre 1% e 33%. Sexo: masculino. Dobras utilizadas: peitoral (PE); axilar média (AX); tricipital (TR); subescapular (SE); abdominal (AB); suprailíaca (SI); coxa (CX). Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 7 dobras cutâneas: D = 1,112 - 0,00043499(X1) + 0,00000055(X1)2 - 0,00028826(X3) X1 = soma das dobras PE, AX, TR, SE, AB, SI e CX. X3 = idade em anos Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 3 dobras cutâneas: D = 1,10938 - 0,0008267(X3) + 0,0000016(X2)2 - 0,0002574(X3) X2 = soma das dobras PE, AB e CX. X3 = idade em anos JACKSON, POLLOCK & WARD (1980): Público estudado: foram avaliadas 249 mulheres entre 18 e 55 anos de idade, com quantidades de gordura relativa ao peso corporal entre 4% e 44%. Sexo: feminino. Dobras utilizadas: peitoral (PE); axilar média (AX); tricipital (TR); subescapular (SE); abdominal (AB); suprailíaca (SI); coxa (CX). UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 9 Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 7 dobras cutâneas: D = 1,097 - 0,00046971(X1) + 0,00000056(X1)2 - 0,00012828(X3) X1 = soma das dobras PE, AX, TR, SE, AB, SI e CX. X3 = idade em anos Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 3 dobras cutâneas: D = 1,0994921 - 0,0009929(X3) + 0,0000023(X2)2 - 0,0001392(X3) X2 = soma das dobras TR, SI e CX. X3 = idade em anos PETROSKI (1995): Público estudado: 213 homens e 304 mulheres de 18 à 66 anos de idade, da região central do Rio Grande do Sul e litorânea de Santa Catarina. Sexo: masculino. Dobras utilizadas: axilar média (AX); tricipital (TR); subescapular (SE); suprailíaca (SI); coxa (CX); panturrilha medial (PM). Equação para cálculo da densidade corporal: D=1,10726863 - 0,00081201(X1) + 0,00000212(X1)2 - 0,00041761(X2) X1 = soma das dobras SE, TR, SI e PM. X2 = idade em anos Sexo: feminino. Equação para cálculo da densidade corporal: D=1,1954713 - 0,07513507 Log10 (X3) - 0,00041072 (X2) X2 = idade em anos X3 = soma das dobras AX, SI, CX e PM. THORLAND et al (1984): Público estudado: 144 homens e 133 mulheres atletas. Dobras utilizadas: axilar média (AX); tricipital (TR); subescapular (SE); suprailíaca (SI); coxa (CX); panturrilha medial (PM). Sexo: masculino. Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 7 dobras cutâneas: D = 1,1091 - 0,00052(X1) + 0,00000032(X1)2 X1 = soma das dobras TR, SE, AX, SI, AB, CX e PM. Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 3 dobras cutâneas: D = 1,1136 - 0,00154(X2) + 0,00000516(X2)2 X2 = soma das dobras TR, SE, AX. Sexo: feminino. Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 7 dobras cutâneas: D = 1,1046 - 0,00059(X1) + 0,00000060(X1)2 X1 = soma das dobras TR, SE, AX, SI, AB, CX e PM. Equação para cálculo da densidade corporal com soma de 3 dobras cutâneas: D = 1,0987 - 0,00122(X3) + 0,00000263(X3)2 X3 = soma das dobras TR, SE, SI. UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 10 SLAUGHTER ET AL (1988) Público estudado: 310 indivíduos de 8 à 29 anos, estas equações estão entre as mais indicadas para a predição de gordura corporal em crianças e adolescentes, de 7 à 18 anos, principalmente pela preocupação de levar em consideração o nível maturacional e o aspecto racial. Sexo: feminino. Dobras utilizadas: tricipital (TR); subescapular (SE). Equação para cálculo do % de gordura: %G = 1,33(TR+SE) – 0,013(TR+SE)2 – 2,5 Sexo etnia: masculino, brancos. Equação para cálculo do % de gordura: Pré - púberes: %G = 1,21(TR+SE) – 0,008(TR+SE)2 – 1,7 Púberes: %G = 1,21 (TR+SE) – 0,008(TR+SE)2 – 3,4 Pós - púberes: %G = 1,21(TR+SE) – 0,008(TR+SE)2 – 5,5 Sexo etnia: masculino, negros. Pré – púberes:%G = 1,21(TR+SE) – 0,008(TR+SE)2 – 3,2 Púberes: %G = 1,21(TR + SE) – 0,008(TR+SE)2 – 5,2 Pós – púberes: %G = 1,21(TR+SE) – 0,008(TR+SE)2 – 6,8 Equações para o cálculo do % de gordura quando a soma das dobras (TR+SE) for maior que 35mm. Sexo: feminino. %G = 0,546(TR + SE) + 9,7 Sexo: masculino. %G = 0,783(TR + SE) + 1,6 Dobras utilizadas: tricipital (TR); panturrilha medial (PM). Sexo: masculino. Equação para cálculo do % de gordura: %G = 0,735(TR + PM) + 1,0 Sexo: feminino. Equação para cálculo do % de gordura: %G = 0,610(TR + PM) + 5,1 PREVISÃO DA GORDURA CORPORAL A PARTIR DAS CIRCUNFERÊNCIAS MCARDLE, 1986 %G = A + B - C - 10.2 (homens jovens). %G = A + B - C - 15.0 (homens idosos). %G = A + B - C - 19.6 (mulheres jovens). %G = A + B - C - 19.6 (mulheres idosas). As constantes A, B e C correspondem às circunferências listadas na tabela abaixo: Idade Sexo A B C 18-26 M Braço direito Abdômen Antebraço direito F Abdômen Coxa direita Antebraço direito 27-50 M Quadril Abdômen Antebraço direito F Abdômen Coxa direita Panturrilha direita Para ver a lista completa dos perímetros referentes às constantes A, B e C consulte as tabelas anexas. Exemplo de como calcular o %G de um homem de 21 anos de idade com 79.1 kg: Passo 1: Mensurar os perímetros do braço (29.21 cm); Abdômen (78.74 cm); e antebraço direito (27.30 cm). UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 11 Passo 2: Determinar as 3 constantes A, B, e C correspondentes aos 3 perímetros na tabela. A: 42.56; B: 40.68; C: 58.37. Passo 3: Calcular o %G substituindo as constantes do passo 2 na fórmula para homens jovens. %G = A + B - C - 10.2 (homens jovens) %G = 42.56 + 40.68 - 58.37 - 10.2 %G = 83.24 - 58.37 - 10.2 %G = 24.87 - 10.2 %G = 14.7% EQUAÇÕES PARA CALCULAR ÁREAS DE GORDURA DOS MEMBROS (HEYMSFIELD ET AL. 2003) Braço : Área de gordura do braço(cm2) = [CMB x DCT] - [π x (DCT)2] 2 4 Coxa : Área de gordura do coxa(cm2) = [CMC x DCC] - [π x (DCC]2] 2 4 Panturrilha : Área de gordura do panturrilha(cm2) = [CMP x DCP] - [π x (DCP)2] 2 4 CMB = circunferência do braço DCT = dobra cutânea tricipital CMC = circunferência medial da coxa DCC = dobra cutânea da coxa CMP = circunferência da panturrilha DCP = dobra cutânea da panturrilha EQUAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS PARA CALCULAR A MASSA MUSCULAR (HEYMSFIELD ET AL. 2003) Área muscular da panturrilha(cm2) = [CMP – π x DCP]2 4π Circunferência muscular do braço (cm) = CMB – π x DCT Área muscular do braço (cm2) = [CMB – π x DCT]2 4π Impedância Bio-elétrica Corrente elétrica de baixa intensidade passa através do corpo, e a impedância (Z), ou oposição ao fluxo da corrente, é medida com o analisador de bioimpedância. 1. Os eletrólitos da água do corpo são excelentes condutores da corrente elétrica. 2. Indivíduos com grande quantidade de massa livre de gordura e água corporal total tem menor resistência ao fluxo da corrente, comparados aos que tem pouca massa livre de gordura. Figura : Locais de fixação de eletrodos para análise de bioimpedância. Fonte: McArdle et al (2003). Protocolo de Bioimpedância 1. Fixar dois eletrodos emissores e dois receptores. 2. Eletrodos emissores são colocados distalmente na superfície dorsal da mão e do pé (terceiro metatarso e metacarpo). 3. Eletrodos receptores são colocados proximalmente também na mão e no pé (região tíbio-társica). 4. Freqüência de 50kHz; 5. O analisador mede a resistência e a reactância. UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 12 Procedimentos para Bioimpedância 1- Não comer ou beber 4 horas antes do teste; 2- Não fazer exercícios 12 horas antes do teste; 3- Urinar 30 minutos antes do teste; 4- Não consumir álcool 48 horas antes do teste; 5- Não usar diuréticos 7 dias antes do teste; 6- Não aplicar o teste em clientes durante o ciclo menstrual; 7- Manter-se pelo menos 5 à 10 min. de repouso absoluto em posição de decúbito dorsal antes de efetuar a medida. FRACIONAMENTO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL Com os cálculos do fracionamento da composição corporal (ver equações abaixo) podemos obter a massa de gordura, a massa magra, o peso ideal e o peso desejado. Basta apenas determinarmos o % de gordura que consideramos como ideal para o avaliado (a). Massa de Gordura = Peso corporal*(%G) Massa Magra = Peso Corporal – Massa de Gordura Peso Ideal = Massa magra / (1 - %G Ideal) Peso Excesso = Peso Corporal – Peso Ideal Veja o exemplo abaixo para um indivíduo com peso corporal de 70Kg, 20% de gordura, e que, numa primeira etapa do trabalho, estipulamos como meta alcançar um percentual de gordura de 15%. Massa de Gordura = 70*0.2 = 14Kg Massa Magra = 70 – 14 = 56Kg Peso Ideal = 56 / (1 – 0.15) = 65.88Kg Peso Excesso = 70 – 65.88 = 4.12Kg PERIODICIDADE DAS AVALIAÇÕES. QUANDO REAVALIAR? O momento adequado para realizar novas avaliações não é determinado como se fosse uma “receita de bolo”, pois depende de inúmeras variáveis encontradas pelo nutricionista e pelo educador físico. Podemos enumerar os principais fatores na determinação da próxima avaliação, tais como: 1. Freqüência do cliente na realização da atividade física; 2. Duração da planilha de exercícios físicos e da dieta elaborados pelo educador físico e nutricionista; 3. As respostas apresentadas pelo cliente na última planilha de trabalho físico e nutricional. Merece destaque a importância do acompanhamento da evolução da composição corporal, para que seja avaliado a influência do programa de treino e da dieta aplicada. Veja os exemplos abaixo, aonde apresentamos resultados de avaliações, reavaliações, e a dinâmica de alterações no % de gordura, massa corporal total, massa de gordura, massa magra, peso ideal e peso em excesso. UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 13 Avaliado: homem. Idade: 34 anos. Estatura: 1.69m. Objetivo do programa: incremento de resistência muscular geral anaeróbia para performance em lutas. Resultados da primeira avaliação. Data: 18/10/2006. FRACIONAMENTO 18/10/2006 %G 24.6% %G IDEAL 15% MASSA (Kg) 74.50 MASSA DE GORDURA 18.33 MASSA MAGRA 56.17 PESO IDEAL 66.09 PESO EM EXCESSO 8.41 18/10/2006 7 4 .5 0 1 8 .3 3 5 6 .1 7 6 6 .0 9 8 .4 1 - 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 MASSA (Kg) MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO MASSA (Kg) MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO CIRCUNFERÊNCIAS (Cm) 18/10/2006 TÓRAX 98 BRAÇO D 33.5 BRAÇO E 33 ANT D 29 ANT E 28 CINTURA 86 ABD 89.5 QUADRIL 101 COXA D 57 COXA E 56 PANT D 34.5 PANT E 34.5 Resultados da primeira comparados com a segundaavaliação. Datas: 18/10/2006 e 21/21/2006. FRACIONAMENTO 18/10/2006 21/12/2006 %G 24.6% 18.8% %G IDEAL 15% 12% MASSA (Kg) 74.50 75.00 MASSA DE GORDURA 18.33 14.10 MASSA MAGRA 56.17 60.90 PESO IDEAL 66.09 69.20 PESO EM EXCESSO 8.41 5.80 UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 14 7 4 .5 0 1 8 .3 3 5 6 .1 7 6 6 .0 9 8 .4 1 7 5 .0 0 1 4 .1 0 6 0 .9 0 6 9 .2 0 5 .8 0 - 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 70.00 80.00 MASSA (Kg) MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO 18/10/2006 21/12/2006 CIRCUNFERÊNCIAS (Cm) 18/10/2006 21/12/2006 TÓRAX 98 101.5 BRAÇO D 33.5 35 BRAÇO E 33 34.5 ANT D 29 29 ANT E 28 28 CINTURA 86 84 ABD 89.5 85 QUADRIL 101 102.5 COXA D 57 58 COXA E 56 58 PANT D 34.5 35.5 PANT E 34.5 35 Avaliado (a): mulher. Idade: 31 anos. Estatura: 1.59m. Objetivo do programa: diminuição de percentual de gordura e aumento de massa magra. Resultados da primeira avaliação. Data: 13/07/2006. DATA 13/07/2006 %G 17% %G IDEAL 12% PESO ATUAL 54.00 MASSA DE GORDURA 9.396 MASSA MAGRA 44.60 PESO IDEAL 50.69 PESO EM EXCESSO 3.31 UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 15 13/07/2006 5 4 .0 0 9 .3 9 6 4 4 .6 0 5 0 .6 9 3 .3 1 - 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 PESO ATUAL MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO PESO ATUAL MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO PERÍMETROS (Cm) 13/7/2006 TÓRAX 87 BRAÇO DIREITO 25.5 BRAÇO ESQUERDO 24.5 ANTEBRAÇO DIREITO 22 ANTEBRAÇO ESQUERDO 21.5 ABDOMÊN 72 CINTURA 67 QUADRIL 90 COXA DIREITA 52 COXA ESQUERDA 51 PERNA DIREITA 35 PERNA ESQUERDA 36 Resultados da primeira comparados com a segunda e terceira avaliação. Datas: 13/07/2006, 1/08/2006, 21/08/2006. DATA 13/07/2006 1/8/2006 21/08/2006 %G 17% 14% 14.0% %G IDEAL 12% 12% 12% PESO ATUAL 54.00 52.80 53.80 MASSA DE GORDURA 9.396 7.2864 7.532 MASSA MAGRA 44.60 45.51 46.27 PESO IDEAL 50.69 51.72 52.58 PESO EM EXCESSO 3.31 1.08 1.22 UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 16 5 4 .0 0 9 .3 9 6 4 4 .6 0 5 0 .6 9 3 .3 1 5 2 .8 0 7 .2 8 6 4 4 5 .5 1 5 1 .7 2 1 .0 8 5 3 .8 0 7 .5 3 2 4 6 .2 7 5 2 .5 8 1 .2 2 5 4 .1 0 1 0 .0 1 4 4 .0 9 5 0 .1 0 4 .0 0 - 10.00 20.00 30.00 40.00 50.00 60.00 PESO ATUAL MASSA DE GORDURA MASSA MAGRA PESO IDEAL PESO EM EXCESSO 13/07/2006 1/8/2006 21/08/2006 25/01/2007 PERÍMETROS (Cm) 13/7/2006 1/8/2006 21/08/2006 TÓRAX 87 86.5 85.5 BRAÇO DIREITO 25.5 26 25.5 BRAÇO ESQUERDO 24.5 24 24 ANTEBRAÇO DIREITO 22 23 23 ANTEBRAÇO ESQUERDO 21.5 22 22 ABDOMÊN 72 72 70,5 CINTURA 67 67.5 66 QUADRIL 90 94 94.5 COXA DIREITA 52 56.5 56 COXA ESQUERDA 51 56.5 54 PERNA DIREITA 35 36 34 PERNA ESQUERDA 36 35 35 TABELAS DE REFERÊNCIA DE % DE GORDURA (%G) PARA HOMENS Nível /Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65 Excelente 4 à 6 % 8 à 11% 10 à 14% 12 à 16% 13 à 18% Bom 8 à 10% 12 à 15% 16 à 18% 18 à 20% 20 à 21% Abaixo da Média 12 à 13% 16 à 18% 19 à 21% 21 à 23% 22 à 23% Média 14 à 16% 18 à 20% 21 à 23% 24 à 25% 24 à 25% Acima da Média 17 à 20% 22 à 24% 24 à 25% 26 à 27% 26 à 27% Ruim 20 à 24% 24 à 27% 27 à 29% 28 à 30% 28 à 30% Muito Ruim 26 à 36% 28 à 36% 30 à 39% 32 à 38% 32 à 38% Pollock & Wilmore, 1993 (%G) PARA MULHERES Nível /Idade 18 - 25 26 - 35 36 - 45 46 - 55 56 - 65 Excelente 13 à 16% 14 à 16% 16 à 19% 17 à 21% 18 à 22% Bom 17 à 19% 18 à 20% 20 à 23% 23 à 25% 24 à 26% Abaixo da Média 20 à 22% 21 à 23% 24 à 26% 26 à 28% 27 à 29% Média 23 à 25% 24 à 25% 27 à 29% 29 à 31% 30 à 32% Acima da Média 26 à 28% 27 à 29% 30 à 32% 32 à 34% 33 à 35% Ruim 29 à 31% 31 à 33% 33 à 36% 35 à 38% 36 à 38% Muito Ruim 33 à 43% 36 à 49% 38 à 48% 39 à 50% 39 à 49% UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 17 Pollock & Wilmore, 1993 (%G) CRIANÇAS E ADOLESCENTES (7 A 17 ANOS) MASCULINO FEMININO Excessivamente Baixa Até 6% Até 12% Baixa 6 à 10% 12 à 15% Adequada 10 à 20% 15 à 25% Moderadamente Alta 20 à 25% 25 à 30% Alta 25 à 31% 30 à 36% Excessivamente Alta Acima de 31% Acima de 36% Lohman, 1987 UGF – ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA - AULA AVALIAÇÃO CORPORAL PROF. BERNARDO NEME IDE PROF. CHARLES RICARDO LOPES PROF. MÁRIO FERREIRA SARRAIPA 18 REFERÊNCIAS Brozek, J. et al. Densitometric analysis of body composition: revision of some quantitative assumptions. Annals of the New York Academy of Sciences, 110:113-40, 1963. Bray, G. A. Overweight is risking fate. Definition, classification, prevalence and risks. Annals of New York Academy of Sciences, 249:14-28, 1987. Costa, R.F. CD-ROM Avaliação da Composição Corporal. Santos, FGA Multimídia, 1999. Durnin, J. V. G. A. & womersley, J. 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