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Direito Romano

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Faculdade Mineira de Direito
Fabiane Aparecida Souza ,Izabelle ,Jaqueline Moura Marcella Rorigues,
Maria das Graças e Maycon Pereira
DIREITO ROMANO
Questionário
Professor: Odil Lara 
1 - O que são direito créditos ou obrigações ? Quais são os dois ponto de vista distintos , e qual a importância da teoria das obrigações p/ os Romanos? 
Os direitos de crédito são também chamados de obrigações. Podemos conceituar como uma relação entre duas pessoas, uma das quais o credor, pode exigir da outra, o devedor, um fato determinado, apreciável em dinheiro.
Essa relação pode ser considerada de dois pontos de vista diferentes: do lado do credor, é um direito de crédito que conta no ativo de seu patrimônio; e do lado do devedor, é uma obrigação, uma dívida que figura em seu passivo.
A palavra obligatio, em um sentido amplo, para designar tanto o crédito como a dívida, nos jurisconsultos romanos.
Para os romanos, a Teoria das Obrigações foi levada ao mais alto grau de perfeição. É que ela foi obra da razão dos jurisconsultos que, intérpretes judiciosos da vontade das partes, aplicaram-se em desenvolver seus princípios com a análise profunda e perspicaz que era sua qualidade característica dos romanos. 
Os romanos influenciaram na criação das regras das obrigações, subtraídas do formulismo primitivo, ampliaram-se até o ponto que acabaram por constituir um fundo comum, aplicável a diferentes povos e civilizações.
2 - Qual a definição da obrigação nas institutas de Justiniano ? Explique 
A definição da obrigação nas Institutas de Justiniano como sendo um laço de direito que nos constrange na necessidade de pagar alguma coisa, conforme o Direito de nossa cidade.
Obligatio est juris vinculum, quo necessitate astringimur alicuius solvendae rei, secundum nostrae civitatis jura.
A obrigação é assim comparada a um laço que une uma à outra as pessoas entre as quais foi criada; é, porém, um laço puramente jurídico. O autor explica que se sujeita o devedor, se limita sua liberdade, não haveremos de extrair daí a conclusão de que seja uma moléstia na sociedade. Como o homem não pode bastar-se a si mesmo e possui necessidades, se relaciona com seus semelhantes e busca atender à essas necessidades; é por meio das obrigações que obtém e presta serviços recíprocos. Quanto mais civilizada é uma nação, mais se desenvolve o Direito das Obrigações; daí a importância desse tema, que teve suas origens em Roma e aperfeiçoa-se até os dias de hoje.
3-Quais são os 3 elementos que compõem a obrigação ? Explique 
	4-Quais são as divisões das obrigações segundo as institutos de justiniano? Explique
5- Das 4 fontes de obrigações admitidas na época clássica do direito romano , quais as principais e as mais antigas ? Explique
As obrigações dividem-se em quatro classes, segundo as fontes de procediam. Nascem, com efeito, de um contrato, de um delito ,como de um contrato, ou como de um delito. As principais mais antigas são os delitos e os contratos. Há duas delas que reclamam naturalmente a sanção do legislador. Primeiramente, o dano injustamente causado: toda má ação, todo ato contrário ao direito, e que leva prejuízo aos demais, deve obrigar seu autor a uma reparação, depois, a vontade livremente manifestada: quando uma pessoa assumiu um compromisso.
6- Explique o que é convenção , haja vista quem em todo contrato há uma convenção? 
Em todo contrato há uma convenção Assim sendo, quando duas ou mais pessoas se poem de acordo a peito de um objeto determinado, diz-se que há entre elas convenção ou pacto .As partes que fazem uma convenção destinada a produzir um efeito jurídico podem propor-se criar, modificar ou extinguir um direito. A convenção não pode criar toda classe de direitos . 
A regra antiga, que domina ainda na época clássica, e que subsiste mesmo a época de Justiniano, é que o acordo das vontades, o simples pacto, não basta para criar uma obrigação civil .O Direito Civil não reconhece esse efeito senão a convenções acompanhadas de certas formalidades, cuja vantagem é dar mais força e mais certeza ao consentimento das partes e diminuir os pleitos, encerrando em limites precisos a manifestação de vontade.
7 - Quais são as 4 classes de contrato nos fins da República ? Explique 
São divididos como:
1) Contratos verbis- são formados com a ajuda das palavras solenes. 
2) Contratos litteris - são formadas pelas palavras escritas.
3) contrato re- são os atos de entrega de uma coisa a quem vem a ser devedor.
4) Contrato solo consensu - são formados pelos acordos das partes.
8- Quais são as 2 maneiras mais antigas de se obrigar que estavam em uso entre os Romanos ? Explique 
	Obrigações civis- Que é a obrigação no sentido estrito, ou seja, são sancionadas pelo direito civil. 
 Obrigações honorárias-Receberam suas sanções do éditos do magistrado.
9- Explique o contrato litteris e o mutuum
10- Explique os contratos comodato, depósito e o pignus ou contrato de penhor. Compare-os com o Código Civil
11- Explique os contratos comodato, depósito e o pignus ou contrato de penhor. Compare-os com o Código Civil !
12 – Explique sobre as outras convenções sancionadas que não figuram no número dos contratos nominados:
O Direito Romano reconheceu força obrigatória a outras convenções, que não figuram no número dos contratos nominados. Algumas convenções foram sancionadas pelo direito pretoriano, outras pelo pelas constituições imperiais.
Direito Civil: a) Admitido no fim do período da Republica, em que o simples ato que está unido a um contrato, e se relaciona com ele de maneira intima, confira-lhe em certos casos ao menos um caráter obrigatório e produz uma obrigação sancionada pela ação mesma do contrato, estes pactos foram chamados pacto adjeta; b) No Império, certos jurisconsultos estão de acordo que se uma convenção destinada a procurar vantagens reciprocas é executada por uma das partes, passa a ser civilmente obrigatória. Essa opinião acabou triunfando e as convenções assim sancionadas receberam dos comentaristas o nome de contratos inominados.
Direito pretoriano: O pretor proveu de ações certas convenções tais como: o pacto de juramento e o pacto de hipoteca, que se distingue de todos os demais em que está sancionado por ação in rem, a ação hipotecaria.
Constituições imperiais: No Baixo Império as constituições sancionaram a convenção de dar entre vivos, que tinha por objeto a constituição de um dote. São chamados de pactos legítimos.
O número de convenções sancionadas encontravam no ultimo estado do Direito Romano singularmente aumentado, mas permaneceu sempre limitado poderia tornar-se obrigatória uma convenção qualquer revestindo-a das formas da estipulação. Por si mesmo, o simples pacto, o acordo das partes que não entra em uma das categorias precedentes, não bastava jamais, nem mesmo sob Justiniano para produzir a obrigação civil, Esse sistema tinha a vantagem de fazer mais certo o consentimento das partes, obrigando-as a expressá-lo na forma de uma estipulação. Mas isso era uma trava à livre manifestação da vontade, e desapareceu justamente de nosso Direito.
13 – Quais as principais divisões do contrato?
 Explique Os contratos se dividem em quatro classes, conforme se formassem re, verbis, litteris ou apenas consensu. Os contratos são de direito estrito ou de boa fé. Os contratos de direito estrito derivam do direito romano primitivo e oferece seu caráter rigoroso. Tais são o mutuum, o contrato litteris, a estipulação. Tem por sanção a condictio. Para avaliar a medida exata da obrigação que deles nasce, o juiz deve ater-se à letra do contrato e não se inspirar em nenhuma consideração de equidade. Os demais contratos são de boa-fé eles devem ser regidos segundo a equidade. As ações que os sancionam levam um nome distinto para cada contrato. Essa diversidade na maneira de avaliar ascontratuais tinha sua importância principalmente, em caso de pleito, é pelo que a mesma distinção torna a ser encontradamais claramente formulada a proposito das ações, que são umas de direito estrito, outras de boa-fé.
E os contratos unilaterais e sinalagmáticos, os unilaterais não engendram nunca obrigação mais que de um só lado das partes contratantes, uno exlatere. São justamente os contratos de direito estrito: o mutuum, a estipulação, o contrato litteris. Os contratos de boa-fe são sinalagmáticos, ou seja, produzem obrigações a cargo de todas as partes contratantes. Os comentaristas subdividem estes contratos em sinalagmáticos perfeitos e imperfeitos. Os primeiros são aqueles nos quais todas as partes estão imediatamente obrigadas desde que se formou o contrato; o que ocorre na venda, no arrendamento, na sociedade. Nos demais, não há obrigação se não de um lado no momento em que se forma o contrato; mas pode ocorrer que, posteriormente, nasça uma obrigação do outro lado. Em semelhante caso, a obrigação, nascida no mesmo instante da formação do contrato, é sancionada por uma ação direta; a outra, por uma ação contraria. São Sinalagmáticos imperfeitos: o comodato, o depósito, o penhor e o mandato.
Os contratos podem ser divididos em duas classes, segundo o uso ao qual se destinam. Uns, que são em maior número, servem para realizar determinadas operações, cuja natureza está suficientemente indicada pelo nome do contrato.Quando duas pessoas fazem uma venda, um depósito, um empréstimo, de uso ou de consumo, sabe-se de antemão de que classe de negócio se trata e cada um desses contratos não saberia ter outro destino. São assim todos os que se formam reou apenas consenso. Pelo contrário, a estipulação não implica por si mesmo nenhuma operação especial. È uma maneira de contratar uma forma da qual pode revestir as convenções para fazê-las civilmente obrigatórias. O contrato litteris apresenta o mesmo caráter, mas em uma medida mais restrita.
 
14 – Explique os elementos gerais dos contratos
Os elementos são: o consentimento das partes; sua capacidade; um objeto válido. 
O consentimento é o acordo de duas ou várias pessoas que se entendem para produzir um efeito jurídico determinado; esse acordo que forma a convenção, base de todo o contrato. Para que haja contrato é preciso que haja acordo, que o consentimento emane de todas as partes contratantes. Ninguém se obriga apenas por sua vontade. O oferecimento feito por quem consente em contratar uma obrigação não lhe afeta de nenhuma maneira, enquanto não há acordo de vontades. É uma simples policitação, promessa feita, mas não aceita ainda, que não produz nenhuma obrigação.
Capacidade das partes: Para que um contrato seja válido, é preciso que seja feito entre pessoas capazes. Não se deve confundir a incapacidade com a impossibilidade de consentir. O louco e o infante não podem contratar pois são incapazes e não podem consentir. Os incapazes, ao contrário, gozam de seu livre arbítrio, e podem manifestar sua vontade, mas o direito civil por razões diversasanulam seu consentimento. A capacidade é, pois a regra, a incapacidade é a exceção, e não existe senão em razão de ser pronunciada pelo direito. Há incapacidades especiais em certos contratos. Umas atingem as pessoas livres e tem por causa, mais frequentemente, a proteção do incapaz: são as que derivam da falta de idade, da prodigalidade e do sexo. As outras se referem aos escravos.
Durante longo tempo o direito romano considerou inteiramente capaz o homem sui Juris, que havia chegado à puberdade. Se o homem torna-se púbere, é, a princípio capaz, é muito diferente da mulher, cujo sexo desperta entre os romanos uma presunção de leviandade e de debilidade. Fosse Sui Juris ou Alien Juris, o direito civil dotava-a de incapacidade.
Do objeto válido: o contrato, formado pelo acordo de pessoas capazes, deve ainda, para ser valido, ter um objeto que reúna certas características. Em principio, o objeto de um contrato consiste na criação de uma ou várias obrigações. Mas, se uma dessas obrigações é nula, por ausência de um objeto valido, o contrato é nulo. Pode-se confundir sem inconveniente o objeto do contrato e o objeto da obrigação, no entanto, já vimos que o objeto da obrigação consiste essencialmente em um feito do devedor. Para que esse feito possa ser legitimamente o objeto de uma obrigação, deve reunir certas condições. 
Deve ser possível: a impossibilidade de levar a cabo um feito pode ser natural: assim, é impossível a datio de uma coisa que não pode existir, como um hipocentauro, ou que já não existe, como um escravo que esteja morto. 
Deve ser licito: É preciso não confundir o feito ilícito com o feito cuja realização é legalmente impossível, como a datio de uma coisa sagrada. O feito ilícito pode ser levado a cabo, mas é reprovado pela lei, como o roubo e o assassinato. O direito, que proíbetais atos, não pode permitir que sejam o objeto de uma obrigação válida. 
Deve constituir para o credor uma vantagem apreciável em dinheiro: a obrigação, sendo uma restrição à liberdade do devedor, não pode ser criado por puro capricho, mas unicamente se o objeto é habitualmente oferecer uma vantagem ao credor. Sendo assim, pode ocorrer que o devedor não queira executar o ato prometido, e que o credor não tenha outro recurso que o de obter danos e prejuízos: é preciso, pois, que esse ato possa ser avaliado em dinheiro.
Deve este suficientemente determinado: Não é necessário que o objeto do contrato esteja especificado de maneira absoluta: mas é preciso que não esteja demasiado incerto: porque o devedor poderia, então, reduzir o empréstimo a tais proporções que não apresentasse nenhuma utilidade para o credor. 
Se considerarmos especialmente o caso em que o objeto consiste em uma datio, essa datio pode recair seja sobre um corpo certo, spécies, seja sobre coisas in genere. Um corpo certo é uma coisa determinada em sua individualidade, por exemplo o escravo estico, a quinta Corneliana. 
O objeto não chega a ser preciso senão por uma escolha exercida posteriormente ao contrato, e que determina a individualidade da coisa paga ao credor. 
De um ponto de vista mais geral, o objeto de um contrato pode ser certum ou incertum. O objeto que consiste em um feito que não seja uma datio e incertum, porque, em caso de não execução do ato, esse objeto se reduz a danos e prejuízos. O objeto que consiste em uma datio é certum quando a datiorecai sobre um corpo certo, ou sobre coisas in genere, contanto que o contrato determine sua natureza, a qualidade e a quantidade.
 
 
15 - Explique a causa nas obrigações contratuais.
Para os jurisconsultos romanos a palavra causa é empregada de formas diferentes, para eles causa é a própria fonte da obrigação. Designam as próprias fontes das obrigações civis: assim, os contratos e os delitos são causas civis das obrigações; qualificam causa as formalidades que devem ser agregadas a convenção para a perfeição de certos contratos; as palavras nos contratos verbis, a escritura no contrato litteris, a tradição de uma coisa nos contratos rede pactis.
A palavra causa serve ainda para expressar o motivo jurídico do consentimento de quem se obriga. Assim a causa constitui em elemento essencial das obrigações contratuais, de sorte que uma obrigação que careça de causa é nula, bem como o contrato que devia produzi-la. 
O mesmo principio era admitido, necessariamente, nos contratos que, não sendo submetidos a formalidades artificiais para serem válidos, levam sua causa, por assim dizer, em si mesmos, e devem ser nulos quando falta causa: Tais são: a) os contratos sinalagmáticos perfeitos, em que a obrigação de uma parte contratante serve de causa à obrigação da outra; se uma não pode se originar, é claro que o contrato é nulo; b) os contratos que se formam re, porque a obrigação do devedor tem por causa a entrega que o credor lhe faz de certa coisa. Se essa entrega não ocorre, o contrato não pode ser formado; c) o mandato, que não existe sem causa lícita; e d) os contratos inominados. A prestação feita por uma das partes serve de causa à obrigação da outra parte; se essa prestaçãonão foi efetuada, não há contrato.
A causa reside, não no contrato mesmo, mas em uma relação de negócios anterior ou posterior. Não é, pois, um elemento essencial para a validade desses contratos, e o Direito Civil considerar o devedor obrigado, ainda quando tenha se comprometido sem causa. O contrato regulamente formado não é menos válido, e o devedor está obrigado civilmente. Pouco importa que não tenha causa ou que a causa seja ilícita. 
 16 – Dos contratos verbais, explique a estipulação.
Os contratos verbais formam-se pelo pronunciamento de palavras solenes, que tornam mais preciso e mais certo o consentimento das partes. Esses contartos têm como características comuns serem unilaterais e de direito escrito. Mas ao passo as estipulações eram de uso geral.
A estipulação é uma maneira de contratar que consiste em uma interrogação ao efeito de obrigar, feita por quem quer se fazer credor, seguida de uma reposta afirmativa e conforme a pergunta feita por quem consente em se fazer devedor.
A estipulação foi primeiramente uma instituição de Direito Civil, da qual apenas podiam participar os cidadãos. Depois oferecia para dar forca obrigatória às convenções, generalizou – se seu uso, e fez – se acessível aos estrangeiros. No entanto, na mesma razão de sua simplicidade e do caráter de precisão que devia dar ao acordo das partes, permaneceu submetida a condições de forma que, outrossim, acabaram por ser interpretadas.
Essas condições podem ser reduzidas a três:
1º) É preciso uma interrogação seguida de uma resposta, formuladas oralmente. O credor é quem fala primeiro. Resume em sua pergunta o objeto do contrato.
2º) É preciso que a resposta seja conforme a pergunta. Essa conformidade devia existir a principio nos termos mesmos da estipulação. Quem prometia estava obrigado a empregar na resposta o verbo de que se havia servido o estipulante.
3º) É preciso que tenha continuidade entre a pergunta e a resposta. Essa regra não significa que a resposta deva seguir imediatamente à pergunta, mas apenas que se fazer pouco tempo depois, e sem que as partes se ocupem de outro assunto no intervalo, o que romperia a unidade do ato.
Quando os romanos faziam uma estipulação, tinham o costume de redigir um escrito. Relatava primeiro o objeto do contrato, depois o cumprimento das formalidades, e terminava com os nomes e os selos das testemunhas que tinham assistido o ato.

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