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EstagioII. Sara Wagner.ok

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior 
 
201809157943 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - 2º semestre de 2018 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos requisitos para 
conclusão da disciplina de Prática de Ensino e Estágio 
Supervisionado em Língua Portuguesa II sob a 
orientação da Professora Marcia Dias. 
 
 
 
 
 
 Curso: Letras/Português 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2º semestre de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Diretora da instituição de ensino, Escola Estadual José Rascão, na pessoa da Prof. Ignez 
D'avila Conven, a supervisora de Estágio nesta escola de Ensino Médio. 
Minha gratidão, carinho e afeto à Prof. Dr. e amiga, Marcia Dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
''Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo 
o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a 
justiça social se implante antes da caridade''. 
 Paulo Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA ........... 
 
 
 2.1. Caracterizações da escola .................................................................. 
 
 
 2.2. Caracterização das turmas e aspectos a serem observados .......... 
 
 
 2.3. A Escola como grupo social................................................................ 
 
 
 
 
3. DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 
 
 
6. ANEXOS ..................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1. INTRODUÇÃO 
 
 
O objetivo deste relatório é contemplar as formalidades da disciplina de Práticas de 
Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II e apresentar o resultado das 
investigações teóricas, observações e práticas realizadas ao longo do curso e do exercício 
desta disciplina, através do relato de experiência proveniente da atuação na disciplina de 
Língua Portuguesa no Ensino Fundamental II, a fim de relacionar as teorias estudadas com 
a prática desenvolvida durante esse estágio. 
Sendo o estágio, a atividade pedagógica que visa o contato com a prática funcional 
para o exercício do trabalho, minha expectativa fez se à vivência profissional para a 
preparação e o desenvolvimento do trabalho como função educadora no exercício pleno da 
práxis. Aqui estará exposto as observações que a meu ver se fazem coerentes em serem 
citadas, na busca de minha própria reflexão, e exposição para outros através do 
aprimoramento pessoal na prática pedagógica em suas ações-reflexões. 
Tendo intensificado a discussão em torno dos desafios que se colocam ao professor 
no século XXI, tanto nas discussões relacionadas ao seu perfil, conhecimentos e 
competências quanto ao fazer face a esses desafios, ultrapassando os com carinho e bom 
humor, sendo exemplos na prática do exercício profissional, mas principalmente na arte de 
viver bem e de modo pleno o “aqui&agora”. Revela-se a este nível a importância de uma 
formação inicial, adquirida de modo amplo no Estágio Supervisionado I, mas também 
contínua, capaz de promover, para além de conhecimentos e competências de natureza 
científica e pedagógica, a autonomia, a criatividade e a reflexão crítica, o espírito 
colaborativo, a abertura à pesquisa e à inovação, o empreendedorismo investigativo e a 
fluência tecnológica, tão intensa e indispensável nos dias atuais. Partilhando deste 
entendimento o objetivo desta Prática de Ensino Supervisionada II é preparar-nos para a 
realidade da docência, mostrando e apresentando-nos a forma de contatarmos e 
conhecermos a realidade, que em muitos aspectos é diferente do que poderia ser idealizado 
e planejado. Integrar se e levar sempre em conta que o adolescente entra na aula com 
conhecimentos empíricos já construídos, não se trata portanto, de adquirir uma cultura 
experimental, mas sim de mudar de cultura experimental, de derrubar os obstáculos e 
paradigmas já sedimentados pela vida quotidiana em uma ampliação de suas visões e 
conhecimentos. 
 
Vygotsky afirmou que a cognição humana, mesmo quando realizada isoladamente, é 
inerentemente sociocultural porque é afetada pelas crenças, valores e ferramentas de adaptação 
intelectual passadas aos indivíduos por sua cultura. E porque esses valores e ferramentas intelectuais 
podem variar drasticamente De cultura à cultura, Vygotsky acreditava que nem o curso nem o 
conteúdo do crescimento intelectual era tão "universal" quanto Piaget havia assumido. (Shaffer, 
2009) 
 
Contudo toda a cultura científica deve começar por uma catarse intelectual e afetiva, 
logo, a tarefa mais complexa para o professor é colocar a cultura científica em estado de 
mobilização permanente, substituir o saber fechado e estático por um conhecimento aberto 
e dinâmico, dialetizar todas as variáveis experimentais, oferecer, enfim, à razão razões para 
evoluir. Ao afirmarmos que conhecemos sempre contra um conhecimento anterior, 
Bachelard admite a existência e a validade do conhecimento que o aluno traz consigo, o 
aluno não é uma tábua rasa, sendo esse conhecimento, muitas vezes contrário e resistente 
quando da instalação de novos conhecimentos que estão sendo construídos. A Prática de 
Ensino Supervisionada II, está sendo realizada na Escola Estadual Professor José Rascão. A 
sua realização implicou reuniões com o professor regente que juntamente com sua 
coordenação pedagógica determina os conteúdos programados a lecionar nessas aulas, 
determinar estratégias e atividades adequadas à idade (pois foram vistos e acompanhados 
estudantes de 6ª ao 9ª ano), ritmo e conhecimentos pois a prática envolve observação de 
comportamentos, reflexão crítica e reorganização das suas ações, auxílio e 
acompanhamento do titular. 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA ........... 
 
 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
Empresa: Escola Estadual José Rascão 
Endereço: Rua Prof. Renato Fernandes, 40 
Telefone: (22) 26211038 
Diretora: Edinéia Bittencourt de Oliveira Melo 
 Ignez D'Avila Conven 
Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental 
 Ensino Médio 
 Educação de Jovens e Adultos 
Área de Atuação do estagiário: Sala de aula 
Órgãos auxiliares e de apoio da escola: 
Direção, Equipe Pedagógica, Equipe técnico administrativa, Equipe Operacional, Conselho 
de Classe, Coordenação , formam o corpo docente . 
Contexto sócio econômico da Unidade Escolar: Escola Pública. 
A classe social da maioria das crianças/adolescentes: Carentesa média baixa, com pais com 
pouca ou nenhuma formação técnica ou superior. 
 
 
2.1. Caracterizações da escola 
 
 O estágio foi e está sendo realizado na Escola Estadual José Rascão, situado no município 
de São Pedro Da Aldeia , estado do Rio de Janeiro sendo o mesmo realizado desde o dia 
10/10/2018 até o dia 10/10/2018, no período matutino e parte do vespertino em salas do 
Ensino fundamental II ( 6ª ao 9ª ano), sendo que em todas as salas foram trabalhadas 
atividades correlatas às atividades de aulas da disciplina de Língua Portuguesa 
 
 A escola em sua estrutura física está localizada em um bairro Central de São Pedro da 
Aldeia, que por sua vez, possui boa estrutura interna: em suas salas de aula, a mobília de 
modo geral é de boa qualidade, mesas, cadeira, lousas para o exercício docente 
proporcionando boa comodidade ao corpo discente. Dispõe de água filtrada, Energia de 
rede elétrica , esgoto da rede pública, lixo destinado a coleta periódica, acesso à internet, 
Banda larga, além de TV , DVD, copiadora, retroprojetor, impressora, aparelho de som, 
projetor multimídia, fax, câmera fotográfica, filmadora e 16 computadores em 
funcionamento. 
A equipe técnica da escola é formada por diretora, coordenadora pedagógica e orientadora 
educacional; o quadro administrativo por secretária de escola e oficiais administrativos e o 
quadro operacional por inspetores de alunos, cada qual com sua função dentro das 
dependências. A escola possui 7 Salas de aulas, sala de diretoria, sala de professores, a 
Unidade de ensino conta também com laboratório de informática, laboratório de Ciências, 
quadra de esportes coberta, cozinha, sala de leitura, banheiro dentro do prédio, banheiro 
adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, dependências e vias adequadas 
a alunos com deficiência ou mobilidades reduzidas, sala de secretaria, refeitório, despensa e 
pátio descoberto. 
 Foram desenvolvidas atividades de observação, participação e regência da rotina escolar 
docente e discente, e minha contribuição no auxílio às atividades inerentes às práticas de 
regência por mim executadas que tanto ajudaram me na busca pelo conhecimento e o 
despertar da aprendizagem. 
 O estágio foi e está sendo até o presente momento, de grande relevância e de suma 
importância no aprimoramento de meus conhecimentos e o enriquecimento do processo 
ensino-aprendizagem, para que se alcançasse tal êxito positivo e satisfatório foram 
exploradas durante as atividades do Estágio Supervisionado as disciplinas de Língua 
Portuguesa e os Temas Transversais como: Saúde, Ética, Meio Ambiente e sociedade que 
foram citados e discutidos quando também, na escola são desenvolvidos diversos projetos 
durante o ano letivo conforme planejado e discutido com a equipe pedagógica, junto ao 
corpo docente e envolvendo toda a comunidade escolar, inclusive pais de alunos, pois vale 
ressaltar que é notória a participação dos mesmos, pois esta parceria tornou-se a escola 
mais atrativa para os alunos dentre os projetos vale destacar os projetos de educação 
ambiental, reciclagem, oficinas de leitura, atividades folclóricas. 
Vale lembrar que a escola possui suporte e estrutura adequados para o atendimento de 
alunos de inclusão, pois o aluno diante de sua necessidade especial tem todo o apoio e 
recurso necessários disponíveis. 
 
2.2-CARACTERIZAÇÃO DAS TURMAS 
As classes de alunos se tratam em sua grande maioria de alunos de classe C e carentes, com 
algum feedback familiar em sua maioria com dificuldades de interação participativa 
familiar, e com pouca habilidade com as línguas estrangeiras, não possuindo qualquer 
familiaridade com a língua Portuguesa e suas normas. As turmas as quais observo, do 
Ensino fundamental II, assimilavam bem os métodos pedagógicos aplicados pelos 
professores para a aquisição do aprendizado da língua portuguesa. Demonstrando interesse 
nos que lhes é passado e buscando ansiosamente por maiores perspectivas de interação. 
 
 
2.3 - A ESCOLA COMO GRUPO SOCIAL 
 
O ensino de um novo conhecimento dá-se no processo de questionamento constante, 
de retificação dos erros das experiências trazidas pelo aluno, para a superação dos 
obstáculos existentes com relação a esse conhecimento, principalmente em se falando de 
Língua Estrangeira. Neste sentido, o docente tem que provocar rupturas em relação ao 
conhecimento cotidiano que o aluno traz. É necessário, portanto, o rompimento com o 
superficial adotando uma posição mais madura, para o auxílio na construção do 
conhecimento científico entre seus estudantes. Os processos mentais relacionados com a 
aprendizagem podem seguir por caminhos diversos: mudança conceitual, formação de 
perfis conceituais, construção de conhecimentos sem estatuto de concepção, ocorrência 
simultânea ou combinada de dois ou mais processos e muitos outros. Porquanto deve-se 
observar os estudantes enquanto grupo, mas tendo em conta as particularidades de cada um, 
numa prática inclusiva de atenção à diversidade. Tentei manter me informada e atenta o 
máximo possível para extrair daquele momento sementes para minha semeadura vindoura, 
mesmo sendo professora já a quase 20 anos. 
 Contextualizar a prática implica ser capaz de observar numa vertente reflexiva o 
ambiente de aprendizagem tendo em conta o contexto onde se desenvolve a ação educativa, 
analisando o espaço envolvente, o espaço institucional, a sala de aula, a organização da 
rotina diária do material, a dinâmica educativa e as interações aluno-aluno e relação 
professor-aluno bem como a forma de intervir dentro da disciplina mantendo o controle 
individual e grupal, num ritmo tranquilo e proveitoso a todxs. No momento da planificação 
da aula, tive sempre presentes as competências gerais e específicas a desenvolver e as 
características da turma, de forma a criar situações que ajudem a desenvolver, se possível, 
todos os níveis do domínio cognitivo, afetivo e psicomotor. Da mesma forma, durante a 
concepção das atividades tive a preocupação de integrar questões de diferentes graus de 
complexidade (enquanto auxiliar) e que avaliassem diferentes competências, que apontem 
não para a memorização dos conteúdos, mas para a compreensão e para a aplicação dos 
conhecimentos em novas situações. 
 O desenvolvimento de competências nestes diferentes domínios “exige o 
envolvimento do aluno no processo ensino aprendizagem, o que lhe é proporcionado pela 
vivência de experiências educativas diferenciadas. (2001: 132). Como havia grande 
heterogeneidade em nível de conhecimentos e competências entre os alunos, procurei 
sempre que os considerados menos competentes nesta disciplina e que tinham nível 
negativo ou plano de recuperação estivessem atentos e procurando motivá-los e vendo 
sempre se estavam a compreender os temas lecionados. Tentei assim, promover sínteses 
tanto no início das aulas como a meio e no final por forma a garantir que todos iam 
ouvindo, aprendendo e aplicando os conhecimentos que iam adquirindo por forma a 
garantir o sucesso de todos. Para isso, tentei interagir, mas acima de tudo colocá-los em 
situação de descoberta de si mesmos e das potencialidades de cada um, de modo a permitir-
lhes que procurassem eles o conhecimento e o construíssem através de atividades 
imprescindíveis à sua apreensão. Procurei motivá-los e despertar neles a vontade e o gosto 
pela aprendizagem o que foi conseguido. A interação foi uma constante nas aulas tanto 
entre professor-aluno como aluno-aluno e foi uma das dimensões que eu privilegiei. 
 
 
3-ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS 
 
 Durante o período em que permaneci na escola, realizei atividades em salas de aula noperíodo matutino e vespertino no Ensino Fundamental II, onde pude interagir e participar 
em conjunto com o professor regente, e alunos, sendo desde o início até o fim de minha 
permanência fui muito bem acolhida e atendida com presteza por toda comunidade escolar , 
docentes e discentes ali integrados. 
Em sala de aula pude participar ativamente no auxílio aos alunos junto ao professor 
procurando sempre colaborar no processo ensino-aprendizagem, usando e tendo com 
referência o pratica sociointeracionista (Vygotsky) e o respeito à autonomia 
(Erick Erickson) do ser educando, como nos diz também Paulo Freire. 
 Pude perceber que a mudança que tem ocorrido no contexto social e escolar do aluno tem 
sofrido mudanças significativas, e se a escola não acompanhar essas mudanças não será 
capaz oferecer um ensino de qualidade aos mesmos, pois foi notório em minha estada em 
sala de aula que os professores têm procurado alternativas e desenvolvido projetos a fim de 
chamar a atenção dos alunos para a melhoria do ensino e a construção do conhecimento, 
valendo-se também do diálogo e parceria com os mesmos, provocando-os ao 
questionamento, instigando-os ao espírito crítico e fazendo-os enxergarem que fazem parte 
de uma sociedade, e que, portanto estão se tornando cidadãos em sua mais ampla 
abordagem. 
 O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de 
plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à 
informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, 
produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização 
social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus 
alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito 
inalienável de todos. (PCN- Língua Portuguesa, 2001, P.23) 
O mesmo vale citar em relação à disciplina de Estágio Supervisionado II, pois fora 
combustível essencial na promoção do contato direto com a docência e a inter-relação entre 
componentes curriculares e a prática. 
Atender necessidades singulares de determinados alunos é estar atento a diversidade: é 
atribuição do professor considerar a especificidade do indivíduo, e percebo desta forma 
sendo transexual a minha capacidade de englobar e interagir com o todo e todxs, analisar 
suas possibilidades de aprendizagem e avaliar a eficácia das medidas adotadas. Para a 
atuação do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais, culturais e a 
história educativa de cada aluno, como também características pessoais de déficit sensorial, 
motor ou psíquico, ou de superdotação intelectual. Deve-se dar especial atenção ao aluno 
que demonstrar a necessidade de resgatar a auto estima também. Trata-se de garantir 
condições de aprendizagem a todxs xs alunxs, seja por meio de incrementos na intervenção 
pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais. (PCN- 
Introdução, 2001, PP.96, 97) 
Tudo fora de suma importância, pois se trata de uma oportunidade de formação contínua, 
um momento ativo e de atualização da prática pedagógica, onde confrontei-me com a 
minha própria realidade, assumi o papel ativo sendo assim agregados valores para minha 
formação docente, objetivando o crescimento pessoal e profissional. 
 
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O exercício da Prática leva o professor à consciência e responsabilidade da bagagem 
cultural, social e cognitiva dos alunos e para tanto ao ter realizado esse estágio está sendo 
uma experiência ímpar. Pois assim que entrei na sala de aula, como observadora foi muito 
interessante devido a minha perspectiva como estudante e estagiária, perceber a turma 
vendo a desenvoltura da professora que a partir de uma situação do cotidiano foi aos 
poucos introduzindo o conteúdo para aqueles alunos. Nesse momento percebi que eu 
precisava criar mecanismos para desenvolver minhas atividades pedagógicas de forma 
prazerosa durante o período de estágio. Com a observação cada dia aprendo mais algum 
detalhe uma ação, apesar de ser professora de artes cênicas a mais de 20 anos, e devido a 
essas observações, percebi como a Língua Portuguesa é vista pela maioria dos alunos, 
parecendo um bicho de sete cabeças e ao mesmo tempo extremamente divertida e curiosa, e 
senti mais de perto o andamento de uma classe com muitos alunos no sentido clássico da 
aula tradicional, gramática e suas regras, isso foi uma experiência nova para mim que até 
então estava como aluna observadora e professora de ação lúdico corporal no exercício 
cênico, logo, logo, assumirei o lugar da regente, ou seja, sendo a professora de uma nova 
turma. Na coparticipação já estava mais entrosada com o pessoal, ajudava a regente nas 
atividades da classe, tirava dúvidas de alguns alunos, dando assistência pessoal quando era 
solicitada por algum aluno com a permissão da mesma. 
A disciplina de Estágio Supervisionado II possibilitou-me repensar na ação docente através 
da união de experiências vividas por mim com os conhecimentos que tem sido obtidos na 
Universidade Estácio de Sá, pois o mesmo, ajudou-me a inserir conhecimentos adquiridos e 
construídos durante a vida acadêmica que me serão válidos para aplicá-los em sala de aula 
como futuro profissional da docência da língua Portuguesa. 
Tal experiência ofereceu-me suporte e otimização aos meus conhecimentos e deu-me a 
oportunidade de observar, participar e reger no universo escolar e compreender o efetivo 
papel do educador dentro do contexto escolar. 
A formação do professor ultrapassa os limites da sala de aula e nem se concretiza de uma 
só vez, pois, trata-se de um processo contínuo, que não engessa e se estagna a conceitos 
teóricos adquiridos durante a Faculdade, mas sim, é composto por um conjunto de 
experiências vividas e adquiridas através da relação intrínseca entre teoria e prática, e toda 
a vivência profissional no decorrer dos anos. 
 
 Cabo Frio, 01/11/2018. Revisto em 02/11/2018 
 
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
FREIRE, Paulo. 1996. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura). BRASIL. Ministério da 
Educação. Kid’s Web/Organizadora Editora Mod. 
Vygotsky, L. (1986). Thought and language. Cambridge, MA: The MIT Press. 
Shaffer, D. R. (2009). Social and Personality Development. Belmont, CA: 
Wadsworth. 
Ausubel J. (1976). Psicologia educativa- um ponto de vista cognitivo. Editorial Trilhas. 
Baião, S. (2011). História e Geografia de Portugal - 5.º Ano. Lisboa. Areal. Baião, S. 
(2011). Caderno de Atividades História e Geografia de Portugal - 5.º Ano. Lisboa. Areal. 
Bachelard, G. (1996). O novo espírito científico. Lisboa. Edições 70. Barbier, M. (1993). 
Elaboração de Projectos de Acção e Planificação. Porto: Porto Editora. 
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