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CONHECIMENTO DAS MULHERES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO EXAME DE PAPANICOLAU NA CIDADE DE GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
¹Simoni Moreira dos Santos
²Danielle Figuerêdo da Silva 
¹Estudante do VIII Semestre de Bacharelado em Farmácia da Faculdade Maria Milza.
²Professora de Pesquisa em Saúde da Faculdade Maria Milza.
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FILHIOLINO, S.C.O.; MAEDA, S.T.; CHIESA A.M. Falta de oportunidade, desconhecimento ou opção: um estudo de condições de vida de mulheres que nunca realizaram o exame de Papanicolau. Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Realizado em Caxabu – MG – Brasil, de 29 de setembro a 3 de outubro/2008. 
O câncer do colo do útero são alterações celulares onde há uma disseminação das células anormais de forma progressiva e gradativa. (FILHIOLINO et al., 2008; ROMAN et al, 2011).
É uma doença crônico-degenerativa com alto grau de letalidade e morbidade, apresentando possibilidade de cura se for diagnosticada precocemente. É uma doença que evolui lentamente, apresentando a fase (pré-invasiva) benigna, que pode se estender por um longo período de tempo, podendo ainda evoluir para a fase invasiva, também chamada de maligna.
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O exame Papanicolau, foi criado pelo Dr. George Papanicolau em 1940.
O EP é rápido e indolor, de fácil execução.
Mulheres que já tiveram relação sexual, entre 25 e 64 anos.
Objetivo detectar doenças no colo do útero antes do desenvolvimento de uma neoplasia.
GREENWOOD A.S.; et al. Motivos que levam mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame Papanicolau. Rev Latino-am Enfermagem, v. 14, n. 4,p. 503-509, ago 2006.
MATSUDA, A.J. Câncer Ginecológico – Diagnóstico e Tratamento. Florianópolis: UFSC, 2005.
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Qual a importância do conhecimento das mulheres sobre o exame de Papanicolau?
A importância do diagnostico precoce do câncer de colo de útero e ter assim um tratamento com mais chances de sucesso. 
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 A importância do diagnostico precoce do câncer de colo de útero e ter assim um tratamento com mais chances de sucesso. 
Como objetivos específicos: Aplicar questionários sobre a importância da realização do exame, enfatizar a prevenção do câncer de colo de útero, esclarecer a importância da realização do exame.
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BIM, C.R. et al.; Diagnóstico precoce do câncer de mama e colo uterino em mulheres do município de Guarapuava, PR, Brasil. Guarapuava, Rev. esc. enferm. v. 44, n. 4, p. 940-946, 2010.
O rastreamento do câncer de colo de útero é desenvolvido pelo exame preventivo. 
O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce.
Permitindo que se evite a progressão para lesões cancerosas.
No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus nem contra as alterações nas células. 
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É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é, e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco (CESARIM, 2011).
 
CASARIN M.R.; PICCOLI J.C. E. Educação em Saúde para Prevenção do Câncer de Colo do Útero em Mulheres do Município de Santo Ângelo/RS. Ciência & Saúde Coletiva. v. 16, n. 9, p. 3925-3932, 2011.
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CASARIN M.R.; PICCOLI J.C. E. Educação em Saúde para Prevenção do Câncer de Colo do Útero em Mulheres do Município de Santo Ângelo/RS. Ciência & Saúde Coletiva. v. 16, n. 9, p. 3925-3932, 2011.
Muitas mulheres ainda não realizam o exame de Papanicolau por possíveis fatores de ordem socioeconômica e cultural, por precário nível de informação sobre a gravidade da patologia e por desconhecerem a importância do exame preventivo (ROCHA et al. 2012).
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PAPILOMAVÍRUS HUMANO - HPV
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Doença infecciosa, também conhecida como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo.
O Papilomavírus humano (HPV).
VALENTE, C. A.; et al.Conhecimento de mulheres sobre o exame de papanicolaou. Rev Esc Enferm USP. v. 43, n. 2, p. 1193-8, 2009
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Os HPV oncogênicos estão associados ao câncer do colo do útero, pois o colo é a parte mais baixa do útero e conecta a vagina e à cavidade uterina. 
Relação HPV e câncer do colo do útero
ANJOS, S.J.S.B.; et al. Fatores de risco para câncer de colo do útero segundo resultados de IVA, citologia e cervicografia. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v.44, n.4, p. 912-200, 2010. 
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Os HPV conhecidos como oncogênicos são o HPV-16, 18, 31 e 45, sendo estes, responsáveis por mais de 80% dos casos de câncer do colo do útero, quando não tratados.
 
TIPOS MAIS COMUNS
HALBE, H.W.; CUNHA, D.C.; DOLCE, R.B. O exame Ginecológico. Revista Sinopse de Ginecologia e Obstetrícia, v. 15, n. 3, p. 23-26, nov. 2001.
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O HPV é transmitido na relação sexual e pelo contato com áreas lesionadas.
Podendo dessa forma, causar lesões e verrugas na vagina, colo do útero, pênis e ânus. 
TRANSMISSÃO
PANOBIANCO, M.S.; et al. O conhecimento sobre o hpv entre adolescentes estudantes de graduação em enfermagem. Florianópolis: Rev Texto Contexto Enferm, v. 22, n. 1, p. 201-7, Jan-Mar. 2013.
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Geralmente é assintomática e pode ficar instalado no corpo por muitos anos sem se manifestar.
As lesões podem ser únicas ou múltiplas, localizadas ou difusas, de tamanhos variável e localizam-se nas regiões anogenitais.
 
MANIFESTAÇOES CLÍNICAS
VALENTE, C. A.; et al.Conhecimento de mulheres sobre o exame de papanicolaou. Rev Esc Enferm USP. v. 43, n. 2, p. 1193-8, 2009.
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Os fatores de risco para a incidência do câncer do colo do útero.
Baixas condições sócio-econômicas;
Atividade sexual precoce;
Múltiplos parceiros sexuais;
Fumo;
Doenças sexualmente transmissíveis (herpes e clamídia) 
Falta de higiene. 
FATORES DE RISCO 
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DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito pelos exames Papanicolau, colposcopia, biópsia e pela Captura Híbrida.
PREVENÇÃO
Uso do preservativo
 Evitar múltiplos parceiros sexuais.
 Realizar o exame de Papanicolaou pelo menos uma vez por ano.
Contudo, dos 100 tipos de HPV, 35 infectam a mucosa anogenital.
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TRATAMENTO
Os tratamentos disponíveis para condilomas são: crioterapia, eletrocoagulação, podofilina, ácido tricloroacético (ATA) e exérese cirúrgica. 
ROMAN, K.E.M.; PANIS, C. Identificação dos fatores de risco a associados ao desenvolvimento de câncer de colo uterino em mulheres. Infarma, v. 23, n. 1/2, 2011.
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A vacina Quadrivalente age contra os vírus HPV- 6, 11, 16 e 18. 
A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, contudo, tem-se convicção de cinco anos de proteção.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 376, 1999.
A principal forma de prevenção é a detecção precoce, feita através do exame Papanicolaou. Idealmente, toda relação sexual deveria ocorrer com proteção (camisinha), evitando assim a contaminação e infecção pelo HPV. Já existem vacinas disponíveis contra os dois tipos de HPV mais frequentemente associados ao câncer cervical. Para ambos os tipos, se requerem três doses ao longo de um período de seis meses.
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GREENWOOD A.S.; et al. Motivos que levam mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame Papanicolau. Rev Latino-am Enfermagem, v. 14, n. 4,p. 503-509, ago 2006.
MATSUDA, A.J. Câncer Ginecológico – Diagnóstico e Tratamento. Florianópolis: UFSC, 2005.
BIM, C.R. et al.; Diagnóstico precoce do câncer de mama e colo uterino em mulheres do município de Guarapuava, PR, Brasil. Guarapuava, Rev. esc. enferm. v. 44, n. 4, p. 940-946, 2010.
CASARIN M.R.; PICCOLI J.C. E. Educação em Saúde para Prevenção do Câncer de Colo do Útero em Mulheres do Município de Santo Ângelo/RS. Ciência & Saúde Coletiva. v. 16, n. 9, p. 3925-3932, 2011.
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