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Arquétipo

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Arquétipo
“Os arquétipos são, por definição, fatores e temas que ordenam elementos psíquicos, formando determinadas imagens, mas de uma maneira que só podem ser reconhecidos pelos efeitos que produzem. [...] Os arquétipos representam o caso especial psíquico do ‘padrão de comportamento’ familiar ao biólogo que empresta a todos os seres vivos seu tipo específico”.[1: Jung, Zur Psychologie des Kind-Archetypus (1941).]
Para Jung, os arquétipos não são algo do próprio indivíduo (apesar de dependerem de experiências pessoais para se manifestarem), mas sim imagens e representações gravadas no inconsciente coletivo. Estas imagens foram originadas a partir de experiências semelhantes vivida por diversos povos ao longo de várias gerações. “O arquétipo representa um profundo enigma, não se pode dizer de maneira direta de onde ele vem ou não, o que um conteúdo arquetípico sempre expressa é, antes de tudo, uma metáfora”, ou seja, os arquétipos são representações míticas e universais que motivam e modelam as pessoas.[2: Ibid.]
“Tais arquétipos ressurgem espontaneamente em todo lugar e a qualquer época, sem intermediação externa”, a manifestação dos arquétipos mesmo sem a influência de outras civilizações se dá em todas as formas de sociedade, um exemplo prático disso é a presença de deuses (metáforas do comportamento arquetípico) e histórias míticas (encenações arquetípicas) em muitas sociedades. [3: Carl G. Jung, A Energia psíquica (1987).]
Os arquétipos são mitologemas (temas de lendas, histórias míticas e contos de fadas) capazes de representar em retratos os comportamentos humanos que apresentam características universais. Alguns principais arquétipos definidos por Jung são: Animus, Anima, Mãe, Pai, Persona, Sombra, Herói, Sábio e Self. As imagens arquetípicas são diversas e estão presentes em muitas sociedades, todas estas imagens com seus significados e valores. [4: Jolande Jacobi, Complexo, arquétipo e símbolo na psicologia de C. G. Jung (1957).]

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