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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL “MONSENHOR MESSIAS” - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS – UNIFEMM Unidade Acadêmica de Ensino de Direito – UEDI Curso reconhecido pelo Decreto nº74.964 de 25/11/1974 - Reconhecimento Renovado pela Portaria nº 623 de 25/11/2013 __________________________________________________________________________________________ Nome: Isabella Carolina Barbosa Carneiro Turma: 5º B Noturno Classificação de Crimes Participação em Suicídio: Art. 122 do CPB Crime comum; crime de dano; Crime comissivo ou omissivo; crime material; crime condicionado; crime de forma livre; crime simples; crime instantâneo; crime unisubjetivo; crime plurissusistente. SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO Sujeito Ativo – qualquer pessoa. Admite coautoria e participação. É crime comum. Sujeito Passivo – qualquer pessoa que tenha discernimento para compreender que está cometendo suicídio. OBJETO MATERIAL E BEM JURIDICAMENTE PROTEGIDO Objeto Material – É o ser humano que suporta a conduta criminosa, isto é, aquele contra quem se dirige o induzimento; a instigação ou o auxílio ao suicídio CONSUMAÇÃO E TENTATIVA Consumação – quando a vítima morre ou sofre lesão grave em razão do ato suicida. Tentativa – Não é admissível ELEMENTO SUBJETIVO É o dolo, direto ou eventual. Não há modalidade culposa Homicídio: Classificação doutrinária do crime de homicídio: Trata-se de crime comum; material; de forma livre; instantâneo; de dano; unissubjetivo; plurissubsistente; admite tentativa. Distanásia = É o prolongamento do sofrimento de uma pessoa condenada, com a utilização dos vastos recursos no campo da medicina. As terminologias acabam sendo confundidas pela mídia que utiliza uma expressão por outra. Infanticídio: De acordo com o art. 123 do Código Penal Brasileiro, o Infanticídio caracteriza-se com a seguinte conduta: “Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após”. Esta, portanto, é a descrição legal do mencionado crime. De acordo com Guilherme de Souza Nucci: “Trata-se do homicídio cometido pela mãe contra seu filho, nascente ou recém-nascido, sob a influência do estado puerperal. É uma hipótese de homicídio privilegiado em que, por circunstâncias particulares e especiais, houve por bem o legislador conferir tratamento mais brando à autora do delito, diminuindo a faixa de fixação da pena (mínimo e máximo). Embora formalmente tenha o legislador eleito a figura do infanticídio como crime autônomo, na essência não passa de um homicídio privilegiado, como já observamos.” Já Cleber Masson assevera que: “O infanticídio, que em seu sentido etimológico, significa a morte de um infante, é uma forma privilegiada de homicídio. Trata-se de crime em que se mata alguém, assim como o art. 121 do Código Penal. Aqui a conduta também consiste em matar. Mas o legislador decidiu criar uma nova figura típica, com pena sensivelmente menor, pelo fato de ser praticado pela mãe contra seu próprio filho, nascente ou recém-nascido, durante o parto ou logo após, influenciada pelo estado puerperal.” De acordo com Fernando Capez: “Trata-se de uma espécie de homicídio doloso privilegiado, cujo privilegium é concedido em virtude da “influência do estado puerperal” sob o qual se encontra a parturiente. É que o estado puerperal, por vezes, pode acarretar distúrbios psíquicos na genitora, os quais diminuem a sua capacidade de entendimento ou autoinibição, levando-a a eliminar a vida do infante. O privilégio constante dessa figura típica é um componente essencial, pois sem ele o delito será outro (homicídio, aborto). Assim é que o delito de infanticídio é composto pelos seguintes elementos: matar o próprio filho; durante o parto ou logo após; sob influência do estado puerperal. Excluído algum dos dados constantes nessa figura típica, esta deixará de existir, passando a ser outro crime (atipicidade relativa).” Aborto: 2. Classificação doutrinária 2.1. Aborto natural Interrupção espontânea da gravidez (é um indiferente penal). 2.2. Aborto acidental Decorre de acidentes em geral (atípico, salvo se houver um delito culposo contra a mulher, resultando no aborto). 2.3. Aborto criminoso Previsto nos arts. 124 a 127. 2.4. Aborto legal ou permitido Previsto no art. 128. 2.5. Aborto miserável (ou econômico-social) Praticado por razões de miséria (incapacidade financeira de sustentar a vida futura) é crime. 2.6. Aborto honoris causa Praticado para ocultar gravidez adulterina é crime. 2.7. Aborto eugênico (ou eugenésico) Praticado em face dos comprovados riscos de que o feto nasça com graves anomalias psíquicas ou físicas, tornando a vida extrauterina inviável. Atenção: o aborto do feto anencefálico é uma espécie de aborto eugênico ou eugenésico. Av. Marechal Castelo Branco, 2.765 – Bairro: Santo Antônio | Sete Lagoas – MG | 35.701-242 (31) 2106-2105 - Prédio 1 | site: www.unifemm.edu.br Página 1 de 2
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