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1a Questão (Ref.:201512931202) Pontos: 0,1 / 0,1 OAB - EXAME UNIFICADO 2010.2 Durante dez anos, empregados de uma fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate entre agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os agricultores, na época da colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante distribuiu as sementes, como sempre fazia,mas não retornou para adquirir a safra. Procurada pelos agricultores,a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente entendeu que havia responsabilidade pré-contratual da fabricante. A responsabilidade pré-contratual é aquela que: segue o destino da responsabilidade contratual, como o acessório segue o principal deriva da ruptura de um pré-contrato, também chamado contrato preliminar surgiu, como instituto jurídico, em momento histórico anterior à responsabilidade contratual deriva da violação à boa-fé objetiva na fase das negociações preliminares à formação do contrato 2a Questão (Ref.:201513049575) Pontos: 0,1 / 0,1 Acerca do contrato de compra e venda, segundo o direito civil vigente, assinale a opção correta. Não existindo convenção pelos contratantes, como regra geral, todas as despesas do negócio, incluindo as de escritura e registro, e os da tradição do bem objeto da compra e venda são de responsabilidade do comprador. Os bens móveis infungíveis poderão ser vendidos com pacto de reserva de domínio, o qual define que o comprador só adquire a propriedade e a posse da coisa ao integralizar o pagamento. A venda à vista de amostra, protótipos ou modelos, em caso de inexatidão entre esses e a mercadoria entregue, permite ao comprador manifestar a sua recusa, submetendo o vendedor às sanções decorrentes do descumprimento contratual. O exercício da retrovenda impõe ao vendedor a restituição do preço recebido, a indenização pelo resgate e o reembolso das despesas do comprador com a realização de benfeitorias necessárias e úteis e mesmo com as que, durante o resgate, se efetuaram sem a sua autorização. Os riscos de deterioração ou perdimento da coisa não entregue, no contrato de compra e venda de bens móveis e imóveis, são do vendedor e os riscos de pagamento correm à conta do comprador, mas, se ocorrer o perdimento antes da tradição ou do registro, por caso fortuito ou de força maior, os riscos correrão por conta do comprador. 3a Questão (Ref.:201513049572) Pontos: 0,1 / 0,1 No contrato de compra e venda, não podem as partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, em razão do curso forçado da moeda. será nula a venda de ascendente a descendente, salvo consentimento expresso do cônjuge do alienante e dos demais descendentes. será ele anulável, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço. até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do comprador, e os do preço por conta do vendedor. seu objeto pode ser coisa atual ou futura, ficando sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório. 4a Questão (Ref.:201513049734) Pontos: 0,1 / 0,1 Se o condômino de coisa indivisível vender sua fração ideal sem dar preferência aos demais condôminos, o condômino preterido poderá, apenas, pedir perdas e danos o direito de preferência para ser exercido pelo condômino preterido deverá estar registrado na matrícula do imóvel. não há direito de preferência na propriedade em condomínio de coisa indivisível. a venda, como ato jurídico, é nula de pleno direito, pois não obedeceu forma prescrita em lei. o condômino preterido, respeitado o prazo legal, pode depositar o preço pelo qual a fração foi vendida a terceiro e havê-la para si. 5a Questão (Ref.:201512932225) Pontos: 0,1 / 0,1 (Questão 24 ¿ 131º Exame OAB-SP) Sobre a doação, é ERRADO afirmar: estabelecida com cláusula de reversão, pode gerar sucessão anômala. limitando-se à parte disponível, pode o pai doar a um filho sem anuência do outro. no silêncio do contrato, a doação a um filho deverá ser colacionada no inventário do pai que doou. para doar bem imóvel a um filho, o pai, necessariamente, precisa da anuência dos demais filhos. a doação é ato unilateral.
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