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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso Thaís Cristine de Oliveira Trabalho da disciplina Mídias Sociais e Redes Sociais. Tutor: Prof. Denise Alves Tavares Freire. Umuarama - Paraná 2018 Mídias Sociais e Redes Sociais: Pepsi-Lipton Brisk Referência: TEIXEIRA, Thalles S.; CAVERLY, Alison. Pepsi-Lipton Brisk. Harvard Business School, 2012. O trabalho dos autores aborda uma questão muito pertinente a respeito do relançamento do Brisk Iced Tea, com um orçamento apertado o desafio foi construir uma campanha após a veiculação de um spot no Super Bowl, além de surgirem dúvidas de como alavancar novamente as vendas de um produto que foi sucesso em 1990. Durante as tentativas, a PepsiCo usou mídias sociais, todavia tinham pouca experiência para atingir todos os consumidores com uma campanha de marketing viral de sucesso. Pensou-se em diversas abordagens, entre elas utilização de televisão, novas tentativas com vídeos nas mídias sociais. Além desse desafio havia a questão do baixo investimento para desenvolver toda a campanha. Numa abordagem do mercado de chás prontos, os autores levantaram a questão acerca do aumento das vendas entre maio de 2009 e maio de 2010, período onde os concorrentes do Lipton viram a oportunidade de expansão, surgiram novos produtos e a maioria das marcas e sabores também aumentaram, passando de 60 em 2008 para 105 em 2009. Uma das razões destacadas para a volta das vendas de chás, foi que as pessoas passaram a buscar mais saúde e bem-estar. A população encontrava nesses produtos especiarias que melhoravam o sistema imunológico e ativavam a concentração. Era uma opção para os refrigerantes, que de saudáveis não tinham nada, mas lembravam o sabor e o aspecto gelado. Diante deste cenário, os autores analisaram a marca Brisk. A bebida foi desenvolvida para ser vendida para jovens adultos, que buscavam reforçar a identidade da marca de maneira a transparecer ser legal e moderna. Tipicamente oferecia o que os jovens buscavam, além de fornecer energia. Em maio de 2010 a Brisk alcançou o terceiro lugar nas vendas entre todos os chás prontos para beber, ficando atrás do Arizona e do Lipton. Além de ter um aumento no faturamento de 34,4%. A partir desse período capturou 8,7% do mercado em dólares, comparados a 28% da Arizona e 12% por volume. Embora as vendas do Brisk crescessem rapidamente, a marca estava atrás dos seus concorrentes nas mídias sociais. O Arizona, por exemplo, tinha 250 vezes mais curtir em sua página do que a Brisk e 20 vezes mais seguidores no Twitter. Uma pesquisa apontou que a Brisk estava defasada e sua presença era quase nula. Para reviver a marca Brisk, optou-se por veicular um spot no Super Bowl de 2011. Entre os objetivos da campanha estavam reapresentar a marca à geração masculina do milênio e aos de língua espanhola, convencer os que bebiam Arizona a mudar para a Brisk e incentivar os amigos a gerar boca a boca sobre a marca. O objetivo principal era aumentar a base fãs no Facebook de 3.700 para 500.000 e no YouTube de 0 para um milhão de acessos. Assim para criar uma presença online capaz de competir com os concorrentes. E ainda, a partir de 2011 o objetivo da Brisk era aumentar as vendas em 30% a cada ano. A agência contratada para executar a campanha foi a Mekanism, segundo trecho de entrevista descrita pelos autores, Bernard e Tamaro contrataram esta agência porque queriam usar a animação com modelos de barro, com o propósito de criar uma ligação online forte com os consumidores. Com isso, pensaram em desenvolver uma publicidade viral. Já que essa modalidade tinha vários benefícios, entre eles atingir um público-alvo muito mais amplo que os anúncios de televisão poderiam proporcionar. E também era uma opção muito barata, já que tem como finalidade a disseminação do conteúdo de forma orgânica. A campanha foi feita em torno de histórias, para desenvolver a viralidade tiveram o auxílio de personalidade populares que ajudariam a direcionar o material para os usuários. Através dos conteúdos publicados por cada um dos influentes a Mekanism conseguia determinar quais desses famosos tinham mais impacto positivo e amplo. Sendo assim, as mídias digitais foram usadas para responder feedbacks e estimular o consumo. Enfim, com um orçamento limitado e o desejo de capitalizar o grande alcance do comercial no Super Bowl. Assim a escolha da mídia foi um dos pilares mais importantes de relançamento do Brisk. Ao fim do texto, restavam vários questionamentos sobre a funcionalidade e os resultados da campanha. Ao fim, o presente estudo de caso, traz todos os levantamentos e dados que apresentou durante o texto. Através deles foi possível compreender o processo de desenvolvimento e relançamento da Brisk diante no mercado. Foram apresentadas tabelas de venda e aumento da fatia de mercado dos chás prontos para beber, gastos com anúncios, comparativo de números de fãs entre as marcas, imagens dos redesenhos das embalagens da Brisk, entre outros dados importantes para a construção do texto. Local: A obra está disponível na Biblioteca Online da Universidade Estácio de Sá.
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