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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Resenha Crítica de Caso Robson Rabelo Rangel Trabalho da disciplina MÍDIAS SOCIAIS E REDES SOCIAIS (NPG11333529232) 9001 Tutor: DENISE ALVES TAVARES FREIRE Itapipoca 2020 http://portal.estacio.br/ 2 Pepsi-Lipton Brisk Referência: TEIXEIRA Thalles S.; CAVERLY, Alison. Pepsi-Lipton Brisk. Harvard Business School, Fevereiro de 2012. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS684/Biblioteca _48650/Biblioteca_48650.pdf. Acesso em: 04 de maio de 2020. O artigo apresenta um processo de decisão estratégico tomado pelas executivas da Pepsi, Mary Barnard e Marisol Tamaro, sobre o produto Brisk Iced Tea, o qual vendeu muito bem na década de 90, mas que estagnou por um bom tempo. O mesmo obteve um aumento nas vendas em 2009 e chegou a 10% de participação no mercado dos chás prontos para beber, mesmo contando com pouquíssima publicidade. Em 2011, a Pepsi decidiu por investir na publicidade do Brisk Iced Tea, iniciando com um spot no Super Bowl, evento mais assistido da TV norte-americana. A partir de então começa o processo de decisão citado no início deste parágrafo: a empresa não dispunha de recursos financeiros para investir em publicidade na TV e nas mídias sociais concomitantemente, e precisava efetuar a melhor escolha para aproveitar o impulso de publicidade conseguido por meio do Super Bowl. As executivas optaram por ceder o spot para o Brisk Iced Tea em detrimento de outros produtos bem mais conhecidos e rentáveis da Pepsico, pois tratava-se da maior categoria na qual nem a Pepsi nem a sua maior rival, Coca-Cola, tinham a maior participação no mercado. Agora precisavam decidir entra a mídia tradicional, televisão, que poderia trazer um maior número de impressões, mas com menor qualidade, e as mídias sociais, que trariam um menor número de impressões, mas com maior qualidade, já que os consumidores se engajariam ativamente com o conteúdo e, talvez, com o próprio anúncio. Ainda assim, Barnard e Tamaro não possuíam muita experiência com publicidade viral e sabiam que os riscos de não atingirem seus objetos eram altos. 3 Importante salientar que, diferente de seus concorrentes, a Brisk focava seus esforços de publicidade em desenvolver uma percepção de bebida como legal e moderna, também como possibilidade de suprir energia. Enquanto outras marcas de chás prontos para beber enfatizavam os benefícios que o chá trazia para a saúde. A Brisk focava mais no público jovem, como adolescentes e jovens adultos. Apesar das vendas da Brisk apresentarem um rápido aumento no final da década de 2010, a marca ficava atrás de seus concorrentes em termos de presença na mídia social. Além disso, as pesquisas apresentavam resultados muito mais positivos para os concorrentes em quesitos como preço, sabor e qualidade. Os objetivos principais da Pepsi para a Campanha da Brisk de 2011 eram “reapresentar” a marca à geração masculina do milênio e aos de língua espanhola e convencer aos consumidores dos concorrentes a mudar para o Brisk, além de aumentar a divulgação boca a boca. A Pepsi optou por contratar a empresa Mekanism, que possuía um rico conhecimento sobre marketing em mídias sociais e bastante experiência em alcançar público da geração do milênio. A proposta apresentada pela Mekanism era toda baseada em pesquisas realizadas junto ao público-alvo e buscava dar significado à marca Brisk. Com um orçamento limitado e com o desejo de capitalizar o grande alcance do comercial apresentado no Super Bowl, a escolha da mídia foi um dos pilares mais importantes da estratégia de relançamento do Brisk e passou a ser mais importante ainda depois que o hype do Super Bowl desapareceu. Vários foram os questionamentos realizados pelas executivas antes dessa importante decisão, que contribuiu radicalmente para o sucesso da marca Brisk.
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