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CC2 REDAÇÃO INSTRUMENTAL

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Caso Concreto 2. 
Redação Instrumental. 
 
 
Questão 1 
a) Indique os elementos da narrativa dos casos lidos. 
 
Caso concreto 1 
Quem? – Marcela, 36 anos, desempregada, casada com um mecânico. 
O que? – Acusada de matar o próprio filho 
Quando? – Em Fevereiro de 2005 
Onde? – Teresópolis, região serrana do Rio de janeiro 
Como? – Foi submetida a uma cesariana, assim que ouviu o choro do bebê, prematuro, 
pediu para segurá-lo um pouco no colo, beijou a criança e jogou-a para trás, o menino caiu 
no chão e sofreu traumatismo craniano e morreu. 
Por quê? - Pois não queria que seu filho passasse por tudo o que os demais estavam 
passando: fome e miséria. 
 
Caso concreto 2 
Quem? – Adriana Alves, secretária, que morava com pais, namorava o genitor de seu filho 
O que? – Acusação de matar o próprio filho 
Quando? – Em dezembro de 2006 
Onde? – Em sua residência no Estado de São Paulo 
Como? – Após complicações per-parto, matou a criança na bacia de agua quente que havia 
separado para realizar o parto, após enrolou a criança no saco preto e jogou no rio, para 
escapar da justiça. 
Por quê? – Pois não queria, mas não soube explicar por que agiu daquela forma e não 
estava sob estado puerperal. 
 
b) Ao perceber que as circunstâncias como a conduta é praticada influenciam 
substancialmente o crime imputado ao agente, o profissional do direito deve estar 
atento para selecionar todas as informações que não podem deixar de constar de sua 
exposição dos fatos. Identifique nos dois casos concretos quais informações não podem 
deixar de ser narradas e as indique em tópicos. 
 
Caso concreto 1 
 Desempregada e casada com um mecânico desempregado, moravam em um barraco de 
10 metros quadrados junto com seus três filhos; 
 Fortes chuvas destruíram sua casa pouco antes do parto, onde o caçula veio a óbito; 
 Beijou a criança e a jogou para trás; 
 Traumatismo craniano e veio a óbito; 
 
 
 Não queria que esse filho passasse por fome e miséria que os demais; 
 Estava em estado puerperal no momento do crime. 
 
Caso concreto 2 
 Engravidou e não quis contar isso a ninguém; 
 Não fez nenhum acompanhamento ou cuidado pré-natal; 
 Em dezembro de 2006, quando participava da festa foi para casa com a intenção de 
realizar o parto e jogar a criança no rio próximo a sua casa; 
 Adriana puxou a criança a força, após complicações, matou-a afogada na bacia de água 
quente, enrolou no saco preto e jogou no rio; 
 Debilitada, foi buscar ajuda para si, mas não soube explicar o que aconteceu; 
 Confessou tudo o que fizera; 
 Exames comprovaram que ela não estava sob estado puerperal. 
 
c) Quais crimes praticaram Marcela e Adriana? Defenda seus pontos de vista em um 
parágrafo. 
 
Nos dois casos estudados, a mãe matou o próprio filho, logo após o parto. No entanto, a 
primeira mãe estava comprovadamente sob estado puerperal e tinha consciência reduzida do 
que estava fazendo. Deve, portanto, responder, segundo a norma, por infanticídio e receber 
a pena mais branda. A segunda mãe por sua vez, não estava sob efeito puerperal e possuía 
plena consciência do que estava fazendo, agindo, portanto de forma dolosa. Deve, portanto, 
responder segundo a norma por homicídio qualificado e receber a pena maior devido a sua 
hediondez. 
 
Questão 2: Objetivas. 
1. As narrativas jurídicas contêm características distintas das demais narrativas. Além disso, 
podem ser simples ou valoradas. Independentemente de serem simples ou valoradas, toda 
narrativa jurídica apresenta esta característica: 
(A) Ser escrita em terceira pessoa. 
 
(B) Apresentar a descrição dos espaços. 
 
(C) Ser parcial. 
 
(D) Conter modalizadores. 
 
(E) Ser imparcial. 
2. Leia o trecho, analise os elementos constitutivos da narrativa e marque a alternativa 
correta: Trata-se de negligência ao dever de cuidar de Maria de Lurdes Silva, 27 anos, a que 
expôs sua filha Carla Silva de dois anos. O fato ocorreu em Botafogo, Rio de Janeiro. 
(A) Não é possível extrair do parágrafo o elemento "onde". 
 
(B) É possível extrair do parágrafo o elemento "quando". 
 
(C) O parágrafo informa o porquê do conflito. 
 
(D) É desconhecido o agente da ação. 
 
(E) O fato gerador do conflito não se encontra identificado nesse parágrafo, somente sua 
valoração.

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