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REFERÊNCIA: CAPÍTULO XI- A elaboração de relatos de atendimento em psicodiagnóstico interventivo: sua importância na formação do aluno-estagiário. CICERA ANDRÉA OLIVEIRA BRITO PATUTTI LIONELA RAVERA SARDELLI MARIA DA PIEDADE ROMEIRO DE ARAUJO MELO REGINA CÉLIA CIRIANO LIVRO: PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO: EVOLUÇÃO DE UMA PRÁTICA – ANCONA LOPEZ Texto 19 Nome: Amanda Souza Bragança RA: C32111-7 Data: 05/05/2018 Este capítulo tem por objetivo abordar a tarefa e a importância dos atos de ensinar e aprender a elaborar o prontuário e o registro documental, e descrever a experiência de um grupo de psicólogos- supervisores de uma clínica- escola, dentro da própria vivencia dentro do estágio supervisionado. O prontuário é de livre acesso aos pacientes, ou representante legal, visto como conjuntos de documentos padronizados e ordenados, registrados os cuidados profissionais prestados aos pacientes, atestando o atendimento psicológico realizado a uma pessoa ou a uma instituição, sendo sua confecção e organização obrigação e responsabilidade do psicólogo, devendo expressar informações objetivas e claras, com uma linguagem acessível ao paciente. O artigo 2o da Resolução citada (CFP, 2009, p. 2-3) veio regulamentar a existência de tais registros, determinando que, doravante, documentos estritamente técnicos resultantes de aplicação de instrumentos de avaliação psicológica e de análises clínicas, bem como observações detalhadas resultantes de tratamentos psicológicos, deverão ser arquivados em pasta de acesso exclusivo do psicólogo, constituindo-se no registro documental, assim o registro documental se compõe dos relatos de cada sessão realizada, dos relatórios conclusivos sobre o caso e das decisões sobre o encaminhamento, estes feitos ao final do acompanhamento psicológico. No estágio de Psicodiagnóstico Interventivo, o conjunto de narrações das sessões e os registros detalhados dos atendimentos, com suas respectivas análises clínicas, estão incluso no registro documental, que, neste caso, tem um uso acadêmico, sendo que sua elaboração, escrita e redação fazem parte da formação do aluno-estagiário, auxiliando também para discussão na supervisão clínica, que é feita em grupo. A entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo definido, dirigido por um entrevistador treinado, que emprega conhecimentos psicológicos, em uma relação profissional, com o intuito de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos — indivíduo, casal, família, rede social — em um processo que visa a fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. […] A investigação possibilita alcançar os objetivos primordiais da entrevista, que são descrever e avaliar, o que pressupõe o levantamento de dados, a partir das quais se torna possível relacionar eventos e experiências, fazer inferências, estabelecer conclusões e tomar soluções. A hora de jogo diagnóstica é um dos métodos mais significativos para o psicodiagnóstico infantil. Sua relevância teórica e técnica, desde sua aplicação delimitada por Aberastury (1992), têm sido amplamente conhecida, sendo utilizada e desenvolvida por outros autores, com o objetivo de investigar as fantasias que as crianças trazem no primeiro contato com o terapeuta, suas dificuldades e conflitos, bem como suas esperanças de superar. No entanto este capítulo sobre o psicodiagnóstico interventivo, conceituado como processo dinâmico e interativo, realçamos alguns norteadores relativos aos relatos da entrevista com pais, da hora de jogo diagnóstica e para realização de testes psicológicos, com o intuito de elucidar, aplicando esses contextos, o oferecimento de diretrizes que exerceriam, ao mesmo tempo, como auxiliares pedagógicos e técnicos da função de relatar.
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