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TERAPIA PULPAR

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RELATÓRIO ODONTOPEDIATRIA 
 
 
 
• CURSO DE ODONTOLOGIA 
TERAPIA PULPAR 
EM DENTES 
DECIDUOS 
INTRODUÇÃO 
Quando a lesão cariosa compromete a polpa do dente decíduo, a terapia pulpar, muitas vezes, 
possibilita a integridade e a saúde dos tecidos orais, preservando o dente decíduo até a sua 
esfoliação fisiológica. ( FUKS AB, 2008) 
 Para a manutenção da dentição decídua em condições saudáveis, faz-se necessáriamente as 
técnica conservadora de terapia pulpar amplamente utilizada em Odontopediatria, sendo de 
fundamental importância para evitar a perda prematura desses dentes, quer seja por alterações 
provocadas pela cárie dentária ou traumatismo dentário.( ASSED S, 2005) 
 O objetivo básico da terapia pulpar é manter a integridade dos dentes e de seus tecidos de 
suporte. É desejável manter a vitalidade pulpar de um dente afetado, em casos dentes decíduo com 
cárie profunda sem exposição pulpar os odontopediatras realizar-se a proteção pulpar indireta (PPI). 
No caso de pequena exposição acidental da polpa realiza- se proteção pulpar direta (PPD) Já em 
grande exposição pulpar com inflamação suave se realiza - se a pulpotomia e PPD. Em polpa 
exposta em dentes com 1/3 de reabsorção radicular, presença de pólipo pulpar e presença de fístula 
realiza-se pulpectomia. Nos casos de extensa lesão radicular e fístula, exodontia. 
(QUEIROZ AM,2003) 
 
IMPORTÃNCIA DO DENTE DECÍDUO 
• A destruição dente acarreta uma redução na 
capacidade mastigatória, desenvolvimento de 
hábitos parafuncionais , como a interposição da 
língua, podendo ocasionar alterações ósseas, 
perda de dimensão vertical e comprometimento 
estético com uma grande repercussão na vida 
psicológica de uma criança. 
• A longo prazo essas alterações podem trazer 
comprometimentos da função respiratória 
prejudicando o desenvolvimento fonético . 
IMPORTÂNCIA DO DENTE DECÍDUO 
• Polpa Jovem – ricamente constituída por células e vascularizada. 
• Polpa senil - menor número de células e de vasos sanguíneos e aumento do número de 
fibras. 
• Atividade metabólica: alta na rizogênese, baixa na fase de raiz completa e alta na fase de 
rizólise. 
• Capacidade de resposta pulpar: diminui a medida que o ciclo biológico avança, ou seja, é 
alta na rizogênese e diminui na fase de raiz completa e de rizólise. 
 
EXAME CLÍNICO 
• Mediante as especificidades dentro de cada faixa etária da criança, o 
exame físico assume características peculiares, requerendo do 
dentista, além dos conhecimentos básicos sobre anatomia e fisiologia 
, conhecimentos sobre crescimento e desenvolvimento infantis, a fim 
de realizar o exame respeitando as características próprias de cada 
estágio de desenvolvimento. Tendo em vista a dificuldade de 
compreensão do que lhe está ocorrendo, o exame físico para a 
criança pode ser uma situação potencialmente ameaçadora, por ser 
desconhecido; invasiva do ponto de vista físico e pessoal , e até 
dolorosa. Diante disso, faz-se necessário que, além das habilidades 
técnicas, o dentista desenvolva habilidades de comunicação com a 
criança e com o acompanhante, geralmente a mãe, a fim de facilitar o 
processo. 
ETIOLOGIA DAS ALTERÃÇOES 
PULPARES 
• Biológico: microorganismos → cárie 
• Físico: traumatismo, térmico e elétrico. 
• Químico: materiais forradores ,restauradores 
• Idiopático: causa desconhecida. 
• Iatrogênico: causado pelo profissional. 
 
INTRODUÇÃO 
• A indicação do tratamento mais 
adequado deve estar pautada no 
correto diagnóstico através de 
criteriosa anamnese, exames clínicos 
e radiográficos bem como na 
cuidadosa execução da técnica e 
acompanhamento dos pacientes 
(QUEIROZ AM,2003) 
DIAGNÓSTICO 
• Estabelecer o Grau de saúde pulpar em crianças é muito difícil, pois a técnica de 
trabalho muda totalmente . 
 
A anamnese, exame clínico, radiografia e 
exames complementares do paciente nos 
auxiliam para um melhor plano de 
tratamento , visando um melhor 
prognostico. 
DIFERENÇA DOS DENTES DECÍDUOS 
E PERMANENTES 
POLPA JOVEM E POLPA ADULTA 
Mais cautela na 
retirada da cárie. 
Maior risco de 
exposição . 
Menor risco de 
exposição 
acidental. 
TERAPIA EM DENTES DECÍDUOS 
• TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAMAUTICO ( ART) 
• TRATAMENTO EXPECTANTE 
• CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
• CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
• PULPOTOMIA 
• PULPECTOMIA 
• NECROPULPECTOMIA 
 
 MONDELI , 1976. 
 
ART: TRATAMENTO RESTURADOR 
ATRAUMÁTICO 
Restaurações atraumáticas como sendo feitas sem a utilização de instrumentos 
rotatórios, sem anestesia e nas quais as camadas mais profundas do tecido cariado são 
deixadas sob o material restaurador, ou seja, a dentina infectada, não passível de 
remineralização é removida, e aquela afetada, que pode ser reorganizada 
estruturalmente desde que esteja vedada, deve ser mantida. O Material utilizado para 
restaurar esse tipo de cavidade é cimento de ionômero de vidro quimicamente ativado, 
apresenta um bom selamento e se adere ao esmalte e dentina, apresentando ainda 
biocompatibilidade. 
 
(MONDELLI, 1976) 
 
ART: TRATAMENTO RESTAURADOR 
ATRAUMÁTICO 
• Um tratamento aceitável e importante para o 
manejo e controle da cárie. Reconhece 
também sua importância especialmente na 
assistência pública odontológica, por 
possibilitar uma maior acessibilidade às 
comunidades assistidas, tanto com a utilização 
da técnica modificada, quanto com a original, 
para situações em que o uso de equipamentos 
odontológicos não é possível. Remoção de 
todo tecido cariado com curetas, e retirada da 
dentina Infectada, deixando a Afetada. 
TÉCNICA ART: PASSO A PASSO 
FRENCKEN 2001 
• Organizar os matérias e instrumentais antes do preparo cavitário. 
• Isolamento do campo com rolos de algodão. 
• Exame do dente cariado, remoção da placa bacteriana com rolos de algodão secas. 
• Acessar lesão cariosa. 
• Remover dentina infectada, amolecida e desmineralizada, com curta, fazendo 
movimentos circulares de raspagem . 
• Limpar e secar com bolinhas de algodão. 
• Condicionar a cavidade, fóssulas e fissuras com ácido poliacrlico de 10 a 15 segundos. 
• Manipular CIV conforme indicação . 
• Restaurar a cavidade começando pelas fossulas e fissuras, utilizando a ponta 
arredondada para inserção, acomodando o CIV ao redor das margens cavitárias antes de 
preencher a porção central. 
 
TÉCNICA ART : PASSO A PASSO 
FRENCKEN 2001 
 
• Pressão digital sobre restauração. 
• Esfregue pequena quantidade de vaselina e pressione firme o CIV. 
• Deslize a ponta dos dedos suavemente de vest- ling M-D 
• Pressão digital sobre restauração. 
• Remover excesso de CIV com esculpidor. 
• Checagem oclusal. 
• Aplicação de verniz. 
• Remoção de rolos de algodão. 
• Paciente não comer durante 1 hora. 
 
TRATAMENTO EXPECTANTE 
• Em lesões cariosas bastante profundas, 
diagnosticadas inicialmente, onde o 
procedimento de remoção do tecido cariado 
pode implicar em uma exposição pulpar 
acidental, a técnica de tratamento expectante, 
também chamada de procedimento terapêutico 
preparatório (MONDELLI, 1976) é altamente 
recomendável. 
• REMOVER TODA DENTINA SUPERFICIAL E 
DEIXA PARTE DA DENTINA INFECTADA . 
 
INDICAÇÕES 
Quando não há comprometimento pulpar 
irreversível. 
•Possibilidade de exposição pulpar se houver 
remoção de todo o tecido cariado. 
•Estimular a formação de dentina reparadora. 
 
OBJETIVOS 
•Anular as agressões provenientes da lesão cariosa; 
•Interromper o circuito metabólico proporcionadopelos fluidos bucais às 
bactérias do tecido cariado; 
•Bloquear a infiltração marginal; 
•Inativar bactérias por ação bacteriostática ou bactericida; 
•Remineralizar dentina descalcificada; 
•Hipermineralizar a dentina sadia subjacente; 
•Estimular a formação de dentina reparadora. 
PASSO A PASSO: TRATAMENTO 
EXPECTANTE 
• Remoção da dentina cariada com brocas em baixa rotação e curetas, principalmente nas 
paredes circundantes 
• Lavar a cavidade com solução de hidróxido de cálcio. 
• Aplicar camada de cimento de hidróxido de cálcio. 
• Restaurar a cavidade com cimento de ionômero de vidro restaurador ou cimento de óxido 
de zinco e eugenol 
• Aguardar 45 a 90 dias. 
• Radiografia periapical (verificar periápice e formação de barreira dentinária mineralizada) 
• Teste de vitalidade pulpar (frio). 
• Dentro da normalidade remove-se o material provisório e o remanescente cariado e faz-
se a restauração definitiva indicada. 
• MONDELI, 1976 
 
• 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
• Tratamento pulpar indireto é um procedimento de 
mínima intervenção realizado em dentes com lesão 
cariosa ativa profunda, ou seja, que atingiram o terço 
interno da espessura da dentina, com probabilidade 
de exposição pulpar .(MASSARA MLA,2002) 
• Indução dentina reparadora, remoção da dentina 
infectada, preservando a dentina afetada , remoção 
parcial do tecido cariado. 
INDICAÇÕES 
• Está indicado em dentes decíduos e permanentes com 
lesão cariosa profunda, com alteração pulpar reversível, ou 
seja, em sinais e sintomas clínicos como sensibilidade à 
percussão ou palpação, dor espontânea, edema e fístula 
(parúlide). Não deve haver evidência radiográfica de 
reabsorções patológicas externa ou interna ou outras 
alterações patológicas. A porção mais profunda do tecido 
cariado não é removida, a fim de evitar a exposição pulpar. 
Portanto o Tratamento Pulpar Indireto deve ser realizado 
em dentes com potencial de recuperarem-se da injúria 
provocada pela lesão de cárie. 
TÉCNICA: PASSO A PASSO 
BRESSANI AEL , 2003 
• Anestesia local com isolamento absoluto. 
• A remoção do tecido cariado é feita inicialmente com instrumentos rotatórios, retirando-se toda a 
dentina alterada das paredes circundantes. 
• Depois de removido, com colher de dentina, todo o tecido amolecido, amorfo e insensível à 
instrumentação da parede pulpar, a retirada das lascas de dentina subjacente deverá ocorrer, tendo-
se o cuidado de avaliar a textura da dentina no assoalho da cavidade, a fim de se evitar o 
sobrepreparo e, por conseqüência a exposição pulpar. Não há necessidade de se remover todo o 
tecido afetado pela cárie. 
• lavagem e limpeza da cavidade com soro fisiológico, 
• aplica-se uma base protetora com cimento de hidróxido de cálcio e restaura-se a cavidade com 
material permanente devidamente escolhido, de acordo com o grau de acometimento do dente. 
• O tratamento é dado como definitivo, não necessitando de segunda sessão para reabertura e 
reavaliação da dentina do assoalho da cavidade. Reavaliações clínicas e radiográficas deverão ser 
realizadas por, no mínimo, dois anos. 
TÉCNICA: PASSO A PASSO 
• Proteção do assolho da cavidade com 
CA (OH)2 PA, mais cimento CA(OH)2 . 
• Sobre base com Ionomero de vidro e 
restauração. 
• Acompanhamento clínico radiográfico. 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO 
• A indicação do capeamento pulpar 
direto em dentes cariados é quando 
há uma exposição pulpar durante o 
procedimento operatório Este 
procedimento tem mais sucesso se a 
polpa for assintomática. 
OBJETIVOS 
• É manter a vitalidade, de forma que não haja sinais 
e sintomas como sensibilidade, dor ou algum tipo 
de inchaço após o tratamento. Deve ocorrer 
também a cura pulpar e formação de dentina 
reparadora. Radiograficamente, não deve haver 
patologias externas e reabsorção radicular interna. 
• Pequenas exposições acidentais da polpa e não 
pelo processo de carie . Diametro de +/- 1,5 mm 
polpa coronaria clinicamente vital e reversível ( até 
24 horas). 
 
TÉCNICA: PASSO A PASSO 
• Anestesia e isolamento absoluto; 
• Remoção de tecido ariado; 
• Preparo da exposição acidental; 
• Lavagem da cavidade com soro fisiológico; 
• Hemostasia secagem da cavidade com algodão; 
• Aplicação Otosporim por 5 a 15 min e remover (Secar com algodão estéril); 
• Aplicação hidróxido de cálcio P.A; 
• Aplicação cimento de hidróxido de Cálcio; 
• Remoção do excesso das paredes laterais; 
• Restauração Provisório (Ionômero de Vidro), Imediata (Resina/Amalgama) 
• Teste de vitalidade (Segunda visita do paciente); 
• Proservação 6 em 6 meses; 
• Prognóstico duvidoso fazer pulpotomia. 
PULPOTOMIA 
• A pulpotomia está indicada quando a remoção de tecido cariado 
resulta em exposição pulpar em um dente decíduo com polpa 
saudável ou com pulpite reversível ou após exposição pulpar por 
trauma. A polpa coronária é amputada e o tecido pulpar radicular 
remanescente é diagnosticado vital por critérios clínicos (como 
coloração do sangramento, consistência do tecido pulpar ao ser 
amputado e capacidade de hemostasia, além de ausência de sinais 
e sintomas de alteração pulpar irreversível: dor espontânea, 
edema, fístula) e radiográficos (ausência de radioluscência peri 
interarticular, ausência de reabsorções interna e externa não 
fisiológica. 
PULPOTOMIA 
Amputação da polpa 
Abertura da câmara pulpar, 
remoção do teto da câmara 
Irrigação 
abundante e 
aspiração 
Hemostasia 
com algodão 
estéril 
Remoção do 
tecido 
cariado 
formocresol sobre o remanescente pulpar 
1\5 1\5 
INDICAÇÕES 
• lesão de cárie extensa. 
• exposição pulpar (trauma, por exemplo). 
• dente livre de pulpite radicular. 
• ausência de dor espontânea persistente. 
• hemorragia no local da amputação (vermelho vivo). 
• presença de pelo menos 2/3 do comprimento radicular. 
• ausência de abscesso, fístula, mobilidade, reabsorção interna. 
• radiopacidade óssea na região de furca. 
 
PULPOTOMIA 
Remoção parcial do tecido cariado , ou 
seja amputação e remoção total da 
polpa coronária, subsequente 
tratamento da polpa radicular 
remanescente através de substancias 
medicamentosa , deixando numa 
condição compatível com a um dente 
funcionalmente. 
PULPOTOMIA 
• Hidróxido de Cálcio 
• Formocresol 
• Glutaraldeído 
• Sulfato Férrico 
• MTA 
• PBS (Pozolona Biológico Silva) 
PULPOTOMIA FORMOCRESOL: 
PASSO A PASSO 
• Radiografia Inicial 
• Anestesia local e Isolamento absoluto. 
• Remoção de todo tecido cariado. 
• Exposição pulpar 
• Abertura coronaria 
• Remoção do teto da câmera pulpar, com pontas diamantadas em moto de alta 
velocidade, sob refrigeração. 
• Amputação da polpa coronária com escavadores afiados e\ou instrumentos 
rotatórios esféricos em motor de baixa velocidade. 
 
 
PULPOTOMIA FORMOCRESOL : 
PASSA A PASSO 
• Irrigação com soro fisiológico. 
• Aplicação de bolinhas de algodão esterilizadas sobre o local da amputação por alguns minutos, de modo a 
obter uma completa hemostasia. 
• Colocação de uma bolinha de algodão esterilizada e umedecida com formocresol diluído a 1/5 em cada 
entrada de canal radicular, por 5 a 10 minutos. 
• Remoção do curativo com formocresol diluído. 
• base obturadora de oxido de zinco e eugenol sobre o local da amputação e em toda a camada pulpar. 
• Selamento 
• Restauração provisoria ou definitiva 
• Radiografia Final 
• Proservação 
PULPOTOMIA COM CIMENTOPBS 
• Anestesia. 
• Isolamento absoluto. 
• Remoção tecido cariado. 
• Abertura coronaria . 
• Exposição da polpa coronária. 
• Amputação da polpa coronaria . 
• Irrigação água deslilada. 
• Hemostasia bolinha de algodão. 
• Cimento PBS 1 pó , 1 água destilada. 
• Sobrebase , restauração provisoria e definitiva. 
• Radiografia final. 
 
PULPECTOMIA 
• Polpa dental com vitalidade ou sem vitalidade , remoção total da polpa 
coronaria e radicular. 
 O procedimento de pulpectomia e obturação de canais radiculares é um 
tratamento aceitável para salvar dentes decíduos infectados. 
OBTURAÇÃO : PASTA GUEDES PINTO: 
Iodofórmio- é o triodometano, libera iodo lentamente quando em contato 
com tecidos e outros tipos de matéria orgânica. Tem ação contra todo 
tipo de bactéria, agindo também sobre esporos e fungos e até certos 
tipos de vírus. Tem ação bactericida e alguns autores acreditam que ele 
acelera o processo de cicatrização dos tecidos. 
Paramonoclorofenol- é um antisséptico, sendo uma ótima substância 
antimicrobiana. 
Rifocort- é a associação de um antibiótico (rifamicina) e um 
corticosteróide (acetato de predizolona). 
 
 
INDICAÇÃO 
• Quando há evidência de inflamação 
crônica ou necrose da polpa radicular. 
• Hemorragia excessiva. 
• Dor espontânea. 
• Lesão periapical ou de furca sem 
envolvimento da cripta. 
• Alterçãoes da polpa. 
 
CONTRAINDICADO 
• Em dentes decíduos com grande perda 
de estrutura radicular (mais de 2/3 de 
reabsorção), em dentes decíduos 
irrestauráveis ou com perfuração de 
assoalho da câmara pulpar, quando 
houver evidencia radiográfica de 
reabsorção interna ou externa, na 
presença de extensa reabsorção óssea 
envolvendo a cripta do dente 
permanente sucessor e em paciente 
com estado de saúde geral debilitado. 
 
TÉCNICA: PASSO A PASSO 
• Anestesia 
• Isolamento absoluto 
• Remoção do tecido cariado 
• Remoção do teto da câmara pulpar 
• Remoção do conteúdo da câmara pulpar 
• Irrigação 
• Localização dos canais radiculares 
• Odontometria, remoção da polpa radicular 
• Irrigação e aspiração 
 
TÉCNICA: PASSO A PASSO 
• Preparo quimico / mecânico 
• Irrigação final 
• Sacagem dos canais (cone adsorvente) 
• Manipulção e obturação dos canais com pasta guedes pintos 
• Restauração 
• Radiografia 
• Controle periodico até 2 anos ou esfoliação 
 
 
Obturação 
• Obturação do canais radiculares com a pasta Guedes-Pinto, cujo componentes são: 
iodofórmio, paramonoclorofenol canforado e rifocort, em pastes iguais, 
manipulados em uma placa de vidro. A pasta deve ser levada aos canais com 
instrumento endodôntico, lentulo ou seringa. 
 
• O sucesso do tratamento endodôntico depende da redução ou da eliminação dos 
microrganismos infectantes. Para isso, são necessárias uma adequada 
instrumentação do canal radicular, irrigação com solução antibacterianas e 
obturação do canal com material também antibacterianos. 
 
NECROPULPECTOMIA 
• A Necropulpectomia é realizada quando o dente não responde a nenhum teste de vitalidade 
e quando há uma imagem radiográfica radiolúcida na região periapical do dente. Essa 
imagem significa que há contaminação por microrganismos nessa região em consequência 
de uma infecção pulpar. 
• A infecção pulpar se dá através de uma infiltração bacteriana causada pela exposição da 
polpa dentinária no meio bucal. 
 
• POLPA SEM VITALIDADE. 
• Neste caso há um preocupação maior com o elemento dentário permanente, desta forma a 
radiografia e imprescindível para avaliarmos se existe suporte ósseo protegendo o germe do 
permanente.(GUEDES PINTO 1997). 
 
TRATAMENTO ENDODONTICO 
TÉCNICA : 
PASSO A PASSO 1 SESSÃO 
• Anestesia e isolamento absoluto 
• Abertura e acesso a câmara pulpar 
• Remoção dos restos necróticos da câmara 
• Irrigação da câmara pulpar, aspiração e secagem 
• Limas do tipo KERR 
• Instrumentação e irrigação 
• Curativo com formocresol 1\5 ou PMCFC 
 
TÉCNICA : 
PASSO A PASSO 2 SESSÃO 
• Anestesia, isolamento absoluto , retirada do curativo 
• Instrumentação e irrigação 
• Irrigação dos canais e secagem 
• Manipulação e obturação dos canais com pasta guedes 
pinto,compactação da pasta e selamento. 
• Radiografia final e controle periódico 
BIOPULPECTOMIA 
• Em dentes anteriores a odontometria é feita utilizando-se a 
radiografia e tem-se como limite o comprimento total da raiz ou 
da reabsorção quando por ventura esta existir, subtraindo 1 a 2mm. 
 
• * Em dentes posteriores a odontometria é feita utilizando-se a 
radiografia e tem-se como limite o comprimento total da raiz ou 
da reabsorção quando por ventura esta existir, subtraindo 1 a 2mm. 
Técnica : 
passo a passo 1 sessão 
• Anestesia e isolamento absoluto. 
• - Remoção do tecido cariado e acesso à câmara. 
• - Amputação da polpa coronária e irrigação. 
• - Odontometria, remoção da polpa radicular. 
• - Irrigação e aspiração, preparo químico/mecânico 
TÉCNICA: 
PASSO A PASSO 2 SESSÃO 
• Irrigação final/aspiração e secagem do(s) canal(ais). 
• - Manipulação e obturação do(s) canal(ais) com pasta 
• de Guedes-Pinto e compactação da pasta. 
• - Restauração (selamento) do dente, radiografia e controle 
periódico. 
 
TÉCNICA: 
PASSO A PASSO 
 
 Na necessidade de outra sessão para obturar o(s) canal(ais), 
realizamos assim: 
• - Medicação com FORMOCRESOL 1/5 ou PMCFC guta 
percha e selamento do dente. 
 
TÉCNICA : 
PASSO A PASSO 2 SESSÃO 
 
• - Anestesia, isolamento absoluto e retirada do curativo. 
• - Irrig./aspiração e repasse da última lima utilizada. 
• - Se necessário novo preparo químico/mecânico. 
• - Irrig./aspiração, secagem da câmara e do(s) canal(ais) 
• Manipulação da pasta e obturação. 
CONCLUSÃO 
 
• A terapia em dentes decíduos inclui uma variedade de procedimentos operatórios que 
dependem diretamente de alguns fatores de diagnóstico como o grau de comprometimento 
pulpar e a relação entre o dente decíduo e seu sucessor permanente. 
• A causa mais comum de exposição pulpar é a cárie dentária. No entanto, a exposição pode 
também ocorrer durante o preparo da cavidade a ser restaurada, ou mesmo por fratura da 
coroa. A condução da terapia pulpar em dentes decíduos depende diretamente dos 
parâmetros clínicos e radiográficos observados. Os tipos de terapia endodôntica são 
variados, assim como as técnicas e materiais utilizados. 
• É nossa maior tarefa restabelecer a saúde bucal por meio de recursos preventivos e 
curativos amenizando a dor do paciente pediátrico, recuperar as funções funcionais e 
restituir principalmente a auto estima da criança . 
• Desta forma vale ressaltar que um bom planejamento é de suma importância, pois vai 
refletir no fim do tratamento. 
OBRIGADO ! 
REFERÊNCIAS 
• 1.Fuks AB. Vital pulp therapy with new materials for primary teeth: new directions and treatment perspectives. Pediatric Dentistry 
2008;30(3):211-9 
• 2. Sakai VT, Moretti AB, Oliveira TM, Fornetti AP, Santos CF, Machado MA, et al. Pulpotomy of human primary molars with MTA 
and Portland cement: a randomised controlled trial. Br Dent J. 2009;207(3):E5; discussion 128-9. Epub 2009 Jul 24. 
• 3- Assed S, Silva LAB, Nelson-Filho P. Pulpotomia em dentes decíduos e permanentes jovens. In: Assed S. Odontopediatria: 
bases científicas para a prática clínica. São Paulo: Artes Médicas; 2005. p. 572-611 
• 4-Queiroz AM, Silva FWGP, Assed S, Silva LAB. Proteção pulpar direta com sistemas adesivos: revisão de literatura. Odontol 
clin-cient 2011;Suplemento:409-12. 
 
• 5-MAZUTTI, G. Capeamentopulpar direto com hidróxido de cálcio- Revisão de literatura. Passo Fundo, RS, 2012. 43 p. 
Monografia (Especialização em Dentística). Centro de Estudos Odontológicos Meridional, Faculdade Meridional. 
• 6-BITTAR J.D. Avaliação da resposta pulpar a diferentes materiais odontológicos após o capeamento direto. Estudo ex vivo. 
Brasília, DF, 2010. 59p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde). Faculdade de Ciências da Saúde, Faculdade de Brasília. 
• 7-COHEN, S.; HARGREAVES, K.M. Endodontia em Odontopediatria: Tratamento Endodôntico dos Dentes Decíduos e 
Permanentes Jovens. Cap. 22. Caminhos da Polpa. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p.822-882, 2007. 1079 p. 
 
REFERÊNCIAS 
• 8-CARVALHO, C.N.; FREIRE, L.G.; NAKAMURA, V.; GAVINI, G.; Possibilidades terapêuticas no tratamento de 
dentes portadores de polpa viva: Uma revisão de literatura. Rev. Ciênc. Saúde, v.14, n.1. p.40-52, jan/jun, 2012. 
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