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RELATÓRIO ODONTOPEDIATRIA • CURSO DE ODONTOLOGIA TERAPIA PULPAR EM DENTES DECIDUOS INTRODUÇÃO Quando a lesão cariosa compromete a polpa do dente decíduo, a terapia pulpar, muitas vezes, possibilita a integridade e a saúde dos tecidos orais, preservando o dente decíduo até a sua esfoliação fisiológica. ( FUKS AB, 2008) Para a manutenção da dentição decídua em condições saudáveis, faz-se necessáriamente as técnica conservadora de terapia pulpar amplamente utilizada em Odontopediatria, sendo de fundamental importância para evitar a perda prematura desses dentes, quer seja por alterações provocadas pela cárie dentária ou traumatismo dentário.( ASSED S, 2005) O objetivo básico da terapia pulpar é manter a integridade dos dentes e de seus tecidos de suporte. É desejável manter a vitalidade pulpar de um dente afetado, em casos dentes decíduo com cárie profunda sem exposição pulpar os odontopediatras realizar-se a proteção pulpar indireta (PPI). No caso de pequena exposição acidental da polpa realiza- se proteção pulpar direta (PPD) Já em grande exposição pulpar com inflamação suave se realiza - se a pulpotomia e PPD. Em polpa exposta em dentes com 1/3 de reabsorção radicular, presença de pólipo pulpar e presença de fístula realiza-se pulpectomia. Nos casos de extensa lesão radicular e fístula, exodontia. (QUEIROZ AM,2003) IMPORTÃNCIA DO DENTE DECÍDUO • A destruição dente acarreta uma redução na capacidade mastigatória, desenvolvimento de hábitos parafuncionais , como a interposição da língua, podendo ocasionar alterações ósseas, perda de dimensão vertical e comprometimento estético com uma grande repercussão na vida psicológica de uma criança. • A longo prazo essas alterações podem trazer comprometimentos da função respiratória prejudicando o desenvolvimento fonético . IMPORTÂNCIA DO DENTE DECÍDUO • Polpa Jovem – ricamente constituída por células e vascularizada. • Polpa senil - menor número de células e de vasos sanguíneos e aumento do número de fibras. • Atividade metabólica: alta na rizogênese, baixa na fase de raiz completa e alta na fase de rizólise. • Capacidade de resposta pulpar: diminui a medida que o ciclo biológico avança, ou seja, é alta na rizogênese e diminui na fase de raiz completa e de rizólise. EXAME CLÍNICO • Mediante as especificidades dentro de cada faixa etária da criança, o exame físico assume características peculiares, requerendo do dentista, além dos conhecimentos básicos sobre anatomia e fisiologia , conhecimentos sobre crescimento e desenvolvimento infantis, a fim de realizar o exame respeitando as características próprias de cada estágio de desenvolvimento. Tendo em vista a dificuldade de compreensão do que lhe está ocorrendo, o exame físico para a criança pode ser uma situação potencialmente ameaçadora, por ser desconhecido; invasiva do ponto de vista físico e pessoal , e até dolorosa. Diante disso, faz-se necessário que, além das habilidades técnicas, o dentista desenvolva habilidades de comunicação com a criança e com o acompanhante, geralmente a mãe, a fim de facilitar o processo. ETIOLOGIA DAS ALTERÃÇOES PULPARES • Biológico: microorganismos → cárie • Físico: traumatismo, térmico e elétrico. • Químico: materiais forradores ,restauradores • Idiopático: causa desconhecida. • Iatrogênico: causado pelo profissional. INTRODUÇÃO • A indicação do tratamento mais adequado deve estar pautada no correto diagnóstico através de criteriosa anamnese, exames clínicos e radiográficos bem como na cuidadosa execução da técnica e acompanhamento dos pacientes (QUEIROZ AM,2003) DIAGNÓSTICO • Estabelecer o Grau de saúde pulpar em crianças é muito difícil, pois a técnica de trabalho muda totalmente . A anamnese, exame clínico, radiografia e exames complementares do paciente nos auxiliam para um melhor plano de tratamento , visando um melhor prognostico. DIFERENÇA DOS DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES POLPA JOVEM E POLPA ADULTA Mais cautela na retirada da cárie. Maior risco de exposição . Menor risco de exposição acidental. TERAPIA EM DENTES DECÍDUOS • TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAMAUTICO ( ART) • TRATAMENTO EXPECTANTE • CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO • CAPEAMENTO PULPAR DIRETO • PULPOTOMIA • PULPECTOMIA • NECROPULPECTOMIA MONDELI , 1976. ART: TRATAMENTO RESTURADOR ATRAUMÁTICO Restaurações atraumáticas como sendo feitas sem a utilização de instrumentos rotatórios, sem anestesia e nas quais as camadas mais profundas do tecido cariado são deixadas sob o material restaurador, ou seja, a dentina infectada, não passível de remineralização é removida, e aquela afetada, que pode ser reorganizada estruturalmente desde que esteja vedada, deve ser mantida. O Material utilizado para restaurar esse tipo de cavidade é cimento de ionômero de vidro quimicamente ativado, apresenta um bom selamento e se adere ao esmalte e dentina, apresentando ainda biocompatibilidade. (MONDELLI, 1976) ART: TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO • Um tratamento aceitável e importante para o manejo e controle da cárie. Reconhece também sua importância especialmente na assistência pública odontológica, por possibilitar uma maior acessibilidade às comunidades assistidas, tanto com a utilização da técnica modificada, quanto com a original, para situações em que o uso de equipamentos odontológicos não é possível. Remoção de todo tecido cariado com curetas, e retirada da dentina Infectada, deixando a Afetada. TÉCNICA ART: PASSO A PASSO FRENCKEN 2001 • Organizar os matérias e instrumentais antes do preparo cavitário. • Isolamento do campo com rolos de algodão. • Exame do dente cariado, remoção da placa bacteriana com rolos de algodão secas. • Acessar lesão cariosa. • Remover dentina infectada, amolecida e desmineralizada, com curta, fazendo movimentos circulares de raspagem . • Limpar e secar com bolinhas de algodão. • Condicionar a cavidade, fóssulas e fissuras com ácido poliacrlico de 10 a 15 segundos. • Manipular CIV conforme indicação . • Restaurar a cavidade começando pelas fossulas e fissuras, utilizando a ponta arredondada para inserção, acomodando o CIV ao redor das margens cavitárias antes de preencher a porção central. TÉCNICA ART : PASSO A PASSO FRENCKEN 2001 • Pressão digital sobre restauração. • Esfregue pequena quantidade de vaselina e pressione firme o CIV. • Deslize a ponta dos dedos suavemente de vest- ling M-D • Pressão digital sobre restauração. • Remover excesso de CIV com esculpidor. • Checagem oclusal. • Aplicação de verniz. • Remoção de rolos de algodão. • Paciente não comer durante 1 hora. TRATAMENTO EXPECTANTE • Em lesões cariosas bastante profundas, diagnosticadas inicialmente, onde o procedimento de remoção do tecido cariado pode implicar em uma exposição pulpar acidental, a técnica de tratamento expectante, também chamada de procedimento terapêutico preparatório (MONDELLI, 1976) é altamente recomendável. • REMOVER TODA DENTINA SUPERFICIAL E DEIXA PARTE DA DENTINA INFECTADA . INDICAÇÕES Quando não há comprometimento pulpar irreversível. •Possibilidade de exposição pulpar se houver remoção de todo o tecido cariado. •Estimular a formação de dentina reparadora. OBJETIVOS •Anular as agressões provenientes da lesão cariosa; •Interromper o circuito metabólico proporcionadopelos fluidos bucais às bactérias do tecido cariado; •Bloquear a infiltração marginal; •Inativar bactérias por ação bacteriostática ou bactericida; •Remineralizar dentina descalcificada; •Hipermineralizar a dentina sadia subjacente; •Estimular a formação de dentina reparadora. PASSO A PASSO: TRATAMENTO EXPECTANTE • Remoção da dentina cariada com brocas em baixa rotação e curetas, principalmente nas paredes circundantes • Lavar a cavidade com solução de hidróxido de cálcio. • Aplicar camada de cimento de hidróxido de cálcio. • Restaurar a cavidade com cimento de ionômero de vidro restaurador ou cimento de óxido de zinco e eugenol • Aguardar 45 a 90 dias. • Radiografia periapical (verificar periápice e formação de barreira dentinária mineralizada) • Teste de vitalidade pulpar (frio). • Dentro da normalidade remove-se o material provisório e o remanescente cariado e faz- se a restauração definitiva indicada. • MONDELI, 1976 • CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO • Tratamento pulpar indireto é um procedimento de mínima intervenção realizado em dentes com lesão cariosa ativa profunda, ou seja, que atingiram o terço interno da espessura da dentina, com probabilidade de exposição pulpar .(MASSARA MLA,2002) • Indução dentina reparadora, remoção da dentina infectada, preservando a dentina afetada , remoção parcial do tecido cariado. INDICAÇÕES • Está indicado em dentes decíduos e permanentes com lesão cariosa profunda, com alteração pulpar reversível, ou seja, em sinais e sintomas clínicos como sensibilidade à percussão ou palpação, dor espontânea, edema e fístula (parúlide). Não deve haver evidência radiográfica de reabsorções patológicas externa ou interna ou outras alterações patológicas. A porção mais profunda do tecido cariado não é removida, a fim de evitar a exposição pulpar. Portanto o Tratamento Pulpar Indireto deve ser realizado em dentes com potencial de recuperarem-se da injúria provocada pela lesão de cárie. TÉCNICA: PASSO A PASSO BRESSANI AEL , 2003 • Anestesia local com isolamento absoluto. • A remoção do tecido cariado é feita inicialmente com instrumentos rotatórios, retirando-se toda a dentina alterada das paredes circundantes. • Depois de removido, com colher de dentina, todo o tecido amolecido, amorfo e insensível à instrumentação da parede pulpar, a retirada das lascas de dentina subjacente deverá ocorrer, tendo- se o cuidado de avaliar a textura da dentina no assoalho da cavidade, a fim de se evitar o sobrepreparo e, por conseqüência a exposição pulpar. Não há necessidade de se remover todo o tecido afetado pela cárie. • lavagem e limpeza da cavidade com soro fisiológico, • aplica-se uma base protetora com cimento de hidróxido de cálcio e restaura-se a cavidade com material permanente devidamente escolhido, de acordo com o grau de acometimento do dente. • O tratamento é dado como definitivo, não necessitando de segunda sessão para reabertura e reavaliação da dentina do assoalho da cavidade. Reavaliações clínicas e radiográficas deverão ser realizadas por, no mínimo, dois anos. TÉCNICA: PASSO A PASSO • Proteção do assolho da cavidade com CA (OH)2 PA, mais cimento CA(OH)2 . • Sobre base com Ionomero de vidro e restauração. • Acompanhamento clínico radiográfico. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO • A indicação do capeamento pulpar direto em dentes cariados é quando há uma exposição pulpar durante o procedimento operatório Este procedimento tem mais sucesso se a polpa for assintomática. OBJETIVOS • É manter a vitalidade, de forma que não haja sinais e sintomas como sensibilidade, dor ou algum tipo de inchaço após o tratamento. Deve ocorrer também a cura pulpar e formação de dentina reparadora. Radiograficamente, não deve haver patologias externas e reabsorção radicular interna. • Pequenas exposições acidentais da polpa e não pelo processo de carie . Diametro de +/- 1,5 mm polpa coronaria clinicamente vital e reversível ( até 24 horas). TÉCNICA: PASSO A PASSO • Anestesia e isolamento absoluto; • Remoção de tecido ariado; • Preparo da exposição acidental; • Lavagem da cavidade com soro fisiológico; • Hemostasia secagem da cavidade com algodão; • Aplicação Otosporim por 5 a 15 min e remover (Secar com algodão estéril); • Aplicação hidróxido de cálcio P.A; • Aplicação cimento de hidróxido de Cálcio; • Remoção do excesso das paredes laterais; • Restauração Provisório (Ionômero de Vidro), Imediata (Resina/Amalgama) • Teste de vitalidade (Segunda visita do paciente); • Proservação 6 em 6 meses; • Prognóstico duvidoso fazer pulpotomia. PULPOTOMIA • A pulpotomia está indicada quando a remoção de tecido cariado resulta em exposição pulpar em um dente decíduo com polpa saudável ou com pulpite reversível ou após exposição pulpar por trauma. A polpa coronária é amputada e o tecido pulpar radicular remanescente é diagnosticado vital por critérios clínicos (como coloração do sangramento, consistência do tecido pulpar ao ser amputado e capacidade de hemostasia, além de ausência de sinais e sintomas de alteração pulpar irreversível: dor espontânea, edema, fístula) e radiográficos (ausência de radioluscência peri interarticular, ausência de reabsorções interna e externa não fisiológica. PULPOTOMIA Amputação da polpa Abertura da câmara pulpar, remoção do teto da câmara Irrigação abundante e aspiração Hemostasia com algodão estéril Remoção do tecido cariado formocresol sobre o remanescente pulpar 1\5 1\5 INDICAÇÕES • lesão de cárie extensa. • exposição pulpar (trauma, por exemplo). • dente livre de pulpite radicular. • ausência de dor espontânea persistente. • hemorragia no local da amputação (vermelho vivo). • presença de pelo menos 2/3 do comprimento radicular. • ausência de abscesso, fístula, mobilidade, reabsorção interna. • radiopacidade óssea na região de furca. PULPOTOMIA Remoção parcial do tecido cariado , ou seja amputação e remoção total da polpa coronária, subsequente tratamento da polpa radicular remanescente através de substancias medicamentosa , deixando numa condição compatível com a um dente funcionalmente. PULPOTOMIA • Hidróxido de Cálcio • Formocresol • Glutaraldeído • Sulfato Férrico • MTA • PBS (Pozolona Biológico Silva) PULPOTOMIA FORMOCRESOL: PASSO A PASSO • Radiografia Inicial • Anestesia local e Isolamento absoluto. • Remoção de todo tecido cariado. • Exposição pulpar • Abertura coronaria • Remoção do teto da câmera pulpar, com pontas diamantadas em moto de alta velocidade, sob refrigeração. • Amputação da polpa coronária com escavadores afiados e\ou instrumentos rotatórios esféricos em motor de baixa velocidade. PULPOTOMIA FORMOCRESOL : PASSA A PASSO • Irrigação com soro fisiológico. • Aplicação de bolinhas de algodão esterilizadas sobre o local da amputação por alguns minutos, de modo a obter uma completa hemostasia. • Colocação de uma bolinha de algodão esterilizada e umedecida com formocresol diluído a 1/5 em cada entrada de canal radicular, por 5 a 10 minutos. • Remoção do curativo com formocresol diluído. • base obturadora de oxido de zinco e eugenol sobre o local da amputação e em toda a camada pulpar. • Selamento • Restauração provisoria ou definitiva • Radiografia Final • Proservação PULPOTOMIA COM CIMENTOPBS • Anestesia. • Isolamento absoluto. • Remoção tecido cariado. • Abertura coronaria . • Exposição da polpa coronária. • Amputação da polpa coronaria . • Irrigação água deslilada. • Hemostasia bolinha de algodão. • Cimento PBS 1 pó , 1 água destilada. • Sobrebase , restauração provisoria e definitiva. • Radiografia final. PULPECTOMIA • Polpa dental com vitalidade ou sem vitalidade , remoção total da polpa coronaria e radicular. O procedimento de pulpectomia e obturação de canais radiculares é um tratamento aceitável para salvar dentes decíduos infectados. OBTURAÇÃO : PASTA GUEDES PINTO: Iodofórmio- é o triodometano, libera iodo lentamente quando em contato com tecidos e outros tipos de matéria orgânica. Tem ação contra todo tipo de bactéria, agindo também sobre esporos e fungos e até certos tipos de vírus. Tem ação bactericida e alguns autores acreditam que ele acelera o processo de cicatrização dos tecidos. Paramonoclorofenol- é um antisséptico, sendo uma ótima substância antimicrobiana. Rifocort- é a associação de um antibiótico (rifamicina) e um corticosteróide (acetato de predizolona). INDICAÇÃO • Quando há evidência de inflamação crônica ou necrose da polpa radicular. • Hemorragia excessiva. • Dor espontânea. • Lesão periapical ou de furca sem envolvimento da cripta. • Alterçãoes da polpa. CONTRAINDICADO • Em dentes decíduos com grande perda de estrutura radicular (mais de 2/3 de reabsorção), em dentes decíduos irrestauráveis ou com perfuração de assoalho da câmara pulpar, quando houver evidencia radiográfica de reabsorção interna ou externa, na presença de extensa reabsorção óssea envolvendo a cripta do dente permanente sucessor e em paciente com estado de saúde geral debilitado. TÉCNICA: PASSO A PASSO • Anestesia • Isolamento absoluto • Remoção do tecido cariado • Remoção do teto da câmara pulpar • Remoção do conteúdo da câmara pulpar • Irrigação • Localização dos canais radiculares • Odontometria, remoção da polpa radicular • Irrigação e aspiração TÉCNICA: PASSO A PASSO • Preparo quimico / mecânico • Irrigação final • Sacagem dos canais (cone adsorvente) • Manipulção e obturação dos canais com pasta guedes pintos • Restauração • Radiografia • Controle periodico até 2 anos ou esfoliação Obturação • Obturação do canais radiculares com a pasta Guedes-Pinto, cujo componentes são: iodofórmio, paramonoclorofenol canforado e rifocort, em pastes iguais, manipulados em uma placa de vidro. A pasta deve ser levada aos canais com instrumento endodôntico, lentulo ou seringa. • O sucesso do tratamento endodôntico depende da redução ou da eliminação dos microrganismos infectantes. Para isso, são necessárias uma adequada instrumentação do canal radicular, irrigação com solução antibacterianas e obturação do canal com material também antibacterianos. NECROPULPECTOMIA • A Necropulpectomia é realizada quando o dente não responde a nenhum teste de vitalidade e quando há uma imagem radiográfica radiolúcida na região periapical do dente. Essa imagem significa que há contaminação por microrganismos nessa região em consequência de uma infecção pulpar. • A infecção pulpar se dá através de uma infiltração bacteriana causada pela exposição da polpa dentinária no meio bucal. • POLPA SEM VITALIDADE. • Neste caso há um preocupação maior com o elemento dentário permanente, desta forma a radiografia e imprescindível para avaliarmos se existe suporte ósseo protegendo o germe do permanente.(GUEDES PINTO 1997). TRATAMENTO ENDODONTICO TÉCNICA : PASSO A PASSO 1 SESSÃO • Anestesia e isolamento absoluto • Abertura e acesso a câmara pulpar • Remoção dos restos necróticos da câmara • Irrigação da câmara pulpar, aspiração e secagem • Limas do tipo KERR • Instrumentação e irrigação • Curativo com formocresol 1\5 ou PMCFC TÉCNICA : PASSO A PASSO 2 SESSÃO • Anestesia, isolamento absoluto , retirada do curativo • Instrumentação e irrigação • Irrigação dos canais e secagem • Manipulação e obturação dos canais com pasta guedes pinto,compactação da pasta e selamento. • Radiografia final e controle periódico BIOPULPECTOMIA • Em dentes anteriores a odontometria é feita utilizando-se a radiografia e tem-se como limite o comprimento total da raiz ou da reabsorção quando por ventura esta existir, subtraindo 1 a 2mm. • * Em dentes posteriores a odontometria é feita utilizando-se a radiografia e tem-se como limite o comprimento total da raiz ou da reabsorção quando por ventura esta existir, subtraindo 1 a 2mm. Técnica : passo a passo 1 sessão • Anestesia e isolamento absoluto. • - Remoção do tecido cariado e acesso à câmara. • - Amputação da polpa coronária e irrigação. • - Odontometria, remoção da polpa radicular. • - Irrigação e aspiração, preparo químico/mecânico TÉCNICA: PASSO A PASSO 2 SESSÃO • Irrigação final/aspiração e secagem do(s) canal(ais). • - Manipulação e obturação do(s) canal(ais) com pasta • de Guedes-Pinto e compactação da pasta. • - Restauração (selamento) do dente, radiografia e controle periódico. TÉCNICA: PASSO A PASSO Na necessidade de outra sessão para obturar o(s) canal(ais), realizamos assim: • - Medicação com FORMOCRESOL 1/5 ou PMCFC guta percha e selamento do dente. TÉCNICA : PASSO A PASSO 2 SESSÃO • - Anestesia, isolamento absoluto e retirada do curativo. • - Irrig./aspiração e repasse da última lima utilizada. • - Se necessário novo preparo químico/mecânico. • - Irrig./aspiração, secagem da câmara e do(s) canal(ais) • Manipulação da pasta e obturação. CONCLUSÃO • A terapia em dentes decíduos inclui uma variedade de procedimentos operatórios que dependem diretamente de alguns fatores de diagnóstico como o grau de comprometimento pulpar e a relação entre o dente decíduo e seu sucessor permanente. • A causa mais comum de exposição pulpar é a cárie dentária. No entanto, a exposição pode também ocorrer durante o preparo da cavidade a ser restaurada, ou mesmo por fratura da coroa. A condução da terapia pulpar em dentes decíduos depende diretamente dos parâmetros clínicos e radiográficos observados. Os tipos de terapia endodôntica são variados, assim como as técnicas e materiais utilizados. • É nossa maior tarefa restabelecer a saúde bucal por meio de recursos preventivos e curativos amenizando a dor do paciente pediátrico, recuperar as funções funcionais e restituir principalmente a auto estima da criança . • Desta forma vale ressaltar que um bom planejamento é de suma importância, pois vai refletir no fim do tratamento. OBRIGADO ! 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