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[RESUMO] Cap. 11 Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais

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PSICOPATOLOGIA – PROFª VERIDIANA 
CAP.: 11 TEMA: Atenção e suas alterações básicas
 
Definição Básica
Atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de conscentração da atividade mental 
sobre determinado objeto. Se refere ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz 
de slecionar, filtrar e organizar as informações em unidade controláveis e significativas.
Dois tipos de atenção: 
1. atenção voluntária – exprime concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto;
2. atenção espontânea – suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou 
aquele objeto; esta geralmente está aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem 
pouco controle voluntário sobre sua atividade mental;
Tenacidade – capacidade de fixação da atenção em determinado objeto.
Vigilância – qualidade da atenção que permite o indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro.
Atenção Flutuante – é um conceito desenvolvido por Freud, relativo ao estado de como deve funcionar a 
atenção do psicoanalista durante uma sessão analítica. A atenção do analista não deve privilegiar a priori 
qualquer elemento do discurso ou comportamento do paciente, o que implica deixar funcionar 
livremente sua própria atividade mental, consciênte e inconsciênte, deixando livre a atenção e 
suspendendo ao máximo as motivações e desejos e os planos próprios.
Alterações da atenção: podem ocorrer tanto em distúrbios neurológicos e neuropsicológicos como em 
transtornos mentais.
Hipoprosexia – diminição global da atenção, perda básica da capacidade de concentração;
Aprosexia – total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos 
utilizados;
Hiperprosexia – estado de atenção exarcebado, tendência incoercível a obstinar-se, a deter-se 
indefinidamente sobre determinados conteúdos ou objetos, inibição de tudo o mais;
Distração – é um sinal, não de deficit propriamente, mas de superconcentração ativa da atenção sobre 
determinados conteúdos e objetos, com a inibição de tudo o mais;
Distraibilidade – ao contrario da distração, um estado patológico que se exprime por instabilidade 
marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com incapacidade para fixar-se ou deter-se em 
qualquer coisa que implique esforço produtivo. Facilmente desviada de um objeto para outro.
Transtorno de humor – dificuldade de concentração e atenção constante. São típicas essas alterações da 
atenção dos estados depressivos e estados maníacos.
 Maníacos: diminuição da atenção voluntária e aumento da atenção espontânea, com hiper 
vigilância e hipotenacidade. Nesse estado sua atenção salta rapidamente de um estímulo 
para outro, sem fixar em algo.
 Depressivos: diminuição geral da atenção, ou seja, hipoprosexia. Em casos mais graves 
ocorre a fixação da atenção em certos temas depressivos ( hipertenacidade), com rigidez e 
alguma diminuição da capacidade de mudar o foco da atenção ( hipovigilância)
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Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) – apresenta atenção ou vigilância excessiva e desregulada, 
demonstra alterações no controle executivo, na memoria de trabalho e na seleção de respostas.
Esquizofrenia – deficit de atenção é central. A filtragem da informação é irrelevante.
Transtorno de deficit de atenção/hipertatividade (TDAH) – dificuldade marcante de prestar atenção a 
estímulos internos e externos, capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como, 
relutância em controlar seus comportamentos e impulsos. Dificuldade é maior quando se faz necessário 
um estado de vigilância para detectar informação infrequente, sobretudo quando tal informação não é 
motivacionalmente importante para o sujeito.

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