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JULIANA MARTINS LARISSA BEZERRA GLICÓLISE, FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA E VIA DAS PENTOSES FOSFATO DOM PEDRITO 2018 ÍNDICE 1. Introdução ........................................................................................ 03 2. Referencial teórico ........................................................................... 04 3. Conclusão ........................................................................................ 05 4. Referências bibliográficas ................................................................ 06 INTRODUÇÃO Sabe-se que a respiração celular é um processo de produção de ATP nas células eucariontes a partir da matéria-orgânica, processo o qual ocorre através da mitocôndria utilizando oxigênio. Como primeira fase da respiração celular está o processo da Glicólise – quebra da molécula da glicose no citoplasma –, onde há produção de 4 ATP, redução de 2 e formação de 2 NADH. A Glicólise ocorre no citosol e tem como principal função a produção do ácido pirúvico, tendo a energia armazenada como ATP, diferente da via das pentoses fosfato, que possuí a energia armazenada como NADPH. O NADPH é, junto com a ribose 5-fosfato e o CO2, produto da via das pentoses, essa a qual trata-se de um caminho alternativo da glicose 6-fosfato. Ambas as vias – pentose fosfato e glicolítica – são semelhantes devido aos produtos intermediários que são produzidos ao longo dos dois processos. Outro processo importante para a formação da glicose na célula é a fermentação alcóolica, um processo anaeróbico que possuí um baixo rendimento energético onde açúcares como a glicose, frutose e sacarose são convertidos em etanol e dióxido de carbono REFERENCIAL TEÓRICO A glicose é a molécula a qual o organismo recorre diariamente para a obtenção de energia. A energia que o organismo utiliza é original da molécula de ATP que funciona como a molécula energética do organismo. A Glicólise é um processo de dez etapas que tem como produto duas moléculas de ATP e duas moléculas de Piruvato que no Ciclo de Krebs são oxidadas para a produção de mais ATP.Em primeiro lugar a molécula de mm glicose sofre a atuação de uma enzima chamada Hexoquinase a qual gasta um ATP e retira seu fosfato o adicionando na Glicose para assegurar a molécula na célula, essa que passa a ser chamada de Glicose -6-fosfato para, em seguida, a enzima Fosfoglicose isomerase transformar a Glicose -6-fosfato em uma Frutose-6-fosfato com o objetivo de tornar a molécula mais simétrica. Após, a enzima Fosfofrutoquinase gasta mais um ATP e retira seu fosfato o adicionando a Frutose -6-fosfato que agora passa a ser uma Frutose -1,6- fosfato, assim reforçando a simetria da molécula. Em seguida a enzima Aldolase divide a Frutose-1,6-fosfato ao meio formando a Di-hidroxicetona fosfato e o Gliceraldeido 3 fosfato. A Di-hidroxicetona será convertida por uma Triose-fosfato isomerase em um Gliceraldeido 3 fosfato, fazendo que todas as reações a seguir ocorram em dobro. Logo a enzima Gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase oxida os dois Gliceraldeídos 3 f osfato e os adicionam um fosfato inorgânico (Pi) a qual passam a se chamar 1,3 Bifosfoglicerato, a enzima Fosfoglicerato quinase doa um de seus fosfatos para um ADP formando dois ATP’s, agora a nova molécula se chama 3-Fosfoglicerato que doará um fosfato para outro ADP formando mais dois ATP’s e assim essa passará a ser um Piruvato. Embora o principal destino catabólico nos tecidos animais seja a degradação glicolítica até o piruvato, esse não é o único, há demais rotas alternativas onde ocorre a oxidação da glicose 6-fosfato baté pentoses-fosfato, como a via das pentoses fosfato. A via das pentoses fosfato é uma via multifuncional, locais como medula óssea, glândula , mamária, córtex da adrenal, fígado – onde ocorre principalmente a síntese de ácidos graxos a partir de acetil Coenzima A – e locais onde as células se dividem rapidamente utilizam a via das pentoses fosfato. Essa via ocorre no citosol, assim como a via da glicólise, essa via produz NADPH e Ribose 5- fosfato, ela possui duas fases: fase oxidativa e fase não oxidativa, nenhum ATP é consumido ou produzido diretamente nesse ciclo. A via oxidativa das pentoses fosfato é controlado pela primeira reação catalisada pela glicose-6-fosfato desidrogenase. As primeiras duas reações dessa serie representam as reações oxidativas, convertendo glicose-6-fosfato em um açúcar de cinco carbonos, a ribulose-5- fosfato, com a perda de um CO2 e produção de duas moléculas de NADPH. As reações restantes convertem a ribulose-5-fosfato em gliceraldeido-3-fosfato e frutose-6-fosfato. Na oxidação o NADP+ é o aceptor de elétrons, o qual gera NADPH. Tecidos que possuem uma grande síntese de ácidos graxos ou a síntese muito ativa de colesterol utilizam o NADPH proveniente dessa via. A via das pentoses fosfato tem como funções a combustão total da glicose em uma série de reações independentes do ciclo de Krebs, serve como fonte de pentoses para a síntese dos ácidos nucleicos, formar o NADPH extramitocondrial necessário para a síntese dos lipídeos e converter hexoses em pentoses. As trioses e hexoses produzidas na via pentose podem ser utilizadas com facilidade na via glicolítica. Ambas vias estão relacionadas por causa de produtos intermediários iguais: frutose-6-fosfato, glicose-6-fosfato, e o gliceraldeído-3-fosfato.Esse comunidade de intermediários garante que esta seja uma rota de integração entre várias vias metabólicas. A fermentação é um processo anaeróbico de obtenção de energia, ou seja, ocorre quando não há oxigênio disponível no meio ou quando por algum motivo o microrganismo não consegue fazer o uso. A etapa inicial da fermentação é a mesma da respiração celular: a glicólise. O rendimento energético da fermentação é mais baixo, apenas dos 2 ATPs que são produzidos na glicólise. Porém é um processo mais rápido que a respiração aeróbica. Na fermentação alcoólica, após a glicólise o piruvato perde o gás carbônico, formando um aldeído (acetaldeído). Quando ele recebe os hidrogênios do NAD forma o etanol. CONCLUSÃO A glicólise trata-se de um conjunto de reações que transformam a glicose em piruvato com a finalidade de gerar energia na forma de ATP. Sua eficiência é baixa por resultar em um saldo líquido de apenas dois ATPs, mas é responsável pela produção de substratos de outras reações muito mais energéticas. Além disso, é uma via de obtenção de energia utilizada pela maior parte dos seres vivos, se tratando de uma das primeiras estratégias bem-sucedidas da história evolutiva que visavam suprir as necessidades energéticas dos organismos. Fermentação e via pentose fosfato, são reações químicas que acontecem dentro da célula de alguns organismos, que têm como objetivo, produção de energia e síntese de açucares e ácidos graxos, tudo isso ocorre de acordo com a demanda que a célula tem no momento e sem a utilização de oxigênio. Essas reações são importantes principalmente para microrganismos que são anaeróbicos facultativos, sendo eles fungos (leveduras) e algumas bactérias.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Acessado em: 20/10/2018 às 09:40 Via das pentoses e desvio das pentoses Publicado por: Prof. Dr. Luiz Antonio Gallo http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/viapentose.htm Acessado em: 23/10/2018 às 21:09 Glicolise, Respiração e Via das Pentoses Fosfato Publicado por: Guilherme Leal http://www.proceedings.blucher.com.br/article-details/presena-de-ocratoxina-a- em-vinhos-11827 Acessado em: 23/10/2018 às 22:02 Rota das pentoses Publicado por: Luiz Edson Mota de Oliveira http://www.ledson.ufla.br/respiracao_plantas/682-2/ Acessado em 28/10/2018 às 12:19 A glicose e suas vias metabólicas Publicado por: Jair Souza Filho https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4137692/mod_resource/content/1/Via% 20das%20pentoses%202017.pdf Acessado em 28/10/2018 às 13:45 Princípios de Bioquímica de Lehninger Publicado por: David L. Nelson e Michael M. Cox Acessado em 03/11/2018 às 02:30 A glicose e suas vias metabólicas Publicado por: Mariana Flores Moreira https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/fermentacao.htm
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