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Disciplina Bioquímica (PPGBAA) 9º estudo dirigido: Degradação oxidativa de carboidratos (Parte I) 1) Quais são as principais rotas que utilizam glicose? Qual é a importância de cada rota? A glicose ocupa uma posição central no metabolismo de plantas, animais e muitos micro-organismos. Em animais e vegetais vasculares, a glicose possui quatro destinos principais: ela pode ser usada na síntese de polissacarídeos complexos direcionados ao espaço extracelular; ser armazenada nas células (como polissacarídeos ou como sacarose); ser oxidada a compostos de três átomos de carbono (piruvato) por meio da glicólise, para fornecer ATP e intermediários metabólitos; ou se oxidada pela via das pentoses-fosfatadas (fosfoglicolato) produzindo ribose-5-fosfato para síntese de ácidos nucleicos e NADPH para processos biossintéticos redutores. Com seu armazenamento como um polímero de alta massa muscular, como o amido e o glicogênio, a célula pode estocar grandes quantidades de unidades de hexoses, enquanto mantém a osmolaridade citosólica relativamente baixa. Quando a demanda de energia aumenta, a glicose pode ser liberada desses polímeros de armazenamento intracelulares e utilizada para produzir ATP de maneira aeróbica ou anaeróbica. A rota da oxidação completa da glicose a piruvato, chamada de glicólise, tem grande importância na produção de energia na forma de ATP. Este piruvato poderá ser convertido em outros compostos destinados para respiração aeróbica com alta produção de energia na forma de ATP. 2) Quais são as rotas envolvidas na oxidação completa da glicose? As rotas envolvidas na oxidação completa da glicose estão dividas em quatro: a primeira é a glicólise, onde a quebra da glicose pode ocorrer tanto na presença (aeróbica) quanto na ausência do Oxigênio (anaeróbica). A segunda é a rota do complexo do piruvato desidrogenas, produzindo duas moléculas de Aceli-CoA, na presença de Oxigênio. A terceira rota é o ciclo de Krebs que parte da Acetil-CoA e produz quatro moléculas de gás carbônico (CO2) e quatro moléculas de água (H2O). Por fim, a última rota é a fermentação que utiliza o piruvato, resultado da glicólise, para a produção de lacto e etanol.Contudo, esta última rota ocorre somente na ausência de oxigênio e, sendo ativada, paralisa as outras rotas aeróbicas. 3) O que é a glicólise? Onde ela ocorre? Quais são as fases da glicólise? Qual é a importância de cada fase? A glicólise é uma via central quase universal do catabolismo da glicose. É a via através da qual, na maioria das células, ocorre o maior fluxo de carbono. Em certos tecidos e tipos celulares de mamíferos (eritrócitos, medula renal, cérebro e esperma, por exemplo), a glicose, por meio da glicólise, é a única fonte de energia metabólica. Alguns tecidos vegetais que são modificados para o armazenamento de amido, como os tubérculos da batata, e alguns vegetais adaptados para crescer em áreas regularmente inundadas pela água derivam a maior parte de sua energia da glicólise; muitos tipos de microrganismos anaeróbicos são inteiramente dependentes da glicólise A glicólise ocorre em uma organela tem possui a função energética chamada de mitocôndria. A glicólise é uma via que possui duas fases: a preparatória e a de pagamento. Onde a primeira tem sua importância pela o acontecimento da fosforilação do carboidrato D-glicose, na segunda fase a chamada fase de pagamento ocorre um ganho energético onde o gliceraldeído-3-fosfato produzindo na primeira fase será convertido em duas moléculas de piruvato, produzindo assim ATP e NADH. O pruto líquido são duas moléculas de ATP por molécula de glicose empregada, uma vez que duas moléculas de ATP foram investidas na fase preparatória da glicólise. A energia também é conservada na fase de pagamento na formação de duas moléculas de NADH por moléculas de glicose. 4) Apresente a estrutura química (a mão) dos compostos formados na primeira fase da glicólise? Quais são as enzimas envolvidas? Observe as estruturas e descreva qual é a modificação feita por cada enzima. A primeira etapa da glicólise é a Fase Preparatória, as enzimas atuantes são: Primeira reação: Catalisada pela enzima Hexocinase, e a fase preparativa e irreversível, utiliza uma molécula de ATP para fosforila o C-6 da glicose, formando a glicose-6-fosfato e um ADP. Segunda reação: Catalisada pela enzima Fosfo-hexose-isomerase, provoca uma isomerização reversível da glicose-6-fosfato, uma aldolase, à frutose-6-fosfato, uma cetose. Esta isomerização é muito importante para bioquímica da via glicolítica, já que o rearranjo dos grupos carbonila e hidroxila em C-1 e C-2 é um pré-requisito para as próximas etapas. Terceira reação: a enzima Fosfofrutocinase-1 (PFK-1) catalisa a transferência de um grupo fosforil do ATP para a frutose-6-fosfato, formando a frutose-1,6-bisfosfato e uma molécula de ADP. Quarta reação: a enzima Aldolase, catalisa uma condensação aldólica reversível, clivando a frutose-1,6-bisfosfato para a formação de duas trioses fosfatadas diferentes, uma aldose, que é o gliceraldeído-3-fosfato, e uma cetose que é a diidroxiacetona- fosfato,. Quinta reação: catalisada pela enzima Triose-fosfato-isomerase, que é a última reação da fase de preparação, na qual a diidroxicetona-fosfato e reversívelmente convertida a gliceraldeído-3-fosfato. Contudo, a fase preparatória é responsável pelas fosforilações em C-1 e C-2 e a clivagem para a formação de duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato. 5) Apresente a estrutura química (a mão) dos compostos formados na segunda fase da glicólise? Quais são as enzimas envolvidas? Observe as estruturas e descreva qual é a modificação feita por cada enzima. A segunda fase da glicólise (fase de compensação) resulta no ganho de energia. Quem inicia essa fase é a enzima de gliceraldeído-3-fosfato que é oxidada e fosforilada por fosfato inorgânico (não ATP) para formar 1,3-bifosfoglicerato. Esta é a primeira das duas reações de conversão de energia da glicólise. A sétima enzima, chamado Fosfoglicerato-cinase, catalisa a transferência do grupo fosforil do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP, formando 2 ATP e (2) 3-fosfoglicerato. A oitava enzima, chamada Fosfoglicerato-mutase, catalisa o deslocamento reversível do grupo fosforil entre C-2 e C-3 do 3-fosfoglicerato para formar o 2-fosfoglicerato. A nona enzima, chamada Enolase, promove a remoção reversível de uma molécula de água do 2-fosfoglicerato para gerar fosfoenlpiruvato (PEP). A decima e ultima enzima da fase compensatória, chamada Piruvato-cinase, catalisa a transferência do grupo fosforil do fosfoenolpiruvato ao ADP, formando duas moléculas de ATP e duas moléculas de piruvato. 6) Qual é o balanço geral da glicólise? Pode-se construir um balanço para demonstrar (1) o destino do esqueleto de carbono da glicose, (2) a entrada de Pi e ADP e a saída de ATP, e (3) o caminho dos elétrons nas reações de oxidação-redução. O lado esquerdo da equação abaixo mostra todas as entradas de ATP, NAD+, ADP e Pi, e o lado direito mostra todas as saídas, considerando que cada molécula de glicose rende duas moléculas de piruvato: Glicose + 2ATP + 2NAD+ + 4ADP + 2Pi 2Piruvato + 2ADP + 2NADH + 2H+ + 4ATP + 2H2O Cancelando as termos comuns nos dois lados da equação, obteremos a equação balanceada para a glicólise e condições aeróbicas: Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi 2Piruvato + 2NADH + 2H+ + 2ATP + 2H2O Portanto, no processo glicolítico geral, o saldo líquido para a reação são duas moléculas de ATP, duas moléculas de ADP e duas moléulas de piruvato. As moléculas de ATP que foram consumidas na fase preparatóriaforam compensadas na fase de compensação, com a produção de quatro moléculas de ATP. 7) Qual é a importância da regeneração de NAD+? A regeneração O NAD+ tem grande importância na continuidade da glicólise, pois este é utilizado pela enzima gliceraldeído-3-fosfato- desidrogenase para desidrogenar ou oxidar o gliceraldeído-3-fosfato e formar NADH. O NADH é posteriormente reoxidado a NAD+ pela transferência de seus elétrons ao O2 na respiração mitocondrial. No entanto, em condições de hipoxiz (pouco oxigênio) o NADH gerado pela glicólise não pode ser reoxidado pelo O2. A falha na regeneração de NAD+ deixaria a célula carente de aceptor de elétrons para a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato, e as reações geradoras de energia da glicólise cessariam. Portanto, NAD+ deve ser regenerado de alguma outra forma para não parar a glicólise e a produção de energia. 8) Quais são os três destinos possíveis do piruvato gerado na glicólise? O Piruvato formado na glicólise é metabolizado por três rotas catabólicas. Em organismos aeróbicos ou em condições aeróbicas, é realizado um dos caminhos do piruvato. Ele será oxidado, com a perda do seu grupo carboxil na forma de CO2, para gerar um grupo acetil da acetil-co-enzima A, depois que o grupo acetil é completamente oxidado a CO2 no ciclo do acido cítrico, os elétrons originados, serão transferidos ao O2 e irá formar H2O. A energia liberada nas reações de transferência de elétrons impulsiona a síntese de ATP na mitocôndria. Outro destino seria a redução do piruvato por meio da fermentação láctica , quando as contrações musculares, por exemplo, trabalham com pouco oxigênio, NADH não pode ser reoxidado a NAD+, no entanto, NAD+ é necessário como aceptor de elétrons para a oxidação do piruvato. O piruvato é reduzido a lactado e recebe elétrons de NADH, regenerando o NAD+ necessário para continuar a glicose. E a terceira rota principal do catabolismo do piruvato, leva a produção de etanol em condições anaeróbicas a partir da fermentação em leveduras. Em alguns tecidos vegetais e em certos invertebrados, protistas e micro-organismos como leveduras da fabricação de cerveja e do pão, o piruvato é convertido, em hipoxia ou condições anaeróbicas, em etanol e CO2, um processo chamado de fermentação etanólica (alcoólica). 9) O que é a fermentação alcoólica e a fermentação láctica? Onde elas ocorrem? Em que condições ocorrem a fermentação alcoólica e láctica? As fermentações alcoólica e lática se apresentam como dois dos três possíveis destinos do piruvato produzido na glicólise. A fermentação alcoólica consiste na conversão do piruvato em hipoxia ou em condições anaeróbicas em etanol e CO2. Essa fermentação ocorre em alguns tecidos vegetais e em certos invertebrados, protistas e micro-organismos como levedura da fabricação de cerveja e do pão. Já a fermentação lática consiste na redução do piruvato em lactato. Essa fermentação pode ocorre em músculos esqueléticos que em contrações vigorosas e baixa condição de O2 não permite que o NADH seja reoxidado a NAD+, porém, NAD+ é necessário como aceptor de elétron pra a oxidação do piruvato, sendo assim, o piruvato é reduzido a lactato, recebendo os elétrons do NADH, dessa forma, regenera o NAD+ necessário para continuar a glicólise. Ambas as fermentações ocorrem em ambientes com ausência ou baixa concentração de O2. 10) Apresente a estrutura química (a mão) dos compostos formados na fermentação alcoólica e na fermentação láctica a partir do piruvato. Quais são as enzimas envolvidas? Observe as estruturas e descreva qual é a modificação feita por cada enzima. Durante o processo de fermentação lática, a redução do piruvato é catalisada pela enzima chamada lacto-desidrogenase. Sua função é fazer a transferência de um próton do NADH para o piruvato que resulta na quebra da dupla ligação do C2 com o oxigênio. A consequência desta quebra é a formação de um grupo hidroxila no C2, passando o composto a ser denominado de L-lactato. Durante a fermentação alcoólica, o piruvato é convertido a etanol e CO2 em um processo de duas etapas. Na primeira etapa, o piruvato é descarboxilado em uma reação irreversível catalisada pela piruvato-descarboxilase. Esta reação é simples e não ocorre a oxidação do piruvato. O papel da enzima é quebrar a dupla ligação do C2 com o oxigênio do piruvato, na presença de Mg+ que, consequentemente ocorrerá a saída de de CO2 e a formação do Acetaldeído. Na segunda etapa, o acetaldeído é reduzido a etanol pela ação da álcool-desidrogenase, com o poder redutor fornecido pelo NADH derivado da desidrogenação do gliceraldeído-3-fosfato. Etanol e CO2 são produtos finais da fermentação etanólica. 11) Qual é o balanço geral da fermentação? Qual é a importância da fermentação? O balanço geral da fermentação se dá pela desidrogenação de duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato proveniente de cada molécula de glicose que converte duas moléculas de NAD+ a duas de NADH. Como a redução de duas moléculas de piruvato em duas de lactato regenera duas moléculas de NAD+, não ocorre variação líquida de NAD+ ou NADH. Porém, parte da energia da molécula da glicose é extraída pela sua conversão em lactato que é suficiente para gerar um ganho líquido de duas moléculas de ATP para cada molécula de glicose consumida. A fermentação é um termo geral que denota a degradação anaeróbica da glicose ou de outros nutrientes orgânicos em vários produtos (característicos para os diferentes organismos) para obter energia conservada na forma de ATP. A quebra anaeróbica da glicose (glicólise) é, provavelmente, o mais antigo mecanismo biológico para obtenção de energia a partir de moléculas orgânicas combustíveis, já que os organismos vivos apareceram primeiro em uma atmosfera destituída de oxigênio. Sua refere-se a esta pequena produção de energia na forma de ATP e o fornecimento do cofator oxidado na forma de NAD+ para a continuidade da glicólise. 12) O que é a rota das pentoses fosfatadas? Onde ela ocorre? Quais são as fases da rota das pentoses fosfatadas? Qual é a importância de cada fase? A rota das pentoses fosfatadas é um processo onde a glicose-6-fosfato, será destinada em processos catabólicos, onde serão levados os produtos especializados, necessários para a célula. No entanto através da rota das pentoses fosfatadas ocorrerá a oxidação de glicose-6-fosfato até pentoses fosfato. Nesta via, NADP+ é o receptor de elétrons, gerando NADPH, formado na fase oxidativa, sendo ele usado para produzir GSSG (glutationa) e dar suporte para a biossintese redutora. Além do NADH é produzido também a ribose-5-fosfato, servindo como precursor para os nucleotídeos, o DNA e RNA. A rota das pentoses fosfatadas ocorre no citosol, a rota das pentoses fosfatadas possui duas fases, sendo elas: uma oxidativa e outra redutiva (não oxidativa). Na fase de oxidação será liberado CO2 e haverá a produção de NADPH para as reações de redução biossintética e a produção de ribose 5-fosfato como precursora para a síntese de nucleotídios. Durante a fase não-oxidativa ocorre várias reações que permitirão a regeneração da glicose (glicose-6-fosfato) a partir das pentoses fosfato. 13) Apresente a estrutura química (a mão) dos compostos formados na primeira fase da rota das pentoses fosfatadas? Quais são as enzimas envolvidas? Observe as estruturas e descreva qual é a modificação feita por cada enzima. A primeira fase da rota das pentoses fosfatadas (fase oxidativa) consiste em duas oxidações que convertem glicose-6-fosfato a ribulose-5-fosfato e reduz NADP+ a NADPH. A primeira reação da via das pentoses-fosfato é a oxidação da glicose-6- fosfsto pela glicose-6-fosfato-desidrogenase (G6PD) para formar 6-fosfoglicano- - lactona, um éster intermoolecular. NADP+ é o aceptor de eletros, e o equilíbrioglobal está muito deslocado no sentido da formação de NADPH. A lactona é hidrolisada ao ácido livre 6-fosfoglicano por uma lactonase específica, que sofre oxidação e descarboxilação pela 6-fosfogliconato-desidrogenase para formar a cetopentose ribulose-5-fosfato; a reação gera uma segunda molécula de NADPH. (Esta ribulose-5- fosfato é importante na regulação da glicólise e da gliconeogênese). A fosfopentose- isomerase converte a ribulose-5-fosfato ao seu isômero aldose, ribose-5-fosfato. 14) Quais são as reações catalisadas pelas transaldolases e transcetolases? As reações catalisadas pelas transaldolases e transcetolases são as reações não oxidativas da via das pentoses-fosfato. A transcetolase catalisam a transferência de um fragmento de dois carbonos de uma cetose doadora a uma aldose aceptora. Em sua primeira aparição na via das pentoses- fosfato, a transcetolase transfere C-1 e C-2 da xilulose-5-fosfato para a ribulose-5- fosfato, formando o produto de sete carbonos sedoeptulose-7-fosfato. O fragmento de três carbonos remanescente da xilulose é o gliceraldeído-3-fosfato. A transaldolase catalisa uma reação semelhante à reação da aldolase na glicólise: um fragmento de três carbonos é removido da sedoeptulose-7-fosfato e condensado com o gliceraldeído-3-fosfato, formando frutose-6-fosfato e a tetrose eritrose-4-fosfato. Neste ponto, a transcetolase age novamente, formando frutose-6-foafato e gliceraldeído-3- fosfato a partir de eritrose-6-fosfato e xilose-5-fosfato. Duas moléculas de gliceraldeído- 3-fosfato formadas por duas repetições dessas reações podem ser convertidas a uma molécula de frutose-1,6-bifosfato com na gliconeogênese, e finalmente a FBPase-1 e a fosfo-hexose-isomerase convertem frutose-1,6-bifosfato a glicose-6-fosfato. No total, seis pentoses-fosfato são convertidas a cinco hexoses-fosfato. 15) Apresente a estrutura química (a mão) dos compostos formados na segunda fase da rota das pentoses fosfatadas? Quais são as enzimas envolvidas? Observe as estruturas e descreva qual é a modificação feita por cada enzima. 16) Qual é o papel do NADPH e da glutationa na proteção das células contra espécies reativas do oxigênio? O NADPH e a glutationa peroxidase atuam na proteção das células contra as espécies reativas do oxigênio impedindo a formação dos radicais livres. Esses radicais livres são produzidos pelo oxigênio, junto com prótons H+. Esses radicais causam danos oxidativos aos carboidratos, lipídeos, proteínas e DNA e a quebra desses compostos causam danos as células. Durante a rota do oxigênio presente no interior celular, o superóxido (O2-) com a adição de 2 prótons (H+) formam um peróxido de hidrogênio (H2O2), daí entra em cena a enzima glutationa peroxidase, que desenvolve a importante função de transformar o peróxido em duas moléculas de água (H2O), sem a sua presença o peróxido continuaria a rota com o recebimento de mais um próton formando uma molécula de água e um radicallivre (OH), que é tóxico para o organismo celular e provoca danos oxidativos. O NADPH atua na regeneração da glutationa peroxidase, ele é sintetizado na reação da glicose 6-fosfato desidrogenase. O NADPH regenera a glutationa oxidada doando elétrons para esta enzima, deixando-a na forma reduzida, na forma em que é capaz de proteger a célula. 17) Qual é o papel do NADPH na regulação da partição da glicose 6-P entre as rotas da glicólise e pentose fosfatada? A entrada da glicose-6-fosfato na glicólise ou na via das pentoses fosfatadas depende das necessidades momentâneas da célula e da concentração de NADP+ no citasol. Na ausência deste aceptor de elétrons, a primeira reação da via das pentoses- fosfato (catalizada por G6PD) não pode prosseguir. Quando a célula está convertendo rapidamente NADPH em NADP+ em reduções biossintéticas, o nível de NADP+ eleva- se, estimulando alostéricamente G6PD e dessa forma aumentando o fluxo de glicose- 6-fosfato pela via das pentoses-fosfato. Quando a demanda por NADPH é menor, o nível de NADP+ diminue, a via das pentoses-fosfato também diminui, e a glicose-6- fosfato é usada para alimentar a glicólise. Ou seja, Quando NADPH é formado mais rápido do que está sendo consumido para biossíntese e redução da glutationa, a NADPH aumenta e inibe a primeira enzima das via das pentoses fosfatadas. Como resultado, mais glicose-6-fosfato fica disponível para a glicólise. 18) Qual é o balanço da fase oxidativa da rota das pentoses fosfatadas? ` O balanço da fase oxidativa da rota das pentoses fosfatadas é produção de 2 NADPH, um agente redutor para as reações biossintéticas, e ribose-5-fosfato, um precursor para a síntese de nucleotídeos. A equação global é Glicose-6-fosfato + 2NADP+ + H2O Ribose-5-fosfato + CO2 + 2NADPH + 2H + 19) Elabore uma questão sobre esse tópico e a responda. Pergunta: Qual a importância da via das pentoses fosfato para os organismos? Sua maior importância é a produção de NADPH e pentoses extra mitocondrial As trioses e hexoses produzidas na via pentose podem ser utilizadas com facilidade na via glicolítica,ou seja se o indivíduo se tiver algum defeito enzimático da PFK a via das pentoses pode suprir. Referências Bibliográficas LEHNINGER, A. L.. Princípios de Bioquímica. 5. ed. Porto Alegre: Savier, 1273 p. 2011. CAMPBELL, M. K.. Bioquímica. 3. ed. Porto alegre: Artmed, 752 p. 2000. TAIZ, L.; ZEIGER, E.. Fisiologia Vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 719 p. 2004. VOET, D.; VOET, J.; PRATT, W. C. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.
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