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Desafio Terceiro Semestre Letras


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DESAFIO PROFISSIONAL
 
 Nome: Ana Caroline Rodrigues da Silva RA: 6563742824
 Nome Helen Cristina Ramos RA: 50134331810 
 
 Nome do Tutor EAD: Elizângela Jara
 Nome do Tutor Presencial: Rosana Mary Martins
Pindamonhangaba
2017
Sumário
Introdução----------------------------------------------------------------------3
Fundamentação Teórica------------------------------------------------------4
Estrutura do Projeto----------------------------------------------------------6
Considerações Finais---------------------------------------------------------7
Referências Bibliográficas --------------------------------------------------8
Introdução
Vivemos em tempos onde nossa rotina está entrelaçada diretamente com os avanços tecnológicos digitais, seja para lazer, trabalho ou aprendizado. Os alunos de hoje, que nasceram em um mundo digital são os chamados “nativos digitais”. Nativos digitais é um termo criado pelo norte-americano Marc Prensky para descrever pessoas que nasceram e cresceram com as tecnologias digitais sempre presentes em sua vida. Marc também descreve um segundo grupo, os “imigrantes digitais”, são aqueles que acompanharam o desenvolvimento das tecnologias digitais e precisam agora se adaptar à nova realidade. Nesse segundo grupo é onde o professor da atualidade se encaixa.
É certo que o professor sinta-se mais confortável utilizando métodos de ensino que lhe foram eficientes quando o mesmo apresentava-se no papel de aluno, mas os alunos nascidos em um contexto social diferenciado pedem diferentes formas e abordagem no seu processo de ensino e aprendizagem, eles precisam imigrar. Para tanto o professor deve atentar-se a diversos fatores, pois, apesar de esses alunos serem extremamente ágeis e estarem habituados a fazerem mais de uma tarefa ao mesmo tempo e encontrarem informação em toda parte, esses mesmos alunos não se aprofundam em suas pesquisas, não refletem ou de fato aprendem, tendem a se tornarem superficiais. 
O professor deve adapta-se afim de que suas estratégias de ensino guiem o aluno de forma que esses possam utilizar as tecnologias digitais de forma adequada e que lhes geram conhecimento. A pratica e a vivência são fundamentais para transformação de informações recebidas em aprendizagem significativa, tanto para aluno como para professor.
Segundo Demo (2002):
 “reconstruir conhecimento é atribuir um toque pessoal às informações através de digestão própria, seja por análise, reflexão, interpretação ou elaboração. Inclua-se, nesta lista, a ação ou a vivencia.”
Por isso a formação continuada é tão importante, tanto para atualização pessoal quanto para melhor trabalhar os conteúdos em sala de aula. Falar em uma linguagem que o aluno compreenda e se sinta motivado.
Fundamentação Teórica
A escola é a organizadora e certificadora principal do processo de ensino aprendizagem apesar de hoje com a Internet e a maravilhosa evolução tecnológica, poder-se aprender de muitas formas, em lugares diferentes, de formas diferentes. A sociedade como um todo é um espaço privilegiado de aprendizagem. Sendo assim, os desafios enfrentados pelo ensinar e aprender são muito mais complexos. Há informações demais, múltiplas fontes, visões diferentes de mundo. a sociedade é mais complexa exigindo competências igualmente complexas. As tecnologias começam a estar ao alcance do estudante e do professor. Precisa-se repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a estar com os alunos, a orientar atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados. Com a Internet e outras tecnologias surgem novas possibilidades de organização das aulas dentro e fora da escola.
Os professores de Língua Portuguesa, além disso, também devem estar atentos às mudanças em relação ao ensino da língua. A aula de português, como tradicionalmente concebida, não existe mais. Ao invés de estudar Português, os alunos vão aprender através do Português. O Português deve ser usado como instrumento para se aprender história, geografia, literatura, retórica, educação física, química, etc. Isso significa que os alunos precisam saber, na leitura, produzir sentido “levando em conta os recursos lingüísticos presentes [no texto] e percebendo sua 3 inter-relação” e, na escrita, “saber escolher e usar os recursos lingüísticos adequados aos propósitos da interlocução” (COSTA, VAL, 1998, p.2).
As dificuldades enfrentadas pelos professores mediante os novos rumos da educação são muito grandes e portanto, há de se trabalhar para superá-las, oferecendo aos educadores possibilidades e condições de enfrentarem esses desafios. 
Não se pode mais negar o fato de que, a exemplo de outras práticas pedagógicas, o ensino de um idioma estrangeiro também tem se beneficiado significativamente da incorporação das novas tecnologias de comunicação e informação aos tradicionais métodos de ensino e aprendizagem. No que tange às inovações relativas ao processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa, destaca-se o uso da Internet, que vem propiciando práticas educativas integradas a várias mídias, tornando os materiais bem mais atraentes para o aluno. Além disso, o acesso às redes eletrônicas tem favorecido a interatividade entre aprendizes e professores que já podem se intercomunicar, trocar informações, executar tarefas em grupo, receber feedback on-line e até mesmo estreitar laços de conhecimento e amizade. 
A aprendizagem mediada por computador pode ser bastante útil para o desenvolvimento de uma competência comunicativa mais completa do aprendiz de língua estrangeira. Isso se justifica na medida em que o foco da maioria dos recursos da web está no significado e não na forma. Consequentemente, o aprendiz terá mais oportunidades de aprimorar seu conhecimento linguístico ao ser exposto às mais variadas fontes de informação, através das bibliotecas virtuais, onde poderá encontrar toda a sorte de texto acerca de qualquer área do conhecimento humano.
A Internet, com sua natureza multicultural e multilinguística, converte-se em excelente ferramenta para o ensino do inglês em sua dimensão sistêmica de regras e normas, além de promover e facilitar a comunicação entre os aprendizes das mais diversas culturas. O objetivo do ensino do inglês exorbita, assim, da esfera linguística, para possibilitar o desenvolvimento da capacidade de apreciação e análise crítica da diversidade intercultural do aprendiz. Este, por sua vez, deverá tornar-se, gradativamente, melhor preparado para usar o inglês de forma adequada em situações de comunicação intercultural. Dentre os vários recursos digitais, que podem proporcionar ao aprendiz de língua estrangeira a oportunidade de usar a língua-alvo a fim de tornar-se linguística 12 e culturalmente competente, estão os chats e os sites que administram projetos colaborativos ao redor do mundo.
Estrutura da Oficina
	Tema
	O que o tema aborda
	Jogos 
	Analise pedagógica para utilização de jogos interativos para utilização em sala de aula;
	Prezi
	Apresentação do software Prezi e treinamento aos presentes para que possam preparar apresentações dinâmicas e até mesmo preparar aulas.
	Redes Sociais
	Conversa a cerca da mais poderosa ferramenta atual e como torna-la uma ferramenta e aliada na aprendizagem.
	Web 2.0
	Apresentação e demonstração da utilização de ferramentas da Web 2.0 na educação. As ferramentas WEB que podem ser inseridas na Educação como: Blogs, Wikis, Youtube, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Grupos e Fóruns de Discussão, Compartilhamento de Conteúdo, entre outros.
A oficina “Mídia e Ensino”, foi organizada com o intuito de ajudar professores que tem pouco ou nenhum conhecimento de tecnologias digitais afim de melhorarem sua abordagem de ensino e se adequarem a realidade de seus alunos.A oficina conta com 4 encontros para discutir o tema das mídias digitais, aprofundá-lo e possibilitar que todos possam conhecer seus potenciais.
Ao final da oficina espera-se que com o auxilio das novas tecnologias a serem empregadas em sala de aula, os professores possam criar um ambiente mais atrativo aos 
seus alunos, afim de extinguir suas dificuldades e contribuir para que estes não se tornem alunos superficiais.
Considerações Finais
A maioria dos professores apresentam dificuldades em relação a tecnologia na escola, é aconselhável que ocorra momentos de formação para que os mesmos possam aprender a utilizar a tecnologia como uma aliada no processo de ensino aprendizagem. Podemos notar por meio deste trabalho que o ponto de partida é desmitificar o uso da tecnologia ao professor transformando estes recursos em algo mais rotineiro e mais acessível a família.
A tecnologia pode contribuir muito na metodologia e é possível levar o professor a usar com muito sucesso estar ferramentas que agregam e muito na aprendizagem do aluno.
Referências Bibliográfica 
APPLE, Michael W. O computador na educação: parte da solução ou parte do problema? Revista Educação e Sociedade, nº. 23. São Paulo: Cortez, 1986. 24 BRANDÃO, Zaia (org) A crise dos paradigmas e a educação. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 
1996. CORREIA, Joana, FERREIRA, Inês, SÁ, Silvia, TOUÇAS, Helder. Conhecendo Florbela Espanca. Disponível em http://www2.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/te3aula2002/webquest/florbela_espanca/ Acesso em: 18 abril 2008 COSTA VAL, M. da Graça. A gramática no texto. Secretaria de Estado da Educação. Programa-piloto de inovação curricular e capacitação de professores do ensino médio, 1998.
 CYSNEIROS, Paulo Gileno. A assimilação dos computadores pela escola. Mimeo, 1997. GASPERETTI, M.. Computador na Educação: Guia para o ensino com as novas tecnologias. São Paulo: Editora Esfera, 2001.
BEAUGRANDE, R. Cognition and technology in education: knowledge and information – language and discourse. International Journal of Cognitive Technology. Vol. 1, n. 2, 2002. HARRIS, J. Enhance Learning with Technology. Disponível em: . Acesso em: jan. 2006.
 LEVY, P. O que é virtual? Trad. Paulo Neves. 3ª ed. São Paulo: Editora 34, 1996. LEVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999. REY, M. Training Teachers in Intercultural Education? The work of the Council for Co-operation. Strasbourg: Council of Europe, 1986. 
SOARES, M. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,1998.
Tecnologias Digitais na Educação (BRASIL, 2009) - “A formação do professor para a educação em um mundo digital” e “Portais educacionais e redes sociais: novos espaços para ensinar e aprender”. Material disponível no seguinte link: 
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012178.pdf>.
Guia de Tecnologias Educacionais (BRASIL, 2013) - elaborado pelo Ministério da Educação. Material disponível no seguinte link: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14545-guia-tecnologias-20130923-pdf&category_slug=novembro-2013-pdf&Itemid=30192>.