Buscar

A COMPOSIÇÃO E CALOR DA TERRA.

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: GEOLOGIA E BIOGEOGRAFIA
PROF. ESP. OBERDAN QUINTINO DE ATAIDES
3º PERÍODO
A COMPOSIÇÃO E CALOR DA TERRA
GENERALIDADES
Dificuldades na obtenção de dados sobre o interior da Terra: Pressão, calor e densidade.
Dados obtidos de forma indireta.
Os estudos sobre a sismologia contribuem para o conhecimento indireto do interior da Terra.
Sismologia revela que a Terra é composta por três estruturas: Crosta, Manto e Núcleo.
Isto só foi possível graças a experiências simuladas que permitem estabelecer modelos de interpretação.
O Interior do Planeta
Século XIX especulações sobre o interior da Terra: Darwin por exemplo observou as atividades vulcânicas e afirmava que um fina “casca sólida” flutuava sobre massa fundida.
Com a descoberta das diferenças de densidade = 3,5 para a crosta e 5,5 para o interior inferiu-se que o interior do planeta seria constituído de níquel e ferro, considerando-se os meteoritos.
O estudo dos sismos em especial aqueles que são gerados acima de 100 km de profundidade permitiam o conhecimento sistêmico da composição
Descontinuidades entre as Camadas
Em 1909 o sismólogo Andrija Mohorovic, após um grande terremoto ocorrido na Croácia, verificou que a velocidade era sensivelmente mairo para distâncias ao epicentro superiores a 200km. Logo constatou que haveria um brusca variação físico-química no material terrestre, passando a denominar esta zona de Descontinuidade de Moho.
A interpretação das distâncias de percolação das ondas S principalmente a distâncias de 2.900km revelaram que o núcleo terrestre apresenta-se como Líquido, o comportamento nesta área revelou uma nova descontinuidade a de Gutenberg.
MODELOS DE COMPOSIÇÃO
CROSTA TERRESTRE
Presença de rochas sedimentares pouco ou não deformadas bem como de metamórficas transformadas pela pressão e temperatura.
Podem se fazer presentes rochas plutônicas.
Com base na observação das diferenças de composição a Crosta pode ser dividida em duas sub - regiões: Crosta Continental e Crosta oceânica.
Crosta Continental
Espessura variando entre 30-40km e 60-80 km.
Constituída por Silício e Magnésio.
Presença de rochas graníticas .
Apresenta variações no comportamento das ondas sísmicas me determinadas regiões apontando a existência de uma descontinuidade : a de Conrad.
Densidade média de 2,3 g/cm³.
Crosta Oceânica
Sendo menos espessa apresenta média de 15 Km.
Composta por um conjunto denominado de Sima, Silício e Magnésio.
Divide-se em três áreas:
1- Presença de sedimentos incosolidados- ondas sísmicas com baixa velocidade;
2 –Presença de Rochas máficas consolidadas – maior velocidade das ondas sísmicas.
3 – Presença de Rochas plutônicas - com rochas ultramáficas, muito ricas em magnésio e ferro.
Manto
Camada que representa 83% do Volume terrestre, compões-se predominantemente de Silício e Magnésio, mas com variações de composição e densidade. A densidade varia entre 3,3 e 5,0 g/cm³.
Divide-se em Manto Superior e inferior e espessura de 150km à 2900km de profundiade.
Manto Superior:
Densidade: 3,2 a 3,7g/cm³, formada por rochas ricas em silicatos denominadas de básicas ou ultrabásicas.
Entre a descontinuidade de Mohoe ~400km de profundidade a propagação sofre redução da velocidade então esta zona é denominada de zona de baixa velocidade.
Rochas formadas segundo estimativas por Peridotito (olivina+piroxênio) e Eclogito (granito e piroxênio)
No entretanto com o aumento das temperaturas elas apresentam-se em estado de fusão, cuja curva de temperatura que determina a fusão é denominada de geoterma.
Devido as variações entre fusão e solidificação ou resolidificação gera-se uma zona de baixa velocidade.
Ao se descer observa-se que da crosta ao centro teremos a parte rígida denominada de litosfera, a zona dúctil no qual se propaga a energia do interior da Terra denominada também de astenosfera. Destaca-se ainda a Mesosfera zona de baixa velocidade sísmica devido as altas pressões que geram compressão dos materiais que compõe estas regiões.
Em regiões com profundidades superiores a 650 km os estudos geofísicos denotam que os materiais de maior densidade como o ferro passam a predominar.
Nesta área a densidade vária de 4,0 a 5,0 g/cm³
 
Núcleo
Após a Descontinuidade de Gutenberg tem se observado que as velocidades das ondas são grandes, o que sugere densidades elevadas formadas por materiais como o Níquel e o Ferro.
Esta hipótese de constituição foi elaboração com base na planetologia comparada (estudo dos meteoritos).
O núcleo externo é líquido, quanto ao interno sugere-se que seja sólido cuja velocidade de rotação interna e bem superior do restante do planeta.
Calor do interior da Terra.
Origem: Teoria da Acresção.
Agregação dos materiais pelo choque gerou o calor;
Aglomeração de materiais atômicos de meia vida como urânio,tório, potássio tornaram os corpos terrestres em verdadeiras máquinas térmicas.
A perda de calor é proporcional ou volume e densidade dos planetas.
Outro fator que deve ser considerado é a distância média em relação o Sol.
Fluxo de calor do interior da Terra
O fluxo é determinado pela variação da temperatura com a profundidade, e pela condutividade térmica das rochas de cada camada da Terra.
Esta condutividade vai variar conforme a composição, idade e natureza do material e dos processos que ocorrem abaixo dela.
O fluxo térmico apresenta-se maior nas dorsais oceânicas.
Transporte de Calor e as Temperatura do Interior
Processo de transporte do calor: Condução e Convecção;
Condução = ocorre na litosfera para transferência lenta de calor de molécula a molécula.
Convecção = processos rápidos de transferência de calor em massas fluídas.
A convecção inicia-se no núcleo superior e se propaga pelo tempo geológico par o manto. Este movimento convectivo explica o movimento das placas tectônicas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais