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Esqueleto axial osteologia

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AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L1 
 
 
 
 
 
EESSQQUUEELLEETTOO AAXXIIAALL 
 
O Esqueleto Axial corresponde às regiões da cabeça, 
coluna vertebral e tronco. Estudaremos os elementos em 
separado, em relação à osteologia, artrologia e miologia. 
 
OOSSTTEEOOLLOOGGIIAA DDAA CCAABBEEÇÇAA 
 
A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são 
pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio (ou 
crânio neural) e face (ou crânio visceral). 
 
Crânio  subdivide-se em calota craniana e base. 
  Calota – 2 ossos ímpares (frontal e occipital) 
 – 2 ossos pares (parietais e temporais) 
  Base – etmóide (anteriormente) e 
esfenóide (posteriormente a ele) 
 
Face  2 ossos ímpares (vômer e mandíbula) 
 6 ossos pares (maxilas, zigomáticos, nasais, 
lacrimais, palatinos, conchas nasais inferiores) 
 
 
 Nas cavidades timpânicas, encontramos ainda os 
ossos martelo, bigorna e estribo. 
 Encontramos também o osso hióide, na região abaixo 
da mandíbula, que não se articula com nenhum outro. 
 
 
8 
14 
6 
1 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L2 
 
 
 
 
 
PPRRIINNCCIIPPAAIISS AACCIIDDEENNTTEESS ÓÓSSSSEEOOSS DDAA CCAABBEEÇÇAA 
 
OOSSSSOO FFRROONNTTAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Região ântero-superior do crânio 
 
ESTRUTURA FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
GLABELA 
Área lisa localizada logo acima do nariz, 
entre os supercílios. 
FORAMES ou INCISURAS 
SUPRA-ORBITAIS 
Aberturas para vasos sanguíneos e 
nervos, acima das órbitas. 
MARGEM SUPRA-ORBITAL Contorno superior da órbita. 
PROCESSO ZIGOMÁTICO 
Continuação da margem supra-orbital, 
lateralmente. 
SEIOS FRONTAIS 
Cavidades aéreas internas, próximas às 
órbitas. 
ARCOS SUPERCILIARES 
Elevações arqueadas que se estendem 
lateralmente, a partir da glabela. 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L3 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO PPAARRIIEETTAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Linha mediana, formando a maior parte da 
abóbada craniana. 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
MARGEM FRONTAL Ponto de articulação com o osso frontal 
MARGEM SAGITAL 
Ponto de articulação entre os ossos 
parietais 
MARGEM ESCAMOSA Ponto de articulação com o osso temporal 
MARGEM OCCIPITAL Ponto de articulação com o osso occipital 
SULCOS ARTERIAIS 
Na face medial do osso, sendo a 
predominante a artéria meníngea média. 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L4 
 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO TTEEMMPPOORRAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Forma a fossa média do crânio 
 
I – FACE EXTERNA 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
PARTE ESCAMOSA Forma o osso ântero-superiormente 
PARTE TIMPÂNICA Forma e envolve o meato acústico externo 
MEATO ACÚSTICO 
EXTERNO 
Abertura que comunica o exterior com o ouvido 
médio 
PROCESSO 
MASTÓIDEO 
Proeminente projeção inferior, atrás do meato 
acústico externo. È ponto de inserção muscular 
PROCESSO 
ESTILÓIDE 
Espinha na superfície inferior lateral da parte 
petrosa. Funciona como ponto de fixação de 
ligamento para o osso hióide e vários ligamentos 
e músculos da faringe e da língua 
FOSSA 
MANDIBULAR 
Depressão na face inferior do processo zigomáti-
co. Articula-se com o côndilo da mandíbula, for-
mando a articulação temporomandibular 
PROCESSO 
ZIGOMÁTICO 
Projeção que se articula com o processo temporal 
do osso zigomático, formando o arco zigomático 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L5 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO TTEEMMPPOORRAALL 
 
II – FACE INTERNA 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
PARTE ESCAMOSA Forma o osso ântero-superiormente 
PARTE PETROSA 
Forma o assoalho da fossa média do crânio, e 
aloja o ouvido médio e interno 
MEATO ACÚSTICO 
INTERNO 
Abertura na parte petrosa, por onde penetram os 
nervos intermédio-facial (VII par craniano) e 
vestíbulococlear (VIII) 
 
 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L6 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO MMAAXXIILLAARR 
 
LOCALIZAÇÃO: Forma a porção central do esqueleto facial 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
PROCESSO ZIGOMÁTICO 
Posicionado lateralmente, articula-se com 
o osso zigomático 
PROCESSO FRONTAL 
Posicionado superiormente, articula-se 
com o osso frontal 
PROCESSOS ALVEOLARES 
Na parte inferior, onde se implantam os 
dentes superiores 
PROCESSO PALATINO 
Estende-se medial e horizontalmente, 
forma com a outra maxila o palato duro* 
FORAME INFRA-ORBITAL 
Abaixo da margem inferior da órbita, dá 
passagem a vasos e nervo infra-orbitais 
*Não visível da imagem abaixo 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L7 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO EETTMMÓÓIIDDEE 
 
LOCALIZAÇÃO: Meio do assoalho da fossa craniana anterior 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
LÂMINA CRIVOSA 
Porção transversal que forma o teto da cavidade 
nasal e parte do assoalho do crânio 
CRISTA GALLI 
Projeção mediana da lâmina crivosa no interior 
da cavidade craniana 
LÂMINA 
PERPENDICULAR 
Projeção localizada inferiormente à lâmina 
crivosa, forma a porção superior do septo nasal 
CONCHAS NASAIS 
SUPERIORES 
Fazem parte da formação dos meatos, que têm 
importante papel na fonação, e estão localizados 
medialmente nas lâminas orbitais 
CONCHAS NASAIS 
MÉDIAS 
Idem acima, estão localizadas abaixo das 
conchas nasais superiores 
SEIOS ETMÓIDAIS Acidentes que permitem a passagem de ar 
 
 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L8 
 
 
 
 
OOSSSSOO EESSFFEENNÓÓIIDDEE 
 
LOCALIZAÇÃO: Completamente atravessado no assoalho da 
fossa média do crânio 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
PROCESSOS 
PTERIGÓIDEOS 
Duas projeções inferiores que se formam a partir 
do encontro do corpo com as asas maiores, e se 
articulam com o osso palatino 
ASAS MAIORES 
Duas grandes projeções laterais, que formam a 
maior parte da parede posterior da órbita 
ASAS MENORES 
Formadas a partir do corpo, também fazem parte 
da parede posterior da órbita 
SELA TURCICA 
* não presente na figura 
Depressão em forma de sela na superfície 
superior do corpo. Aloja a glândula hipófise 
CORPO 
Porção central do osso, contém grandes seios 
aéreos 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L9 
 
 
 
 
OOSSSSOO OOCCCCIIPPIITTAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Região póstero-inferior da abóbada craniana e 
porção posterior da base da cavidade craniana 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
FORAME MAGNO (1) 
Abertura para passagem da medula 
oblonga 
CÔNDILOS OCCIPITAIS (2) Projeções articulares para o Atlas 
LINHAS NUCAIS SUPERIOR 
E INFERIOR (3) 
Pequenas cristas estendidas lateral-
mente, para inserção muscular 
PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL 
INTERNA (4) 
Proeminência interna do osso, con-
fluência dos seios venosos 
PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL 
EXTERNA (5) 
Proeminência externa mediana 
FOSSAS CEREBRAIS (6) Localizadas póstero-superiormente 
FOSSAS CEREBELARES (7) Localizadas póstero-inferiormente 
SULCO DO SEIO TRANSVERSO(8) Ponto de Fixação da Dura-máter 
SULCO DO SEIO SIGMÓIDE (9) Ponto de Fixação da Dura-máter 
SULCO DO SEIO SAGITAL SUP(10) Ponto de Fixação da Dura-máter 
 
 
4 
7 
7 
6 6 
8 
3 
10 
8 
9 
5 
1 
2 
3 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L10 
 
 
 
 
 
MMAANNDDÍÍBBUULLAA 
 
LOCALIZAÇÃO: Forma o maxilar inferior 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
CORPO Porçãocurva, conhecida como “queixo” 
RAMO Forma um ângulo reto com as laterais 
ÂNGULO Vértice do ângulo formado pelo corpo e ramo 
PROCESSO CONDILAR Formado pela cabeça e pelo colo 
INCISURA 
Depressão situada entre o processo 
coronóide e o côndilo de cada ramo 
PROCESSO 
CORONÓIDE 
Projeção para cima na face anterior dos 
ramos. Fixa o músculo temporal. 
TUBÉRCULO MENTAL Duas proeminências junto à protuberância 
FORAME MENTAL 
Dois orifícios à frente da mandíbula, por onde 
passam vasos e nervos mentais 
FORAME MANDIBULAR 
Orifício na face interna de cada ramo, por 
onde passam nervos e vasos alveolares 
ALVÉOLOS DENTÁRIOS 
Parte superior do corpo, fornece as cavidades 
para os dentes 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L11 
 
 
 
 
 
OOSSSSOO ZZIIGGOOMMÁÁTTIICCOO 
 
LOCALIZAÇÃO: Articula-se com o maxilar, temporal e frontal 
para formar as proeminências da face 
 
OOSSSSOO VVÔÔMMEERR 
 
LOCALIZAÇÃO: Situa-se por trás da lâmina perpendicular do 
etmóide e abaixo do osso esfenóide 
 
OOSSSSOO NNAASSAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Forma a parte superior do nariz 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L12 
 
 
 
 
OOSSSSOO LLAACCRRIIMMAALL 
 
LOCALIZAÇÃO: Articula-se com o maxilar e etmóide na parte 
medial da cavidade orbital 
 
 
 
OOSSSSOO PPAALLAATTIINNOO 
 
LOCALIZAÇÃO: Juntamente com os processos palatinos das 
maxilas, forma o palato duro (“céu da boca”) 
 
 
CCOONNCCHHAA NNAASSAALL IINNFFEERRIIOORR 
 
LOCALIZAÇÃO: Em vista anterior, aparece lateralmente ao 
vômer. 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L13 
 
 
 
 
 
CCAAVVIIDDAADDEE OORRBBIITTAALL 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
FACES OU 
PROCESSOS ORBITAIS 
São as partes dos ossos frontal, maxilar, 
etmóide, esfenóide, palatino e zigomático que 
compõem a órbita. 
OSSO LACRIMAL 
Localizado próximo ao osso nasal, compõe a 
parede medial da órbita. 
CANAL ÓPTICO Dá passagem ao nervo óptico. 
FISSURA ORBITAL 
SUPERIOR 
Localizada entre as asas maiores e menores 
do osso esfenóide, dá passagem aos nervos 
motores do olho e ao nervo e veia oftálmicos. 
FISSURA ORBITAL 
INFERIOR 
Abaixo da Fissura Orbital Superior, dá 
passagem à porção maxilar do nervo 
Trigêmeo 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L14 
 
 
 
 
 
CCAAVVIIDDAADDEE NNAASSAALL 
 
ACIDENTE ÓSSEO FUNÇÃO / CARACTERÍSTICA 
FACE NASAL DA MAXILA Forma a parte látero-inferior 
OSSOS NASAIS Formam a parte superior 
LÂMINA PERPENDICULAR 
DO ETMÓIDE 
Forma o septo nasal, junto com o vômer 
LÂMINA CRIVOSA DO 
ETMÓIDE 
Forma o teto (não aparece na figura) 
OSSO PALATINO 
Forma a base e a lateral da cavidade nasal 
(não aparece na figura) 
OSSO VÔMER Forma o septo nasal, junto com o etmóide 
CONCHAS NASAIS 
INFERIORES 
Formam as paredes látero-inferiores 
CONCHAS NASAIS 
MÉDIAS E SUPERIORES 
Fazem parte das paredes laterais, são 
formadas pelo osso etmóide (as superiores 
não aparecem na figura). 
 
 
 
 
Conchas Nasais Inferiores 
Conchas Nasais Médias 
Vômer 
Osso Nasal 
Lâmina 
Perpendicular 
do Etmóide 
Face Nasal da Maxila 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L15 
 
 
 
 
 
Principais Orifícios Nervos Crânicos 
1 - Forames Crivosos I – Olfatório 
2 - Canal Óptico II – Óptico 
3 - Fissura Orbital Superior 
III – Oculomotor, IV – Troclear, VI – 
Abducente, V – Trigêmeo, porção oftálmica. 
Fissura Orbital Inferior V - Trigêmeo, porção maxilar 
4 - Forame Redondo V - Trigêmeo, porção maxilar 
5 - Forame Oval V – Trigêmeo, porção mandibular 
6 - Forame Espinhoso V – Trigêmeo, pequena porção do mandibular 
7-Forame Lácero ou Lacerado Ramos da artéria faríngea ascendente 
8 - Meato Acústico Interno VIII – Vestíbulo Coclear, VII – Facial 
9 - Canal do Hipoglosso XII – Hipoglosso 
10 - Forame Jugular IX – Glossofaríngeo, X – Vago, XI – Acessório 
11 - Forame Magno XI - Acessório, Nervo Espinhal 
Canal Carótico (vista inferior) Artéria Carótida Interna 
Forame Estilomastóideo VII – Facial 
 
 
FFOORRAAMMEESS DDAA BBAASSEE DDOO CCRRÂÂNNIIOO 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L16 
 
 
 
 
CCoolluunnaa VVeerrtteebbrraall 
 
A coluna vertebral é caracterizada por um conjunto de ossos 
irregulares, as vértebras, que se articulam entre si. O limite 
superior é a articulação atlanto-occipital e inferiormente, as 
articulações sacro-ilíacas, direita e esquerda. O número de 
vértebras é 33, se o sacro e o cóccis forem vistos separadamente, ou 
26, se forem vistos juntamente. 
 
FFuunnççõõeess 
Principal – sustentação do peso das estruturas corporais 
- proteção de estruturas 
- movimentação segmentar, locomoção 
 
DDiivviissõõeess 
A coluna vertebral pode ser dividida em: 
- Cervical, com 7 vértebras (Atlas [C1], Áxis [C2], Típicas [C3 a C6], 
Proeminente [C7]) 
- Torácica, com 12 vértebras (T1 a T12) 
- Lombar, com 5 vértebras (L1 a L5) 
- Sacral, com 5 vértebras fundidas (S1 a S5) 
- Coccígea, Coccígena ou Coccigeana, com 4 ossos fundidos (Cóccix) 
PPllaannooss ddee EEssttuuddoo 
A coluna pode ser estudada de acordo com a posição que seja 
adotada como base de estudo. Teoricamente, a coluna apresenta-se 
como uma linha reta, se vista posteriormente; no entanto, a posição 
mais comumente adotada para estudo é a de perfil, onde 
encontramos as curvaturas fisiológicas. 
 
 Cervical, secundária, côncava posteriormente, lordótica; 
 Torácica, primária, convexa posteriormente, cifótica; 
 Lombar, secundária, côncava posteriormente, lordótica; 
 Sacro-coccígea, primária, convexa posteriormente, cifótica. 
 * uma curvatura é classificada como primária ou secundária 
com base no desenvolvimento humano. 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L17 
 
 
 
 
 
 
CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddaass VVéérrtteebbrraass 
As vértebras podem ser classificadas em três grupos, de acordo com 
suas características: geral, que contém os elementos comuns; 
regional, que determina a diferenciação de uma região para outra; e, 
especial, que contém características especiais, não presentes nas 
outras vértebras. 
 
  Corpo vertebral – anteriormente 
  Forâmen vertebral – posteriormente ao corpo vertebral 
  Pedículo – parede lateral, lateralmente ao forâmen 
  Lâminas – parede posterior, posteriormente ao forâmen 
Geral  Incisura intervertebral – abaixo e lateralmente aos 
pedículos 
  Processo espinhoso – posteriormente, união das lâminas 
  Processos transversos ou apófises – lateralmente, união 
dos pedículos com as lâminas 
  Processos articulares – dois superiores e dois inferiores 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERVICAL TORÁCICA LOMBAR 
Corpo vertebral 
pequeno 
Corpo vertebral 
maior (em relação à 
cervical) 
Corpo vertebral 
maior e mais 
resistente 
Forame triangular 
Forame maior e 
arredondado, medula 
mais dilatada 
Forame triangular 
Processo espinhoso 
bífido e curto 
Processo espinhoso 
largo, único e 
oblíquo, tendendo à 
verticalidade 
Processo espinhoso 
curto, grosso e 
quadrado 
Processos transversos 
com foramens - 
foramens 
transversos,passagem de vasos 
sanguíneos 
Facetas costais 
superiores e 
inferiores (cabeça das 
costelas) e 
transversos 
(tubérculo das 
costelas) 
Processo articular 
presente na vértebra 
adjacente: superior, 
voltado 
posteriormente, e 
inferior, voltado 
anteriormente 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATLAS (C1) AXIS (C2) PROEMINENTE (C7) 
Não tem corpo 
vertebral, 
substituído pelo 
processo 
odontóide do áxis 
Possui o dente do 
áxis, superiormente 
ao corpo vertebral 
 
Corpo vertebral maior 
Arcos anterior e 
posterior, com 
ponta óssea 
(tubérculo), 
substituindo o 
processo 
espinhoso 
Faceta articular 
para o dente do 
áxis, posterior ao 
arco anterior 
O processo espinhoso 
não é bifurcado 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L20 
 
 
 
 
 
 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L21 
 
 
 
 
 
 
SSaaccrroo ee CCóócccciixx 
 
O Sacro é um osso situado entre o cóccix (formando a articulação sacro-coccígea) e a última 
vértebra lombar (formando a articulação lombo-sacral). É formado pela fusão de 5 vértebras, e 
possui forma triangular. 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L22 
 
 
 
 
 
PPrriinncciippaaiiss AAcciiddeenntteess ddoo SSaaccrroo 
 
Base do Sacro ou 
Promontório  base plana que serve para articular o sacro com a 
5
a
 vértebra lombar. 
Forames Sacrais  o sacro possui duas linhas de forames: o anterior 
ou pelvino, que é formado por quatro pares de 
orifícios situados anteriormente, e dão passagem aos 
ramos anteriores dos nervos sacros; e o dorsal, 
também quatro pares situados posteriormente, e dão 
passagem aos ramos posteriores dos nervos sacros 
Face auricular  superfície em forma de orelha, situado 
lateralmente na porção superior do sacro, serve para 
articular o sacro com os ilíacos, dando origem às 
articulações sacro-ilíacas direita e esquerda. 
Cristas Sacrais  as cristas sacrais são estruturas derivadas da forma 
das vértebras fusionadas: a crista sacral mediana 
representa o processo espinhoso das vértebras; a 
crista sacral intermédia representa os processos 
articulares superior e inferior; e a crista sacral lateral 
representa o processo transverso (formada pela fusão 
dos processos). 
Hiato Sacral  representa a abertura do canal sacral (forame 
triangular). 
Forame 
vertebral  triangular, representa a continuação da medula 
espinhal. 
Face articular 
superior  articula-se com o processo articular inferior da 5a. 
vértebra lombar. 
Corpo  representa os corpos das vértebras fundidas. 
Linhas 
Transversas  são linhas de fusão dos corpos vertebrais, situados 
anteriormente. 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEssttrruuttuurraass ddoo TTóórraaxx 
 
O esqueleto do tórax é formado por quatro estruturas: o Esterno, 
situado ântero-medialmente ao tórax; as costelas, que formam o 
gradil costal; as cartilagens costais, que fixam as costelas ao esterno; 
e as vértebras torácicas, que já estudamos. 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L24 
 
 
 
 
 
EEsstteerrnnoo 
 
Manúbrio  localizado superiormente, articula-se com a 
clavícula e primeiro par de costelas. Apresenta 
ainda as incisuras costal, jugular e clavicular. 
Corpo  localizado medialmente, recebe do 2o. 
(dividindo com o manúbrio) até o 7
o
. par de 
costelas verdadeiras, diretamente; a 8
a
., 9
a
. e 10
a
. 
costelas (falsas), indiretamente, articulando-se com 
cartilagem costal da 7
a
. costela; e a 11
a
. e 12
a
. 
(flutuantes), que não se articulam com o esterno. 
A articulação esterno-costal é uma sincondrose, ou 
seja, cartilagem do tipo hialina. 
Processo Xifóide  inferiormente, fixa o reto abdominal e o 
diafragma. 
 
AAnnaattoommiiaa II –– EEssqquueelleettoo AAxxiiaall 
 L25 
 
 
 
 
 
CCoosstteellaa 
 
A costela é um osso longo, de forma curva. Possui duas faces 
(interna e externa) e duas bordas (inferior e superior). A 
cabeça, localizada posteriormente, se articula com as facetas 
costais das vértebras (superior e inferior). Após a cabeça, 
vem o colo, o tubérculo (faceta costal transversa) e o ângulo). 
O corpo possui o sulco costal, inferiormente. A extremidade 
esternal se articula com o esterno.

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