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Prof. Paulo Roberto Leite GESTÃO DE OPERAÇÕES INTRODUÇÃO E ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES REDE DE NEGÓCIOS EM SERVIÇOS PUROS Serviços puros - (não tem propriedades físicas que os clientes possam sentir antes da decisão de compra). Ex.: agências de propaganda, linhas aéreas, gerência de investimentos, consultoria, ensino. Bens Puros - podem ser sentidos, degustados antes da decisão final de compra por parte do consumidor. Ex.: sal, refrigerante, detergentes, automóveis, cosméticos. ÁREAS INTERNAS ENVOLVIDAS DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE OPERAÇÕES Estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisão no processamento de recursos a serem transformados (materiais, informações , consumidores ) , utilizando recursos de transformação ( instalações , pessoal ) , para a obtenção de produtos ou serviços planejados. EVOLUÇÃO DE CONCEITO CONCEITO TRADICIONAL FABRICAÇÃO/MANUFATURA CONCEITO MODERNO OPERAÇÃO DE BENS / SERVIÇOS TRABALHO NO CAMPO TRABALHO EM FÁBRICAS TRABALHO EM SERVIÇOS INÍCIO DO SÉCULO XX : ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Estruturação do trabalho (divisão em tarefas) Visão mecanicista do trabalho Estudo de tempos e movimentos Motivação. É pecuniária Métodos fixos de trabalho Henry Ford = produção em massa F.W. Harris = lote econômico Walter Shewhart = controle estatístico de qualidade.. ADM. COMPORTAMENTAL DE ELTON MAYO EM 1930 O homem é o foco de atenção Produtividade ligada à satisfação pessoal ( ambiente de trabalho , relacionamento humano, sugestões, etc..,) Métodos de trabalho menos estruturados.. APÓS A 2ª GUERRA NO OCIDENTE: AUTOMAÇÃO E TÉCNICAS DE DECISÕES MATEMÁTICAS Desenvolvimento da pesquisa operacional Uso crescente do computador Automação de operações ( robótica ) Controle numérico de máquinas Decisões centralizadas Marketing de vendas Controle de qualidade de produtos finais.. 1950 – 70 (Japão) 1970/80 (Ocidente): QUALIDADE TOTAL – FABRICAÇÃO UNIVERSAL Técnicas de melhorias contínuas ( kaizen ) O homem participativo = células de produção Técnicas de resposta rápida = manufatura flexível Redução da variabilidade em geral Gerenciamento logístico integrado Decisões no “chão de fábrica” Fábricas especializadas Parcerias nas cadeias de suprimentos Poucos fornecedores Marketing integrado e de relacionamento Controles visuais do fluxo de materiais Controle de processos.. ESTUDO DAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS ( 90...) Mercados globalizados Alta competição Busca de diferenciação pela logística empresarial Relacionamentos empresariais de negócios Tecnologia de informação e decisão aplicadas Sistemas de custos por atividades Concorrência entre cadeias de suprimentos Prof. Paulo Roberto Leite GESTÃO DE OPERAÇÕES ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES ESTRATÉGIA EMPRESARIAL “ Padrão global de decisões e ações que posicionam a organização em seu ambiente visando fazê-la atingir seus objetivos de longo prazo” HIERARQUIA ESTRATÉGICA CORPORATIVA NEGÓCIOS FUNCIONAL STAKEHOLDERS (INTERESSADOS) DA ORGANIZAÇÃO Os objetivos estratégicos devem satisfazer aos diversos interesses. Muitas vezes são interesses conflitantes!! Objetivos estratégicos são dinâmicos AS OPERAÇÕES ENVOLVEM: A maior parte do emprego do capital das empresas Suas decisões exigem visão de futuro Decisões em geral são difíceis de serem revertidas Decisões impactam em como a empresa irá competir no futuro( trade-offs) Estratégia das Operações ESTRATÉGIA NAS OPERAÇÕES TAREFAS TÍPICAS DA GESTÃO DE OPERAÇÕES Projeto do processo Escolha das alternativas tecnológicas Formas de uso dos recursos Planejamentos de longo, médio e curto prazo da atividades e dos recursos Planejamento e controle da qualidade e do uso adequado dos recursos Etc. PROCESSAMENTOS NAS OPERAÇÕES Propriedades físicas ( forma, composição , características...),de localização ( modais de transportes ;transportes internos...); de estocagem ( depósitos industriais, centros de distribuição estocagem nos pontos comerciais...) DE MATERIAIS DE INFORMAÇÕES Propriedades ( forma , detalhamento, multiplicação, redução, ...); de posse ( venda da informação , cessão da informação, captação da informação ...); de estocagem ( arquivos, bibliotecas, computador...); de localização ( comunicações) DE CONSUMIDORES Estado físico ( cabeleireiro , cirurgia plástico. hospitais, clinicas , consultórios.. ); de estocagem ( hotéis...); de localização ( empresas de transportes de passageiros...)... EXEMPLO DE OPERAÇÕES Prof. Paulo Roberto Leite GESTÃO DE OPERAÇÕES ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES DIMENSÕES DAS OPERAÇÕES DIMENSÕES DAS OPERAÇÕES VOLUME QUANTIDADE DE ATIVIDADE VARIEDADE GRANDE NÚMERO DE ITENS VARIAÇÃO DE DEMANDA CAPACIDADE DE MUDAR GRAU DE CONTACTO COM CONSUMIDOR EXPOSIÇÃO DIRETA OU VISIBILIDADE DIMENSÃO VOLUME EXEMPLOS RESTAURANTE FAST- FOOD x À LA CARTE INDUSTRIA SIDERÚRGICA x INDUSTRIA NAVAL ALTO VOLUME Alta repetitibilidade Especialização Sistematização Capital intensivo Custo unitário baixo BAIXO VOLUME Baixa repetição Os funcionários participam mais do trabalho Menor sistematização Custo unitário alto IMPLICAÇÕES DIMENSÃO VARIEDADE OU FLEXIBILIDADE EXEMPLOS SERVIÇO DE TAXI x SERVIÇO DE ONIBUS IND. POR ENCOMENDA x IND. SERIADA ALTA VARIEDADE Complexidade Atende às necessidades dos consumidores Custo unitário alto BAIXA VARIEDADE Bem definida Rotinizada Padronizada Baixo custo unitário IMPLICAÇÕES DIMENSÃO VARIAÇÃO DA DEMANDA EXEMPLOS HOTEL NA PRAIA x HOTEL DE NEGÓCIOS SERV. ELETRICIDADE x SERV. DE COLETA DE LIXO IMPLICAÇÕES ALTA VARIAÇAO DA DEMANDA Capacidade mutável Antecipação Flexibilidade Ajustada com a demanda Custo unitário alto BAIXA VARIAÇAO DA DEMANDA Capacidade Estável Operação Rotineira Operação Previsível Alta utilização Custo Baixo DIMENSÃO CONTATO CLIENTE OU VISIBILIDADE EXEMPLO VENDA EM LOJA x VENDA POR CATÁLOGO OU INTERNET IMPLICAÇÕES ALTO CONTATO COM CONSUMIDOR Tolerância de espera limitada Satisfação definida pela percepção do cliente Necessidade de habilidade no contato com cliente Custo unitário alto BAIXO CONTATO COM CONSUMIDOR Tempo de espera entre produção e consumo Padronizado Exige menor habilidade no contato Custo unitário baixo Prof. Paulo Roberto Leite GESTÃO DE OPERAÇÕES ESTRATÉGIA DAS OPERAÇÕES OBJETIVOS DE DESEMPENHO OU FORMAS DE COMPETIR NO MERCADO TRADE-OFFS ESTRATÉGICOS Clientes e mercados querem diferentes desempenhos em diferentes situações Existem várias formas de gerenciar operações Muitos aspectos de desempenhos são conflitantes e difíceis de atingir ao mesmo tempo É necessário fazer escolhas estratégicas OBJETIVOS OPERACIONAIS ESTRATÉGICOS QUALIDADE = FAZER CERTO Desempenho, conformidade, consistência, durabilidade, nível de falhas, conforto, estética, atendimento, etc. RAPIDEZ = RESPOSTA RÁPIDA, TEMPO. Atendimento, entrega. CONFIABILIDADE = SER EFICAZ, EM TEMPO. Cumprimento do combinado, segurança, FLEXIBILIDADE = CAPACIDADE DE MUDANÇA OPERACIONAL de produto ou serviço; de composto dos produtos, de volume; de entrega,etc. CUSTOS = FAZER MAIS BARATO Mão de obra Materiais Instalações OBJETIVO QUALIDADE HOSPITAL Tratamento Apropriado Correto Informação Cortesia ONIBUS URBANO Limpos e arrumados Ônibus silenciosos Obedecem aos horários Funcionários corteses FABRICA DE AUTOMÓVEIS Especificações corretas Direção macia Bonito e confortável SUPERMERCADO Produtos em boas condições Loja limpa e organizada Decoração adequada Funcionários corteses OBJETIVO RAPIDEZ HOSPITAL Baixo tempo de tratamento Tempo baixo para resultados de exames EMPRESA DE ÔNIBUS Tempo de viagem mínimo Tempo de espera no ponto baixo FABRICA DE AUTOMÓVEIS Tempode entrega do pedido baixo Tempo na assistência técnica baixo SUPERMERCADO Tempo entre entrada e saída é baixo OBJETIVO CONFIABILIDADE HOSPITAL Pouco cancelamento de consultas Consultas obedecem os horários Datas de exames são obedecidas EMPRESA DE ÔNIBUS Horário afixados em todos os pontos Assentos estão sempre disponíveis FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS Cumpre a data de entrega Reposição de peças na data certa SUPERMERCADO Cumpre horário de funcionamento Mínima falta de produtos Baixo temo de fila Disponibilidade de vagas no estacionamento OBJETIVO FLEXIBILIDADE HOSPITAL Novos tipos de tratamento Ampla variedade Ajuste no nº de pacientes atendidos Reprogramação de atendimentos EMPRESA DE ÔNIBUS Novas rotas Variedade de locais servidos Ajuste às necessidades de demanda Reprogramação de viagens FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS Introdução de novos modelos Variedade de produtos Ajuste no nº produzidos Reprogramação de entregas SUPERMERCADO Novos produtos Variedade Ajuste ao nº de consumidores Reposição de estoques OBJETIVO CUSTO HOSPITAL Tecnologia = 30% Materiais e serviços = 30% Funcionários = 40% EMPRESA DE ÔNIBUS Tecnologia = 30% Materiais e serviços = 10% Funcionários = 60% FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS Tecnologia = 15% Materiais e serviços = 70% Funcionários = 15% SUPERMERCADO Tecnologia = 15% Materiais e serviços = 80% Funcionários = 5% OBJETIVOS DE DESEMPENHO ESTRATÉGICOS QUALIFICADORES DE PEDIDO Permitem “estar” no mercado Mínimo necessário para se manter fornecedor Não determinam a decisão de compra mas são necessários GANHADORES DE PEDIDO Razões – chaves de compra do serviço ou produto Decisão de preferência Diferencia na competição DECISÕES SOBRE A OPERAÇÃO Projeto do produto Processo e tecnologia de realização Características dos Recursos a serem transformados e de transformação: Capacidade e demanda Sistemas de controle e planejamento Sistemas de informação Suprimentos e estoques Relacionamento com clientes Medidas de desempenho Etc Quais as características de alguns dos recursos para este desempenho PRIORIDADE DE OBJETIVOS DE DESEMPENHO CLIENTES FATORES QUALIFICADORES E GANHADORES DE PEDIDOS CONCORRENTES REAÇÃO AOS CONCORRENTES IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS OBJETIVOS DE DESEMPENHO ESTÁGIO DO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS E SERVIÇOS INFLUÊNCIA DOS CONCORRENTES Alteração de desempenho da concorrência pode sugerir adaptações na operação no mesmo sentido ou em outro objetivo de desempenho. Se toda a concorrência modificar ações trata-se de uma nova conduta qualificadora. Melhores práticas do mercado. Oportunidades de avançar outras forças operacionais FASE DE INTRODUÇÃO DE PRODUTOS / SERVIÇOS Baixo volume Incertezas nas quantidades Poucos concorrentes Consumidores inovadores Ganhadores de pedido: características do produto / serviço Qualificadores : qualidade; variedade? OBJETIVOS DE DESEMPENHO FLEXIBILIDADE QUALIDADE FASE DE CRESCIMENTO Volume aumenta produto / serviço aceito Crescente concorrência Redução da variedade ( padronização) Ganhadores de pedido: disponibilidade de produtos e serviços Qualificadores ? : preço; variedade; qualidade OBJETIVOS DE DESEMPENHO NA FASE RAPIDEZ CONFIABILIDADE QUALIDADE FASE DE MATURIDADE Volume alto e estável Consumidores acostumados com o produto Todos os concorrentes no mercado Alta padronização do produto e serviço ( commoditização do produto / serviço) Ganhadores de pedido ?:preço baixo; variedade de oferta Qualificadores ?: Variedade; qualidade OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA FASE CUSTO CONFIABILIDADE FASE DE DECLÍNIO Volume em redução Consumidores conservadores Concorrentes saindo do mercado Ganhadores de pedido? = preço baixo Qualificadores ? = fornecimento confiável OBJETIVOS DE DESEMPENHO NA FASE CUSTO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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