Resumo Sistema Complemento

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Sistema Complemento
Via Alternativa
C3 é clivado espontaneamente no plasma, por hidrólise (em taxas baixas) em C3a e C3b. Se não há nenhum patógeno para ser opsonizado pelo C3b, esses fragmentos são degradados e não há uma continuação da resposta por essa via. 
Porém, se há um patógeno, o C3b se liga a superfície do patógeno, a proteína Fator B é recrutada, e com ajuda do Fator D como catalisador, o fator B é clivado em Ba e Bb. O fragmento Ba é degradado, pois não tem nenhuma função. O complexo ligado ao patógeno, chamado de C3 convertase (composta por C3b e Bb), é responsável por clivar várias moléculas de C3, e a taxa de clivagem de moléculas de C3 é aumentada. O C3a ativa a inflamação, enquanto que vários C3b se ligam a superfície de vários patógenos. 
Quando um C3b se liga ao complexo da C3 convertase, é formado um novo complexo, a C5 convertase, que irá catalisar a clivagem do C5 em C5a e C5b, e outras moléculas serão recrutadas, como C6, C7, C8 e C9, que podem formar o complexo de ataque à membrana.
Via Clássica
Aqui, há a formação de um imunocomplexo, composto por antígeno e anticorpo. Essa via se inicia quando uma proteína C1 se liga ao imunocomplexo. Após essa interação, C1 recruta C4 e esta é clivada em C4a e C4b, e o C4b se liga a superfície do patógeno. O C4b recruta a C2, que é clivada em C2a e C2b. Elas não são boas opsoninas, porém isso não é necessário visto que já há o anticorpo ligado na superfície do patógeno.
C2a se liga ao C4b, formando o complexo C3 convertase da via clássica, que possui a mesma função da C3 convertase da outra via, é apenas diferente em sua composição.