Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Slide 2 Como estamos aprendendo no decorrer desta graduação, recursos tecnologicos no cuidado de enfermagem é um fato crescente desde a decada de 60, quando houve a fundamentação cientifica da profissão. No tratamento e prevenção de Lesões por pressão (LP), por exemplo, existem varias tecnologias principalmente no ambito hospitalar. Existem produtos e equipamentos, como substâncias tópicas, coberturas biológicas, colchões e etc, e há também saberes clínicos, protocolos e escalas. Nosso grupo mostrara uma ferramenta muito utilizada que é a escala de Braden, que tem como objetivo prevenir lesões por pressão (LP), e um breve relato da escala de Fugulin, que é utilizada para dimensionamento de profissionais da saúde. Slide 4 A escala de Braden foi desenvolvida pela drª Barbara J. Braden, graduada como enfermeira em 1966, que viu necessidade de avaliar o riscos de degradação d pele em pacientes idosos e acamados, visando a reduçõ da dor e do sofrimento, dos pacientes e tambem as despesas associados ao atendimento desses. Essa ferrmenta começou a ser utilizada em 1987, conhecida por incorporar varios fatores de risco em diversos conceitos. Por combinar facilidade de uso e precisão, seu suceso foi imediato e indiscutivel e foi rapidamente implantado mundialmente, em hospitais, lares de idosos etc. slide 6 Vocês estão recebendo a escala de braden com 2 estudos de caso que posteriormente iremos debater. Nessa escala Cada características/eixo é testada e pontuada de 1 a 4. Sendo 1 para o paciente que possue mais riscos e 4 menos riscos de desenvolvimento de lesão. A soma total de todos os fatores analisados resultará em um número entre 6 e 23 que indicará o estado da lesão e quais práticas devem se seguir a essa avaliação. Existem protocolos oficiais do Ministério da Saúde que indicam quais procedimentos os enfermeiros devem realizar: Risco baixo (15 a 18 pontos) Cronograma de mudança de decúbito; Otimização da mobilização; Proteção do calcanhar; Manejo da umidade, nutrição, fricção e cisalhamento, bem como uso de superfícies de redistribuição de pressão. Risco moderado (13 a 14 pontos) Continuar as intervenções do risco baixo; Mudança de decúbito com posicionamento a 30°. Risco alto (10 a 12 pontos) Continuar as intervenções do risco moderado; Mudança de decúbito frequente; Utilização de coxins de espuma para facilitar a lateralização a 30º. Risco muito alto (≤ 9 pontos) Continuar as intervenções do risco alto; Utilização de superfícies de apoio dinâmico com pequena perda de ar, se possível; Manejo da dor. Lembrando que a assistencia ao paciente que apresente qualquer um dos riscos apresentados deve ser sistematizada e individualizada. Slide 3 Ler definições no slide Slide 5 A escala de Braden é a primeira medida a ser adotada para determinr os riscos do paciente em desenvolver lesão por pressão. Deve ser realizada na admissão do paciente e pelo menos a cada 48 horas, ou quando ocorrer alteração em suas condições de saúde, principalmente em pacientes criticamente enfermos que apresentam grande número de fatores de risco. É o instrumento de avaliação do risco mais extensivamente testado e utilizado e apresenta muita especificidade e sensibilidade. Apresenta-se como instrumento eficaz no auxílio ao enfermeiro quando em processo de decisão das medidas preventivas a serem adotadas, de acordo com o risco de cada paciente. A escala de Braden fornece seis parâmetros para avaliação sendo eles: o Percepção sensorial – capacidade de reagir significamente à presão relacionada ao desconforto o Umidade – nivel ao qal a pele é exposta a umidade o Atividade – grau de atividade fisica o Mobilidade – capacidade de mudar e controlar a posição do corpo o Nutrição – padrao usual de consumo alimentar o Fricção ou cisalhamento – atrito, esfregação ou cortes, deformações Slide 7 - Modelo escala de Braden Slide 10 ESCALA DE FUGULIN A professora e enfermeira Fernanda Maria Togeira Fugulin, foi a responsável pela pesquisa e implatação do Sistema de Classificação de paciente (SCP), que veio em 1994 a ser chamada de escala de Fugulin. Slide 8 e 9 - Estudos de caso 2 SLIDE 12 A escala de fugulin constitue de alguns parâmetros são eles: Estado Mental Oxigenção Sinais Vitais Motilidade Deambulação Alimentação Cuidado corporal Eliminação Terapêutica Curativo Tempo utilizado no curativo Realiza –se a somatoria dos escores para chegar aos niveis de COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL para dimensionar os profissionais aos cuidados. Cuidado semi-intesivo 29-34 Cuidado alta dependência 23-28 Cuidado intermediário – 18-22 Complexidade Assistencial Cuidado Mínimo 12-17 Slide 11 USO DA ESCALA DE FUGULIN A escala de Fugulin e utilizada para dimensionar a equipe de enfermagem, um processo sistemático que tem por finalidade a previsão da quantidade e qualidade por categoria necessária para atender direta ou indiretamente, às necessidades de assistência de enfermagem dos paciente. O dimensionamento constitui um dos instrumentos de administração. O Enfermeiro traz de sua formação, além do conhecimento clínico e de saúde coletiva, um componente administrativo e cabe a ele desenvolvê-lo, adquirindo habilidades e competências para discuti-lo frente ao seus subordinados, pares e superiores hierárquicos, além do amparo legal Resolução Cofen nº 293/2004. Slide 13 Visando conciliar redução de custos, melhorias dos serviços oferecidos e satisfação dos clientes, algumas organizações de saúde, dentre elas hospitalares tem investidos em novas estrategias gerenciais. Assim, é necessário que a gerência do serviço de enfermagem avalie continuamente a carga de trabalho de sua equipe, utilizando conhecimentos e instrumentos que lhe permitam realizar um melhor planejamento, alocação, distribuição e controle do quadro de enfermagem. Os sistemas de classificação de pacientes podem ser definidos como métodos que determinam, monitoram e validam as necessidades de cuidado individualizado do paciente. o Estado Mental * Inconsciente *Períodos de insconsciência *Periodos de desorientação * Orientado no tempo e espaço o Oxigenção *Ventilação mecânica *Uso contínuo de máscara ou cateter de oxigênio *Uso intermitente de máscara ou cateter de oxigênio *Não depende de oxigênio o Sinais Vitais * Controle de 2 em 2 horas *Controle de 4 em 4 horas *Controle de 6 em 6 horas *Controle de rotina o Motilidade * Incapaz de movimentar qualquer segmento corporal, movimentação pela enfermagem *Dificuldade para movimentar segmentos corporais, movimentação com auxílio da enfermagem * Limitação de movimentos *Movimenta todos os segmentos corporais o Deambulação *Restrito ao leito * Locomoção através de cadeira de rodas *Auxílio para deambular *Deambula sozinho o Alimentação * Através de cateter central *Através de cateter enteral *Oral com auxílio *Autosufíciente o Cuidado corporal *Banho no leito e higiene oral pela enfermagem * Banho no chuveiro e higiene oral pela enfermagem * Banho no chuveiro e higiene oral auxiliado pela enfermagem * Autosuficiênte Slide 14 - Modelo utilizando fugulin e braden o Eliminação * Evacuação no leito e uso de CVD * Uso de comadre ou eliminação no leito *Uso de vaso sanitário com auxílio * Autosuficiênte o Terapêutica * Uso de drogas vasoativas para manutenção da PA EV contínuo ou através de cateter EV intermitente IM ou VO Integridade Cutaneomucosa/ Comprometimento tecidual * Presença de solução de continuidade da pele com destruiçãoda derme, epiderme e/ou evisceração * Presença de solução de continuidade da pele envolvendo tecido subcutâneo e músculo. Cirúrgia, ostomia, drenos... * Alteração da cor da pele * Pele íntegra o Curativo *3 vezes ao dia pela enfermagem *2 vezes ao dia pela enfermagem *1 vez ao dia pela enfermagem *Sem curativo o Tempo utilizado no curativo *Superior a 30 minutos *Entre 15 e 30 minutos *Entre 5 e 15 minutos *Sem curativo
Compartilhar