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simulado 02 aula 5 de responsabilidade civil

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04/11/2018 EPS
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CCJ0050_EX_A5_201502386267_V2
 
 
 
 RESPONSABILIDADE CIVIL 5a aula
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Exercício: CCJ0050_EX_A5_201502386267_V2 04/11/2018 22:50:23 (Finalizada)
Aluno(a): SILVANO BREGENSKI 2018.2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201502386267
 
 
 1a Questão
Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora
do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de frote ventania, os vasos caíram
sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes:
 deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelos danos causados.
poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados;
somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente;
está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo;
não teve culpa, pois acidentes acontecem.
 
 
 
 2a Questão
A responsabilidade do causador do dano ao meio ambiente:
é objetiva, tendo como legitimado somente associações criadas para tal fim através de ação civil pública ou ação popular;
 é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através de
ação civil pública ou ação popular;
nenhum das alternativas está correta;
é objetiva, tendo como legitimado somente o Ministério Público na condição de fiscal da lei;
é subjetiva dependendo de apuração em processo judicial assegurado o exercício do contraditório e da ampla defesa;
 
 
Explicação:
é objetiva, tendo como legitimado tanto o Ministério Público como outras instituições o que poderá ser pleiteado através
de ação civil pública ou ação popular;
 
 
 
 3a Questão
(Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TCE-CE; Prova: Analista de Controle Externo-Atividade Jurídica). João é dono de um cão feroz que
atacou Maicon quando este passava em frente de sua residência. João responderá de maneira:
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objetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de responsabilização.
subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar força maior.
subjetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar que não agiu com dolo ou culpa.
subjetiva pelos danos causados pelo animal, não se admitindo causa excludente de responsabilização.
 objetiva pelos danos causados pelo animal, salvo se provar culpa exclusiva da vítima ou força maior.
 
 
Explicação:
O Código Civil em seu artigo 936 descreve a responsabilidade que o dono tem pelos danos e prejuízos causados por seus animais.
Por exemplo: se um animal atacar alguém, ou destruir algo de outra pessoa, o dono deverá ressarcir o prejuízo.
A responsabilidade referida no mencionado artigo trata-se de responsabilidade objetiva, ou seja, não há necessidade de prova da
culpa do proprietário do animal, basta que o animal cause um prejuízo que seu dono responde.
A lei permite que, se o proprietário provar que houve culpa da vítima, ou que o fato decorreu de força maior, ele não seja
responsabilizado.
Ao analisar a culpa exclusiva da vítima ou a força maior na hipótese de dano ocasionado por animal, certamente o juiz analisará se o
dono ou detentor o guardava e vigiava com o preciso cuidado; se o animal foi provocado por outro da própria vítima, o que lhe
imputa a responsabilidade; se houve culpa, em sentido amplo por parte da vítima. Contudo, toda essa análise pertencerá ao
raciocínio do magistrado para chegar à conclusão sobre a procedência ou não do pedido. Lembre-se que, de qualquer modo, assim
como no Código Civil de 1916, todo o ônus probatório para evidenciar culpa da vítima ou caso fortuito é do ofensor, que se não se
desincumbir a contento nesse encargo, indenizará a vítima. 
 
 
 
 4a Questão
(Ano: 2015; Banca: CETAP; Órgão: MPCM; Prova: Analista - Direito). Um navio da empresa X deixou vazar substancia química em
águas onde a pesca era regularmente autorizada. Em decorrência da poluição das águas provocadas pelo vazamento, a pesca na
região foi proibida pelos órgãos municipais e ambientais por um mês. Por conta disso, João, pescador profissional, ficou privado de
exercer suas atividades nesse período. Neste caso, de acordo com a jurisprudência consolidada do STJ, João tem direito a ser
indenizado pela empresa X:
apenas pelos danos emergentes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
 pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
pelos danos materiais e morais. O termo inicial dos juros moratórios e a data da citação da empresa.
 apenas pelos danos emergentes e lucros cessantes. O termo inicial dos juros moratórios e a data do evento danoso.
 
 
Explicação:
É pacífico o entendimento no STJ de que cabe indenização por danos morais a pescadores que
tiveram impedida ou gravemente prejudicada a sua atividade em decorrência de poluição
causada por acidente ambiental. Nesse sentido: STJ. 2ª Seção. REsp 1.354.536-SE, Rel. Min.
Luis Felipe Salomão, julgado em 26/3/2014 (recurso repetitivo) (Info 538).
Segundo posição consolidada pelo STJ, o pescador (João) deve ser indenizado pelos danos materiais e morais. O dies a quo (termo
inicial) para contagem dos juros moratórios é a data do evento danoso. Vejamos um acórdão elucidativo.
RECURSO ESPECIAL Nº 1.114.398 ¿ PR (2009/0067989-1). RELATOR: MINISTRO SIDNEI BENETI. RECORRENTE: PETRÓLEO
BRASILEIRO S/A PETROBRAS. DATA DO JULGAMENTO: 08 DE FEVEREIRO DE 2012. EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO ¿ DANOS
MATERIAIS E MORAIS A PESCADORES CAUSADOS POR POLUIÇÃO AMBIENTAL POR VAZAMENTO DE NAFTA, EM DECORRÊNCIA DE
COLISÃO DO NAVIO N-T NORMA NO PORTO DE PARANAGUÁ . (...) 2)TEMAS: (...) C) INADMISSÍVEL A EXCLUSÃO DE
RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO; D) DANOS MORAL E MATERIAL CARACTERIZADOS; E) JUROS MORATÓRIOS:
INCIDÊNCIA A PARTIR DA DATA DO EVENTO DANOSO -SÚMULA 54/STJ; 3) IMPROVIMENTO DO RECURSO, COM OBSERVAÇÃO. (...)
2. TESES FIRMADAS: (...) C) Inviabilidade de alegação de culpa exclusiva de terceiro, ante a responsabilidade objetiva. A alegação
de culpa exclusiva de terceiro pelo acidente em causa, como excludente de responsabilidade, deve ser afastada, ante a incidência
da teoria do risco integral e da responsabilidade objetiva ínsita ao dano ambiental (art. 225, §3°, CF e do art. 14, §1°, da Lei n°
6.938/81), responsabilizando o degradador em decorrência do princípio do poluidor-pagador. D) Configuração de dano material.
Patente o sofrimento intenso de pescador profissional artesanal, causado pela privação das condições de trabalho, em consequência
do dano ambiental, é também devida a indenização por dano moral, fixada, por equidade,em valor equivalente a um salário-
mínimo. E) Termo inicial de incidência dos juros moratórios na data do evento danoso. Nos termos da Súmula 54/STJ, os juros
moratórios incidem a partir da data do fato,no tocante aos valores devidos a título de dano material e moral. 3. Recurso Especial
improvido (...).
 
 
 
 
 5a Questão
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(TRF/5ª REGIÃO ¿ Juiz) A responsabilidade civil do empregador, por danos causados a seus empregados, em decorrência de acidente
de trabalho, segundo a Constituição Federal em vigor,
 é objetiva.
 é subjetiva, dependendoda comprovação de dolo ou culpa do empregador.
é subjetiva, cabendo, porém, ação regressiva contra o instituto de previdência para o empregador se ressarcir do que
houver pago ao empregado ou a seus herdeiros
exige comprovação cabal de dolo ou culpa grave do empregador.
é totalmente absorvida pela indenização previdenciária, nada sendo devido pelo empregador.
 
 
 
 6a Questão
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: TJ-MS; Prova: Juiz Substituto. De acordo com o Código Civil de 2002, é responsável pela
reparação civil, independentemente de culpa, aquele que:
 que houver gratuitamente participado no produto de crime, até a concorrente quantia.
 relativamente incapaz, pelos atos praticados pelo absolutamente incapaz em sua companhia.
síndico, pelos atos praticados pelo condômino.
militar, pelos atos praticados pelos seus subordinados.
comandante de aeronave ou embarcação, pelos atos praticados pelos tripulantes.
 
 
Explicação:
Código Civil Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente
quantia.
 
 
 
 7a Questão
A sociedade de transporte de valores ¿Transporte Blindado Ltda.¿, na noite do dia 22/7/11, teve seu veículo atingido por tiros de
fuzil disparados por um franco atirador. Em virtude da ação criminosa, o motorista do carro forte perdeu o controle da direção e
atingiu frontalmente Rodrigo Cerdeira, estudante de Farmácia, que estava no abrigo do ponto de ônibus em frente à Universidade
onde estuda. Devido ao atropelamento, Rodrigo permaneceu por sete dias na UTI, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Com base no fato narrado, assinale a assertiva correta.
 Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do risco
proveito, decorrente do risco da atividade desenvolvida.
Configura-se hipótese de responsabilidade civil objetiva da empresa proprietária do carro forte com base na teoria do
empreendimento.
Não há na hipótese em apreço a configuração da responsabilidade civil da empresa de transporte de valores, uma vez que
presente a culpa exclusiva de terceiro, qual seja, do franco atirador.
Não há na hipótese a configuração da responsabilidade civil da empresa proprietária do carro forte, uma vez que presente a
ausência de culpa do motorista do carro forte.
 Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela, tendo em vista que o fato ocorreu por culpa de terceiros.
 
 
Explicação: Se atividade econômica desenvolvida gera riqueza ao seu empreendedor e a possibilidade de dano a quem executa o
serviço, nada mais justo que, no caso de dano, ainda que ausente a culpa ou dolo, deve haver responsabilidade pelos danos
ocasionados da exploração de uma atividade. Portanto, quem cria riscos potenciais de dano para os outros, deve suportar os ônus
correspondentes. (...) Já a teoria do risco criado, baseada em qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais,
independe do aspecto econômico ou profissional surge à obrigação de indenizar. (...) Diante da teoria do risco criado, conclui-se que
ela é mais abrangente do que a teria do risco proveito, pois, aumenta os encargos do agente, que não tem que provar que o dano
resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano.
 
 
 
 8a Questão
(TRT/1ª/2012/FCC) - No Código Civil atual, a responsabilidade civil:
é subjetiva sempre, em qualquer hipótese.
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é objetiva para as pessoas jurídicas, de direito privado ou público, e subjetiva para as pessoas físicas.
 em regra é subjetiva, admitida porém a responsabilidade objetiva do empresário, como fornecedor de produtos ou de
serviços, na modalidade do risco integral.
 continua em regra como subjetiva, excepcionandose, entre outras, a hipótese da atividade exercida normalmente pelo autor
do dano com risco para os direitos de outrem, quando então a obrigação de reparar ocorrerá independentemente de culpa.
é objetiva como regra, excepcionando-se situações expressas de responsabilização subjetiva.
 
 
Explicação:
A responsabilidade subjetiva baseia-se no elemento culpa. Em outras palavras, perquirir-se-á se o agente causador do dano obrou
ou não com culpa ou dolo. Diz-se que a responsabilidade é subjetiva, pois o que está em exame é o comportamento do sujeito, ou
seja, se este ao ter causado o dano, o fez com base na culpa (negligência, imprudência ou imperícia) ou no dolo (intenção deliberada
do agente em causar o dano).
Essa responsabilidade decorre de dano causado em função de ato doloso ou culposo do agente. De acordo com essa teoria, não se
pode responsabilizar uma pessoa se não houver o instituto da culpa. Nas palavras de Silvio Rodrigues,in verbis: "(...) se diz subjetiva
a responsabilidade quando se inspira na ideia de culpa (...), na concepção tradicional a responsabilidade do agente causador do dano
só se configura se agiu culposa ou dolosamente".

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