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IBGE Agência de Notícias Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem

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05/11/2018 IBGE | Agência de Notícias | Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20234-mulher-estuda-mais-trabalha-mais-e-ganha-meno… 1/4
Editoria: Estatísticas Sociais
Mulher estuda mais, trabalha mais
e ganha menos do que o homem
 
As mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens,
combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Mesmo
assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham, em média,
76,5% do rendimento dos homens. Essas e outras informações estão no estudo de
Estatísticas de Gênero, divulgado hoje pelo IBGE.
Mais horas de trabalho, menos remuneração
Vários fatores contribuem para as diferenças entre homens e mulheres no mercado de
trabalho. Por exemplo, em 2016, as mulheres dedicavam, em média, 18 horas semanais a
cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, 73% a mais do que os homens (10,5 horas).
Essa diferença chegava a 80% no Nordeste (19 contra 10,5). Isso explica, em parte, a
proporção de mulheres ocupadas em trabalhos por tempo parcial, de até 30 horas
semanais, ser o dobro da de homens (28,2% das mulheres ocupadas, contra 14,1% dos
homens).
“Em função da carga de afazeres e cuidados, muitas mulheres se sentem compelidas a
buscar ocupações que precisam de uma jornada de trabalho mais flexível”, explica a
coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Barbara Cobo,
complementando que “mesmo com trabalhos em tempo parcial, a mulher ainda trabalha
mais. Combinando-se as horas de trabalhos remunerados com as de cuidados e afazeres,
a mulher trabalha, em média, 54,4 horas semanais, contra 51,4 dos homens”.
05/11/2018 IBGE | Agência de Notícias | Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20234-mulher-estuda-mais-trabalha-mais-e-ganha-meno… 2/4
 
Mesmo trabalhando mais horas, a mulher segue ganhando menos. Apesar da diferença
entre os rendimentos de homens e mulheres ter diminuído nos últimos anos, em 2016 elas
ainda recebiam o equivalente a 76,5% dos rendimentos dos homens. Uma combinação de
fatores pode explicar essa diferença. Por exemplo, apenas 37,8% 39,1% dos cargos
gerenciais eram ocupados por mulheres; essa diferença aumentava com a faixa etária,
indo de 43,4% 43,1% de mulheres em cargos de chefia no grupo até 29 anos de idade
até 31,3%31,8% no grupo de 60 anos ou mais.
Outros aspectos, como a segregação ocupacional e a discriminação salarial das mulheres
no mercado de trabalho, podem contribuir para a diferença de rendimentos. “Observamos
o que se chama de teto de vidro, ou glass ceiling”, explica Barbara Cobo: “A mulher tem a
escolarização necessária ao exercício da função, consegue enxergar até onde poderia ir
na carreira, mas se depara com uma ‘barreira invisível’ que a impede de alcançar seu
potencial máximo”. Na categoria de ocupação com nível superior completo ou maior, a
05/11/2018 IBGE | Agência de Notícias | Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20234-mulher-estuda-mais-trabalha-mais-e-ganha-meno… 3/4
diferença era ainda mais evidente: as mulheres recebiam 63,4% do rendimento dos
homens em 2016.
Mulheres têm maior escolarização
Em 2016, as mulheres de 15 a 17 anos de idade tinham frequência escolar líquida
(proporção de pessoas que frequentam escola no nível de ensino adequado a sua faixa
etária) de 73,5% para o ensino médio, contra 63,2% dos homens. Isso significa que 36,8%
dos homens estavam em situação de atraso escolar. Na desagregação por cor ou raça,
30,7% das pretas ou pardas de 15 a 17 anos de idade apresentaram atraso escolar em
relação ao ensino médio, face a 19,9% das mulheres brancas. Comparando-se gênero e
cor ou raça, o atraso escolar das mulheres brancas estava mais distante do registrado
entre os homens pretos ou pardos (42,7%).
 
05/11/2018 IBGE | Agência de Notícias | Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20234-mulher-estuda-mais-trabalha-mais-e-ganha-meno… 4/4
Essa trajetória escolar desigual, relacionada a papéis de gênero e à entrada precoce dos
homens no mercado de trabalho, faz com que as mulheres tenham um maior nível de
instrução. Na faixa dos 25 a 44 anos de idade, 21,5% das mulheres tinham completado a
graduação, contra 15,6% dos homens. Desagregando-se a população de 25 anos ou mais
de idade com ensino superior completo por cor ou raça, as mulheres brancas estão à
frente, com 23,5%, seguidas pelos homens brancos, com 20,7%; bem abaixo estão as
mulheres pretas ou pardas, com 10,4% e, por fim, os homens pretos ou pardos, com
7,0%. 
* Dados tachados atualizados em 08/06/2018.

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