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Teste de Conecimento TGP aula 9

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13/10/2018 Conteúdo Interativo
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
 9a aula
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201704045436_V1 13/10/2018 16:57:54 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201704045436
 
 
 1a Questão
(FCC - 2013 - TJ-PE) - Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que:
 a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que com a jurisdição não se confunde, por tratar, a
competência, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.
a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por particulares escolhidos pelas partes.
a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos são resolvidos administrativamente.
 a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo território nacional.
em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso a manifestação do interesse da parte nesse
sentido.
 
 
Explicação:
Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente
que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando
e julgando o pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Além disso, julgar é
uma das funções do Estado. Essa jurisdição é una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o Estado
possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso,
essas Justiças são divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos órgãos jurisdicionais a lei confere
¿parte da jurisdição¿, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc.
 
 
 
 2a Questão
Nos moldes da Constituição Federal de 1988, requer-se a imparcialidade do juiz, como um dos fundamentos do princípio do juiz
natural, resguardando a decisão de pré-compreensões sobre o fato e sobre o direito e também a pessoa do magistrado que,
impulsionado por condições pessoais, não decidiria pelo livre convencimento, trazendo uma decisão carregada de subjetividade
formada durante a instrução. Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA:
 d) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, em primeiro lugar, quando ele seja amigo íntimo de qualquer
advogado das partes.
c) O artigo 5º, LIII, da Constituição Federal de 1988 estipula o princípio do juiz natural. Trata-se de vedação ao juiz ou
tribunal de exceção e de obrigatoriedade de respeito à competência material e em razão da pessoa: ¿ninguém será
processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;¿. Assim, veda a criação de um juízo ou tribunal, unicamente
para a apreciação de determinada causa, sendo que este deverá estar previamente constituído
a) A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema legal do processo, que adotou o chamado sistema acusatório, no
qual são distintos o órgão acusador e o órgão julgador. Nesse sentido a imparcialidade decorre da equidistância do juiz em
face das partes
b) O sistema processual é pautado no livre convencimento motivado, isto é, na liberdade que se defere ao juiz para a
valoração da prova, neste sentido é extremamente difícil se estabelecer parâmetros atinentes a escolha da pertinência e do
controle do material probatório, sem que se macule a liberdade e a independência do magistrado.
e) O direito de a parte recusar o juiz não está, necessariamente, condicionado à possibilidade ou à probabilidade de que ele
esteja realmente propenso a prejudicá-la; basta apenas a ocorrência de uma causa legal que justifique a desconfiança sobre
a sua imparcialidade, pois o que está em jogo, afinal, é a confiança depositada na justiça.
 
 
Explicação:
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício declare a própria
suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
O artigo 146 do NCPC regula o procedimento da alegação quer de impedimento, quer de suspeição. Observe-se, porém, que o
impedimento pode ser arguido a qualquer tempo, não se submetendo ao prazo preclusivo de 15 dias. O juiz arguido de impedido ou
suspeito não pode praticar ato algum no processo, até que o relator declare que o recebe sem efeito suspensivo ou sua rejeição pelo
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tribunal. Recebido o incidente sem efeito suspensivo, o processo, suspenso pela arguição de impedimento ou de suspeição, volta a
correr e perante o juiz arguido de impedido ou suspeito. Observe-se que a tutela de urgência é requerida ao substituto legal apenas
enquanto não declarado em que efeito foi recebido o incidente e quando recebido o incidente com efeito suspensivo.
 
 
 
 3a Questão
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a proposição incorreta.
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do
juiz.
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública,
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente à
defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
 O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegações das partes.
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e utilidade social,
em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes.
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
 
 
 
 4a Questão
(Oficial de Justiça/TJRJ) A ação tem como elemento(s) constitutivo(s):
A competência de foro e de juízo.
A capacidade, a competência e a demanda.
A norma jurídica aplicável ao caso concreto.
 Os sujeitos, o pedido e a causa de pedir.
A qualidade dos fatos e o dispositivo legal indicado pelo autor.
 
 
 
 5a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso
de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa
interesses de incapazes.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002.O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para,
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a
capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses,
é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
 
 
 
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 6a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o
Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa
legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
 A intermediação do Estado na solução do conflito.
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
A presença de um terceiro para decidir o conflito.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por
isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo
mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que
são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio
da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que
não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
 
 
 
 7a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do
magistrado:
 investidura, competência e capacidade
nenhuma das alternativas está correta.
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
 imparcialidade,competência e investidura
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
 
 
 
 8a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental, voltando-se para um
processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela de evidência.
Tutela satisfativa.
Tutela antecipatória.
Tutela coletiva.
 Tutela cautelar.
 
 
 
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201704045436_V2 13/10/2018 17:05:48 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201704045436
 
 
 1a Questão
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público:
 pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte.
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação processual.
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte.
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei.
 
 
Explicação:
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis
(art. 176 do CPC 2015).
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade
com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 2015).
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como:
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou
Fiscal da ordem jurídica (custos legis).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei
ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só,
hipótese de intervenção do Ministério Público.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro
prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem
jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como
substituto processual.
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 2a Questão
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal da lei no processo,
não poderá requerer diligências, se as partes delas se desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.
 terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos.
não poderá requerer a produção de provas, se as partes também não houverem requerido.
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de eventual recurso.
 
 
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC
 
 
 
 3a Questão
O Juiz será considerado suspeito quando:
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive
 amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados
quando nele estiver postulando, comodefensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou
depoimento como testemunha
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de impedimento, conforme artigo 144.
 
 
 
 4a Questão
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação
atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza
processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual
vigente, ao tempo da propositura da demanda
 O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar,
obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que
esta for parte processual.
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do
impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo,
produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda
que não suscitadas pelas partes.
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu
entendimento.
 
 
Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão
racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção.
Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De
acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas também sem prova ou até
mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de
acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula
pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere
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ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou
interessado e porque é aplicável no caso concreto.¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso
país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da
causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça motivadamente, com o que se
permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o
sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿
(RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões
pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força probante destas; a convicção está
na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica
condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de
prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não podendo decidir com base em questões de fé, por
exemplo).
 
 
 
 
 
 5a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o
Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa
legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
 A intermediação do Estado na solução do conflito.
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
A presença de um terceiro para decidir o conflito.
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por
isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo
mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que
são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio
da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que
não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
 
 
 
 6a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do
magistrado:
investidura, competência e capacidade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
 imparcialidade,competência e investidura
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
nenhuma das alternativas está correta.
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
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 7a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência queapresenta natureza instrumental, voltando-se para um
processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela coletiva.
 Tutela cautelar.
Tutela antecipatória.
Tutela satisfativa.
Tutela de evidência.
 
 
 
 8a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
 vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa
interesses de incapazes.
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso
de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para,
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a
capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses,
é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
 
 
 
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201704045436_V3 13/10/2018 17:09:50 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201704045436
 
 
 1a Questão
(FCC - 2013 - TJ-PE) - Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que:
a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo território nacional.
em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso a manifestação do interesse da parte nesse
sentido.
 a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que com a jurisdição não se confunde, por tratar, a
competência, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.
a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos são resolvidos administrativamente.
a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por particulares escolhidos pelas partes.
 
 
Explicação:
Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente
que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando
e julgando o pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Além disso, julgar é
uma das funções do Estado. Essa jurisdição é una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o Estado
possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso,
essas Justiças são divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos órgãos jurisdicionais a lei confere
¿parte da jurisdição¿, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc.
 
 
 
 2a Questão
Nos moldes da Constituição Federal de 1988, requer-se a imparcialidade do juiz, como um dos fundamentos do princípio do juiz
natural, resguardando a decisão de pré-compreensões sobre o fato e sobre o direito e também a pessoa do magistrado que,
impulsionado por condições pessoais, não decidiria pelo livre convencimento, trazendo uma decisão carregada de subjetividade
formada durante a instrução. Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA:
b) O sistema processual é pautado no livre convencimento motivado, isto é, na liberdade que se defere ao juiz para a
valoração da prova, neste sentido é extremamente difícil se estabelecer parâmetros atinentes a escolha da pertinência e do
controle do material probatório, sem que se macule a liberdade e a independência do magistrado.
 d) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, em primeiro lugar, quando ele seja amigo íntimo de qualquer
advogado das partes.
a) A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema legal do processo, que adotou o chamado sistema acusatório, no
qual são distintos o órgão acusador e o órgão julgador. Nesse sentido a imparcialidade decorre da equidistância do juiz em
face das partes
e) O direito de a parte recusar o juiz não está, necessariamente, condicionado à possibilidade ou à probabilidade de que ele
esteja realmente propenso a prejudicá-la; basta apenas a ocorrência de uma causa legal que justifique a desconfiança sobre
a sua imparcialidade, pois o que está em jogo, afinal, é a confiança depositada na justiça.
c) O artigo 5º, LIII, da Constituição Federal de 1988 estipula o princípio do juiz natural. Trata-se de vedação ao juiz ou
tribunal de exceção e de obrigatoriedade de respeito à competência material e em razão da pessoa: ¿ninguém será
processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;¿. Assim, veda a criação de um juízo ou tribunal, unicamente
para a apreciação de determinada causa, sendo que este deverá estar previamente constituído
 
 
Explicação:
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício declare a própria
suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
O artigo 146 do NCPC regula o procedimento da alegação quer de impedimento, quer de suspeição. Observe-se, porém, que o
impedimento pode ser arguido a qualquer tempo, não se submetendo ao prazo preclusivo de 15 dias. O juiz arguido de impedido ou
suspeito não pode praticar ato algum no processo, até que o relator declare que o recebe sem efeito suspensivo ou sua rejeição pelo
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tribunal. Recebido o incidente sem efeito suspensivo, o processo, suspenso pela arguição de impedimento ou de suspeição, volta a
correr e perante o juiz arguido de impedido ou suspeito. Observe-se que a tutela de urgência é requerida ao substituto legal apenas
enquanto não declarado em que efeito foi recebido o incidente e quando recebido o incidente com efeito suspensivo.
 
 
 
 3a Questão
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a proposição incorreta.
 O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegaçõesdas partes.
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública,
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente à
defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do
juiz.
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e utilidade social,
em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes.
 
 
 
 4a Questão
(Oficial de Justiça/TJRJ) A ação tem como elemento(s) constitutivo(s):
A norma jurídica aplicável ao caso concreto.
A qualidade dos fatos e o dispositivo legal indicado pelo autor.
 Os sujeitos, o pedido e a causa de pedir.
A capacidade, a competência e a demanda.
A competência de foro e de juízo.
 
 
 
 5a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa
interesses de incapazes.
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
 nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso
de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para,
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a
capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses,
é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
 
 
 
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 6a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o
Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa
legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
 A intermediação do Estado na solução do conflito.
A presença de um terceiro para decidir o conflito.
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por
isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo
mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que
são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio
da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que
não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
 
 
 
 7a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do
magistrado:
investidura, competência e capacidade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
nenhuma das alternativas está correta.
 imparcialidade,competência e investidura
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
 
 
 
 8a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental, voltando-se para um
processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela antecipatória.
Tutela coletiva.
 Tutela cautelar.
Tutela satisfativa.
Tutela de evidência.
 
 
 
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
 9a aula
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201704045436_V4 13/10/2018 17:16:37 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201704045436
 
 
 1a Questão
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É correto afirmar que o Ministério Público:
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte.
 pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, mesmo que não haja recurso da parte.
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em que o Estado estiver presente na relação processual.
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei.
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
 
 
Explicação:
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis
(art. 176 do CPC 2015).
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade
com suas atribuiçõesconstitucionais (art. 177 do CPC 2015).
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como:
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou
Fiscal da ordem jurídica (custos legis).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta)
dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei
ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por si só,
hipótese de intervenção do Ministério Público.
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro
prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem
jurídica.
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como
substituto processual.
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 2a Questão
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal da lei no processo,
 terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos.
não poderá requerer diligências, se as partes delas se desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas
não poderá requerer a produção de provas, se as partes também não houverem requerido.
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de eventual recurso.
 
 
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC
 
 
 
 3a Questão
O Juiz será considerado suspeito quando:
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou
depoimento como testemunha
quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
 amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de impedimento, conforme artigo 144.
 
 
 
 4a Questão
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação
atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu
entendimento.
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do
impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo,
produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda
que não suscitadas pelas partes.
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que
esta for parte processual.
 O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar,
obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza
processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual
vigente, ao tempo da propositura da demanda
 
 
Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão
racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção.
Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De
acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas também sem prova ou até
mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de
acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula
pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere
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ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou
interessado e porque é aplicável no caso concreto.¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso
país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da
causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça motivadamente, com o que se
permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o
sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿
(RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões
pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força probante destas; a convicção está
na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica
condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de
prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não podendo decidir com base em questões de fé, por
exemplo).
 
 
 
 
 
 5a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o
Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa
legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
A intermediação do Estado na solução do conflito.
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
 A presença de um terceiro para decidir o conflito.
A presença de um juiz para decidira resolução do conflito.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por
isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo
mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que
são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio
da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que
não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
 
 
 
 6a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do
magistrado:
investidura, competência e capacidade
nenhuma das alternativas está correta.
 imparcialidade,competência e investidura
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
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 7a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental, voltando-se para um
processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela coletiva.
Tutela de evidência.
Tutela antecipatória.
 Tutela cautelar.
Tutela satisfativa.
 
 
 
 8a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa
interesses de incapazes.
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso
de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para,
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a
capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses,
é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
 
 
 
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TEORIA GERAL DO PROCESSO
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Exercício: CCJ0053_EX_A9_201704045436_V5 13/10/2018 17:22:57 (Finalizada)
Aluno(a): LUIZ APARECIDO FERREIRA 2018.2
Disciplina: CCJ0053 - TEORIA GERAL DO PROCESSO 201704045436
 
 
 1a Questão
(FCC - 2013 - TJ-PE) - Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que:
a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos são resolvidos administrativamente.
 a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que com a jurisdição não se confunde, por tratar, a
competência, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.
a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por particulares escolhidos pelas partes.
a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo território nacional.
em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso a manifestação do interesse da parte nesse
sentido.
 
 
Explicação:
Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente
que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando
e julgando o pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Além disso, julgar é
uma das funções do Estado. Essa jurisdição é una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o Estado
possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso,
essas Justiças são divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos órgãos jurisdicionais a lei confere
¿parte da jurisdição¿, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc.
 
 
 
 2a Questão
Nos moldes da Constituição Federal de 1988, requer-se a imparcialidade do juiz, como um dos fundamentos do princípio do juiz
natural, resguardando a decisão de pré-compreensões sobre o fato e sobre o direito e também a pessoa do magistrado que,
impulsionado por condições pessoais, não decidiria pelo livre convencimento, trazendo uma decisão carregada de subjetividade
formada durante a instrução. Assim sendo, assinale a alternativa INCORRETA:
 d) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, em primeiro lugar, quando ele seja amigo íntimo de qualquer
advogado das partes.
b) O sistema processual é pautado no livre convencimento motivado, isto é, na liberdade que se defere ao juiz para a
valoração da prova, neste sentido é extremamente difícil se estabelecer parâmetros atinentes a escolha da pertinência e do
controle do material probatório, sem que se macule a liberdade e a independência do magistrado.
c) O artigo 5º, LIII, da Constituição Federal de 1988 estipula o princípio do juiz natural. Trata-se de vedação ao juiz ou
tribunal de exceção e de obrigatoriedade de respeito à competência material e em razão da pessoa: ¿ninguém será
processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;¿. Assim, veda a criação de um juízo ou tribunal, unicamente
para a apreciação de determinadacausa, sendo que este deverá estar previamente constituído
e) O direito de a parte recusar o juiz não está, necessariamente, condicionado à possibilidade ou à probabilidade de que ele
esteja realmente propenso a prejudicá-la; basta apenas a ocorrência de uma causa legal que justifique a desconfiança sobre
a sua imparcialidade, pois o que está em jogo, afinal, é a confiança depositada na justiça.
a) A imparcialidade, em primeiro lugar, decorre do sistema legal do processo, que adotou o chamado sistema acusatório, no
qual são distintos o órgão acusador e o órgão julgador. Nesse sentido a imparcialidade decorre da equidistância do juiz em
face das partes
 
 
Explicação:
A suspeição apenas autoriza a recusa do juiz, que pode ser aceito pela parte, o que não impede que o juiz de ofício declare a própria
suspeição. A sentença proferida por juiz suspeito não é nula nem rescindível.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
O artigo 146 do NCPC regula o procedimento da alegação quer de impedimento, quer de suspeição. Observe-se, porém, que o
impedimento pode ser arguido a qualquer tempo, não se submetendo ao prazo preclusivo de 15 dias. O juiz arguido de impedido ou
suspeito não pode praticar ato algum no processo, até que o relator declare que o recebe sem efeito suspensivo ou sua rejeição pelo
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tribunal. Recebido o incidente sem efeito suspensivo, o processo, suspenso pela arguição de impedimento ou de suspeição, volta a
correr e perante o juiz arguido de impedido ou suspeito. Observe-se que a tutela de urgência é requerida ao substituto legal apenas
enquanto não declarado em que efeito foi recebido o incidente e quando recebido o incidente com efeito suspensivo.
 
 
 
 3a Questão
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a proposição incorreta.
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do
juiz.
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem
pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
 O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegações das partes.
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e utilidade social,
em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes.
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública,
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente à
defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
 
 
 
 4a Questão
(Oficial de Justiça/TJRJ) A ação tem como elemento(s) constitutivo(s):
 Os sujeitos, o pedido e a causa de pedir.
A norma jurídica aplicável ao caso concreto.
A competência de foro e de juízo.
A capacidade, a competência e a demanda.
A qualidade dos fatos e o dispositivo legal indicado pelo autor.
 
 
 
 5a Questão
(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa
interesses de incapazes.
 para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso
de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o
juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
 
 
Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para,
sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a
capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses,
é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente
se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge
demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o
consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
 
 
 
13/10/2018 Conteúdo Interativo
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 6a Questão
Modernamente, em ocorrendo a convergência de interesses antagônicos, ou um conflito de interesses qualificado por uma pretensão
resistida (caracterizando-se então a lide), em princípio o direito impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja provocado o
Estado-juiz, que tem como vocação constitucional a prerrogativa de dizer, no caso concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas se disponham, na realidade prática, conforme essa vontade (execução). A nossa
legislação permite a autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de suas características está melhor representada na alternativa:
 A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte do mais forte.
A imposição de uma decisão por parte do Estado.
A intermediação do Estado na solução do conflito.
A presença de um terceiro para decidir o conflito.
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito.
 
 
Explicação:
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por
isso, tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo
mão de sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que
são contrários ao ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito ativa porque estaria a comprometer o princípio
da imparcialidade.
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que
não tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que atue com esse compromisso.
 
 
 
 7a Questão
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possaser
constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do
magistrado:
 imparcialidade,competência e investidura
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade
investidura, competência e capacidade
nenhuma das alternativas está correta.
inamovibilidade, imparcialidade e investidura
 
 
Explicação:
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula dos sujeitos do processo
 
 
 
 8a Questão
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade de tutela de urgência que apresenta natureza instrumental, voltando-se para um
processo de conhecimento ou para um processo de execução, não possuindo cunho satisfativo:
Tutela de evidência.
Tutela antecipatória.
Tutela satisfativa.
Tutela coletiva.
 Tutela cautelar.

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