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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ACÓRDÃO – RECUPERAÇÃO DE EMPRESA 
SÃO PAULO – SP
2018
Gabriela Noriega Ramirez R.A.: T4184C-2
 Márcia Fernanda dos Santos R.A: T4184D-0
 Marta Andrade de Souza R.A: T5628H-6
 Thaty Dias da Silva R.A: T6242F1
 Turma: DR7X68
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ACÓRDÃO – RECUPERAÇÃO DE EMPRESA 
Atividades Práticas Supervisionadas – APS – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 6º e 7º semestre do curso de Direito da Universidade Paulista.
SÃO PAULO – SP
2018
PROBLEMA FÁTICO DISCUTIDO NA DECISÃO JUDICIAL
Houve a impetração de agravo, esse agravo foi rejeitado, o mesmo foi originário da recusa de um recurso especial, de onde podemos esclarecer o problema fático discutido na decisão judicial. Existe um pedido de recuperação judicial por parte da Visão Distribuidora de Materiais de Construção EIRELI Ltda - agravo interno e a negação do seguimento ao recurso especial. 
A Ministra Maria Isabel Galotti alega que foram utilizadas premissas errôneas, diante do que se pretende, diversamente do percebido, é a atuação do Poder Judiciário para evitar as violações cometidas pelo julgado estadual. 
O contexto fático descrito pelo TJGO deturpa a verdade real acerca da existência de prejuízo aos demais credores e de excessos praticados pelo administrador-judicial, não se aplicando a Súmula 7/STJ - A PRETENSÃO DE SIMPLES REEXAME DE PROVA NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL. 
Afirma que os temas relativos à ilegitimidade passiva do Banco do Brasil para arguir a nulidade e a necessidade o quórum mínimo de 25% dos credores para convocar a assembleia são matérias de ordem pública, portanto dispensam o prequestionamento, que de todo modo está presente. Insiste que há equívoco quanto à delimitação da controvérsia porque, contrariamente ao consignado, é a aprovação de aditivo e não a substituição da proposta do plano de recuperação judicial, o que dispensa a publicação de edital, conforme autorizado pelo art. 56, § 3º, da Lei 11.101/2005.
Sem causar prejuízo aos credores ausentes, premissa que não foi afastada pelo decisório agravado, devendo proporcionar a reforma do julgado estadual por este fundamento. Por fim, reitera o pedido de concessão de efeito suspensivo porque a assembleia está prevista para ocorrer nos dias 30 de maio e 7 de junho de 2017. Intimado, o Banco do Brasil S.A. se manifesta às fls. 277/680, em Documento: 1658382 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/11/2017 Página 2 de 16 Superior Tribunal de Justiça impugnação, no sentido de que não foram combatidos na integralidade os fundamentos da decisão agravada, cabendo a incidência da Súmula 182/STJ com aplicação dos arts. 1.021, § 4º, e 85, §§ 1º e 11, do Código de Processo Civil atual.
DECISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E QUAIS OS FUNDAMENTOS UTILIZADOS
A decisão do STF foi a favor da homologação do agravo de instrumento manejado pelo Banco do Brasil S.A. em face da decisão do Juiz que homologou o plano de recuperação judicial e concedeu o favor legal, em virtude da ilegalidade dos procedimentos necessários para validade da assembleia de credores.
Houve irregularidades quando feriram a norma de regência (Lei 11.101/2005 - Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária), onde existe o descumprimento da regra do artigo 36 e artigo 56, § 3º, ambos da Lei nº 11.101/2005, verbis, pois, no caso em epígrafe, o Edital de Convocação dos Credores foi publicado antes da apresentação do "aditivo ao Plano de Recuperação Judicial", tanto que as novas cláusulas foram apresentadas aos credores somente na própria assembleia realizada (fls. 277/278), não conferindo prazo suficiente para a análise das novas disposições, violando os princípios do contraditório e da ampla defesa; e também o descumprimento do artigo 22 da Lei nº 11.101/2005, indeferindo os pedidos de votação, atinentes às teses suscitadas nas objeções opostas por alguns credores, sendo que tais matérias são de atribuição da assembleia geral de credores e não do administrador judicial, portanto, devem ser colocadas em votação, separadamente , a fim de que eles deliberem sobre cada irregularidade apontada , assim ensejando a nulidade somente, da destituição do administrador da empresa recuperanda e a possível nomeação de um gestor judicial, que assumirá a administração das atividades da devedora.(artigo 35, inciso I, alínea "f", da Lei nº 11.101/2004).
FUNDAMENTOS LEGAIS QUE DÃO FUNDAMENTO A ASSEMBLEIA DE CREDORES NA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E SUA IMPORTÂNCIA COMO ÓRGÃO DO INSTITUTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
 A Assembleia Geral de Credores está prevista na Lei 11.101/2005, entre os artigos 35 e 46. Esse instituto encontra-se previsto na Nova Lei Falimentar, mas tem cabida desde legislações anteriores, a mais recente no Decreto-Lei 7.661/45, lei que vigorou por 60 anos.
Ao analisar os artigos 122 e 123 do Decreto 7.661/45, podemos notar a existência da AGC, porém sua função era de mero veículo de deliberação das formas de realização do ativo, ou seja, era utilizado apenas nos casos de falências já decretadas. A Nova Lei Falimentar traz uma ampliação dessa função incluindo todas as questões sobre a recuperação judicial, tais como a aprovação, rejeição ou modificação ao plano de recuperação e a constituição do Comitê de Credores.
O instituto da AGC possui uma importante função na recuperação judicial, pois de acordo com os artigos 35 a 46 da Lei n° 11.101/2005, o sucesso buscado pela sociedade empresária e pelo empresário individual em crise na recuperação judicial depende da vontade dos credores reunidos na AGC, a quem compete a análise do plano recuperação para definir sua aprovação, modificação ou rejeição. 
 BIBLIOGRAFIA 
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Vol.1. 13ª ed., São Paulo: Saraiva, 2009.
MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro. Vol. 1. Empresa e Atuação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

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