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4 MORTE ENCEFALICA e enfermagem

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Morte encefálica e enfermagem
Acadêmicos: Jaqueline Coelho de Simas
Vanessa Alves Fernandes
Deyse Peres
Cláudia Conçeição
Cassia Regina Cunha
Sérgio Murilo
Elisangela de Oliveira Negri
Morte encefálica - conceito
Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. 
Como é decidido que é morte encefálica?
Um médico faz os exames médicos que dão o diagnóstico de morte encefálica. 
Esses exames são baseados e reconhecidos normas médicas. 
Os testes incluem um exame clínico para mostrar que seu ente querido não tem mais reflexos cerebrais e não pode mais respirar por si próprio.
 Em muitos casos, os testes são duas vezes realizados, com intervalo de diversas horas, para assegurar um resultado exato.
deysi
Objetivo – Analisar a opinião dos enfermeiros sobre os cuidados de enfermagem ao paciente em morte encefálica e doação de órgãos.
Método – Pesquisa descrita com abordagem qualitativa, desenvolvida em um hospital em geral, material analisado onde emergiu a categoria do cuidado com duas sub categorias.
Resultado – Os cuidados de enfermagem ao doador de órgãos e tecidos, uma pratica voltada para manutenção hemodinamica e também com conflito entre cuidar do paciente em morte encefálica e outros com possibilidades de sobre vida.
Conclusão – O cuidado de enfermagem ao doador como um processo que requer melhor qualificação e maturidade emocional.
Introdução
O cuidado com o paciente em morte encefálica é uma atividade complexa implementada pela equipe multiprofissional que atua em unidade de terapia intensiva.
O Enfermeiro é responsável por prestar cuidados direto ao possível doador de órgãos e seus familiares, oferecendo-lhes suporte e informações suficientes e adequadas para o processo de doação e transplante. O sucesso do transplante está relacionado a manutenção e cuidados hemodinâmicos individualizados desse doador.
Esses cuidados devem ser realizados rapidamente logo as suspeitas de morte encefálica.
introdução
Em 1991 ocorreu a regulamentação do diagnostico de morte encefálica pelo Conselho Regional de Medicina que definiu como situação irreversível de todas as funções respiratórias, circulatórias e cerebrais incluindo o tronco cerebral.
A Família neste momento encontra-se fragilizada e necessita de cuidados e orientação da equipe neste momento de sofrimento e dor. Dúvidas vão surgindo entre os familiares e todas devem ser sanadas.
Por isso os profissionais e toda a equipe devem estar preparados para atuar neste processo junto à família para influenciar positivamente ou ao sobre a doação sempre respeitando cada desejo do paciente.
Visto que a equipe apresenta concepções de valores, crenças sociais, religiosas e culturais diferente, mas, não poderá influenciar na decisão do paciente e família.
Método:
 Desenvolvida em uma Unidade de Terapia intensiva de um hospital geral;
Fortaleza CE, em 2013.
Então através de entrevista com o uso de um roteiro, contendo uma parte da caracterização dos sujeitos da pesquisa, com informações referentes ao sexo, idade, tempo de atuação no serviço e formação na área de transplante, e outra composta por algumas questões norteadoras:
* Como você concebe a doação de órgãos e tecidos?
*Como é o seu cotidiano no cuidado a paciente potencial doador de órgãos e tecidos?
*Como você percebe sua prática profissional junto ao paciente potencial doador de órgãos e tecidos?
método
*Você considera que há diferença no cuidado prestado ao paciente com morte encefálica e os outros pacientes que se encontram internados?
*Se sim, quais são essas diferenças? Quais implicações a sua prática junto ao paciente com morte encefálica tem para a concretização do processo doação-transplante?
Subcategoria 1: Dimensão técnica do
cuidado do enfermeiro ao potencial doador
de órgãos
É um órgão em potencial. Algumas pessoas, ainda,
podem ser beneficiadas com esses órgãos. Então, eu procuro manter a pressão arterial, manter o paciente na temperatura, aquecer esse paciente, se começa a pressão baixar, diminuir, eu peço ao médico para entrar com uma droga vasoativa, pra fazer mais fluido.
[...] Agilizar o ato, em si. Desde providenciar a declaração, avisar a equipe, tentar que a segunda avaliação seja feita o mais rápido possível, auxiliar o médico que está fazendo a primeira avaliação, pra que isso ocorra a contento.
Subcategoria: Dimensão bioética do cuidado do enfermeiro ao potencial doador de órgãos:
Esta subcategoria agrupa aspectos relativos à postura e atuação que o enfermeiro julga necessário manter com o corpo do paciente em morte encefálica e com a sua família.
Doação de órgãos: um ato de solidariedade da família
Vivenciar a dor da perda, desprender-se do corpo (matéria) do ente querido e optar pela doação.
Discussão 
Está focada em três eixos norteadores, o cuidado do enfermeiro
com o paciente potencial doador de órgãos e tecidos, a sua família, e os procedimentos técnicos para manutenção hemodinâmica dos pacientes em morte encefálicas para agilizar os processos, sendo que há um cuidado para a manutenção hemodinâmica dos órgãos e tecidos do doador, onde o objetivo da assistência e a preservação, e a harmonia entre a família do doador e seus grandes dilemas na hora da decisão final de doar ou não doar os órgãos e tecidos do seu ente querido.
Existe um grande dilema entre os enfermeiros em priorizar os pacientes com prognósticos de vida, e aqueles com morte encefálicas, isso faz com que haja um distanciamento entre eles, aliada a falta de maturidade profissional, cultural e pessoal, não se trata de negligencia, mais sim por desconhecimento, despreparo e emocional em lidar com esta situação, pois a sua formação e baseada em salvar vidas.
Discussão
Dentro deste contesto a bioética que e o estudo da ética, se relaciona com o profissional disciplinar e cultural.
A morte e o morrer esta relacionada a transitoriedade entre a matéria, os sentimentos de perda, tristeza, angustia e saudade, dependendo do seu crédulo a morte significa uma passagem, transformação ou renascimento relacionando estas perspectivas as suas crenças religiosas, desta maneira o doador deve ser visto como meio e não como fim pois ele e o agente transformador de vidas.
conclusão
A enfermagem em geral torna-se a maior responsável pelo paciente em estado de ME. Sendo assim, o Enfermeiro como seu melhor representante tem o dever de conhecer as diversas alterações fisiológicas que ocorrem em um potencial doador. Esse deve estar ciente dos exames necessários para o diagnóstico médico de ME, assim como ter a obrigação de saber o protocolo de ME. Somente estando de posse de todo este conhecimento o enfermeiro se torna apto a desenvolver o cuidado individualizado que mantém viável a utilização de um ou mais órgãos de um potencial doador. Atualmente a situação dos transplantes no Brasil ainda é caótica. Temos pacientes em filas crescentes de espera por órgãos enquanto que de outro lado está a escassez de doadores viáveis..
conclusão
A enfermagem muitas vezes, por falta de preparação, prioriza o cuidado aos pacientes vivos tendendo a ofertar menos atenção ao paciente que se encontra em ME. Essa falta de cuidados necessários pode vir a inviabilizar um potencial doador. É preciso entendermos como profissionais da saúde que temos o dever de zelar pela melhoria da saúde de todos. Tendo isso em vista, manter um potencial doador de órgãos apto pode ajudar a realizar mais de dez transplantes. Isso representa melhoria de vida para muita gente. O processo de doação de órgãos envolve várias etapas, nas quais a enfermagem possui papel decisivo em todas elas.
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Referências:
CAVALCANTE, Layana de Paula et al.Cuidados de enfermagem ao paciente em morte encefálica e potencial doador de órgãos. Acta paul. enferm. [online]. 2014, vol.27, n.6, pp.567-572. ISSN 1982-0194.  http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201400092.. Disponível em www.scielo.org acesso em 20 de março de 2017.
BVS Morte Encefálica. Disponível em: <encehttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/146morte_encefalica.html> Acesso em 24 de março de 2017.

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