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PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Patrimônio Líquido 
O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos 
acionistas ou quotistas. 
A partir de 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do 
patrimônio líquido será realizada da seguinte maneira: 
a) Capital Social 
b) Reservas de Capital 
c) Ajustes de Avaliação Patrimonial 
d) Reservas de Lucros 
e) Ações em Tesouraria 
f) Prejuízos Acumulados. 
CAPITAL SOCIAL 
O capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por ela 
gerados. 
A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e direitos. 
Quando a integralização do capital social é feita em moeda corrente, debita-se uma conta específica 
do ativo circulante (Bancos c/Movimento, por exemplo) e credita-se a conta "Capital Social". 
No caso de integralização de capital mediante conferência de bens, debita-se uma conta específica 
do ativo imobilizado e credita-se a conta "capital social". 
RESERVAS DE CAPITAL 
A reserva de capital abrange as seguintes subcontas: 
a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado; 
b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações; 
c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias; 
d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição; 
e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 
11.638/2007) 
f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01.01.2008, por força 
da Lei 11.638/2007) 
g) Até 31.12.2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01.01.2008, respectiva reserva passa a 
fazer parte do grupo de Reservas de Lucros. 
RESERVAS DE LUCROS 
As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade 
específica. 
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos da conta de 
"Lucros ou Prejuízos Acumulados". 
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
2 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Os lucros ou prejuízos representam resultados acumulados obtidos, que foram retidos sem finalidade 
específica (quando lucros) ou estão à espera de absorção futura (quando prejuízos). 
OUTROS DETALHAMENTOS 
RESERVAS DE CAPITAL 
As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo 
resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa. 
 
Respectivas reservas devem refletir, essencialmente, as contribuições feitas pelos acionistas que 
estejam diretamente relacionadas à formação ou ao incremento do capital social. 
 
As reservas de capital constituem-se grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido. 
COMPOSIÇÃO 
De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei 6.404/1976, serão classificadas como reservas de 
capital as contas que registrarem: 
 
a) a correção monetária do capital realizado; 
b) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de 
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital 
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; 
c) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
d) até 31.12.2007 - por força da Lei 11.638/2007, o prêmio recebido na emissão de debêntures; 
e) até 31.12.2007 - por força da Lei 11.638/2007, as doações e as subvenções para investimentos. 
RESERVA DE LUCROS 
As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da 
companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei 6.404/76, para atender a várias finalidades, 
sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração. 
Referidas reservas devem fazer parte do Patrimônio Líquido. 
CLASSIFICAÇÃO 
Pela Lei das S/A, classificam-se como reservas de lucros: 
a) Reserva Legal; 
b) Reserva Estatutária; 
c) Reserva para Contingências; 
d) Reserva de Lucros a Realizar; 
e) Reserva de Lucros para Expansão; 
f) Reserva de Incentivos Fiscais. 
RESERVA LEGAL 
A reserva legal deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido 
do exercício, antes de qualquer outra destinação. 
Esta reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do 
capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. 
RESERVAS ESTATUTÁRIAS 
As reservas estatutárias são constituídas por determinação do estatuto da companhia, como 
destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
3 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
obrigatório. 
RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS 
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos 
de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de 
compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo 
valor possa ser estimado. 
RESERVA DE LUCROS A REALIZAR 
No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 
202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral 
poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de 
lucros a realizar. 
RESERVA DE LUCROS PARA EXPANSÃO 
Para atender a projetos de investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do 
exercício. Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital aprovado 
pela assembleia geral. 
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
O plano de contas pode apresentar as duas contas: "Lucros Acumulados" (credora) e "Prejuízos 
Acumulados" (devedora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de 
"Lucros ou Prejuízos Acumulados". 
O saldo credor representa a parcela do resultado da empresa não destinada especificamente. 
O saldo devedor - prejuízos acumulados, representa o saldo dos resultados negativos da empresa e 
não absorvidos por reservas anteriormente existentes e que deverá ser compensado com lucros a 
serem auferidos futuramente. 
Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo (prejuízo), este será obrigatoriamente absorvido 
pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. 
Com o advento da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, e para os balanços do exercício 
social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, o saldo final de "Lucros ou Prejuízos 
Acumulados" não poderá mais ser credor. 
Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Acumulados” deixou de existir. Porém, essa conta 
possui natureza transitória, e será utilizada para servir de contrapartida às reversões das reservas de 
lucros e às destinações do lucro. 
Reservas de Capital 
As reservas de capital são as receitas que, em virtude da Lei n° 6.404176, não passam pelo resultado 
do exercício. São ganhos obtidos sem compensação na forma de bens ou serviços. Os valores que 
aumentarão o capital não poderão ser incluídos sem que haja alterações no estatuto em assembléia 
de acionistas. 
Os valores registrados com reserva são destinados ao aumento do capital, e eventualmente, como 
compensação de prejuízos e dividendos. 
A lei das Sociedades por Ações estabelece que as reservas são: 
Ágio na emissão de ações, o produto da alienação de partes beneficiarias e bônus de subscrição, o 
prêmio recebido na emissão de debêntures e as doações e subcenções para investimento. 
A lei das S/A prevê como reserva de capital a correção monetária do capitalsocial realizado, mas a 
mesma foi declarada nula pela lei 9.249/95. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
4 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
O regulamento do Imposto de Renda determina que não serão incluídas no cálculo do imposto os 
subsídios concedidos pelo poder público, para investimento, mesmo com a isenção e redução de 
impostos para estimular os empreendimentos, e também as doações recebidas. 
RESERVAS DE CAPITAL 
1 – Ágio na Emissão de Ações 
O estatuto S/A fixa o número de ações em que se divide o capital social, e determina se elas terão ou 
não valor nominal. Caso tenham, deverá ser igual para todos as ações e não pode ser menor do que 
o mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários. 
A quantia que o subscritor pagar acima do valor nominal, será registrado como reserva de Capital. 
Exemplo: Se houver a emissão de trinta mil ações com valor nominal de um real, e forem adquiridas 
pelos acionistas por R$ 1,10, teremos R$ 0,10 por ação, ou seja R$ 300,00. 
Se as ações não tivessem valor nominal, o preço de emissão será fixado na constituição da 
companhia pelos fundadores, no aumento do capital por subscrição, pela assembléia geral ou pelo 
conselho de administração se for para aumentar o capital, o preço deverá ser fixado em razão do 
valor patrimonial das ações e da cotação da bolsa. O preço de emissão já pode ser fixado com parte 
destinado a reserva de capital (ágio na emissão). Assim uma parcela irá formar o capital social, e a 
outra parcela irá constituir a reserva. 
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
Uma das grandes novidades trazidas pela nova legislação contábil é a criação da conta ?Ajustes de 
Avaliação Patrimonial?, que tem a função de receber os valores que pertencem ao patrimônio da 
entidade e que tiveram seus valores revistos. 
Na prática, o ajuste de avaliação patrimonial pode ser entendido como uma espécie de correção dos 
valores de ativos e passivos em relação ao valor justo, conceito que veio acompanhando a nova 
rubrica contábil. 
Mas afinal, como posso obter o valor justo de um determinado instrumento financeiro? 
De acordo com o Art. 183 da Lei 6.404/76, as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive 
derivativos, e em direitos e títulos de créditos, devem ser avaliados pelo seu valor justo, quando se 
tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda. 
Analisando os recentes pronunciamentos do CPC podemos identificar que para fins de constituição 
do ajuste de avaliação patrimonial, o valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido em um 
mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes. 
Na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro, o valor justo será: 
1. Aquele que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro 
de natureza, prazo e risco similares; 
2. O valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, 
prazo e risco similares; ou 
3. O valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos 
financeiros. 
Oportunamente, vale salientar a diferença entre valor justo (fair value) e valor presente (present 
value), sendo este último a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal 
das operações da entidade. 
Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser 
mensurado confiavelmente pode ser apresentado, pelo seu novo valor, correspondente ao valor justo 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
5 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável 
acumuladas de forma subsequente. 
O valor justo de terrenos e edifícios é normalmente determinado a partir de evidências baseadas no 
mercado, por meio de avaliações normalmente feitas por avaliadores profissionalmente qualificados. 
O valor justo de itens de instalações e equipamentos é geralmente o seu valor de mercado 
determinado por avaliação. 
A frequência das revisões, dependem das mudanças dos valores justos do ativo imobilizado que está 
sendo revisto. Quando o valor justo de um ativo difere materialmente do seu valor contábil, exige-se 
uma nova avaliação; assim podemos ter itens que serão analisados anualmente e outros que terão 
seus valores revisados apenas a cada 3 ou 5 anos. 
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: CONCEITO E APLICAÇÃO 
Dentre as principais modificações decorrentes da aprovação da Lei 11.638 de 2007 está a conta 
“Ajuste de Avaliação Patrimonial” (AAP). A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, classificada no 
grupo patrimônio líquido, decorre do acerto dos valores do ativo ou passivo que pode ser para mais 
ou para menos. No presente artigo será elucidada a importância da criação desta nova conta e como 
utilizá-la para os ajustes do ativo imobilizado. 
O QUE É O AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL? 
O ajuste da avaliação patrimonial é o resultado do valor da avaliação dos bens em relação ao seu 
valor justo. O valor justo é a quantia pela qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, 
por duas partes dispostas a isso e independentes entre si. O objetivo está em garantir que a 
determinação do valor justo ocorra em condições usuais de mercado, ou seja, que fatores que 
pressionem para a liquidação da transação não interfiram na definição do valor final. 
COMO DECIDIR OS CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO? 
Um dos fatores a serem analisados para a decisão da utilização do valor justo é considerar o fato de 
que toda mensuração é um valor subjetivo e aproximado da realidade. Portanto, como o valor 
determinado deve ser confiável, cabe a empresa julgar se deverá ser aplicado o valor justo ou 
continuar a ser considerado o custo histórico por ser mais verificável. Observando outro conceito 
advindo da Lei 11.638/07, a relevância, vale ressaltar que cabe a empresa avaliar a relevância da 
aplicação deste novo conceito a seus ativos imobilizados. Caso julgue por critérios específicos que é 
irrelevante determinar seus ativos a valor justo, deverá ter o cuidado de disponibilizar para os 
usuários das informações os motivos pelos quais não foi aplicativo tal conceito. 
LAUDO DE AVALIAÇÃO PARA DETERMINAR O VALOR DO AJUSTE DE AVALIAÇÃO 
PATRIMONIAL 
Definido o critério de mensuração dos ativos como valor justo e posteriormente um ajuste na conta 
AAP, é necessário um laudo técnico elaborado por peritos ou engenheiros da empresa que tenham 
especialização profissional de acordo com a matéria a ser avaliada. Para adequada avaliação, são 
utilizados critérios específicos para sua elaboração, como exemplo, a norma para avaliações de 
imóveis do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE). No entanto, é 
essencial que a determinação do valor justo seja analisada com bom senso e julgamento profissional 
considerando todos os elementos que contribuam para a sua avaliação, como as condições e forma 
de utilização dos bens, manutenção dos equipamentos, política de descarte e outras particularidades 
da instituição. 
CONTABILIZAÇÃO DO AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
Cabe ressaltar que para a adoção do valor inicial dos ativos foi aprovado um pronunciamento contábil 
específico, o ICPC 10. Dentre os assuntos relacionados no ICPC 10 está a adoção do conceito de 
custo atribuído, o deemed cost, que determina que deverão ser efetuados os ajustes pelo valor justo 
em 2010. A diferença entre o valor justo e o valor dos ativos menos sua depreciação acumulada deve 
ser lançado nas contas do ativo imobilizado tendo por contrapartida a conta Ajuste de Avaliação 
Patrimonial do patrimônio líquido. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
6 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Exemplo de Lançamento na Conta AAP 
Valor de Custo R$ 1.000,00 
Valor Justo R$ 1.100,00 
Ajustede 
Avaliação 
Patrimonial: 
R$ 100,00 
 
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
D – Máquinas e Equipamentos – R$100,00 
C – Ajuste de Avaliação Patrimonial – R$100,00 
A conta Ajuste de Avaliação Patrimonial alcança o objetivo primordial da Lei 11.638/07 que é a 
transparência das informações contábeis, considerando que o valor justo reflete a realidade mais 
próxima das instituições que o valor histórico. Isto porque demonstra tanto a valorização quanto a 
desvalorização dos bens em um determinado período, ao contrário da extinta reserva de reavaliação, 
que demonstrava apenas valores que aumentavam o ativo. Porém, cabe a empresa definir embasada 
em seu histórico a relevância da aplicação deste novo e subjetivo conceito. 
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
1 – INTRODUÇÃO 
Por meio da Lei nº 11.638/2007, foi incluído como subgrupo do patrimônio líquido a conta ajuste da 
avaliação patrimonial. De acordo com a lei, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, 
enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as 
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em 
decorrência da sua avaliação a valor justo. 
Cabe observar que o ajuste da avaliação patrimonial é uma correção do valor apresentado no 
balanço patrimonial, por um ativo ou passivo, em relação ao seu valor justo. Esta correção busca 
expressar a realidade patrimonial de uma empresa; e como é um ajuste o valor da conta pode ser 
pode ser para mais ou para menos. 
O ajuste da avaliação patrimonial não é reserva, pois não passou pelo resultado e não é sinônimo de 
reavaliação de ativos, pois não está relacionado com o mercado, mas sim com um valor justo. 
Diferente da reserva de reavaliação, a conta ajuste da avaliação patrimonial poderá ter natureza 
credora ou devedora, neste caso, redutora do patrimônio líquido. 
Neste procedimento, tecemos alguns comentários sobre a aplicação desses ajustes. 
Deliberação CVM nº 534/2008 Lei nº 11.638/2007 Lei nº 11.941/2009 CPC Lei nº 6.404/1976 Medida 
Provisória nº 449/2008 
2 – CONCEITOS SOBRE A CONTA “AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL” 
Ao tratar da composição do Patrimônio Líquido, no balanço patrimonial, a Lei nº 6.404/1976 , já 
consideradas as alterações promovidas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009 , 
estabelece que: 
Art. 182. [?] 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
7 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
• 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no 
resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a 
valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3º do art. 177. (grifos nossos) 
Como se observa da transcrição do dispositivo da Lei nº 6.404/1976 , os ajustes de avaliação 
patrimonial ficam restritos aos casos previstos na lei e, também, às normas expedidas pela Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM). 
De uma forma singela, pode-se dizer que o ajuste de avaliação patrimonial a valor justo emprega-se: 
6. a) às aplicações em instrumentos financeiros (Lei nº 6.404/1976, art. 183 ); 
7. b) aos ajustes de ativos e passivos ao valor justo no caso de incorporação, fusão ou cisão (Lei nº 
6.404/1976, art. 226 , § 3º; Pronunciamento Técnico CPC 15 – Combinação de negócios); 
8. c) aos ajustes determinados pela CVM (exemplo: ajustes cambiais de investimentos no exterior, 
previsto na Deliberação CVM nº 534/2008). 
Analisando o art. 183 da Lei nº 6.404/1976 
A Lei nº 6.404/1976 (art. 183 , I), ao dispor sobre os critérios de avaliação do Ativo, estabelece que: 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
I – as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, 
classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: 
1. a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis 
para venda; e 
2. b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais 
ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais 
aplicações e os direitos e títulos de crédito; (grifos nossos) 
Como se observa dessa transcrição, as alterações promovidas no art. 183 da Lei nº 
6.404/1976 passam a “dividir” as aplicações em instrumentos financeiros em dois grandes grupos: 
1. a) aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda: neste caso os ajustes são 
contabilizados no Patrimônio Líquido, na conta “Ajustes de Avaliação Patrimonial”; 
2. b) demais instrumentos financeiros (aplicações não destinadas à negociação/não disponíveis para 
venda): neste caso, não houve modificação no tratamento contábil. O registro deve ser feito pelo 
custo original, ajustado pelas correções e pelos juros, conforme disposições legais e contratuais. 
Quando necessário, os ativos devem ser ajustados ao valor provável de realização, quando inferior. 
Portanto, neste caso, o ajuste a valor provável de realização deverá ser feito contra uma conta de 
resultado (provisão para perdas), em observância ao Princípio Contábil da Prudência. 
Um detalhe que vale a pena destacar é que a aplicação em instrumentos financeiros, para sofrer os 
ajustes de avaliação patrimonial, além de serem destinados à negociação ou estarem disponíveis 
para venda, precisam estar sujeitos à oscilação de preços. São exemplos os derivativos, como a 
própria lei esclarece. 
3 – ALGUMAS DEFINIÇÕES 
Como vimos, a Lei nº 6.404/1976 , art. 183, I, faz referência a instrumentos financeiros para fins de 
avaliação pelas novas regras. 
A definição de instrumentos financeiros consta dos Pronunciamentos Técnicos CPC 38, 39 e 40. 
Segundo o referido pronunciamento: 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
8 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Instrumento financeiro é qualquer contrato que origine um ativo financeiro para uma entidade e um 
passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade. 
O mesmo CPC também define ativo financeiro e passivo financeiro, conforme comentado nos 
subtópicos seguintes. 
3.1 – ATIVO FINANCEIRO 
Ativo financeiro foi definido como qualquer ativo que seja: 
1. a) caixa; 
2. b) título patrimonial de outra entidade; 
3. c) direito contratual: 
c.1) de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou 
c.2) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições potencialmente 
favoráveis para a entidade; 
1. d) contrato que será ou poderá vir a ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade e que 
seja: 
d.1) um instrumento financeiro não derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada a receber um 
número variável dos seus próprios títulos patrimoniais; ou 
d.2) um instrumento financeiro derivativo que será ou poderá ser liquidado por outro meio que não a 
troca de montante fixo em caixa ou outro ativo financeiro, por número fixo de seus próprios títulos 
patrimoniais. Para esse propósito, os títulos patrimoniais da própria entidade não incluem 
instrumentos que são contratos para recebimento ou entrega futura de títulos patrimoniais da própria 
entidade. 
3.2 – PASSIVO FINANCEIRO 
Passivo financeiro foi definido como qualquer passivo que seja: 
1. a) obrigação contratual: 
a.1) de entregar caixa ou outro ativo financeiro para outra entidade; ou 
a.2) de trocar ativos ou passivos financeiros com outra entidade sob condições potencialmente 
desfavoráveis para a entidade; ou 
1. b) contrato, que será ou poderá ser liquidado com títulos patrimoniais da própria entidade e que 
seja:b.1) um não derivativo no qual a entidade é ou pode ser obrigada a entregar um número variável de 
seus próprios títulos patrimoniais; ou 
b.2) um derivativo que será ou poderá ser liquidado por outro meio que não a troca de montante fixo 
de caixa ou outro ativo financeiro por número fixo de títulos patrimoniais da própria entidade. Para 
esse propósito, os títulos patrimoniais da própria entidade não incluem instrumentos que são 
contratos para recebimento ou entrega futura de títulos patrimoniais da própria entidade. 
3.3 – OUTRAS DEFINIÇÕESMIMPORTANTES 
Seguem outras definições importantes: 
1. a) título patrimonial: é qualquer contrato que estabeleça um interesse residual nos ativos de uma 
entidade após a dedução de todos os seus passivos; 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
9 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
2. b) contrato de garantia financeira: é um contrato que requer que o emissor faça pagamentos pré-
especificados ao detentor para reembolsá-lo de perda ocasionada pela inadimplência de credor 
específico de acordo com os termos do instrumento de dívida; 
3. c) derivativo: é um instrumento financeiro ou outro contrato dentro do escopo dos 
Pronunciamentos Técnicos CPC 38, 39 e 40 (que tratam de Instrumentos Financeiros) que possui 
todas as três características seguintes: 
c.1) seu valor se altera em resposta a mudanças na taxa de juros específica, no preço de instrumento 
financeiro, no preço de commodity, na taxa de câmbio, no índice de preços ou de taxas, na avaliação 
(rating) de crédito ou índice de crédito, ou em outra variável, às vezes denominada “ativo subjacente”, 
desde que, no caso de variável não financeira, a variável não seja específica a uma parte do contrato; 
c.2) não é necessário qualquer desembolso inicial ou o desembolso inicial é menor do que seria 
exigido para outros tipos de contratos em que seria esperada resposta semelhante às mudanças nos 
fatores de mercado; e 
c.3) deve ser liquidado em data futura. 
4 – COMO OBTER O VALOR JUSTO DE UM INSTRUMENTO FINANCEIRO? 
Para fins de constituição do ajuste de avaliação patrimonial, o valor justo dos instrumentos financeiros 
pode ser obtido em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre 
partes independentes. 
Na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro, o valor justo será: 
1. a) aquele que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento 
financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
2. b) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, 
prazo e risco similares; ou 
3. c) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos 
financeiros. 
5 – VALOR JUSTO 
A Lei nº 6.404/1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/2007, estabelece a forma da 
apuração do “Valor Justo” ou “Fair Value”: 
I – Das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, 
mediante compra no mercado; 
II – Dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no 
mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; 
III – Dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. 
IV – Dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de 
transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado 
ativo para um determinado instrumento financeiro: 
1. a) O valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento 
financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
2. b) O valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, 
prazo e risco similares; ou 
3. c) O valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos 
financeiros. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
10 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução nº 1.142/2008, estabelece que Valor 
Justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes 
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que 
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o 
ativo ou o passivo a seu valor justo. Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos 
(Resolução CFC nº 1.151./2009). 
6 – REGISTRO CONTÁBIL 
É importante destacar que as contas do ativo e do passivo continuam sendo registradas pelo seu 
valor original de entrada. No entanto, quando ocorrer mudança no seu valor justo, para mais ou para 
menos, o saldo contábil da conta deverá ser atualizado para expressar corretamente o seu valor. A 
contrapartida do aumento ou diminuição do ativo ou do passivo será registrada na conta ajuste de 
avaliação patrimonial no Patrimônio Líquido. 
Exemplo: 
I – No mês de agosto de 2010 a empresa investe em instrumentos financeiros que serão revendidos 
em 2011. O valor do investimento é de R$ 1.000.000,00 e foi pago a vista. 
D – INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 
C – BANCO R$ 1.000.000,00 
II – No dia 31/12/2010 a empresa avalia o valor do investimento em relação ao seu valor justo, para 
fins de divulgação no balanço patrimonial em R$ 1.200.000,00. 
D – INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS 
C – AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL R$ 200.000,00 
III – Em 2011 a empresa resgata o investimento por R$ 1.300.000,00 
D – BANCO R$ 1.300.000,00 
C – INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS R$ 1.200.000,00 
C – RECEITAS FINANCEIRAS R$ 100.000,00 
IV – Neste momento o valor registrado como ajuste da avaliação patrimonial será reconhecido como 
receita no resultado: 
D – AJUSTE DA AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
C – OUTRA RECEITA OPERACIONAL R$ 200.000,00 
Reservas de Lucros 
Na distribuição dos lucros das empresas, destina-se uma parte para constituição de Reservas, com o 
fim de reforçar o capital, evitando que este venha a ser afetado por eventuais resultados negativos de 
exercícios futuros. 
As reservas são também criadas para corrigir monetariamente o capital, na forma do que dispõe o art. 
185 da Lei 6.404/76, bem como por reavaliação do ativo ( art. 182, § 3º ). 
Nota: A correção monetária do capital foi revogada pela Lei nº 9.249/95, que extinguiu a correção 
monetária do balanço. 
Podem as reservas, ainda, serem constituídas com recursos entregues à sociedade pelos próprios 
sócios, nos casos em que não se deseja obter tais recursos através de financiamento ou aumento do 
capital. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
11 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
A lei nº 6.404/76, art.182, estabelece, ainda, que as reservas podem ser constituídas por ágio 
recebido na colocação de ações, ou por alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição. 
1 – FINS E OBJETIVOS DAS RESERVAS 
Vários são os fins objetivados com a criação das reservas, entre os quais podemos destacar os 
seguintes: 
1- evitar a distribuição total dos lucros, para que estes sejam reinvestidos nas atividades sociais ; 
2 - garantir disponibilidade financeira; 
3 - regular e uniformizar a distribuição de dividendos; 
4- aumentar o capital, concedendo bonificações em ações aos acionistas ou aumentando o valor da 
ação; 
5 - resgatar partes beneficiárias ou outros compromissos; 
6 - fazer face a eventuais prejuízos em exercícios futuros; 
7 - assegurar a manutenção do capital de giro; 
8 - registrar a correção monetária do capital (revogado pela Lei nº9.249/95); 
9 - evitar a distribuição de lucros a realizar. 
2 – RESERVAS DE LUCROS 
2.1 - CONCEITO: 
Reservas de Lucros são as contas de reservas constituídas pelaapropriação de lucros da companhia, 
conforme também previsto pelo § 4º do art.182 da Lei nº6.404/76. 
A adequada segregação e movimentação (formação e reversão) das reservas de lucros é importante, 
particularmente para fins de cálculo do dividendo obrigatório. 
Além disso, é muito importante o conhecimento do valor dessas reservas, que são ou poderão vir a 
ser disponíveis para distribuição futura na forma de dividendos, capitalização ou mesmo para outras 
destinações. 
2.1.1 – AS CONTAS DE RESERVAS DE LUCROS 
Tendo em vista seu conceito e as definições da própria Lei das Sociedades por ações, podemos ter 
as seguintes Reservas de Lucros: 
• Reserva Legal 
• Reservas Estatutárias 
• Reservas de Contingências 
• Reservas de Lucros a realizar 
• Reservas de Lucros para Expansão 
• Reserva especial para dividendo obrigatório não distribuído. 
3 – RESERVA LEGAL ( art. 193 da Lei nº6.404/76) 
Do lucro líquido do exercício 5% (cinco por cento) serão aplicados antes de qualquer outra destinação 
na constituição das reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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§ 1º - A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa 
reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do art. 182, exceder de 
30% (trinta por cento) do capital social. 
§ 2º - A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser 
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. 
3.1 – OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE RESERVA LEGAL 
A constituição da reserva legal é obrigatório somente para as sociedades por ações e corresponde a 
5% do lucro líquido do exercício antes de qualquer outra destinação. 
Há duas situações em que a constituição dessa reserva deixa de ser obrigatório: 
• quando o montante da reserva legal atingir 20% do capital social; 
• quando o montante da reserva legal acrescido do montante de capital atingir 30% do capital social. 
EXEMPLOS: 
1 – Qual é o valor da Reserva Legal a ser constituída em 31/12/X2, sabendo-se que: 
Lucro Líquido do Exercício = 100.000,00 
Saldo da conta Reserva legal em 31/12/X1 = 45.000,00 
Valor do Capital Social = 400.000,00 
Patrimônio Líquido não há Reserva de Capital . 
Cálculo da Reserva Legal: 
5% de 100.000,00 = 5.000,00 
2 – Cálculo do limite da Reserva legal: 
20% do capital social (20% de 400.000,00)__________80.000,00 
( - ) saldo anterior da reserva legal __________________45.000,00 
_________ 
( = ) limite ______________________________________ 35.000,00 
Como o limite é de 35.000,00 e sendo o valor da reserva calculado no exercício igual 5.000,00, em 
31/12/X2 constituiremos a reserva no valor de 5.000,00. 
4 – RESERVAS ESTATUTÁRIAS 
São as reservas criadas em virtude de disposições contidas nos Estatutos da Companhia, os quais 
fixarão os seus limites, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício . 
O artigo 194 da Lei nº 6.404/76, diz que o estatuto poderá criar reservas desde que, para uma: 
• indique, de modo preciso e complexo, a sua finalidade: 
• fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua 
constituição; 
• estabeleça o limite máximo da reserva. 
Essas reservas não podem, todavia, restringir o pagamento do dividendo obrigatório. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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São registradas como Estatutárias somente as definidas pelo Estatuto, que não estejam previstas em 
lei. 
São classificados nesse grupo de contas as apropriações de lucros acumulados. As reservas de 
lucros são constituídas basicamente de cinco reservas, que são: 
 
• Reservas Legal. 
 
• Reservas Estatutárias. 
 
• Reservas para Contingências. 
 
• Reservas para Planos de Investimentos. 
 
• Reservas de Lucros a Realizar. 
 
Reservas Legal - É constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício até o limite de 20% do 
capital social. 
 
Reservas Estatutárias - São as reservas de lucros estabelecidos no estatuto da empresa. 
 
Reservas para Contingências - Tem finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do 
lucro decorrente de perda julgada provável cujo valor possa ser estimado. 
 
Reservas para Planos de Investimentos - O objetivo dessas reservas é reter dos lucros a finalidade 
de suprir orçamento de capital previamente aprovado. Por exemplo, a empresa pretende construir 
uma nova fábrica, o valor do orçamento de capital dessa fábrica é registrado em uma reserva para 
plano de investimento, em contrapartida com a conta de lucros acumulados, para que os lucros não 
tenham outra destinação e, consequentemente, faltem recursos à empresa para financiar esse 
investimento. 
 
Reservas de Lucros a Realizar - O objetivo dessa reserva é evitar a descapitalização da empresa 
através da distribuição de lucros não realizados financeiramente. Essa reserva é constituída por meio 
de fórmulas. 
 
 Lucros a Realizar no Exercício - representando o saldo credor da conta de resultado de correção 
monetária, caso haja esta avaliação. Resultado positivo na avaliação de investimento pelo método de 
equivalência patrimonial. Lucro em vendas a prazo realizável após o término do exercício social 
seguinte. 
 
Equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao 
valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da 
sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do 
exercício. O valor do investimento, portanto, será determinado mediante a aplicação da porcentagem 
de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou 
controlada. 
 
RL - Reserva legal constituída no exercício. 
 
RE - reserva estatutária constituída no exercício. 
 
RC - Reserva de contingência constituída no exercício. 
 
RPI - Reserva para plano de investimento constituído no exercício. 
AÇÕES OU QUOTAS EM TESOURARIA 
Regra geral, a companhia não poderá negociar com as próprias ações. Entretanto, a negociação é 
admissível nos seguintes casos: 
1) nas operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei; 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
14 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
2) na aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de 
lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou por doação; 
3) na alienação das ações adquiridas nos termos do item 2 e mantidas em tesouraria; 
d) na compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do 
valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância que deve ser restituída. 
Base: art. 30 da Lei 6.404/1976. 
REGISTRO CONTÁBIL 
As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta 
específica redutora do Patrimônio Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria". 
À medida que as ações ou quotas forem alienadas, tal operação gerará resultados positivos ou 
negativos e não devem integrar o resultado da empresa. 
Se da operação resultar lucro, deverá ser registrado a crédito de uma reserva de capital. 
Se ocorrer prejuízo, esse valor deverá ser debitado na mesma conta de reserva de capital que 
sustentava as quotas/ações em tesouraria. 
AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE QUOTAS PRÓPRIAS - SOCIEDADE LIMITADA 
Contabilização da Aquisição das Quotas Próprias 
O registro contábil dessas aquisições nas sociedades limitadas é praticamente o mesmo que o 
utilizado nas sociedades por ações. 
Quando a empresa adquire quotas próprias, deve registrá-las como redução do Patrimônio Líquido. 
CONTABILIZAÇÃO DA ALIENAÇÃO DASQUOTAS EM TESOURARIA 
Venda com Lucro 
Se a empresa alienar as quotas com lucro, esse lucro não integra o resultado do exercício, mas 
deverá integrar as reservas de lucros. 
Venda com Prejuízo 
Em nosso exemplo, na hipótese de que a outra metade da quota seja vendido com prejuízo, esse 
valor, a princípio, não será registrado no resultado do exercício, devendo figurar como subtração 
direta da conta reserva de lucros. 
Entretanto, por situação específica, pode ser interessante lançar o valor do prejuízo, caso a limitada 
seja optante pelo Lucro Real, em conta de resultado. Leia tópico seguinte (“Aspectos Fiscais”). 
ASPECTOS FISCAIS 
Sociedades Anônimas 
De acordo com o artigo 442 do RIR/99, no caso da venda das ações em tesouraria com lucro, sendo 
este contabilizado diretamente a crédito da conta de reserva de capital (reserva de ágio na alienação 
de ações próprias), não sofre tributação pelo Imposto de Renda. 
Por outro lado, segundo o mesmo dispositivo legal, em caso de venda com prejuízo, este não é 
dedutível para fins do Imposto de Renda. 
Sociedades Limitadas 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
15 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
No caso de venda das quotas em tesouraria com lucro, desde que esse seja registrado como reserva 
de capital, deveria ficar sujeito ao mesmo tratamento fiscal previsto para o lucro na venda de ações 
em tesouraria nas sociedades por ações. 
No entanto, como o artigo 442 do RIR/99 tem a natureza de uma norma isentiva e, interpretando-o 
literalmente, conforme determina o artigo 111 do CTN, conclui-se ser ele aplicável somente ao lucro 
na venda de ações em tesouraria. 
Assim sendo, deve ser adicionado ao lucro real, no LALUR, o valor do lucro na venda de quotas em 
tesouraria, que houver sido contabilizado, nas sociedades limitadas diretamente a crédito de reserva 
de capital, sem trânsito por conta de resultado. 
No caso de venda de quotas com prejuízo, entende-se que este poderá ser considerado dedutível, 
por não ficar sujeito à restrição constante do parágrafo único do artigo 442 do RIR/99, que declara 
indedutível na determinação do lucro real o prejuízo na venda de ações em tesouraria. 
Ressalte-se, no entanto, que no caso de prejuízo, a sua dedutibilidade depende da sua apropriação 
em conta de resultado, porque o LALUR não se presta a excluir do lucro líquido uma despesa que 
não tenha sido contabilizada no resultado, salvo as exceções expressamente previstas na legislação 
(PN CST nº 96/78). 
O que são as denominadas Ações em Tesouraria? 
As ações em tesouraria são aquelas adquiridas pela própria companhia. A companhia não poderá 
receber em garantia as suas próprias ações, salvo se para assegurar a gestão dos seus 
administradores. 
O artigo 30 da Lei 6.404/76 estabelece, como regra geral, que a companhia não pode negociar suas 
próprias ações. Todavia, este próprio artigo estabelece algumas exceções, como: (i) as operações de 
resgate, reembolso ou amortização previstas em lei; (ii) a aquisição, para permanência em tesouraria 
ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal, e sem 
diminuição do capital social, ou por doação; (iii) a alienação das ações adquiridas nos termos da 
alínea b e mantidas em tesouraria; e (iv) a compra quando, resolvida a redução do capital mediante 
restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à 
importância que deve ser restituída. 
As ações em tesouraria serão demonstradas no balanço patrimonial como dedução da conta do 
patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. E na medida em 
que essas ações forem alienadas, tal operação gerará resultados positivos ou negativos e não devem 
integrar o resultado da companhia. 
Por fim, vale ressaltar que essas ações não votam em assembleia e nem fazem jus a dividendos da 
companhia. 
Para maiores informações, procure sempre um advogados especializado. 
AÇÕES EM TESOURARIA e QUOTAS LIBERADAS 
 
Breves considerações 
I – Introdução 
 
Este breve estudo procura trazer ao leitor explanações sobre a figura das ações em tesouraria das 
companhias (Sociedades Anônimas), sem, em nenhum momento, esgotar o assunto; mas, com a 
iniciativa de validar o aspecto contábil e fiscal deste tipo de operação. 
 
II- Ações em Tesouraria 
 
Inicialmente, o art. 30 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei n. 6.404/76) estabelece que: 
 
“ A companhia não poderá negociar com as próprias ações. 
§ 1º Nessa proibição não se compreendem: 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
16 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
a) as operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei; 
b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de 
lucros ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou por doação; 
c) a alienação das ações adquiridas nos termos da alínea “b” e mantidas em tesouraria; 
d) a compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do 
valor da ações, o preço destas em bolsa for inferior ou igual à importância que deve ser restituída. “ 
Importante: Na hipótese de ocorrência do item “d”, do parágrafo 1º., do art. 30 da Lei n. 6.404/76, as 
ações serão retiradas definitivamente de circulação. 
Diante do exposto, a Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador deste tipo de Sociedade 
(Sociedade Anônima) considera indisponíveis para aquisição de ações em tesouraria: as reservas 
legal, de lucros a realizar, de reavaliação, e, especial para dividendo obrigatório não distribuído. 
As ações em tesouraria, que são ações da própria empresa por ela adquiridas, deverão ser 
destacadas no balanço como redutora da conta do patrimônio líquido que registrar a origem de 
recursos aplicados na sua aquisição. 
Devem ser contabilizadas pelo custo de aquisição, ou seja, pelo valor efetivamente foram pagas. 
Enquanto mantidas em tesouraria não dão direito a dividendo, nem a voto. 
 
III. Quotas Liberadas 
 
Denominam-se de Quotas Liberadas as aquisições de quotas de sua própria emissão, realizada pelas 
sociedades por cotas de responsabilidade limitada. 
As Quotas Liberadas são classificadas contabilmente em uma conta retificadora do Patrimônio 
Líquido. Os resultados positivos e negativos provenientes da alienação de Ações em Tesouraria não 
fazem parte das operações normais ou acessórias da companhia e não devem ser contabilizados 
como receitas ou despesas; ou seja, tais resultados não integram a Demonstração do Resultado do 
Exercício. 
Ocorrendo a figura do lucro nas operações, este deverá ser registrado a crédito de uma conta de 
reserva de capital (Resultado com Ações em Tesouraria), pois sua natureza é similar à do ágio na 
emissão de ações. 
Todavia, se ocorrer prejuízo, este deverá ser debitado na mesma conta de reserva de capital que 
registrou lucros anteriores nessas transações, até o limite de seu saldo, e o excesso deverá ser 
lançado a débito da própria conta de reserva que originou os recursos para aquisição das próprias 
ações. 
Vejamos os lançamentos contábeis a serem considerados, hipoteticamente: 
a) Compra de ações da própria empresa por R$ 15.000,00. 
D - Ações em Tesouraria – (PL) 
C - Caixa ou Bancos (AC) 
Compra de ações de n/titularidade, n/data -- R$15.000,00 
 
b) Venda, por R$18.000,00, das ações da própria empresa, adquiridas anteriormente. 
 
D - Caixa ou Bancos (AC) 18.000,00 
C - Ações em Tesouraria (PL) 15.000,00 
C – Lucro (Ágio) na Venda de Ações em Tesouraria (PL) 3.000,00 (reserva de capital) 
 
Venda de ações n/titularidade conf. Lote de ações n.xxxxx, n/data 
 
IV . Critérios Fiscais 
 
Sociedades Anônimas 
Confome o disposto no com o artigo 442 do RIR/99 (Decreto n. 3.000/99), no caso da venda das 
ações em tesouraria com lucro, sendo este contabilizadodiretamente a crédito da conta de reserva 
de capital (reserva de ágio na alienação de ações próprias), não sofre tributação, de acordo com a 
legislação do Imposto de Renda. 
Por outro lado, segundo o mesmo dispositivo legal, ocorrendo a venda com prejuízo, este não será 
dedutível para fins do Imposto de Renda. 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
17 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Sociedades Limitadas 
Ocorrendo a venda das quotas em tesouraria com lucro, desde que esse seja registrado como 
reserva de capital, o entendimento que prevalece é que fica sujeito ao mesmo tratamento fiscal 
previsto para o lucro na 
venda de ações em tesouraria nas sociedades por ações. 
No entanto, como o artigo 442 do RIR/99 tem a natureza de uma norma isentiva e, interpretando-o 
literalmente, conforme determina o artigo 111 do Código Tributário Nacional (CTN), conclui-se ser ele 
aplicável somente ao lucro na venda de ações em tesouraria. 
Portanto, será adicionado ao lucro líquido, no Livro Registro de Apuração do Lucro Real (Lalur, art. 
262, RIR/99), o valor do lucro na venda de quotas em tesouraria, que houver sido contabilizado, nas 
sociedades limitadas diretamente a crédito de reserva de capital, sem trânsito por conta de resultado. 
De outra parte, no caso de venda de quotas com prejuízo, este poderá ser considerado dedutível, por 
não ficar sujeito à restrição constante do parágrafo único do artigo 442 do RIR/99, que determina sua 
indedutibilidade na determinação do lucro real o prejuízo na venda de ações em tesouraria. 
Vejamos o comando legal: 
 
RIR/99 
Contribuições de Subscritores de Valores Mobiliários 
 
 "" Art. 442 - Não serão computadas na determinação do lucro real as 
importâncias, creditadas a reservas de capital, que o contribuinte com a forma de companhia receber 
dos subscritores de valores mobiliários de sua emissão a título de (Decreto-Lei nº 1598/77, art. 38): 
 
I - ágio na emissão de ações por preço superior ao valor nominal, ou a parte 
do preço de emissão de ações sem valor nominal destinadas à formação de reservas de capital; 
 
II - valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 
 
III - prêmio na emissão de debêntures; 
 
IV - lucro na venda de ações em tesouraria. 
Parágrafo único - O prejuízo na venda de ações em tesouraria não será 
dedutível na determinação do lucro real (Decreto-Lei nº 1598/77, art. 38, 
Parágrafo 1º)."" 
 
Assim,cumpre ressaltar que na hipótese de prejuízo, a condição de sua dedução dependerá da sua 
apropriação em conta de resultado, porque o Lalur não considera a condição de exclusão do lucro 
líquido despesa que não tenha sido contabilizada no resultado, salvo as exceções expressamente 
previstas na legislação. É o entendimento do Fisco exarado no Parecer Normativo CST nº 96/78. 
 
Nota: ADIÇÕES E EXCLUSÕES - Parecer Normativo CST nº 96/78: Os valores que podem ser 
excluídos do lucro líquido do exercício, na determinação do lucro real, referidos, na letra "a" do § 3º 
do artigo 6º do Decreto-lei nº 1.598/77, são aqueles que, em virtude de serem dotados de natureza 
exclusivamente fiscal, não reúnem requisitos para poderem ser registrados na escrituração comercial. 
 
Fundamento legal: Além dos citados no texto, Lei 6.404/76, art. 178 e ss.; RIR/99, art. 442; Parecer 
Orientação CVM n. 04/79; Parecer Orientação CVM n. 24/92; Código Civil Brasileiro, artigo 1052, e 
ss. 
Dividendos: saiba o que são e como eles funcionam 
Por Equipe Empiricus, há 5 meses 
Você gostaria de investir na Bolsa com baixo risco e retornos seguros? 
Então você deve entender o que são dividendos. 
Você já deve entender como funciona o mercado de ações, certo? Caso contrário, leia este artigo 
completo que preparamos para você. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
18 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Ao comprar ações, você se torna sócio de uma empresa e assim, recebe alguns direitos de sócio. 
Assim, dividendos são uma forma de rentabilidade que todo acionista pode ter. 
Entenda como funciona. 
Leia esse outro guia completo sobre o mercado de ações que preparamos para você. 
Parte do lucro das empresas é distribuído aos acionistas, seja em dinheiro, novas ações ou até 
mesmo propriedades. Ao comprar uma ação, você se torna acionista da empresa, ganhando direito a 
uma parte dos lucros, os dividendos. 
No Brasil, as empresas são obrigadas por lei a distribuir um mínimo de 25% dos lucros aos 
acionistas na forma de dividendos. Este retorno costuma ser expresso no dividend yield, o 
dividendo pago dividido pelo preço da ação. 
As empresas também costumam remunerar seus acionistas com juros sobre o capital próprio. A 
diferença é que enquanto o primeiro é isento de impostos, o segundo é tributado em 15% pela 
Receita Federal na data do pagamento. 
Em geral, as melhores pagadoras de dividendos são empresas cujos lucros são menos afetados 
por crises e oscilações da economia. Por isso, são consideradas também uma alternativa para 
proteger se dinheiro nos momentos mais tensos. 
O que são dividendos? Conceito e definição 
Calcular quanto é pago de dividendos é simples 
O objetivo de toda empresa é gerar lucro aos acionistas. Quando compra uma ação, você se torna 
dono de uma fração dela, a partir de agora é um de seus proprietários, garantindo o direito de 
receber uma parte dos resultados correspondente à fração da qual se tornou dono. 
Dificilmente as empresas irão repassar todo o lucro aos acionistas, pois precisam de dinheiro para 
reinvestir, adquirir novas empresas e participações, promover recompra de ações e enfrentar 
problemas futuros. 
Pela Lei das Sociedades Anônimas, empresas de capital aberto são obrigadas a distribuir ao 
menos uma vez por ano um mínimo de 25% do lucro aos acionistas. Estes são pagos conforme o 
lucro líquido, após o pagamento do IR, da CSLL e de outros impostos e tributos. 
Como são calculados os dividendos 
Calcular o percentual de dividendos de uma ação não tem mistério. 
Basta dividir o valor distribuído por cada ação pelo preço dela e então multiplicar por 100. Por 
exemplo: você comprou ações de determinada empresa a R$ 100 cada. Já os dividendos anuais 
foram de R$ 10,79. 
Feito o cálculo, os dividendos pagos foram de 10,79%, o retorno que cada ação deu naquele ano. 
Cada investidor, lógico, recebe um valor referente à quantidade de ações que tem na carteira. 
Mas e se o investidor fez várias compras da ação em momentos e com preços diferentes? Nesse 
caso, é preciso tirar uma média, dividindo a quantidade de ações compradas pelo preço total pago. 
Se, em outro exemplo, foram três compras mês a mês em quantidades iguais por R$ 80, R$ 90 e R$ 
100, o preço médio da ação foi de R$ 90. Assim, os R$ 10,79 pagos de dividendos garantiram uma 
rentabilidade de quase 12% no ano. 
Como funciona o pagamento de dividendos 
Conhecer o calendário de pagamentos ajuda a estratégia de investimento 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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A periodicidade dos pagamentos costuma ser trimestral, semestral ou anual, depende de cada 
empresa. Apenas dez companhias listadas na Bovespa, entre elas o Banco do Brasil, pagaram 
dividendos todos os trimestres desde 2012. 
Pesquisar quais são as melhores antes de investir pode oferecer a chance de pagamentos mais 
frequentes, permitindo oportunidades interessantes de compra de mais ações. 
Importante: existe um passo a passo para você receber sua parte nos lucros. Primeiro é preciso a 
aprovação do pagamento e dos valores pelo conselho de administração da empresa, que se reúne 
em datas determinadas para verificar se há lucro a ser repassado. 
A partir daí, o pagamento é protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informando 
aos acionistas e público em geral sobre o pagamento dos dividendos, assim como a data e os 
valores. 
Data para o pagamento de dividendos 
Háalgumas informações às quais se deve estar atento. Quando o conselho de administração anuncia 
o valor que será repassado aos acionistas, define também o dia do pagamento e a data-limite para as 
ações compradas darem direito a receber dividendos. 
Esta data é chamada de ex dividendo. Se, por exemplo, a data ex dividendo foi na última sexta-feira e 
você comprou ações hoje, mesmo que o pagamento venha a ocorrer só daqui a certo tempo não tem 
direito a receber dividendos. 
No dia do pagamento, é importante lembrar, o valor do dividendo é descontado na ação. Por 
exemplo, se os dividendos são de R$ 10 e a data ex dividendo é no dia 11/10, na abertura do pregão 
este valor será descontado da cotação. 
Assim, se a ação fechou a R$ 100 no dia 10/10, abrirá a R$ 90 no dia 11/10. Isto se dá porque o 
pagamento de dividendos gerou um débito no caixa da empresa, diminuindo o valor da ação, 
repassado aos acionistas. 
Como escolher as melhores empresas pagadoras de dividendos 
Viver de dividendos como os homens mais ricos do mundo é o sonho de muitos investidores. 
A regra número 1 de Warren Buffett, o megainvestidor americano: “não perder dinheiro“. Ele prefere 
empresas saudáveis e que pagam bons dividendos. Estas empresas geralmente têm a favor uma 
boa administração e estão consolidadas em seus mercados. 
Buffet também prefere as empresas com baixo risco, evitando entrar em mercados muito inovadores, 
que também são muito sujeitos à especulação. Em vez disso, prefere empresas que aumentam o 
pagamento de dividendos com o tempo. 
Isso aumenta a rentabilidade do investimento ao longo do tempo, já que os dividendos são sempre 
maiores. 
Como escolher as melhores empresas pagadoras de dividendos 
Em julho, Luiz Barsi Filho, o “rei dos dividendos” da Bovespa, recebeu R$ 59,6 milhões como 
acionista de uma única empresa, a Unipar Carbocloro. É um caso que ilustra os resultados que 
uma boa estratégia de investir em dividendos pode trazer. 
Ele está no mercado há mais de 40 anos e é um dos maiores investidores individuais da Bovespa, é 
seu “plano de 30 anos”, que visa viver de dividendos com foco no longo prazo e na busca por 
rentabilidade. 
Sua estratégia é de que o investidor deve comprar ações apenas nos primeiros cinco anos. A partir 
do sexto, reinvestiria parte dos dividendos em novas aquisições, usando o restante como uma renda 
extra. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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Mas, para dar certo, o plano de Barsi foi investir em empresas de “baixo risco”, com lucros 
garantidos e com boa distribuição de proventos. Estas empresas são consideradas também uma 
alternativa para proteger seu dinheiro nos momentos mais difíceis. 
O que é uma carteira de dividendos 
Como sugere o nome, é uma carteira com ações pagadoras de bons dividendos, montada para 
oferecer baixo risco e garantia do pagamento de proventos com foco no médio e no longo prazo e na 
garantia de uma renda estável no futuro. 
Uma das vantagens é que com tudo isso são bastante procuradas em momentos de estresse e muita 
oscilação no mercado acionário, já que o pagamento de dividendos costuma ser visto como uma 
garantia contra crises. 
Como montar uma carteira de dividendos 
Uma boa carteira de dividendos pode garantir um futuro tranquilo para o investidor 
A ação de uma empresa pagadora de bons dividendos pode ter boa performance. 
Um estudo da Universidade Federal da Paraíba constatou que quem investiu em bons 
dividendos obteve retorno de 40,5% ao ano de 1999 a 2015. 
Já a Bovespa subiu em média 19,5% ao ano enquanto o rendimento do CDI (a renda fixa) foi de 
14,61%. Essa é uma mostra de que escolher ações de empresas que pagam bons dividendos á uma 
estratégia de sucesso. 
Qualicorp, a administradora de planos de saúde coletivos, e a petroquímica Braskem são boas 
pagadoras de dividendos da Bovespa. Mas não são as únicas boas pagadoras. 
Especialistas costumam recomendar que análise envolva a empresa, não apenas o dividend yield, 
levando em conta não apenas os percentuais pagos, mas as perspectivas futuras da empresa. 
Estar atento a esta recomendação exige foco nos fundamentos. 
Outro dado a ficar atento é a periodicidade dos pagamentos. Tanto quanto os valores repassados aos 
acionistas, faz diferente o momento em que são pagos, permitindo traçar estratégias para sua carteira 
em relação ao pagamento de proventos. 
Outro cuidado é verificar o histórico de pagamentos. Não adianta investir em empresas que pagam 
dividendos em um ano e aí ficam dois anos sem pagar nada. 
Companhias que já não precisam investir muito e com fluxo de caixas sinalizam dividendos mais 
altos. 
Outra dica de especialistas da Empiricus é investir em mais de um setor, evitando que alguma 
surpresa ameace sua carteira. Esse é o princípio de diversificação de investimentos. 
Tributação: impostos sobre os dividendos 
As empresas podem distribuir lucros aos acionistas através de dividendos e juros sobre o capital 
próprios. Ambos pagam diferentes impostos, que devem ser levados em conta na compra de 
determinada ação. 
Dividendos são isentos de impostos, que já são pagos, numa alíquota de 34%, quando a empresa 
apura o lucro bruto. Quando a empresa distribui o lucro líquido aos acionistas, o valor é isento de 
impostos, que já foram pagos antes. 
Mas isso vale apenas para pessoas físicas. Se você comprar ações enquanto pessoa jurídica, estes 
também terão de pagar impostos. O modelo há anos é alvo de grande debate no país, com 
argumentos contra e a favor. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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Até 1995, os dividendos repassados às pessoas físicas pagavam impostos, que foram extintos sob o 
argumento da bitributação. Mas existe pressão por mudanças e qualquer alteração terá impacto na 
maneira como os dividendos remuneram os acionistas. 
A outra forma de distribuição dos lucros é o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP). 
Nesse caso, os acionistas pagam 15% na fonte de Imposto de Renda enquanto o lucro bruto fica 
isento. Para o acionista não ser prejudicado, os JCP são maiores do que os dividendos. 
Exemplo: se dada empresa pagaria R$ 10 de dividendos por ação, os juros sobre o capital próprio 
são de 11,5%, já cobrindo a alíquota do Imposto de Renda, de modo a não prejudicar a rentabilidade. 
Há também a possibilidade de pagamento de ambos – uma parte em dividendos e outra em JCP – no 
mesmo ano, desde que garantida a distribuição de um mínimo de 25% do lucro aos acionistas. 
Juros compostos e dividendos 
Dizem que o famoso físico alemão Albert Einstein, um dos maiores gênios da história da humanidade, 
teria elogiado os juros compostos como uma grande invenção. São mesmo uma forma muito 
interessante de produzir riqueza no longo prazo. 
Juros compostos são os famosos juros sobre juros, que se acumulam sobre o capital principal, mas 
também sobre os juros já pagos. Os juros e o retorno são pagos sobre os juros já investidos. 
No caso dos dividendos, são obtidos quando você usa para comprar mais ações. 
Uma ação que vale R$ 100 paga 10% ou R$ 10 de dividendos no primeiro ano. Em vez de resgatar o 
dinheiro, você usa-o para comprar mais ações. No segundo ano, ocorre novo pagamento de R$ 10 
por ação, mas em vez de 10%, seu lucro passou a 11% devido aos valores reinvestidos. 
Ocorre que você usou também este dinheiro na compra de novas ações. No terceiro ano, o 
pagamento é mais uma vez de R$ 10 por ação, porém seu lucro agora, com os dois reinvestimentos, 
chega a 12,1% anuais. 
Com esta estratégia, o número de ações em carteira cresce e o pagamento de dividendos sempre 
tem por base uma quantidade maior. 
Conceitos importantes relacionados aos dividendos 
Conhecer o investimento em dividendos facilita a construção da sua carteira. 
Veja alguns termos que você deve dominar antes de comprar algumas‘vacas leiteiras’ do mercado 
financeiro. 
Dividendos 
Vêm da palavra latina Dividendus, a quantidade ou número que se deve usar numa divisão. No 
âmbito dos investimentos, é a fração dos lucros que uma empresa cotada numa Bolsa de Valores 
distribui aos acionistas em dado período. 
Dividend yield 
É o dividendo pago dividido pelo preço da ação. Deve ser calculado dividindo o valor distribuído por 
cada ação pelo preço dela e então multiplicando por 100. 
Ex dividendo 
É a data-limite, determinada pela empresa, para que os detentores de ações tenham direito ao 
pagamento de dividendos. 
Data Bonificação 
São novas ações distribuídas pelas empresas aos acionistas como resultado do aumento do capital 
social via incorporação de reservas. O pagamento também pode ser feito em dinheiro, mas é raro. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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Data de declaração 
É a data de pagamento dos dividendos, conforme determinada pelo conselho de administração da 
empresa. 
Subscrição 
Se uma empresa decide aumentar seu capital social colocando novas ações no mercado através de 
uma Oferta Pública de Ações (OPA), os atuais acionistas têm prioridade na aquisição destas novas 
ações na proporção das ações que já possuem. 
Isso ocorre para garantir que possam manter a proporção da posição acionária na companhia. 
Como este valor é determinado antes das novas ações chegarem ao mercado, pode ser uma 
vantagem para o acionista caso ocorra uma subida quando começarem a ser negociadas. 
Índice de cobertura 
É a relação entre os lucros de uma empresa e os dividendos pagos. É usado pelo acionistas para 
calcular se os lucros das empresas são suficientes para cobrir os dividendos. 
Mercado primário e mercado secundário 
O termo mercado primário se refere ao momento em que as ações de uma empresa são vendidas 
aos novos acionistas pela primeira vez. Nesse caso, 100% do dinheiro da negociação vai para a 
empresa. 
No mercado secundário, as ações adquiridas daquela empresa são negociadas na Bolsa de Valores. 
Ou seja, é quando os acionistas podem vender ou comprar ações no pregão. 
7 fatos importantes para você recapitular antes de investir em dividendos 
Conhecimento é seu melhor amigo na hora de investir. 
Vamos relembrar os pontos mais importantes desse guia para que você se torne um investidor 
consciente. 
1 – Dividendos são uma maneira, com risco menor, de lucrar com ações no longo prazo. 
2 – São distribuídos pelas empresas como participação nos lucros. 
3 – O pagamento é mensal, trimestral, semestral ou anual. Procure saber antes qual a periodicidade 
da distribuição de lucros de cada empresa. 
4 – Dividendos estão isentos de impostos e tributos para pessoa física enquanto juros sobre o capital 
próprio pagam Imposto de Renda de 15%. 
5 – A melhor forma de lucrar com dividendos é dando preferência a empresas bem administradas, 
lucrativas e já estabelecidas em seus mercados. 
6 – Reinvestir o valor recebido reforça ainda mais o investimento em dividendos, permitindo ganhos 
ainda maiores no futuro. 
7 – Não existe investimento sem risco, mas escolhendo bem a empresa você pode se proteger contra 
crises e oscilações. 
Dividendos 
O que são? 
Dividendos são partes do lucro da empresa que são distribuídos para seus acionistas. Portanto, 
quando a empresa possui lucro líquido, uma parte dele vai para investimento ou para formação de 
caixa, e outra é distribuída entre os acionistas da companhia. 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
 
 
 
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No Brasil, apesar de grande parte das empresas carregar a alíquota de 25% do lucro líquido ajustado 
(ajuste feito devido à constituição da reserva legal, destinação às reservas de contingências e a 
contabilização dos lucros a realizar) como pagamento mínimo de dividendos, isso não é obrigatório. 
O estatuto social de cada companhia é soberano ao definir a alíquota mínima a ser paga e a 
periodicidade em que os dividendos serão distribuídos. 
Como funciona o processo de pagamento de dividendos? 
O percentual do lucro a ser distribuído em dividendos de cada período é estabelecido em reunião do 
Conselho de Administração e da diretoria da empresa, os quais decidem se há lucratividade 
suficiente para que possa ser repassada aos acionistas. Nota-se que esse percentual mínimo 
deve respeitar o que diz estatuto, a não ser que ocorram situações extremas como, por exemplo, 
períodos de prejuízo. 
Depois da decisão interna ser tomada, ela é protocolada na CVM, desse modo oficializa-se 
publicamente a data ex e a data de pagamento, e o valor do dividendo pago por ação. 
Informações publicadas: 
• Último dia “com”: data de referencia para os acionistas com direito ao provento. Receberá o 
dividendo o detentor do papel no último dia “com”. 
• Data Ex: dia em que o preço da ação sofre o ajuste. Quem compra a ação nesse dia ou depois 
não tem direito a receber os dividendo anunciados. Primeiro dia útil após o último dia “com”. 
• Data de Pagamento: dia em que os acionistas receberão o dinheiro em suas contas. 
Ou seja, dividendos serão pagos a cada um dos investidores que possuíam ações no último dia 
“com”. 
Os acionistas detentores de ações preferenciais (sem direito a voto) possuem algumas vantagens e 
prioridade no recebimento de dividendos. Entretanto, o dividendo obrigatório é devido a todos os 
acionistas independente da classe. 
O Comdinheiro possui todas as informações referentes ao pagamento de dividendos e outros 
proventos. Clientes Comdinheiro encontram aqui rapidamente todos os proventos, eventos de 
grupamento e desdobramento, subscrições, cancelamentos e recompras. Estas informações são 
imediatamente incorporadas às séries de dados. 
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