Buscar

Trabalho de Dinamica pronto

Prévia do material em texto

Aline Silva Batista
Mateus Soares
TRABALHO DE LIBRAS
Trabalho apresentado ao Professora Ana Petry, da matéria dinâmica da Terra, do Curso de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
	
MACAÉ/RJ
OUTUBRO DE 2018.
As forças geradas pela transpiração ajudam a transportar a água das raízes até as folhas
É muito interessante pensar em como a planta puxa a água da raíz até as pontas das folhas, esse fato é devido ao xilema, que é o tecido das plantas vasculares por onde circula a água com nutrientes e sais dissolvidos. Para a água subir para as folhas, há uma pressão na raíz chamda de pressão positiva da raíz, porém só esta não é suficiente para que a água chegue nas folhas,a perda de água pelas mesmas é altíssima, com essa transpiração gera uma tensão que faz com que a água seja puxada para cima.Concluindo, essa teoria informa que demanda uma força para movimentar a água pelo xilema e por perda de água por meio da transpiração gera uma tensão-coesão que puxa a água até as folhas.
As Adaptações aos ambientes áridos controlam a perda de água das folhas
Com a taxa de falta de água elevada, a planta precisa controlar sua transpiração para que não haja a perda desnecessária de água e energia causada pela fotossíntese , as plantas utilizam os estômatos para fazer tal controle, são pequenas aberturas nas surperfícies das folhas que se fecham para o armanezamento de água e impedir que dióxido de carbono entre.
Nos climas quentes, as plantas adaptadas a secas e ao calor tem modificações fisiológicas e anatômicas que diminuem drasticamente a transpiração, toleram altas temperaturas .As plantas podem diminuir o calor interno pelo aumento da área superficial e proteger suas superficies da luz que vem diretamente do sol, com densos pêlos e espinhos.
Os pêlos e espinhos também possuem uma parte camada para armazenar o ar, que aprisiona a umidade e diminui a evaporação. As plantas podem diminuir ainda mais a perde de umidade cobrindo sua superficie com serosa cutícula impermeável e alocando seu estômatos nas cavidades mais profundas.
Fotossíntese C3 e C4
 Organismos fotossintéticos utilizam a energia solar para sintetizar combinações orgânicas que não podem ser formadas sem a contribuição de energia. A fotossíntese consiste em dois processos acoplados. Um deles é de caráter fotoquímico e compreende a absorção de luz e o transporte de elétrons e o outro é bioquímico, com a captação do gás carbônico e a formação de compostos que encadeiam os átomos de carbono e retêm a energia absorvida a partir da luz nas ligações químicas das moléculas formadas.
 A captação da luz é efetuada pelo Complexo de Captação de Luz, que consiste de uma proteína à qual as clorofilas se associam formando uma espécie de antena que maximiza a energia absorvida, a partir daí, uma série de reações ocorrem, como a desestabilização de elétrons da clorofila, a quebra de moléculas de água, resultando na formação de NADPH e ATP. Estes últimos serão utilizados no Ciclo de Calvin, que consiste em reações que irão adicionar o carbono do CO2 – a chamada carboxilação – nas cadeias de ácido-fosfoglicérico 3PGA e de frutose-6-fosfato (açúcar) em formação.
 É justamente na carboxilação que entra a diferença entre as plantas C3 e C4.
Nas plantas C3, a adição de carbono tem início com um composto de 3 carbonos, o ácido-fosfoglicérico (3PGA). Desta forma, as plantas C3 armazenam muito ácido-fosfoglicérico. Plantas como soja, milho feijão e todas as árvores que tiveram a fotossíntese estudada até o momento, usam a via C3 para a fotossíntese. Por outro lado, as plantas C4 tem a capacidade de armazenar outros tipos de ácidos que são constituídos por 4 carbonos, apresentando modificações morfológicas que serão detalhadas adiante.
 A fotossíntese C4 é uma via fotossintética adaptativa que evoluiu para diminuir os efeitos prejudiciais do declínio gradual de CO2 atmosférico, como a fotorrespiração, sendo conhecida também como via de Hatch-Slack. É comum que em plantas C4, dois tipos de células cooperem no processo de fixação de carbono: da bainha e do mesofilo. Embora grande parte da bioquímica está bem caracterizada, pouco se sabe sobre o mecanismos genéticos subjacentes à especificidade de células do tipo de condução C4. No entanto vários estudos têm mostrado que age na regulação em múltiplos níveis, incluindo transcricional, pós-transcricional, pós-traducionais e epigenéticos (MARENCO & LOPES, 2009).
 Esse ciclo é típico de gramíneas tropicais, cana-de-açúcar e milho, além de ocorrer em 16 famílias tanto de monocotiledôneas quanto de dicotiledôneas e é particularmente proeminente nas famílias Poaceae (milho, milheto, sorgo, cana-de-açúcar), Ciperaceae e Chenopodiaceae. Nessa última, o gênero Atriplex possui espécies C3 e C4, o que permite uma comparação mais próxima entre as duas vias fotossintéticas para estudos sobre o comportamento de plantas C4 (BJÖRKMAN et al., 1971; PIMENTEL, 1985). Aproximadamente 1% das espécies conhecidas possuem metabolismo C4. É importante ressaltar também que oito entre as dez ervas invasoras mais importantes na agricultura usam a via C4 (NOBEL,1991).
Comparativo da eficiência no uso da água Plantas C3, C4 e CAM:
- Planta C3: Perde 400 a 500 g/g - CO2 ganho;
- Planta C4: Perde 250 a 300 g/g CO2 ganho;
- Planta CAM: Perde 400 a 500 g/g CO2 ganho;
 As plantas C3 fecham seus estômatos com o aumento da temperatura para não morrerem por dissecação e consequentemente não conseguem mais absorver CO2. Já as plantas C4 fecham seus estômatos parcialmente com o aumento da temperatura, assim reduzem de perda de água, e passam a consumir o CO2 depositados nos espaços parenquimáticos das folhas.
Fonte bibliográfica:
https://www.euquerobiologia.com.br/2016/12/plantas-c3-c4-e-cam-resumo-exemplos.html.
http://www.ledson.ufla.br/geral_glicolise/ciclo-de-reducao-do-co2/plantas-c4/
Ricklefs,Robert E. quinta edição - A Economia da Natureza

Continue navegando