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Manual Infectologia Veterinária I 2015.1

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MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual da Disciplina 
Infectologia Veterinária I 
 
 
 
 
 
Professores: 
Jorge Ribas 
Érica Viana 
 
 
Carga Horária: 
Teórica 20 h 
Prática 20 h 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas – Bahia 
2015.1 
UNIME
 
 
 2 
SUMÁRIO 
 
 
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 3 
2. PLANO DE DISCIPLINA ............................................................................................................ 4 
2.1 EMENTA ............................................................................................................................... 4 
2.2. FINALIDADE ........................................................................................................................ 4 
2.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 4 
2.2.2. Objetivos Específicos .................................................................................................... 4 
2.3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO........................................................................................... 4 
2.4. MÉTODO ............................................................................................................................. 5 
2.5. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 6 
2.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 6 
3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ............................................................................................. 9 
4. INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E DO LABORATÓRIO ............................................ 11 
ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS ..............................................................................................12 
 
 
 
UNIME
 
 
 3 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
Bem vindos ao curso de Infectologia Veterinária I da UNIME! 
 
A Infectologia para o curso de Medicina Veterinária, oferecida no primeiro semestre, 
estuda com afinco a classificação, caracterização e biologia, bem como os métodos 
profiláticos e fatores epidemiológicos de protozoários e artrópodes de interesse Médico 
Veterinário, além da Zoologia Médica. Estuda ainda, as principais implicações desses 
parasitos na Saúde Pública. 
 
Desejamos que todos vocês aprendam a gostar da disciplina e estudá-la bastante para 
que tenham uma formação sólida sobre os parasitos e as parasitoses abordadas. 
 
Estamos à disposição de vocês, em grupo ou individualmente, para dirimir qualquer 
dúvida com relação ao curso. 
 
 
Cordialmente, 
 
 
Prof. Jorge Ribas 
Profa. Érica Viana 
 
 
 
 
 
“É possível mudar nossas vidas e as atitudes daqueles que nos cercam 
simplesmente mudando a nós mesmos.” 
 
Rudolf Dreikurs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIME
 
 
 4 
 2. PLANO DE DISCIPLINA 
 
2.1 EMENTA 
Estudar a classificação, caracterização e biologia, bem como as técnicas e os recursos de 
isolamento, identificação, manutenção e conservação em laboratório dos principais agentes 
parasitários (protozoários e artrópodes) de interesse Médico Veterinário, e os de utilidade para 
fins tecnológicos. 
 
 
2.2. FINALIDADE 
 
2.2.1. Objetivo Geral 
Fornecer ao estudante um elenco de conceitos e informações teórico/prático sobre a 
parasitologia veterinária, descrevendo os aspectos biológicos dos seus agentes etiológicos, 
enfocando a doença quanto à sua importância. 
 
Estudar a Biologia, Morfologia, Patogenia, Diagnóstico, Epidemiologia, Profilaxia e Importância 
médica veterinária dos parasitos ou vetores presentes nos animais domésticos: Principais 
protozoários dos filos Apicomplexa e Sarcomastigophora. Animais do filo Arthropoda: Classe 
Acari (carrapatos e ácaros) e Insecta (piolhos, pulgas, barbeiros, moscas e mosquitos) 
 
2.2.2. Objetivos Específicos 
 Transmitir ao discente conhecimento a respeito da importância médica veterinária dos 
protozoários que atingem os animais domésticos, observando a classificação na Sistemática 
Zoológica, morfologia, biologia, modos de transmissão e/ou veiculação de doenças, 
demonstração dos métodos diagnósticos, epidemiologia e profilaxia dos mesmos; 
 
 Abordar a classificação, caracterização e biologia, bem como as técnicas e os recursos de 
isolamento, identificação, manutenção e conservação em laboratório dos principais agentes 
parasitários (protozoários, artrópodes e animais peçonhentos) de interesse médico 
veterinário, e os de utilidade para fins tecnológicos. 
 
 Capacitar o estudante para identificação de diferentes parasitos; 
 
 Proporcionar a observação macroscópica e microscópica desses parasitos; 
 
 Possibilitar diferentes técnicas de visualização de parasitos; 
 
 Além disso, durante o curso trabalharemos valores comportamentais como a ética no agir e 
proceder, a cooperação, o respeito, o compromisso com a liberdade e com a decência 
social, contribuindo assim, para o seu crescimento como cidadão. 
 
2.3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
I. Introdução ao Estudo da Parasitologia Veterinária. Associações entre os seres vivos. Conceito 
de Parasito. Importância do estudo da Parasitologia. 
Conceitos básicos empregados em Parasitologia: Modalidade de parasitismo, adaptação dos 
parasitos, tipos de hospedeiros, mecanismo de ação dos Parasitos sobre os hospedeiros, 
reação do organismo parasitado. 
II. Sistemática Zoológica. Conceito das categorias zoológicas. Regras Internacionais de 
Nomenclatura Zoológica. 
Conceitos básicos e específicos: Estrutura e função, biologia, reprodução. 
UNIME
 
 
 5 
Sistemática dos protozoários: Quadro sinóptico das principais espécies de interesse médico 
veterinário. 
III. Filo Apicomplexa: Caracterização – Esporozoários parasitos dos animais domésticos – 
Discriminação das principais espécies de importância médica veterinária. 
Classe Sporozoasida - Sistemática e caracterização dos coccídios em geral 
 Toxoplasma gondii. Toxoplasmose 
IV. Plasmodium sp. Malária – Vetores 
V. Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais espécies de 
Eimeriideos dos animais domésticos. 
 VI. Classe Zoomastigophora - Caracterização - Família Trypanosomatidae - Conceitos básicos - 
Principais espécies de interesse médico veterinário. 
VII. Estudo da morfologia, biologia, patogenia, diagnóstico, epidemiologia e profilaxia do 
Trypanosoma equiperdum, Trypanosoma equinum e Trypanosoma cruzi. 
VIII. Vetores do Trypanosoma 
IX. Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose Tegumentar. 
X. Vetores: Família Psychodidae 
XI. Família Trichomonadidae: Caracterização dos flagelados parasitos de interesse médico 
veterinário. 
XII. Estudo particularizado do Tritrichomonas foetus: Morfologia, Biologia, Patogenia, 
Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. Família Mastigamoebidae e Hexamitidae: Caracterização 
XIII. Estudo de Histomonas meleagridis e Giardia: Morfologia, Biologia, Patogenia, 
Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. 
XIV. Classe Lobosea: Caracterização 
Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba histolytica: Morfologia, Biologia, Patogenia, 
Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. Enfoque das amebas de vida livre. 
XV. Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, Sarcoptoidea e 
Demodicoidea. Caracterização: 
Morfologia, Biologia, Patogenia, Profilaxia. 
XVI. Família Babesiidae: Caracterização. Importância do seu estudo na transmissão da tristeza 
parasitária 
Principais espécies: Babesia bovis, Babesia bigemina,Babesia canis e Babesia que: Morfologia, 
Biologia, Patogenia, Diagnóstico, Profilaxia. 
 Estudo dos Vetores 
XVII. Classe Insecta: Caracterização. 
Ordem Diptera: Importância Veterinária. Estudo da Dermatobia hominis, Haemotobia irritans e 
das principais espécies causadoras de miíases: Biologia, Profilaxia 
Ordens Suctoria, Hemiptera, Anoplura e Mallophaga: Principais espécies. Morfologia geral, 
Biologia, Profilaxia. 
XVII. Introdução à Zoologia Médica. 
Estudo das ordens Araneida e Scorpionida. Importância Médica Veterinária 
Estudo da ordem Chiroptera e Sub-ordem Ophidia. Ofídias veneníferas e não veneníferas. 
Importância Médica Veterinária. 
 
 
2.4. MÉTODO 
 Conteúdo Teórico 
Exposições orais participativas dinâmicas, e discussão sobre os assuntos apresentados. 
Seminários em sala de aula 
 
 Conteúdo Prático 
Desenvolvimento de atividades práticas em laboratório 
Desenvolvimento da capacidade de observação e análise microscópica e macroscópica 
Desenvolvimento da capacidade de registrar e informar o observado por meio de relatórios 
 
 
UNIME
 
 
 6 
2.5. AVALIAÇÃO 
Seguindo o regimento da UNIME, as avaliações de aprendizagem dos conteúdos programáticos 
das aulas teóricas e práticas serão realizadas através de diferentes formas nos dois bimestres. 
 
 Avaliação bimestral I Relatórios, aulas participativas, mini-testes, avaliação prática (Valor 
total = 10,0x0,3) e avaliação teórica (Valor total = 10,0x0,7); 
 
 Avaliação bimestral II Relatórios, aulas participativas, mini-testes, seminário e avaliação 
prática (Valor total = 20,0/2x0,3) e avaliação teórica (Valor total = 10,0x0,7) 
 
ATIVIDADE(S) CRITÉRIOS DE CORREÇÃO VALOR PESO DATA 
B
IM
E
S
T
R
E
 I
 
MINI-TESTE 
Conhecimento prévio do assunto a ser 
abordado nos dois mini-testes. 2,0 3 
18/03(A/B) 
16/03 (C) 
AVALIAÇÃO TEÓRICA 
Domínio cognitivo dos assuntos referentes 
a I unidade 10,0 7 
29/04 (A/B) 
27/04 (C) 
RELATÓRIOS E AULAS 
PARTICIPATIVAS 
 
Participação dos alunos e entrega do 
relatório ao final das aulas práticas 
2,0 3 
Todas as 
aulas 
práticas 
AVALIAÇÃO PRÁTICA 
Identificação e importância dos parasitos 
assim como os seus vetores 6,0 3 
22/04 (A/B) 
20/04 (C) 
B
IM
E
S
T
R
E
 I
I 
MINI-TESTE 
Conhecimento prévio do assunto a ser 
abordado nos dois mini-testes. 2,0 3 
13/05 (A/B) 
11/05 (C) 
AVALIAÇÃO TEÓRICA 
Domínio cognitivo dos assuntos referentes 
a I unidade 10,0 7 
17/06 (A/B) 
15/06 (C) 
RELATÓRIOS E AULAS 
PARTICIPATIVAS 
 
Participação dos alunos e entrega do 
relatório ao final das aulas práticas 
2,0 3 
Todas as 
aulas 
práticas 
SEMINÁRIO 
Conhecimento, síntese e seqüência lógica 
de um assunto a ser distribuído 6,0 3 
10/06 (A/B) 
08/04 (C) 
 
 
 
2.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
LEITURA OBRIGATÓRIA 
 
CONSOLI, A. G. B. R. Principais Mosquitos de Importância Sanitária no Brasil. 1 ed, Rio de 
Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1998. 
 
BARRAVIEIRA, BENEDITO. Venenos Animais. Uma visão integrada. Editora Rio de Janeiro; 
Editora Publicações Científicas LTDA, 1994. 
 
FORTES, E. Parasitologia Veterinária. 3 ed, São Paulo: Ícone, 1997. 
 
SLOSS, M. W.; ZAJAC, A. M; KEMP, R. L. Parasitologia Clínica Veterinária, 6 ed, São Paulo: 
Ed. Manole, 1999 
 
BOWMAN, Dwight D. Parasitologia Veterinária de Georgis, 8 ed, São Paulo: Ed. Manole, 
2006 
 
UNIME
 
 
 7 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças 
Infecciosas e Auto-Imunes, 2 ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001. 
 
FREITAS, M. G. et al. Entomologia e Acarologia Médica Veterinária. Belo Horizonte: Rabelo 
Brasil, 1978. 
 
HOFFMANN, R. P. Diagnóstico de Parasitismo Veterinário. 1 ed, Ed. Sulina, 1987. 
 
LAPAGE, G. Parasitologia Veterinária. México: Continental, 1971. 
 
MADRUGA, C. R. Imunodiagnóstico em Medicina Veterinária. 1 ed, Campo Grande: 
Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 
 
MARCONDES, C. B. Entomologia Médica e Veterinária. 1 ed, São Paulo: Atheneu, 2001. 
 
NEVES, D. P. Parasitologia Humana, 10 ed, São Paulo: Atheneu, 2000. 
 
PESSOA, S. B. Parasitologia Médica. 11 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. 
 
REY, L. Parasitologia. 3 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
VALLADA, E. P. Manual de Exame de Fezes. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987. 
 
World Health Organization, Procedimentos Laboratoriais em Parasitologia Médica, Editora 
Santos, 1994. 
 
 
REFERÊNCIAS PARA PESQUISA 
 
Sites de Parasitologia 
 
http://www.bireme.br (Biblioteca regional de Medicina) 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov (Pesquisa PUBMED, áreas biomédicas) 
 http://www.scielo.br 
http://www.oie.int 
http://www.usp.br 
http://www.ufmg.br 
http://www.biosci.ohio-state/~parasite/alfabetic.html 
http://icb.usp.br/~marcelocp//Default.htm 
http://biodidac.bio.uottawa.ca/ 
http://www.geocities.com/SunsetStrip/venue/2851/parasitology.htm 
 http://www.cdfound.to.it/html/atlas.htm#atlas 
 http://www.avma.org/care4pets/antoxo.htm 
 http://www.insecta.com/ 
 http://members.tripod.com/~houcaru/index-13.html 
 http://www.galenica.cl/club/rec_parasitologia.html 
 http://www.7medunaerp.hpg.ig.com.br/linksmedicos.htm 
 http://www.parasitologia.org.br 
 http://www.cfmv.org.br 
 http://w3.ufsm.br/parasitologia/ 
 http://ucdnema.ucdavis.edu/imagemap/nemmap/ent156html/99ent156/99ENOTES 
 http://www.cvm.okstate.edu/~users/jcfox/htdocs/clinpara/Index.htm 
 http://flowers.cvm.ncsu.edu/vmm932/labquiz/arth/arthquiz.html 
UNIME
 
 
 8 
Periódicos: Acta Tropica 
 Parasitology International 
 Parasitology Today 
 Veterinary Parasitology 
 
UNIME
 
 
 9 
3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
TURMAS: A e B 
Ordem Data Conteúdo teórico Conteúdo prático 
1. 04/03 Introdução ao Estudo da Infectologia Veterinária. Sistemática Zoológica. 
Conceitos básicos e específicos: Estrutura, função, biologia, reprodução. 
Apresentação do curso prático 
Divisão de equipes para seminários e trabalhos em sala de aula. 
2. 04/03 Estudo do Filo Apicomplexa. Toxoplasma gondii. 
Toxoplasmose 
Morfologia do Toxoplasma gondii. Diagnóstico de Toxoplasmose. 
Relatório. 
3. 11/03 Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, 
Sarcoptoidea e Demodicoidea. 
Reconhecimento de Artrópodos adultos e jovens de superfamília. Ixodoidea, Sarcoptoidea e 
Demodicoidea. Relatório. 
4. 18/03 MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) 
 
5. 25/03 Família Babesiidae. Estudo da Babesia sp 
Estudo dos vetores da Babesia sp 
Morfologia de Babesia sp. Diagnóstico de Babesiose. 
Relatório. 
6. 01/04 Sub-ordem Cyclorrapha. 
Miíases. 
Identificação da Insetos Cyclorrapha. Importância Médica veterinária. 
Relatório. 
7. 08/04 Estudo das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. 
 
Morfologia das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. 
Relatório. 
8. 15/04 Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose 
Tegumentar – Vetores. 
Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Leishmaniose. Identificação dos 
Vetores. Relatório. 
9. 22/04 REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 
 
REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 
 
10. 29/04 AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 
 
AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 
 
11. 06/05 Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais 
espécies de Eimerídeos dos animais domésticos. 
Morfologia de Eimeria, Isospora e Cryptosporidium. Diagnóstico de Eimeriose, Isosporose e 
Criptosporidiose. Relatório 
12. 13/05 Classe Lobosea. Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba. 
 
MINI-TESTE II (Eimeria,Isospora e Cryptosporidum) 
13. 20/05 Estudo de Giardia lamblia, Tritrichomonas foetus e 
Histomonas meleagridis 
Morfologia de flagelados intestinais e do sistema Genito-urinário. Diagnóstico de 
Tricomoníase e Giardíase. Morfologia de Amebídeos. Diagnóstico de Amebíases. Relatório. 
14. 27/05 Classe Zoomastigophora. Família Trypanosomatidae. Estudo do Trypanosoma 
sp.Estudo da classe Insecta. Vetores do Trypanosoma 
Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Tripanossomíase. Identificação dos 
Vetores. Relatório. 
15. 03/06 Plasmodium sp. Malária –Vetores. Morfologia do Plasmodium sp. Diagnóstico de Malária. 
Relatório. 
16. 10/06 SEMINÁRIOS 
 
SEMINÁRIOS 
17. 17/06 AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 
 
AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 
 
18. 01/07 FECHAMENTO DO SEMESTRE 
 
FECHAMENTO DO SEMESTRE 
 
 
 
 
UNIME
 
 
 10 
3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
TURMA: C 
Ordem Data Conteúdo teórico Conteúdo prático 
1. 02/03 Introdução ao Estudo da Infectologia Veterinária. Sistemática Zoológica. 
Conceitos básicos e específicos: Estrutura, função, biologia, reprodução. 
Apresentação do curso prático 
Divisão de equipes para seminários e trabalhos em sala de aula. 
2. 02/03 Estudo do Filo Apicomplexa. Toxoplasma gondii. 
Toxoplasmose 
Morfologia do Toxoplasma gondii. Diagnóstico de Toxoplasmose. 
Relatório. 
3. 09/03 Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, 
Sarcoptoidea e Demodicoidea. 
Reconhecimento de Artrópodos adultos e jovens de superfamília. Ixodoidea, Sarcoptoidea e 
Demodicoidea. Relatório. 
4. 16/03 MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) 
 
5. 23/03 Família Babesiidae. Estudo da Babesia sp 
Estudo dos vetores da Babesia sp 
Morfologia de Babesia sp. Diagnóstico de Babesiose. 
Relatório. 
6. 30/03 Sub-ordem Cyclorrapha. 
Miíases. 
Identificação da Insetos Cyclorrapha. Importância Médica veterinária. 
Relatório. 
7. 06/04 Estudo das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. 
 
Morfologia das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. 
Relatório. 
8. 13/04 Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose 
Tegumentar – Vetores. 
Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Leishmaniose. Identificação dos 
Vetores. Relatório. 
9. 20/04 REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 
 
REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 
 
10. 27/04 AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 
 
AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 
 
11. 04/05 Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais 
espécies de Eimerídeos dos animais domésticos. 
Morfologia de Eimeria, Isospora e Cryptosporidium. Diagnóstico de Eimeriose, Isosporose e 
Criptosporidiose. Relatório 
12. 11/05 Classe Lobosea. Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba. 
 
MINI-TESTE II (Eimeria, Isospora e Cryptosporidum) 
13. 18/05 Estudo de Giardia lamblia, Tritrichomonas foetus e 
Histomonas meleagridis 
Morfologia de flagelados intestinais e do sistema Genito-urinário. Diagnóstico de 
Tricomoníase e Giardíase. Morfologia de Amebídeos. Diagnóstico de Amebíases. Relatório. 
14. 25/05 Classe Zoomastigophora. Família Trypanosomatidae. Estudo do Trypanosoma 
sp.Estudo da classe Insecta. Vetores do Trypanosoma 
Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Tripanossomíase. Identificação dos 
Vetores. Relatório. 
15. 01/06 Plasmodium sp. Malária –Vetores. Morfologia do Plasmodium sp. Diagnóstico de Malária. 
Relatório. 
16. 08/06 SEMINÁRIOS 
 
SEMINÁRIOS 
17. 15/06 AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 
 
AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 
 
18. 29/06 FECHAMENTO DO SEMESTRE 
 
FECHAMENTO DO SEMESTRE 
 
 
 
 
4. INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E DO LABORATÓRIO 
 
Para um bom andamento do trabalho no laboratório são necessários que sejam levados em 
consideração alguns pontos: 
 
1) A entrada dos alunos no laboratório só será permitida com autorização dos professores 
responsáveis pela disciplina. 
 
2) É obrigatório o uso de Jaleco em todas as aulas práticas. 
 
3) Pontualidade é fundamental no horário previsto para início das aulas. 
 
4) Seguir o roteiro da aula e trabalhos com muita ATENÇÃO usando apenas o material de sua 
bancada. 
 
5) Manter sobre a bancada somente o material para registro (livro de referência, papel/caderno, 
lápis, etc). 
 
6) Em caso de dúvida referente a algum cuidado com o uso de material ou instrumental, 
DEVERÁ SER CONSULTADO O PROFESSOR OU TÉCNICO RESPONSÁVEL. 
 
7) Caso ocorra algum acidente, solicite ajuda IMEDIATAMENTE. 
 
8) O laboratório é um lugar para trabalhos sérios e não para experiências ao acaso. 
 
 
9) Execute somente os experimentos indicados na aula. Não tente realizar aqueles não 
autorizados. 
 
10) Não é permitido fumar no laboratório. 
 
 
11) Em qualquer trabalho prático, siga rigorosamente as indicações do protocolo. 
 
 
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA APLICADAS À DISCIPLINA: 
 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o fundamento básico da Biossegurança é assegurar o 
avanço dos processos tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e do meio ambiente. 
Este fundamento é regido por leis federais, estaduais e municipais. 
UNIME
 
 
 12 
O trabalho laboratorial executado de forma adequada e bem planejado previne a exposição 
inibindo os agentes considerados de risco à saúde e sem dúvida evita acidentes. Este 
procedimento é denominado BOA PRÁTICA DE LABORATÓRIO. 
 
As práticas de biossegurança baseiam-se na necessidade de proteção ao operador, seus 
auxiliares e a comunidade local contra riscos que possam prejudicar a saúde, assim como 
proteger o local de trabalho, os instrumentos de manipulação e o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIME
 
 
 13 
 
 
 
MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS 
Infectologia Veterinária I 
 
 
 
 
 
Professores: 
Jorge Ribas 
Érica Viana 
 
 
Carga Horária: 
Teórica 20 h 
Prática 20 h 
 
 
 
 
 
 
 
Lauro de Freitas – Bahia 
2015.1 
 
UNIME
 
 
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INTRODUÇÃO A PRÁTICA 
 
 Instruções gerais sobre as atividades práticas 
 Metodologia do curso 
 Objetivos gerais 
 Segurança no laboratório 
 Bibliografia 
 
INSTRUÇÕES GERAIS SOBRE AS ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
 Os textos distribuídos no laboratório têm por objetivo situar o tema da prática no contexto 
teórico necessário à compreensão da mesma. 
 Para cada tópico será feita uma introdução teórica pelo professor, a qual é adequada para 
ilustrar o problema experimental e para estabelecer uma conexão entre teoria e prática. 
Adicionalmente, o estudante deve discutir, consultar textos teóricos, objetivando um 
conhecimento mais amplo. 
 
METODOLOGIA DO CURSO 
 
O curso será desenvolvido com as seguintes atividades: 
 Fundamentos teórico-práticos 
 Prática 
 Seminários e/ou Pôsteres 
 Discussões científicas 
 
OBJETIVOS GERAIS DO CURSO 
 
 Reconhecer, através de aulas expositivas, os diversos parasitos e relacioná-los com a 
patologia. 
 Identificar os principais Diagnósticos utilizados na Parasitologia. 
 Discutir e justificar os resultados obtidos em alguns experimentos. 
 Trabalhar em grupo. 
 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
 Use sempre jaleco para se proteger 
 Certifique-se de que o material está limpo antes de usar 
 Manipule espátulas sem tocar na parte que entra em contato com o material. 
 Alimente-se fora do laboratório 
 Chame imediatamente o professor se houver qualquer acidente 
 Limpe seu local detrabalho ao finalizar a prática 
 
 PRINCÍPIOS GERAIS DAS TÉCNICAS 
 
 Nunca colocar a parte inferior da tampa dos frascos sobre a mesa, pois poderá contaminá-la 
com substâncias estranhas. 
 Não troque as tampas das substâncias. 
 Antes de introduzir instrumentais em soluções, certifique-se que estão limpos. 
 Nunca deixe ou abra frascos de líquidos inflamáveis (éter, álcool, acetona, benzeno, etc.) 
próximo ao fogo. 
 Se, por acidente, o solvente contido em um frasco se inflamar, não proceda 
precipitadamente. Apenas cubra a boca do frasco com uma placa de amianto, um béquer, 
um pano molhado, etc. 
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 Leia atentamente o rótulo dos frascos de reativos, antes de utilizá-los. 
 
 
DISCUSSÃO DOS TEMAS DO SEMINÁRIO 
 
 Formação dos grupos 
 Sorteio do tema 
 Discussão da estrutura do seminário 
* Tópicos do seminário 
* Entrega de parte escrita 
* Confecção de uma cartilha abordando o tema do seminário. 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
OS SEMINÁRIOS SÓ PODERÃO SER APRESENTADOS NO DIA ESTIPULADO NO 
CRONOGRAMA DE AULAS, NÃO SENDO PERMITIDA UMA NOVA DATA, DESDE QUE 
HAJA ALTERAÇÃO POR PARTE DOS PROFESSORES. 
 
O GRUPO QUE NÃO SE APRESENTAR NO DIA RESERVADO, TERÁ A NOTA DIVIDIDA 
POR DOIS. 
 
NÃO EXISTE SEGUNDA CHAMADA PARA: RELATÓRIOS, MINI-TESTE, PROVA PRÁTICA 
E AULA PARTICIPATIVA, A NÃO SER POR MOTIVOS DE FORÇA MAIOR, DESDE QUE 
SEJA JUSTIFICADO POR DOCUMENTO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREPARAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO E COLORAÇÃO DE LÂMINA 
 
 MÉTODO DE GIEMSA 
 
 INDICAÇÃO: MÉTODO QUALITATIVO ASSOCIADO À COLORAÇÃO DE LÂMINA. 
 
 ESPÉCIE ANIMAL: CANINA, FELINA, CAPRINA, OVINA, BOVINA, SUÍNA, EQUINA. 
 
 PROCEDIMENTO 
 
 Coletar o sangue no animal através de punção venosa; 
 Colocar uma pequena quantidade sobre a lâmina (limpa e desengordurada), próxima a uma 
das extremidades; 
 Com outra lâmina, espalhar o sangue por capilaridade (Figura 1); 
 Secar a preparação rapidamente; 
 Fixar com Álcool Metílico; 
 Diluir o corante seguindo as proporções (1ml de água para 3 gotas do corante); 
 Cobrir completamente a lâmina; 
 Incubar por 30 minutos à 1 hora; 
 Secar a lâmina; 
 Ler a objetiva de imersão (100x) com o auxílio do óleo de imersão. 
 
 
Figura 1 
 
 
 PREPARO DO RASPADO CUTÂNEO 
 
 MÉTODO DE KOH (Hidróxido de Potássio) 
 
 INDICAÇÃO: MÉTODO QUALITATIVO ASSOCIADO À FIXAÇÃO DE LÂMINA PELO KOH. 
 
 ESPÉCIE ANIMAL: CANINA, FELINA, CAPRINA, OVINA, BOVINA, SUÍNA, EQUINA. 
 
 PROCEDIMENTO 
 
 Coletar o material em seguida acondicioná-lo em frasco limpo, de boca larga e identificado; 
 Retirar uma amostra e colocá-la sobre uma lâmina; 
 Colocar a Solução de KOH sobre a amostra; 
 Homogeneizar o material; 
 Ler a objetiva de 10x e 40x. 
 
 
 
 
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COLORAÇÃO PELA HEMATOXILINA FÉRRICA 
 
 
 Técnica modificada por Corrêa e cols., 1994 
 
 Indicação: coloração de protozoários intestinais (cistos e trofozoitos) conservando as 
características morfológicas. 
 
 Utilização do fixador de Schaudinn ou fixador de Junod 
 
 Aderir o material à superfície da lâmina de vidro, previamente untada com um pouco de soro 
sanguíneo ou de clara de ovo. 
 Quando a amostra fecal não está previamente fixada, faz-se um esfregaço sobre uma 
lamínula colocando-a de forma horizontal no fixador, durante 10’, com a preparação voltada 
para cima. 
 Colocar a lamínula com a preparação para baixo. Submergir a preparação em etanol a 50%, 
durante 2’. 
 No álcool a 70% iodado , 2’. Etanol a 70%, 2’. Etanol a 50%, 2’. 
 Lavar em água corrente, 2’. 
 Submeter à mordençagem no alúmen de ferro a 2%, 5-10’ (ou 2’, se aquecido a 40º C). Lavar 
em água corrente, 2’. 
 Corar em solução aquosa de hematoxilina a 0,5%, 5’. 
 Lavar em água corrente, 3’. 
 Diferenciar em alúmen de ferro a 2% (até produção de cor cinza-azulada clara). Lavar em 
água corrente, 10’ a 15’. 
 Lavar álcool: a 50%, a 70%, a 90% e absoluto, 2’ cada. 
 Clarificar no creosoto ou em xilol; montar com uma gota de bálsamo do Canadá, sobre lâmina 
de microscopia e observar em lâmina de imersão. 
 
 
 
MÉTODO DE FORMOL-ÉTER PARA EXAME DE OOCISTOS 
 
 Técnica descrita por Luciene Mascarini e Elizaide Yoshida para as fezes conservadas em 
formol a 10% 
 
 Indicação: oocisto de Cryptosporidium parvum 
 
 Preparo do esfregaço 
 
 Homogeneizar  1g de fezes em quatro ml de salina tamponada 
 Filtrar em gaze dobrada em quatro 
 Transferir quatro ml do material filtrado para vidros vazios de penicilina e acrescentar dois ml 
de éter sulfúrico 
 Tampar os vidros e agitar vigorosamente 
 Transferir o material para tubos de centrífuga e centrifugar por 8 minutos a 1500 rpm 
 Desprezar o sobrenadante 
 Fazer esfregaços finos com palitos e deixar secar em temperatura ambiente 
 
 
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MÉTODO DE FORMOL-ÉTER PARA EXAME DE OOCISTOS 
 
 Coloração pela auramina 
 
 Corar o esfregaço com auramina por 15’ 
 Lavar com água 
 Lavar com solução de álcool-HCl rapidamente até remover o excesso do corante 
 Lavar com água 
 Contrastar com permanganato de potássio por 3’ 
 Lavar com água 
 Examinar em microscópio de imunofluorescência até no máximo 2 horas após a coloração 
 Conservar as lâminas no escuro até o exame 
 
 Coloração pela fucsina carbólica 
 
 Corar o esfregaço com solução de fuccina carbólica por 30’ 
 Lavar com água e depois com solução de álcool-H2SO4 até remover o excesso de corante 
 Lavar novamente com água 
 Contrastar o fundo com azul-de-metileno por 3’ 
 Lavar com água e deixar secar. Ler em imersão (100x) 
 
 
 
MÉTODO DE HENRIKSEN & POHLENZ 
 
 Derivado de Ziehl-Neelsen 
 
 Indicação: pesquisa de oocistos 
 
 Preparar um esfregaço delgado com parte do sedimento obtido após concentração 
 Deixar secar a temperatura ambiente 
 Fixar com álcool metílico por 5’ 
 Deixar secar a temperatura ambiente 
 Corar com o corante de Kinyoun (a frio), durante 1h 
 Lavar com água corrente 
 Diferenciar com solução aquosa de H2SO4 a 2% (30’’ a 1’) 
 Lavar com água corrente 
 Corar o fundo com solução de verde-malaquita a 5%, 8’ 
 Lavar com água corrente e secar 
 Examinar com objetiva de imersão (100x) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Indicações clínicas dos diferentes métodos de exame parasitológico de fezes 
 
ELISA – Giardia lamblia 
 
 Fundamento: baseado na presença de um antígeno específico - GSA65 - produzido pela 
multiplicação intestinal da Giardia lamblia. 
 
 O teste supera o tradicional EPF (microscopia) nos seguintes pontos: 
 
 A detecção do GSA65 não depende da presença de cistos ou trofozoitos na amostra; 
 Sendo um antígeno específico da Giardia lamblia, não apresenta reações cruzadas com 
outros parasitas intestinais; 
 O teste em amostra única substitui a realização de EPF seriado (três ou mais amostras), 
proporcionando um diagnóstico rápido e seguro; 
 Presta-se a triagem em populações de risco como pacientes imunocomprometidos, epidemias, 
creches e berçários; 
 Apresenta sensibilidade e especificidade de 98% em uma única amostra; 
 Pode ser realizado em amostras frescas sem conservantes e refrigeradas dentro de 48 horas 
ou em amostras congeladas por até seis meses. Amostras coletadas em MIF devem ser 
refrigeradas ou congeladas e testadas em sete dias. 
 
 
ELISA – Entamoeba histolytica 
 
 Limitações dos exames rotineiros: fragilidade dos trofozoitos na amostra e a eliminação 
intermitente do parasita resulta na necessidade de repetição sistemática doexame (múltiplas 
amostras); a interpretação é subjetiva e depende da experiência de quem o realiza. 
 
 Fundamento: pesquisa de antígenos específicos, produzidos pela multiplicação da E. 
histolytica, através de imunoensaio enzimático (ELISA). 
 
 
 Vantagens: 
 O antígeno específico pode ser detectado em uma única amostra de fezes, pois independe da 
fase do ciclo do parasita ou da presença de formas vivas na amostra; 
 Específico para E. histolytica, eliminando erros de classificação; 
 Alta sensibilidade, detectando casos de baixa infestação; 
 Apresenta sensibilidade de 87% e especificidade de 99% em uma única amostra; 
 Pode ser realizada em amostras frescas e refrigeradas sem conservantes dentro de 48 horas 
ou em amostras congeladas por até seis meses. Amostras coletadas em MIF devem ser 
refrigeradas ou congeladas e testadas em sete dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RELATÓRIO INFECTOLOGIA VETERINÁRIA I 
 
UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE 
CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA 
DISCIPLINA: INFECTOLOGIA VETERINÁRIA I 
PROFESSORES: JORGE RIBAS/ÉRICA VIANA 
ALUNO (A): ______________________________________________ DATA: _____________ 
 
 
Forma Evolutiva ou Forma de 
Evolução ____________________ 
Classificação 
(Ordem/Família/Gênero/Espécie) 
____________________________ 
 
Sexo (Quando for o caso) _______ 
 
Método de Diagnóstico Laboratorial 
____________________________ 
Forma Evolutiva ou Forma de 
Evolução ____________________ 
Classificação 
(Ordem/Família/Gênero/Espécie) 
____________________________ 
 
Sexo (Quando for o caso) _______ 
 
Método de Diagnóstico Laboratorial 
____________________________

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