Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDICINA VETERINÁRIA Manual da Disciplina Infectologia Veterinária I Professores: Jorge Ribas Érica Viana Carga Horária: Teórica 20 h Prática 20 h Lauro de Freitas – Bahia 2015.1 UNIME 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 3 2. PLANO DE DISCIPLINA ............................................................................................................ 4 2.1 EMENTA ............................................................................................................................... 4 2.2. FINALIDADE ........................................................................................................................ 4 2.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................................... 4 2.2.2. Objetivos Específicos .................................................................................................... 4 2.3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO........................................................................................... 4 2.4. MÉTODO ............................................................................................................................. 5 2.5. AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 6 2.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 6 3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ............................................................................................. 9 4. INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E DO LABORATÓRIO ............................................ 11 ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS ..............................................................................................12 UNIME 3 1. APRESENTAÇÃO Bem vindos ao curso de Infectologia Veterinária I da UNIME! A Infectologia para o curso de Medicina Veterinária, oferecida no primeiro semestre, estuda com afinco a classificação, caracterização e biologia, bem como os métodos profiláticos e fatores epidemiológicos de protozoários e artrópodes de interesse Médico Veterinário, além da Zoologia Médica. Estuda ainda, as principais implicações desses parasitos na Saúde Pública. Desejamos que todos vocês aprendam a gostar da disciplina e estudá-la bastante para que tenham uma formação sólida sobre os parasitos e as parasitoses abordadas. Estamos à disposição de vocês, em grupo ou individualmente, para dirimir qualquer dúvida com relação ao curso. Cordialmente, Prof. Jorge Ribas Profa. Érica Viana “É possível mudar nossas vidas e as atitudes daqueles que nos cercam simplesmente mudando a nós mesmos.” Rudolf Dreikurs UNIME 4 2. PLANO DE DISCIPLINA 2.1 EMENTA Estudar a classificação, caracterização e biologia, bem como as técnicas e os recursos de isolamento, identificação, manutenção e conservação em laboratório dos principais agentes parasitários (protozoários e artrópodes) de interesse Médico Veterinário, e os de utilidade para fins tecnológicos. 2.2. FINALIDADE 2.2.1. Objetivo Geral Fornecer ao estudante um elenco de conceitos e informações teórico/prático sobre a parasitologia veterinária, descrevendo os aspectos biológicos dos seus agentes etiológicos, enfocando a doença quanto à sua importância. Estudar a Biologia, Morfologia, Patogenia, Diagnóstico, Epidemiologia, Profilaxia e Importância médica veterinária dos parasitos ou vetores presentes nos animais domésticos: Principais protozoários dos filos Apicomplexa e Sarcomastigophora. Animais do filo Arthropoda: Classe Acari (carrapatos e ácaros) e Insecta (piolhos, pulgas, barbeiros, moscas e mosquitos) 2.2.2. Objetivos Específicos Transmitir ao discente conhecimento a respeito da importância médica veterinária dos protozoários que atingem os animais domésticos, observando a classificação na Sistemática Zoológica, morfologia, biologia, modos de transmissão e/ou veiculação de doenças, demonstração dos métodos diagnósticos, epidemiologia e profilaxia dos mesmos; Abordar a classificação, caracterização e biologia, bem como as técnicas e os recursos de isolamento, identificação, manutenção e conservação em laboratório dos principais agentes parasitários (protozoários, artrópodes e animais peçonhentos) de interesse médico veterinário, e os de utilidade para fins tecnológicos. Capacitar o estudante para identificação de diferentes parasitos; Proporcionar a observação macroscópica e microscópica desses parasitos; Possibilitar diferentes técnicas de visualização de parasitos; Além disso, durante o curso trabalharemos valores comportamentais como a ética no agir e proceder, a cooperação, o respeito, o compromisso com a liberdade e com a decência social, contribuindo assim, para o seu crescimento como cidadão. 2.3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. Introdução ao Estudo da Parasitologia Veterinária. Associações entre os seres vivos. Conceito de Parasito. Importância do estudo da Parasitologia. Conceitos básicos empregados em Parasitologia: Modalidade de parasitismo, adaptação dos parasitos, tipos de hospedeiros, mecanismo de ação dos Parasitos sobre os hospedeiros, reação do organismo parasitado. II. Sistemática Zoológica. Conceito das categorias zoológicas. Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica. Conceitos básicos e específicos: Estrutura e função, biologia, reprodução. UNIME 5 Sistemática dos protozoários: Quadro sinóptico das principais espécies de interesse médico veterinário. III. Filo Apicomplexa: Caracterização – Esporozoários parasitos dos animais domésticos – Discriminação das principais espécies de importância médica veterinária. Classe Sporozoasida - Sistemática e caracterização dos coccídios em geral Toxoplasma gondii. Toxoplasmose IV. Plasmodium sp. Malária – Vetores V. Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais espécies de Eimeriideos dos animais domésticos. VI. Classe Zoomastigophora - Caracterização - Família Trypanosomatidae - Conceitos básicos - Principais espécies de interesse médico veterinário. VII. Estudo da morfologia, biologia, patogenia, diagnóstico, epidemiologia e profilaxia do Trypanosoma equiperdum, Trypanosoma equinum e Trypanosoma cruzi. VIII. Vetores do Trypanosoma IX. Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose Tegumentar. X. Vetores: Família Psychodidae XI. Família Trichomonadidae: Caracterização dos flagelados parasitos de interesse médico veterinário. XII. Estudo particularizado do Tritrichomonas foetus: Morfologia, Biologia, Patogenia, Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. Família Mastigamoebidae e Hexamitidae: Caracterização XIII. Estudo de Histomonas meleagridis e Giardia: Morfologia, Biologia, Patogenia, Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. XIV. Classe Lobosea: Caracterização Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba histolytica: Morfologia, Biologia, Patogenia, Epidemiologia, Diagnóstico, Profilaxia. Enfoque das amebas de vida livre. XV. Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, Sarcoptoidea e Demodicoidea. Caracterização: Morfologia, Biologia, Patogenia, Profilaxia. XVI. Família Babesiidae: Caracterização. Importância do seu estudo na transmissão da tristeza parasitária Principais espécies: Babesia bovis, Babesia bigemina,Babesia canis e Babesia que: Morfologia, Biologia, Patogenia, Diagnóstico, Profilaxia. Estudo dos Vetores XVII. Classe Insecta: Caracterização. Ordem Diptera: Importância Veterinária. Estudo da Dermatobia hominis, Haemotobia irritans e das principais espécies causadoras de miíases: Biologia, Profilaxia Ordens Suctoria, Hemiptera, Anoplura e Mallophaga: Principais espécies. Morfologia geral, Biologia, Profilaxia. XVII. Introdução à Zoologia Médica. Estudo das ordens Araneida e Scorpionida. Importância Médica Veterinária Estudo da ordem Chiroptera e Sub-ordem Ophidia. Ofídias veneníferas e não veneníferas. Importância Médica Veterinária. 2.4. MÉTODO Conteúdo Teórico Exposições orais participativas dinâmicas, e discussão sobre os assuntos apresentados. Seminários em sala de aula Conteúdo Prático Desenvolvimento de atividades práticas em laboratório Desenvolvimento da capacidade de observação e análise microscópica e macroscópica Desenvolvimento da capacidade de registrar e informar o observado por meio de relatórios UNIME 6 2.5. AVALIAÇÃO Seguindo o regimento da UNIME, as avaliações de aprendizagem dos conteúdos programáticos das aulas teóricas e práticas serão realizadas através de diferentes formas nos dois bimestres. Avaliação bimestral I Relatórios, aulas participativas, mini-testes, avaliação prática (Valor total = 10,0x0,3) e avaliação teórica (Valor total = 10,0x0,7); Avaliação bimestral II Relatórios, aulas participativas, mini-testes, seminário e avaliação prática (Valor total = 20,0/2x0,3) e avaliação teórica (Valor total = 10,0x0,7) ATIVIDADE(S) CRITÉRIOS DE CORREÇÃO VALOR PESO DATA B IM E S T R E I MINI-TESTE Conhecimento prévio do assunto a ser abordado nos dois mini-testes. 2,0 3 18/03(A/B) 16/03 (C) AVALIAÇÃO TEÓRICA Domínio cognitivo dos assuntos referentes a I unidade 10,0 7 29/04 (A/B) 27/04 (C) RELATÓRIOS E AULAS PARTICIPATIVAS Participação dos alunos e entrega do relatório ao final das aulas práticas 2,0 3 Todas as aulas práticas AVALIAÇÃO PRÁTICA Identificação e importância dos parasitos assim como os seus vetores 6,0 3 22/04 (A/B) 20/04 (C) B IM E S T R E I I MINI-TESTE Conhecimento prévio do assunto a ser abordado nos dois mini-testes. 2,0 3 13/05 (A/B) 11/05 (C) AVALIAÇÃO TEÓRICA Domínio cognitivo dos assuntos referentes a I unidade 10,0 7 17/06 (A/B) 15/06 (C) RELATÓRIOS E AULAS PARTICIPATIVAS Participação dos alunos e entrega do relatório ao final das aulas práticas 2,0 3 Todas as aulas práticas SEMINÁRIO Conhecimento, síntese e seqüência lógica de um assunto a ser distribuído 6,0 3 10/06 (A/B) 08/04 (C) 2.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEITURA OBRIGATÓRIA CONSOLI, A. G. B. R. Principais Mosquitos de Importância Sanitária no Brasil. 1 ed, Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1998. BARRAVIEIRA, BENEDITO. Venenos Animais. Uma visão integrada. Editora Rio de Janeiro; Editora Publicações Científicas LTDA, 1994. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. 3 ed, São Paulo: Ícone, 1997. SLOSS, M. W.; ZAJAC, A. M; KEMP, R. L. Parasitologia Clínica Veterinária, 6 ed, São Paulo: Ed. Manole, 1999 BOWMAN, Dwight D. Parasitologia Veterinária de Georgis, 8 ed, São Paulo: Ed. Manole, 2006 UNIME 7 LEITURA COMPLEMENTAR FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Auto-Imunes, 2 ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001. FREITAS, M. G. et al. Entomologia e Acarologia Médica Veterinária. Belo Horizonte: Rabelo Brasil, 1978. HOFFMANN, R. P. Diagnóstico de Parasitismo Veterinário. 1 ed, Ed. Sulina, 1987. LAPAGE, G. Parasitologia Veterinária. México: Continental, 1971. MADRUGA, C. R. Imunodiagnóstico em Medicina Veterinária. 1 ed, Campo Grande: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. MARCONDES, C. B. Entomologia Médica e Veterinária. 1 ed, São Paulo: Atheneu, 2001. NEVES, D. P. Parasitologia Humana, 10 ed, São Paulo: Atheneu, 2000. PESSOA, S. B. Parasitologia Médica. 11 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. REY, L. Parasitologia. 3 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. VALLADA, E. P. Manual de Exame de Fezes. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1987. World Health Organization, Procedimentos Laboratoriais em Parasitologia Médica, Editora Santos, 1994. REFERÊNCIAS PARA PESQUISA Sites de Parasitologia http://www.bireme.br (Biblioteca regional de Medicina) http://www.ncbi.nlm.nih.gov (Pesquisa PUBMED, áreas biomédicas) http://www.scielo.br http://www.oie.int http://www.usp.br http://www.ufmg.br http://www.biosci.ohio-state/~parasite/alfabetic.html http://icb.usp.br/~marcelocp//Default.htm http://biodidac.bio.uottawa.ca/ http://www.geocities.com/SunsetStrip/venue/2851/parasitology.htm http://www.cdfound.to.it/html/atlas.htm#atlas http://www.avma.org/care4pets/antoxo.htm http://www.insecta.com/ http://members.tripod.com/~houcaru/index-13.html http://www.galenica.cl/club/rec_parasitologia.html http://www.7medunaerp.hpg.ig.com.br/linksmedicos.htm http://www.parasitologia.org.br http://www.cfmv.org.br http://w3.ufsm.br/parasitologia/ http://ucdnema.ucdavis.edu/imagemap/nemmap/ent156html/99ent156/99ENOTES http://www.cvm.okstate.edu/~users/jcfox/htdocs/clinpara/Index.htm http://flowers.cvm.ncsu.edu/vmm932/labquiz/arth/arthquiz.html UNIME 8 Periódicos: Acta Tropica Parasitology International Parasitology Today Veterinary Parasitology UNIME 9 3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES TURMAS: A e B Ordem Data Conteúdo teórico Conteúdo prático 1. 04/03 Introdução ao Estudo da Infectologia Veterinária. Sistemática Zoológica. Conceitos básicos e específicos: Estrutura, função, biologia, reprodução. Apresentação do curso prático Divisão de equipes para seminários e trabalhos em sala de aula. 2. 04/03 Estudo do Filo Apicomplexa. Toxoplasma gondii. Toxoplasmose Morfologia do Toxoplasma gondii. Diagnóstico de Toxoplasmose. Relatório. 3. 11/03 Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, Sarcoptoidea e Demodicoidea. Reconhecimento de Artrópodos adultos e jovens de superfamília. Ixodoidea, Sarcoptoidea e Demodicoidea. Relatório. 4. 18/03 MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) 5. 25/03 Família Babesiidae. Estudo da Babesia sp Estudo dos vetores da Babesia sp Morfologia de Babesia sp. Diagnóstico de Babesiose. Relatório. 6. 01/04 Sub-ordem Cyclorrapha. Miíases. Identificação da Insetos Cyclorrapha. Importância Médica veterinária. Relatório. 7. 08/04 Estudo das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. Morfologia das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. Relatório. 8. 15/04 Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose Tegumentar – Vetores. Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Leishmaniose. Identificação dos Vetores. Relatório. 9. 22/04 REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 10. 29/04 AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 11. 06/05 Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais espécies de Eimerídeos dos animais domésticos. Morfologia de Eimeria, Isospora e Cryptosporidium. Diagnóstico de Eimeriose, Isosporose e Criptosporidiose. Relatório 12. 13/05 Classe Lobosea. Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba. MINI-TESTE II (Eimeria,Isospora e Cryptosporidum) 13. 20/05 Estudo de Giardia lamblia, Tritrichomonas foetus e Histomonas meleagridis Morfologia de flagelados intestinais e do sistema Genito-urinário. Diagnóstico de Tricomoníase e Giardíase. Morfologia de Amebídeos. Diagnóstico de Amebíases. Relatório. 14. 27/05 Classe Zoomastigophora. Família Trypanosomatidae. Estudo do Trypanosoma sp.Estudo da classe Insecta. Vetores do Trypanosoma Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Tripanossomíase. Identificação dos Vetores. Relatório. 15. 03/06 Plasmodium sp. Malária –Vetores. Morfologia do Plasmodium sp. Diagnóstico de Malária. Relatório. 16. 10/06 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS 17. 17/06 AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 18. 01/07 FECHAMENTO DO SEMESTRE FECHAMENTO DO SEMESTRE UNIME 10 3. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES TURMA: C Ordem Data Conteúdo teórico Conteúdo prático 1. 02/03 Introdução ao Estudo da Infectologia Veterinária. Sistemática Zoológica. Conceitos básicos e específicos: Estrutura, função, biologia, reprodução. Apresentação do curso prático Divisão de equipes para seminários e trabalhos em sala de aula. 2. 02/03 Estudo do Filo Apicomplexa. Toxoplasma gondii. Toxoplasmose Morfologia do Toxoplasma gondii. Diagnóstico de Toxoplasmose. Relatório. 3. 09/03 Classe Arachnida: Caracterização. Ordem Acari: Superfamília Ixodoidea, Sarcoptoidea e Demodicoidea. Reconhecimento de Artrópodos adultos e jovens de superfamília. Ixodoidea, Sarcoptoidea e Demodicoidea. Relatório. 4. 16/03 MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) MINI-TESTE I (GLOSSÁRIO) 5. 23/03 Família Babesiidae. Estudo da Babesia sp Estudo dos vetores da Babesia sp Morfologia de Babesia sp. Diagnóstico de Babesiose. Relatório. 6. 30/03 Sub-ordem Cyclorrapha. Miíases. Identificação da Insetos Cyclorrapha. Importância Médica veterinária. Relatório. 7. 06/04 Estudo das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. Morfologia das Ordens: Anoplura, Mallophaga e Siphonaptera. Relatório. 8. 13/04 Estudo de Leishmania sp. Leishmaniose Visceral (Calazar) e Leishmaniose Tegumentar – Vetores. Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Leishmaniose. Identificação dos Vetores. Relatório. 9. 20/04 REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA REVISÃO PARA AVALIAÇÃO PRÁTICA 10. 27/04 AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE AVALIAÇÃO PRÁTICA I BIMESTRE 11. 04/05 Família Eimeriidae - Gêneros Eimeria, Isospora e Cryptosporidium - Principais espécies de Eimerídeos dos animais domésticos. Morfologia de Eimeria, Isospora e Cryptosporidium. Diagnóstico de Eimeriose, Isosporose e Criptosporidiose. Relatório 12. 11/05 Classe Lobosea. Família Endamoebidae – Estudo da Entamoeba. MINI-TESTE II (Eimeria, Isospora e Cryptosporidum) 13. 18/05 Estudo de Giardia lamblia, Tritrichomonas foetus e Histomonas meleagridis Morfologia de flagelados intestinais e do sistema Genito-urinário. Diagnóstico de Tricomoníase e Giardíase. Morfologia de Amebídeos. Diagnóstico de Amebíases. Relatório. 14. 25/05 Classe Zoomastigophora. Família Trypanosomatidae. Estudo do Trypanosoma sp.Estudo da classe Insecta. Vetores do Trypanosoma Morfologia da Família Trypanosomatidae. Diagnóstico de Tripanossomíase. Identificação dos Vetores. Relatório. 15. 01/06 Plasmodium sp. Malária –Vetores. Morfologia do Plasmodium sp. Diagnóstico de Malária. Relatório. 16. 08/06 SEMINÁRIOS SEMINÁRIOS 17. 15/06 AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE AVALIAÇÃO TEÓRICA II BIMESTRE 18. 29/06 FECHAMENTO DO SEMESTRE FECHAMENTO DO SEMESTRE 4. INSTRUÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA E DO LABORATÓRIO Para um bom andamento do trabalho no laboratório são necessários que sejam levados em consideração alguns pontos: 1) A entrada dos alunos no laboratório só será permitida com autorização dos professores responsáveis pela disciplina. 2) É obrigatório o uso de Jaleco em todas as aulas práticas. 3) Pontualidade é fundamental no horário previsto para início das aulas. 4) Seguir o roteiro da aula e trabalhos com muita ATENÇÃO usando apenas o material de sua bancada. 5) Manter sobre a bancada somente o material para registro (livro de referência, papel/caderno, lápis, etc). 6) Em caso de dúvida referente a algum cuidado com o uso de material ou instrumental, DEVERÁ SER CONSULTADO O PROFESSOR OU TÉCNICO RESPONSÁVEL. 7) Caso ocorra algum acidente, solicite ajuda IMEDIATAMENTE. 8) O laboratório é um lugar para trabalhos sérios e não para experiências ao acaso. 9) Execute somente os experimentos indicados na aula. Não tente realizar aqueles não autorizados. 10) Não é permitido fumar no laboratório. 11) Em qualquer trabalho prático, siga rigorosamente as indicações do protocolo. NORMAS DE BIOSSEGURANÇA APLICADAS À DISCIPLINA: Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o fundamento básico da Biossegurança é assegurar o avanço dos processos tecnológicos e proteger a saúde humana, animal e do meio ambiente. Este fundamento é regido por leis federais, estaduais e municipais. UNIME 12 O trabalho laboratorial executado de forma adequada e bem planejado previne a exposição inibindo os agentes considerados de risco à saúde e sem dúvida evita acidentes. Este procedimento é denominado BOA PRÁTICA DE LABORATÓRIO. As práticas de biossegurança baseiam-se na necessidade de proteção ao operador, seus auxiliares e a comunidade local contra riscos que possam prejudicar a saúde, assim como proteger o local de trabalho, os instrumentos de manipulação e o meio ambiente. UNIME 13 MEDICINA VETERINÁRIA ROTEIRO DAS AULAS PRÁTICAS Infectologia Veterinária I Professores: Jorge Ribas Érica Viana Carga Horária: Teórica 20 h Prática 20 h Lauro de Freitas – Bahia 2015.1 UNIME 14 INTRODUÇÃO A PRÁTICA Instruções gerais sobre as atividades práticas Metodologia do curso Objetivos gerais Segurança no laboratório Bibliografia INSTRUÇÕES GERAIS SOBRE AS ATIVIDADES PRÁTICAS Os textos distribuídos no laboratório têm por objetivo situar o tema da prática no contexto teórico necessário à compreensão da mesma. Para cada tópico será feita uma introdução teórica pelo professor, a qual é adequada para ilustrar o problema experimental e para estabelecer uma conexão entre teoria e prática. Adicionalmente, o estudante deve discutir, consultar textos teóricos, objetivando um conhecimento mais amplo. METODOLOGIA DO CURSO O curso será desenvolvido com as seguintes atividades: Fundamentos teórico-práticos Prática Seminários e/ou Pôsteres Discussões científicas OBJETIVOS GERAIS DO CURSO Reconhecer, através de aulas expositivas, os diversos parasitos e relacioná-los com a patologia. Identificar os principais Diagnósticos utilizados na Parasitologia. Discutir e justificar os resultados obtidos em alguns experimentos. Trabalhar em grupo. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO Use sempre jaleco para se proteger Certifique-se de que o material está limpo antes de usar Manipule espátulas sem tocar na parte que entra em contato com o material. Alimente-se fora do laboratório Chame imediatamente o professor se houver qualquer acidente Limpe seu local detrabalho ao finalizar a prática PRINCÍPIOS GERAIS DAS TÉCNICAS Nunca colocar a parte inferior da tampa dos frascos sobre a mesa, pois poderá contaminá-la com substâncias estranhas. Não troque as tampas das substâncias. Antes de introduzir instrumentais em soluções, certifique-se que estão limpos. Nunca deixe ou abra frascos de líquidos inflamáveis (éter, álcool, acetona, benzeno, etc.) próximo ao fogo. Se, por acidente, o solvente contido em um frasco se inflamar, não proceda precipitadamente. Apenas cubra a boca do frasco com uma placa de amianto, um béquer, um pano molhado, etc. UNIME 15 Leia atentamente o rótulo dos frascos de reativos, antes de utilizá-los. DISCUSSÃO DOS TEMAS DO SEMINÁRIO Formação dos grupos Sorteio do tema Discussão da estrutura do seminário * Tópicos do seminário * Entrega de parte escrita * Confecção de uma cartilha abordando o tema do seminário. OBSERVAÇÕES: OS SEMINÁRIOS SÓ PODERÃO SER APRESENTADOS NO DIA ESTIPULADO NO CRONOGRAMA DE AULAS, NÃO SENDO PERMITIDA UMA NOVA DATA, DESDE QUE HAJA ALTERAÇÃO POR PARTE DOS PROFESSORES. O GRUPO QUE NÃO SE APRESENTAR NO DIA RESERVADO, TERÁ A NOTA DIVIDIDA POR DOIS. NÃO EXISTE SEGUNDA CHAMADA PARA: RELATÓRIOS, MINI-TESTE, PROVA PRÁTICA E AULA PARTICIPATIVA, A NÃO SER POR MOTIVOS DE FORÇA MAIOR, DESDE QUE SEJA JUSTIFICADO POR DOCUMENTO. UNIME 16 PREPARAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO E COLORAÇÃO DE LÂMINA MÉTODO DE GIEMSA INDICAÇÃO: MÉTODO QUALITATIVO ASSOCIADO À COLORAÇÃO DE LÂMINA. ESPÉCIE ANIMAL: CANINA, FELINA, CAPRINA, OVINA, BOVINA, SUÍNA, EQUINA. PROCEDIMENTO Coletar o sangue no animal através de punção venosa; Colocar uma pequena quantidade sobre a lâmina (limpa e desengordurada), próxima a uma das extremidades; Com outra lâmina, espalhar o sangue por capilaridade (Figura 1); Secar a preparação rapidamente; Fixar com Álcool Metílico; Diluir o corante seguindo as proporções (1ml de água para 3 gotas do corante); Cobrir completamente a lâmina; Incubar por 30 minutos à 1 hora; Secar a lâmina; Ler a objetiva de imersão (100x) com o auxílio do óleo de imersão. Figura 1 PREPARO DO RASPADO CUTÂNEO MÉTODO DE KOH (Hidróxido de Potássio) INDICAÇÃO: MÉTODO QUALITATIVO ASSOCIADO À FIXAÇÃO DE LÂMINA PELO KOH. ESPÉCIE ANIMAL: CANINA, FELINA, CAPRINA, OVINA, BOVINA, SUÍNA, EQUINA. PROCEDIMENTO Coletar o material em seguida acondicioná-lo em frasco limpo, de boca larga e identificado; Retirar uma amostra e colocá-la sobre uma lâmina; Colocar a Solução de KOH sobre a amostra; Homogeneizar o material; Ler a objetiva de 10x e 40x. UNIME 17 COLORAÇÃO PELA HEMATOXILINA FÉRRICA Técnica modificada por Corrêa e cols., 1994 Indicação: coloração de protozoários intestinais (cistos e trofozoitos) conservando as características morfológicas. Utilização do fixador de Schaudinn ou fixador de Junod Aderir o material à superfície da lâmina de vidro, previamente untada com um pouco de soro sanguíneo ou de clara de ovo. Quando a amostra fecal não está previamente fixada, faz-se um esfregaço sobre uma lamínula colocando-a de forma horizontal no fixador, durante 10’, com a preparação voltada para cima. Colocar a lamínula com a preparação para baixo. Submergir a preparação em etanol a 50%, durante 2’. No álcool a 70% iodado , 2’. Etanol a 70%, 2’. Etanol a 50%, 2’. Lavar em água corrente, 2’. Submeter à mordençagem no alúmen de ferro a 2%, 5-10’ (ou 2’, se aquecido a 40º C). Lavar em água corrente, 2’. Corar em solução aquosa de hematoxilina a 0,5%, 5’. Lavar em água corrente, 3’. Diferenciar em alúmen de ferro a 2% (até produção de cor cinza-azulada clara). Lavar em água corrente, 10’ a 15’. Lavar álcool: a 50%, a 70%, a 90% e absoluto, 2’ cada. Clarificar no creosoto ou em xilol; montar com uma gota de bálsamo do Canadá, sobre lâmina de microscopia e observar em lâmina de imersão. MÉTODO DE FORMOL-ÉTER PARA EXAME DE OOCISTOS Técnica descrita por Luciene Mascarini e Elizaide Yoshida para as fezes conservadas em formol a 10% Indicação: oocisto de Cryptosporidium parvum Preparo do esfregaço Homogeneizar 1g de fezes em quatro ml de salina tamponada Filtrar em gaze dobrada em quatro Transferir quatro ml do material filtrado para vidros vazios de penicilina e acrescentar dois ml de éter sulfúrico Tampar os vidros e agitar vigorosamente Transferir o material para tubos de centrífuga e centrifugar por 8 minutos a 1500 rpm Desprezar o sobrenadante Fazer esfregaços finos com palitos e deixar secar em temperatura ambiente UNIME 18 MÉTODO DE FORMOL-ÉTER PARA EXAME DE OOCISTOS Coloração pela auramina Corar o esfregaço com auramina por 15’ Lavar com água Lavar com solução de álcool-HCl rapidamente até remover o excesso do corante Lavar com água Contrastar com permanganato de potássio por 3’ Lavar com água Examinar em microscópio de imunofluorescência até no máximo 2 horas após a coloração Conservar as lâminas no escuro até o exame Coloração pela fucsina carbólica Corar o esfregaço com solução de fuccina carbólica por 30’ Lavar com água e depois com solução de álcool-H2SO4 até remover o excesso de corante Lavar novamente com água Contrastar o fundo com azul-de-metileno por 3’ Lavar com água e deixar secar. Ler em imersão (100x) MÉTODO DE HENRIKSEN & POHLENZ Derivado de Ziehl-Neelsen Indicação: pesquisa de oocistos Preparar um esfregaço delgado com parte do sedimento obtido após concentração Deixar secar a temperatura ambiente Fixar com álcool metílico por 5’ Deixar secar a temperatura ambiente Corar com o corante de Kinyoun (a frio), durante 1h Lavar com água corrente Diferenciar com solução aquosa de H2SO4 a 2% (30’’ a 1’) Lavar com água corrente Corar o fundo com solução de verde-malaquita a 5%, 8’ Lavar com água corrente e secar Examinar com objetiva de imersão (100x) UNIME 19 Indicações clínicas dos diferentes métodos de exame parasitológico de fezes ELISA – Giardia lamblia Fundamento: baseado na presença de um antígeno específico - GSA65 - produzido pela multiplicação intestinal da Giardia lamblia. O teste supera o tradicional EPF (microscopia) nos seguintes pontos: A detecção do GSA65 não depende da presença de cistos ou trofozoitos na amostra; Sendo um antígeno específico da Giardia lamblia, não apresenta reações cruzadas com outros parasitas intestinais; O teste em amostra única substitui a realização de EPF seriado (três ou mais amostras), proporcionando um diagnóstico rápido e seguro; Presta-se a triagem em populações de risco como pacientes imunocomprometidos, epidemias, creches e berçários; Apresenta sensibilidade e especificidade de 98% em uma única amostra; Pode ser realizado em amostras frescas sem conservantes e refrigeradas dentro de 48 horas ou em amostras congeladas por até seis meses. Amostras coletadas em MIF devem ser refrigeradas ou congeladas e testadas em sete dias. ELISA – Entamoeba histolytica Limitações dos exames rotineiros: fragilidade dos trofozoitos na amostra e a eliminação intermitente do parasita resulta na necessidade de repetição sistemática doexame (múltiplas amostras); a interpretação é subjetiva e depende da experiência de quem o realiza. Fundamento: pesquisa de antígenos específicos, produzidos pela multiplicação da E. histolytica, através de imunoensaio enzimático (ELISA). Vantagens: O antígeno específico pode ser detectado em uma única amostra de fezes, pois independe da fase do ciclo do parasita ou da presença de formas vivas na amostra; Específico para E. histolytica, eliminando erros de classificação; Alta sensibilidade, detectando casos de baixa infestação; Apresenta sensibilidade de 87% e especificidade de 99% em uma única amostra; Pode ser realizada em amostras frescas e refrigeradas sem conservantes dentro de 48 horas ou em amostras congeladas por até seis meses. Amostras coletadas em MIF devem ser refrigeradas ou congeladas e testadas em sete dias. UNIME 20 RELATÓRIO INFECTOLOGIA VETERINÁRIA I UNIÃO METROPOLITANA PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO E CULTURA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: INFECTOLOGIA VETERINÁRIA I PROFESSORES: JORGE RIBAS/ÉRICA VIANA ALUNO (A): ______________________________________________ DATA: _____________ Forma Evolutiva ou Forma de Evolução ____________________ Classificação (Ordem/Família/Gênero/Espécie) ____________________________ Sexo (Quando for o caso) _______ Método de Diagnóstico Laboratorial ____________________________ Forma Evolutiva ou Forma de Evolução ____________________ Classificação (Ordem/Família/Gênero/Espécie) ____________________________ Sexo (Quando for o caso) _______ Método de Diagnóstico Laboratorial ____________________________
Compartilhar