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Biologia I Aula 13 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e interativo, encontros virtuais, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE. Uso consciente do papel. Cause boa impressão, imprima menos. ORGANELAS CELULARES (CONTINUAÇÃO) Lisossomos As proteínas produzidas no RER são encaminhadas para o complexo de Golgi, que armazena, transforma a proteína em enzima digestiva, empacota e libera uma bolsa membranosa cheia de enzimas digestivas, o lisossomo. A função atribuída a essa organela é a de digestão intracelular. Digestão intracelular O fagossomo e pinossomo (bolsas de alimento formadas na fagocitose e pinocitose) se unem aos lisossomos formando o vacúolo digestivo, dando início à quebra do alimento presente dentro do vacúolo. Os produtos da digestão passam pela membrana do vacúolo indo para o citoplasma, onde a célula utilizará esses nutrientes em seu metabolismo. Os restos da digestão, permanecem dentro do vacúolo, que passa a ser chamado de vacúolo residual. Este encosta na membrana plasmática e libera seu conteúdo para o exterior (exocitose). Exocitose - Qualquer processo de saída de substâncias da célula, controlado pela membrana plasmática Autofagia A autofagia é o processo pelo qual a célula digere partes de si mesma com o auxílio de seus lisossomos. A autofagia é um processo indispensável à sobrevivência da célula, sendo em alguns casos uma atividade puramente alimentar. Mas se um organismo for privado de alimento por muito tempo, e as reservas energéticas (tecido adiposo) se esgotarem, as células para sobreviver passam a digerir partes de si mesma, como forma de obter energia para seu metabolismo. Autofagia Tecido adiposo - Tecido que armazena gordura em suas células, responsável por modelar o corpo, fornecer energia e manutenção da temperatura corporal. A autofagia se inicia com a aproximação do lisossomo da estrutura a ser eliminada, englobando-a, formando o vacúolo autofágico, digerindo-a. Os restos desse processo permanecem dentro do vacúolo, que passa a se chamar vacúolo residual, igual ao da digestão intracelular, que encostará na membrana para expelir seu conteúdo. Lisossomos e doenças Silicose A silicose é muito comum em trabalhadores que lidam com o amianto, cujos componentes incluem a sílica, uma substância inorgânica que forma minúsculos cristais que ficam em suspensão no ar. Ao ser inalados, podem se acumular nos pulmões, onde são fagocitados pelas células dos alvéolos pulmonares, mas não são digeridos, por se tratar de substância inorgânica. O grande acúmulo dessas partículas nos lisossomos das células acaba por perfurá-los, o que provoca o derramamento das enzimas e a digestão generalizada de células pulmonares, provocando a morte por parada respiratória. Doença de Tay-sachs Manifesta-se geralmente nos primeiros anos de vida, causando retardo mental, atraso no desenvolvimento, paralisia, cegueira, manchas resinianas vermelho-cereja e a morte em torno de 3 a 4 anos de idade. Ocorre pela falta da enzima hexosaminidase A nos lisossomos, que passam a acumular o gangliosídio GM2, principalmente nas células do cérebro, produzindo o quadro grave da doença.
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