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PARALISIA FACIAL
PUC/Goiás – Curso de Fonoaudiologia
Disciplina: Estágio Supervisionado de Motricidade Orofacial
Graduanda: Daniele C. Ferreira Pires
 
Paralisia facial
A paralisia facial decorre de uma lesão no nervo facial (VII par craniano). Uma lesão pode desencadear vários graus de comprometimento do nervo, desde interrupção parcial das fibras que compõem o nervo à interrupção completa, gerando uma paresia ou paralisia uni ou bilateral dependendo do local da lesão.
Pode ser classificada como central ou periférica.
Paralisia Facial Central
As estruturas lesionadas estão acima do núcleo do nervo facial, ocasionando lesão no córtex cerebral.
Este tipo de lesão é frequentemente encontrada nos casos de acidentes vasculares cerebrais.
Paralisia Facial Periférica
A lesão ocorre do núcleo para periferia sem atingir o córtex cerebral.
É causada pela paralisia dos nervos faciais, com incapacidade de fechar o olho e mover os lábios do lado afetado.
Alguns dos sintomas iniciais e mais frequentes da paralisia facial incluem a sensação de dormência ou fraqueza na hemiface afetada, alterações no paladar ou, até mesmo, total extinção em certas regiões intraorais, intolerância a barulhos, olhos ressecados e dores em torno do mesmo, assim como no ouvido do lado afetado.
Etiologia
Congênita
Infecciosa
Tumoral
Traumática
Idiopática
A paralisia de Bell ou idiopática é a mais frequente, estimada em 15-40 casos novos/100.000 habitantes por ano, sem distinção geográfica ou racial, com recuperação espontânea na maioria dos casos.
Nos demais casos a recuperação não ocorre ou é parcial, com sequelas importantes, as quais acarretam déficits na expressão facial, podendo prejudicar o processo de comunicação e o desequilíbrio das funções orofaciais.
Intervenção multiprofissional
Neurologista
Otorrinolaringologista
Oftalmologista
Cirurgião plástico
Odontólogo
Fonoaudiólogo
Fisioterapeuta
Psicólogo
A abordagem multiprofissional contribui para o sucesso terapêutico, possibilitando um tratamento integral e efetivo, propiciando melhor qualidade de vida ao indivíduo.
Procedimentos
Medicamentoso: corticosteroides
Cirúrgico: descompressão
Cuidados oftalmológicos
Recursos paralelos ao tratamento médico: biofeedback, compressão isquêmica, ultrassom, calor, laser e estimulação elétrica, muito utilizada porém sem comprovação científica quanto à sua eficácia.
Terapia fonoaudiológica: habilitar e/ou reabilitar desordens musculares que envolvem a região da cabeça e do pescoço.
Intervenção fonoaudiológica
Reorganizar estruturas responsáveis pela expressão facial e sistema estomatognático, respeitando as limitações do paciente.
As estratégias incluem a terapia com exercícios, utilização do método biofeedback e massagens quando necessário.
Anamnese
São abordados dados relevantes como tempo de lesão, alterações na comunicação oral e na expressão facial, dificuldades na alimentação e aspectos audiológicos.
Avaliação
Lábios, bochechas, língua, mento, quanto à mobilidade, motricidade e tonicidade.
Avaliação da comunicação oral quanto à recepção, compreensão e emissão.
Avaliação dos aspectos anatômicos: lábios, língua, palato, dentes e oclusão.
Avaliação da sensibilidade intra e extra oral e gustação.
Atuação Fonoaudiológica
Deve ser precoce, pois o grau de recuperação da função motora após lesão é descrito pela análise de vários fatores como tipo de comprometimento do nervo, grau de duração do período de reinervação e suas respectivas conexões: motoras e sensoriais.
Abordagem mioterápica
Relaxamento
Exercícios: protusão do lábio e sorriso aberto e fechado, protusão do lábio, lateralização para direita e esquerda, expressão de “mau cheiro”, eversão do lábio inferior, inflar as bochechas, lateralizar o ar nas bochechas, expressão de “bravo”, elevar a testa, estalar, vibrar lábios e língua.
Outros.
Recursos terapêuticos
Biofeedback: em paralisia utiliza-se aparelho de eletromiografia com eletrodos de superfície.
Os eletrodos são colocados na hemiface paralisada. Cada movimento realizado pelo paciente é captado pelo aparelho, que emite um ruído característico associado a um gráfico, indicando na tela os respectivos movimentos.
Massagens circulares com os dedos na face e região frontal são prescrições frequentes na hemiface afetada e não afetada, pois frequentemente observa-se a sobrecarga de tensão do lado contralateral à lesão.
Plano terapêutico é individualizado.
Reavaliações devem ser feitas.
O objetivo do trabalho fonoaudiológico é reprogramar o movimento, onde o paciente possa buscar sua fisionomia original, de forma controlada e simétrica.
Independente da etiologia, tipo e grau de paralisia facial, o fonoaudiólogo proporciona ao indivíduo a capacidade de diferenciar os movimentos com o intuito de poder controla-los voluntariamente no futuro.
Referências bibliográficas
ROMÃO, Adriana M., VITERBO, Fausto. Reabilitação em paralisia facial. In: (RE) Habilitação Fonoaudiológica: avaliação da eficácia. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2009; 150-158 pg.
ROMÃO, Adriana M. et. al. Intervenção fonoaudiológica precoce num paciente com paralisia facial após otomastodite. In: www.scielo.br. Acessado em 09/06/2018 às 21:47.
SILVA, Mabile F. F. et. al. Atendimento multiprofissional da paralisia facial periférica: estudo de caso clínico. In: https://revistaspucsp.br/index_php.dic/article/download21157/16992. Acessado em 09/06/2018 às 21:49.

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