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1. Entender a anatomofisiologia da mastigação tratado
de mo
FUNÇÃO DE MASTIGAÇÃO
A função de mastigação é diferente da sucção. Ela surge mais
tardiamente, não de forma espontânea, em idade mais prematura, mas
adquirida através do percurso da evolução do indivíduo. Exige, para sua
resposta motora, do conhecimento e treinamento prévios, bem como da
formação de novas associações Sinápticas. Necessita, além disso, da
participação de centros nervosos superiores, particularmente do córtex
cerebral, núcleos da base e cerebelo. Sendo estes todos ligados à
motricidade mandibular treinada.
Trata-se assim de uma atividade reflexa baseada na aprendizagem.
Inicialmente, é uma atividade instável, porém com a repetição e
associação de estímulos, pode-se, por meio da neuroplasticidade,
estabelecer circuitos firmes entre as vias nervosas aferentes e motoras,
de tal modo que a função nervosa seja realizada normalmente de forma
automática subconsciente, sem uma participação maior ulterior do
córtex cerebral.
A função motora da mastigação compreende um conjunto de
fenômenos estomatognáticos que tem como objetivo a degradação
mecânica dos alimentos, como corte, trituração e moagem dos
alimentes. degradando-os em partículas pequenas que, pela ação da
saliva, forma-se o bolo alimentar, para ser deglutido posteriormente.
Neste processo, vários grupos musculares atuam, como os músculos
mandibulares, da língua e os
faciais, como O bucinador e orbicular dos lábios. AS contrações
musculares levam à aposição rítmica
Dos dentes, que por meio da superfície oclusal funcional, gerando-se
uma pressão intercuspideana que se aplica aos alimentos,
quebrando-os em pedaços menores.
Fases da mastigação:
FASE DE incisão
O alimento é apreendido pelos dentes incisivos e protrusão da
mandíbula. Observa-se contração da musculatura elevadora da
mandíbula até que O alimento seja finalmente cortado e produza leve
abaixamento da mandíbula . A coordenação entre a língua e as
bochechas permite a localização do alimento entre as superfícies
oclusais dos dente s, preferentemente os posteriores - pré-molares
e molares que, pelas suas características anatômicas oclusais, realizam
as próximas etapas. Esta fase dura aproximadamente 5-10% do tempo
total do ciclo mastigatório
- FASE DE TRITURAÇÃO
É a transformação mecânica de partes duras ou maiores do alimento
em menores porções. Acontece principalmente nos dentes pré-molares,
dado em sua pressão intercuspidenana seja maior e circunscrita
comparada aos molares. Podem moer por mais tempo e maior número
de partículas grandes, que oferecem maior resistência. Pode durar ao
redor de 65-70% do tempo total.
FASE DE PULVERIZAÇÃO
Refere-se à moagem integral das partículas pequenas,
transformando-as em elementos reduzidos de volume, que oferecem
ainda maior resistência em nível das superfícies oclusais, ou da mucosa
bucal. Dura por volta de 25-30% de tempo total do ciclo mastigatório,
ocorrendo basicamente nos dentes molares Estas duas últimas etapas
não podem ser separadas facilmente, já que, muito frequentemente o
alimento que está sendo triturado nos pré-molares passa aos molares,
onde ocorre a pulverização; mas, logo após, pode retomar aos pré-
-molares, reiniciando-se a moagem nesse nível dentário e de novo
voltar a passar ao molar.
Nas etapas do ciclo mastigatório, em especial na incisão e trituração,
ocorre reflexamente secreção de saliva, que contribui de maneira
efetiva, facilitando o processo mastigatório e ulteriormente a formação
do bolo alimentar. A atividade muscular poderia ser intensa,
especialmente às correspondentes aos movimentos verticais da
mandíbula: abertura e fechamento da boca. Na pulverização - dentes
molares-, além destes movimentos verticais, são importantes os
movimentos horizontais, laterais, de protrusão ou retrusão
Músculos levantadores da mandíbula: músculos temporal, masseter e
pterigódeo medial. O masseter seria responsável pela força, auxiliado
pelo pterigódeo medial. O temporal com feixes anterior, médio e
posterior, auxilia na estabilidade do movimento. Atuam
predominantemente no fechamento da mandíbula.
Músculos depressores da mandíbula: pterigódeo lateral, Musculatura
supra-hióidea (especialmente ventre anterior do digástrico,
gênio-hióideo, e milo-hióideo). O movimento de abertura da boca se dá
graças ao relaxamento dos levantadores e contração dos depressores.
A musculatura Infra-hioidea é que estabiliza a posição do osso hióide,
tornando-o fixo para efetivação do movimento de abertura
Ciclo mastigatório:
A duração total e das fases do ciclo mastigatório, em geral, é variável,
dependendo das consistências do alimento, bem como de forma e
estruturas culinárias.
Cada ciclo corresponde há um movimento mandibular completo desde a
abertura até a quebra do alimento que se encontra entre os dentes. O
ciclo mastigatório inicia se com abertura da mandíbula, seguido do
fechamento até ocorrerem o contato e Intercuspidação Dos dentes, o
que é conhecido como golpe mastigatório, partindo o alimento em
fragmentos menores.
A frequência mastigatória média, refere-se ao número de golpes
mastigatórios produzidos por segundo. A frequência também varia de
acordo com a consistência dos constituintes do alimento A saliva é um
fator importante, como agente de amolecimento do alimento, por
exemplo, quando
se inicia a mastigação de pão duro, seriam necessários 80 kg de força
aplicada; contudo após a salivação, a força que deveria ser imposta é
só de 20 kg, diminuindo depois para 2 kg, logo após. Isto não acontece
quando há baixa secreção salivar.
Existe grande variação em termos de duração e frequência dos ciclos
mastigatórios. Essa variação está relacionada ao tipo e consistência dos
alimentos.
Nos indivíduos com face mais curta, onde o crescimento é
predominantemente horizontal, há maior vigor, potência e força
mastigatória; daqueles com face longa, uma mastigação menos potente
e menor força de mordida.
Os movimentos mandibulares durante os ciclos mastigatórios são
altamente adaptativos, especialmente nas crianças, devido à
instabilidade oclusal que pode estabelecer-se por ocasião das trocas
dentárias
Padrões de mastigação:fundamentos em fonoaudiologia-
aspectos clínicos da motrocidade orofacial
padrão bilateral alternado: possibilita a distribuição da força
mastigatória, intercalando períodos de trabalho e repouso musculares e
articulares, levando o sincronia equilíbrio muscular e funcional.
Esse padrão bilateral a ter nada de investigação demonstra grande
Harmonia morfológica e funcional das estruturas estomatognáticas isso
é seguido quando existe essa condição. E depende de:
● presença de dentes e Boa Saúde dental
● crescimento e desenvolvimento craniofacial
● equilíbrio oclusal
● a ausência de interferências dentais ou contatos prematuros
● estabilidade de saúde da ATM
● maturação neuromuscular
Mastigação unilateral, esse padrão estimula inadequadamente o
crescimento impede a exteriorização das estruturas.
São fatores inicialmente determinantes da mastigação unilateral:
problemas dentários tais como perdas dentais ou cáries, problemas
acusais, como interferências oclusões, contatos prematuro, mordida
cruzada posterior unilateral; doenças periodontais; distúrbio da ATM;
assimetria esquelética e muscular
Para ser considerada unilateral a mastigação precisa apresentar 30% a
mais do número de ciclos mastigatórios para o lado da preferência, em
relação ao lado oposto
A MASTIGAÇÃO NOS DIFERENTES CICLOS DE VIDA Tese
apresentada ao Programa de Pós-Graduação
2.Compreender o desenvolvimento dos parâmetros para
mastigação (bebê);
Fundamentos em fonoaudiologia- aspectos clínicos da
motrocidade orofacial
A mastigação é um ato fisiológico e complexo que envolve atividades
neuromusculares e digestivas. Essa função tem uma evolução
gradativa, que depende dos padrões de crescimento, desenvolvimento e
amadurecimento do complexo craniofacial, sistema nervoso central e
das guias oclusais.
Van Der Laan (1995) afirmou que, no desenvolvimento dos hábitos
alimentares, a criançaencontra-se preparada para a mastigação a partir
da erupção dos primeiros dentes, necessitando, portanto, de alimentos
mais consistentes para poder exercitar e amadurecer seu padrão
mastigatório.
Inicialmente, os movimentos da mastigação que surgem por volta do 7
mês de vida, são comparados com os movimentos iniciais da marcha,
mal coordenados e dirigidos. Aparecem, nessa etapa, movimentos de
aproximação e distanciamento da mandíbula em relação à maxila.
A mastigação torna-se mais efetiva entre 1 ano e 1 ano e meio, devido
ao amadurecimento do sistema estomatognático e à evolução da
erupção da dentição decídua, dando condições para introdução de
novos tipos de alimentos.
Mastigar é uma função essencial na prevenção dos distúrbios
miofuncionais; ela dará continuidade à estimulação da musculatura
orofacial, iniciada com a sucção. Será responsável, também, pelo
desenvolvimento dos ossos maxilares, manutenção dos arcos,
estabilidade da oclusão e pelo equilíbrio muscular e funcional; propicia,
assim, movimentos precisos e coordenados, que serão necessários
para a deglutição fisiológica normal e para a produção da fala.
Desenvolvimento da Mastigação
● 5 a 6 meses: movimentos verticais; a língua amassa os alimentos
contra o palato.
● 7 meses: iniciam-se os movimentos de lateralização; a língua
começa a lateralizar o alimento.
● 1 ano e 1 ano e meio: a mandíbula começa com movimentos
rotatórios, a mastigação já tem condições de ser bilateral e os
lábios ficam em selamento. Nessa época, já se considera a
mastigação como padrão adulto.
https://www.spsp.org.br/2015/10/01/a-importancia-da-mastigacao-para-o-desenvolvimento-f
acial-2/#:~:text=A%20mastiga%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20fun%C3%A7
%C3%A3o,digest%C3%A3o%20e%20absor%C3%A7%C3%A3o%20dos%20nutrientes.
3. Diferenciar as alterações oclusais das esqueléticas
https://www.spsp.org.br/2015/10/01/a-importancia-da-mastigacao-para-o-desenvolvimento-facial-2/#:~:text=A%20mastiga%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20fun%C3%A7%C3%A3o,digest%C3%A3o%20e%20absor%C3%A7%C3%A3o%20dos%20nutrientes
https://www.spsp.org.br/2015/10/01/a-importancia-da-mastigacao-para-o-desenvolvimento-facial-2/#:~:text=A%20mastiga%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20fun%C3%A7%C3%A3o,digest%C3%A3o%20e%20absor%C3%A7%C3%A3o%20dos%20nutrientes
https://www.spsp.org.br/2015/10/01/a-importancia-da-mastigacao-para-o-desenvolvimento-facial-2/#:~:text=A%20mastiga%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20uma%20fun%C3%A7%C3%A3o,digest%C3%A3o%20e%20absor%C3%A7%C3%A3o%20dos%20nutrientes
De autoria de Robert Moyers, esta classificacão sugere distinguir as
más oclusões de acordocom sua origem citológica.
MÁ OCLUSÃO DE ORIGEM DENTAL
Cabem neste grupo as mas oclusões cuja principal alteração está nos
dentes e osso alveolar, Moyers incluiu aqui as más posições dentais
individuais c as anomalias de forma, tamanho e número de dentes.
MÁ OCLUSÃO DE ORIGEM MUSCULAR
Anomalias cuja causa principal é um desvio da função normal da
musculatura.
MA OCLUSÃO DE ORIGEM ÓSSEA
Nesta categoria estão as displasias ósseas, envolvendo os problemas
de tamanho, forma, posicionamento, Proporção ou crescimento anormal
de qualquer osso do crânio ou da face.
4.Compreender as diferenças das alterações oclusais
(dimensão: vertical, anteroposterior e transversal); pag
103 ortondontia- diagnostico e planejamento clinico
MALOCLUSÕES, TIPO FACIAL E AVALIAÇÃO MUSCULAR EM ESCOLARES DE 7 A 12
ANOS DE IDADE Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação
apinhamento dentário
A discrepância na relação entre o tamanho dos dentes e o tamanho dos
maxilares, resultando em falta de espaço para a acomodação dos
dentes alinhados nas arcadas dentárias. Trata-se de uma alteração
oclusal com etiologia multifatorial. Assim, a perda precoce dos dentes
decíduos, a ação da musculatura oral, perioral e a inclinação dos dentes
podem estar associadas com seu acometimento.
Diastema
● Presença de múltiplos espaços ou de um espaço localizado em
área específica.
● Esse problema é constatado se for diagnosticada a presença de
espaço entre os incisivos, sendo muito frequente na dentição
decídua e mista.
● Pode persistir e estar associado à presença do freio labial superior
com inserção muito baixa e próxima aos incisivos centrais
superiores
Sobremordida overbite
– No sentido vertical, a avaliação do nível de trespasse vertical anterior.
Consiste na avaliação do recobrimento da coroa dos incisivos inferiores
pelos superiores. Na fase de dentição mista, um nível de recobrimento
em torno 50% é considerado normal; na fase de dentição decídua, o
padrão de normalidade é em torno de 10% de trespasse e, na dentição
permanente, em torno de 20 a 30%
Mordida aberta (Figura 4) – esse termo é aplicado quando há
ausência localizada de oclusão; o trespasse vertical é negativo entre os
dentes antagonistas, enquanto que os dentes restantes estão em
oclusão. Sua manifestação é mais frequente na região anterior, embora
mordidas abertas posteriores também sejam encontradas.
Mordida profunda (Figura 5) – essa condição é identificada quando
há sobreposição vertical excessiva entre a borda dos incisivos
superiores e inferiores, e a mandíbula é levada para uma posição de
oclusão cêntrica
Mordida cruzada – a análise dos arcos dentários no sentido
transverso permite a identificação da mordida cruzada. Esse termo é
aplicado para indicar uma relação vestíbulo-lingual anormal dos dentes.
As mordidas cruzadas podem ser resultantes de inclinações axiais
anormais – mordidas cruzadas dentárias, discrepâncias ósseas –
mordidas cruzadas esqueléticas, e interferências dentárias que resultam
na mordida cruzada funcional tanto na região anterior quanto posterior
dos arcos dentários
Mordida cruzada anterior (MCA) – anteroposterior
envolve os dentes anteriores (Figura 6). Ela ocorre quando a superfície
vestibular dos incisivos superiores oclui com a face lingual dos incisivos
inferiores
Mordida cruzadaposterior (MCP) – quando o desvio da oclusão
no sentido transverso incide sobre os dentes posteriores.
Essa alteração pode acometer apenas um dos lados da arcada –
unilateral (Figura 7), ou ambos os lados – bilateral.
Essa é uma condição que pode resultar de inclinações axiais incorretas
dos dentes superiores e/ou inferiores, de um excesso da largura
maxilar, ou de uma atresia severa do arco mandibular, ou ainda de uma
associação dos dois, quando os dentes superiores ocluem totalmente
por vestibular, em relação aos inferiores
Sobressaliência – overjet no sentido anteroposterior, pode-se avaliar a
relação dos incisivos medindo o nível de trespasse horizontal.
A avaliação da relação horizontal dos incisivos consiste em verificar a
distância da face lingual dos incisivos superiores até a superfície
vestibular dos inferiores, sendo considerada normal se essa medida
variar de 1 a 3 mm (Figura 9)
O termo overjet é designado para identificar a distância
horizontal entre os dentes da arcada superior e os da arcada
inferior.
5. Compreender a classificação de Angle (I,II e III);
Apostila do PROF. DR. CÉSAR BATAGLION, sobre FUNDAMENTOS E CONCEITOS
BÁSICOS DA OCLUSÃO DENTAL, da Usp, FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
RIBEIRÃO PRETO
3 ortondontia- diagnostico e planejamento clinic
ANGLE2 , em 1899, baseando-se na relação entre os primeiros molares
permanentes (superior e inferior), chamados de chave de oclusão,
classificou as maloclusões do sistema mastigatório. O primeiro molar
inferior geralmente se situa ligeiramente para mesial do primeiro molar
superior.
Classe I ou neutroclusão
Neste grupo, a consideração mais importante é que a relação
mésio-distal entre os primeiros molares está correta, isto é, a cúspide
mésio vestibular do primeiro molar superior oclui na direção do sulco
mésio-vestibular do primeiro molar inferior, à semelhança da relação
encontrada nos casos de oclusão normal. Esses casos se caracterizam
por apresentarem harmonia entre as arcadas, prevalecendo apenas a
desarmonia entre ossos e dentes, podendo provocar apinhamentos na
região anterior.
CLASSE II
Também denominada de DISTOCLUSÃO,caracteriza-se principalmente
pela posição distal dos primeiros molares inferiores em relação aos
superiores. Com isso, os dentes anteriores superiores se encontram
projetados de sua posição normal. Neste tipo de maloclusão a arcada
superior é maior ou se projeta anteriormente, ou a arcada inferior é
pequena ou posicionada para trás.
A classe II, de Angle, é subdividida em:
a) DIVISÃO 1: Observa-se incisivos superiores inclinados e grande
trespasse horizontal (overjet),com ou sem sobremordida profunda.
b) DIVISÃO 2: Observa-se incisivos superiores retroclinados (Figura 70),
em geral associados à sobremordida profunda, ou seja, o overbite é
marcante (MOYERS11,1988)
c) CLASSE III Também conhecida como MESIOCLUSÃO, neste grupo,
o primeiro molar inferior relaciona-se mesialmente com o superior
(Figura 71), estando toda arcada inferior colocada anteriormente em
relação à superior (Figura 72).
6.Entender como as alterações estruturais influenciam
nas funções (R,M,F,D);
2.8. Voz É comum observar alterações vocais nos casos das disfunções
tempromandibulares, principalmente de ordem funcional, quando
associado a uma voz de qualidade vocal rouca (devido, muitas vezes, a
estado de hiperfunção da musculatura orocervical); de fraco loudness;
ressonância oral diminuída, pois há pouca projeção vocal, articulação
travada, com redução dos movimentos mandibulares no ato da fala –
sobrecarregando estrutura laríngea
7. Deglutição pois quando o paciente projeta a mandíbula para a frente
nesta atividade, provoca estiramento da lâmina retrodiscal e atividade
sustentada do músculo pterigoideo lateral, desencadeando estalos
https://apexodontologia.com.br/qual-o-problema-de-ter-mordida-cruzada/#Quais_sao_as_co
nsequencias_da_mordida_cruzada
https://apexodontologia.com.br/qual-o-problema-de-ter-mordida-cruzada/#Quais_sao_as_consequencias_da_mordida_cruzada
https://apexodontologia.com.br/qual-o-problema-de-ter-mordida-cruzada/#Quais_sao_as_consequencias_da_mordida_cruzada
7. Compreender a atuação fonoaudiologica e
multidisciplinar nas alterações mastigatórias (fatores
biopsicossocial)
Revisão dos protocolos de tratamento para a maloclusão de Classe II de
Angle
O diagnóstico é geralmente realizado por equipe multidisciplinar
composta por cirurgião dentista, fonoaudiólogo, psicólogo e
fisioterapeuta (FELÍCIO, 1999 e SILVA, 2004). Bianchini (2004)
acrescentou o médico otorrinolaringologista (nas alterações respiratórias
e vocais associadas) e demais especialidades médicas, uma vez que as
anomalias congênitas ou de desenvolvimento, os distúrbios adquiridos
(como as neoplasias malignas ou benignas), dependerão de conduta e
liberação médica para intervenção fonoaudiológica e de demais
profissionais.
Para a reabilitação podem ser realizados, segundo Felício (1999):
1) Indicação de placas oclusais miorelaxantes ou estabilizadoras, com o
intuito de minimizar as interferências oclusais, relaxar a musculatura
elevadora da mandíbula, aliviar a dor e favorecer a biomecânica
mandibular.
2) Tratamento ortodôntico e uso de placas reposicionadoras.
3) Terapia fonoaudiológica, para recuperar as funções
estomatognáticas.
4) Procedimento cirúrgico.
5) Uso de medicamentos, de acordo com a necessidade de cada caso.
6) Indicação de compressas úmidas quentes, para aliviar a tensão na
região da articulação temporomandibular e demais regiões referidas.
7) Avaliação auditiva e acompanhamento otorrinolaringológico.
8) Fisioterapia para o trabalho com o alívio da dor, com a postura,
reeducação neuromuscular, restabelecimento da posição de repouso
mandibular e coordenação muscular (FELÍCIO, 1999 e SILVA, 2004).
9) Avaliação e terapia psicológica, pois hábitos orais deletérios de
ordem tensional
podem desencadear uma DTM.
O tratamento fonoaudiológico, segundo Pomeranc (2004), consiste em
restabelecer o tônus da musculatura orofacial e cervical, as funções
estomatognática, a mobilidade mandibular, resgatar a dimensão vertical
para desenvolver o espaço articular e reduzir a dor das respostas dos
pontos desencadeadores. Silva (2004) acrescentou o trabalho
fonoaudiológico na conscientização dos mecanismos aliviadores de
tensão e Bianchini (2004), a distinção dos fatores etiológicos para
auxílio na resolução do problema apresentado pelo paciente, sendo que
tanto avaliação e o planejamento terapêutico devem ser realizados em
tempos controlados, para reavaliação periódica e ajustes de conduta
Apesar de ser de competência do cirurgião dentista a verificação da
situação dentária e a oclusão, o fonoaudiólogo pode observar se há ou
não alteração e encaminhar para o especialista quando constatar
alterações oclusais. O ortodontista anotará as características
craniofaciais, solicitará e interpretará os dados cefalométricos entre
outros exames que podem ser solicitados, traçando um planejamento
para o equilíbrio das estruturas (S
Avaliação Fonoaudiológica – referida em 69,2% (n=9) dos estudos
(AYRES, et al. 2016; SHINGO, et al, 2014; LUCENA, et al, 2014;
BERLESE, et al, 2012; LIMA, et al, 2009; BOTELHO, et al, 2008;
CAVALCANTI, BIANCHINI, 2008; LIMA, et al, 2006; MELO, et al, 2006),
trata-se da verificação das posturas e morfologias dos componentes
estruturais que compõem o SE, tanto no modo estático quanto em
funcionamento. Essa avaliação aplicada à mastigação, conta com
palpação dos músculos masseteres e ventres anteriores dos temporais,
verificação da oclusão dentária, identificação da tipologia facial ou
medidas antropométricas, verificação da postura de lábios, conferência
do tipo de corte do alimento (anterior, lateral ou manual), quantificação
do número de ciclos mastigatórios, averiguação da velocidade de
mastigação, identificação do tipo mastigatório/lado de predomínio
mastigatório (bilateral alternado, bilateral simultâneo, unilateral direito ou
esquerdo). Para auxiliar este tipo de avaliação também foram citados o
uso de alguns artefatos como, por exemplo, protocolos com escores,
filmadora digital, câmera fotográfica, paquímetro digital e cronômetro.
Revisão dos protocolos de tratamento para a maloclusão de Classe II de
Angle
O hábito de roer unhas
8-Estudar as diferenças entre dentição decídua, mista e
permanente:
Anatomia dental recurso eletronico, isabela queiroz, UFMG
Dentição decídua:
● A dentição decídua se inicia a partir dos 6 meses de idade, com a
erupção do incisivo central inferior decíduo, e se completa por
volta dos 2 anos e meio de idade, normalmente com os segundos
molares decíduos em oclusão.
● O ser humano possui 20 dentes decíduos. Esses dentes são
menos calcificados em relação aos dentes permanentes.
Dentição mista
● Período no qual existem, ao mesmo tempo, dentes decíduos e
permanentes na cavidade bucal.
● Se inicia em torno dos 6 anos de idade, geralmente com a
erupção do 1º molar inferior permanente.
● Termina em torno dos 11 anos de idade, com a troca do último
dente decíduo pelo permanente.
Dentição permanente:
Quando todos os dentes já foram trocados
9- Compreender as características dentárias (quais são
os dentes de cada dentição suas funções). Não precisa
estudar a composição dentária.
cartilha manual trocas dentárias: conceitos básicos. UFC
Dentição decídua:
Composição: Até 20 Dentes. Período: Aproximadamente entre 0 e 3
anos
Os dentes decíduos fazem parte da primeira dentição, que começam a
errupcionar, aproximadamente, aos sete meses de idade; e por volta
dos 2,5 ou 3 anos a dentição decídua está completa, sendo constituída
por um total de 20 dentes.
O desenvolvimento da dentição decídua é dividido em períodos
distintos, um momento pré-dental e um período posterior, corresponde à
erupção dentária. Sendo assim, é importante notar que mesmo antes do
seu surgimento na boca, os dentes estão em constante processo de
desenvolvimento, desde o momento intrauterino
na dentição decídua são a maior presença de espaços, além de
possuírem uma coloração mais clara, branco-azulada, por isso são
popularmente conhecidos como dentes “de leite” , e esmalte menos
rígido, do que na dentição permanente,FATORES QUE INTERFEREM A DENTIÇÃO DECÍDUA:
NASCIMENTO PREMATURO: tendência de apresentar um atraso na
erupção dos primeiros dentes decíduos
FATORES NUTRICIONAIS DA CRIANÇA: Crianças podem apresentar
alterações na cronologia de erupção decídua a depender de seu estado
nutricional, principalmente pela desnutrição energética de proteínas
Fenda labiopalatina
Dentição permanente:
Ao todo, o ser humano possui 32 dentes permanentes. Quatro incisivos
centrais, quatro incisivos laterais, quatro caninos, oito pré-molares e
doze molares(incluindo 4 dentes do siso)

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