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Efetividade de Exercícios isotônicos nas Disfunções TemporoMandibulares

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Efetividade de Exercícios isotônicos nas Disfunções TemporoMandibulares (DTM)
A disfunção temporomandibular (DTM) é uma anormalidade no funcionamento da articulação temporomandibular (ATM), que é responsável pelo movimento de abertura e fechamento da boca. 
No artigo: “Aspectos neurofisiológicos dos exercícios isotônicos na síndrome da disfunção da articulação temporomandibular”, os autores realizaram alguns métodos para comprovar a eficácia dos exercícios isotônicos em determinadas potências para atenuar as dores que a DTM pode causar.
O método utilizado foi o exame eletroneurofisiológico (EEG) realizado com o BrainNet BNT 36, que é um amplificador compatível com esse tipo de exame.
Ele foi utilizado para investigar os aspectos eletroneurofisiológicos dos voluntários com disfunção temporomandibular antes e após a realização de exercícios isotônicos para redução de dor e orientações de autocuidado.
Os autores compartilharam que foi utilizado na avaliação e terapia fonoaudiológica, o exercício isotônico de redução da dor adaptados do modelo proposto por Felício et al.
Os acompanhamentos foram realizados duas vezes por semana, no mesmo laboratório, com sessões de 30 minutos.
Os voluntários com DTM demonstraram aumento das densidades de potência alfa nas regiões temporais, parietais e occipitais esquerdas, proporcionando um resultado satisfatório e comprovando a eficácia dos exercícios isotônicos na redução da dor de indivíduos com DTM.
 Exercícios isotônicos 
Entre as estratégias utilizadas para atingir esses objetivos está a utilização de exercícios isotônicos na região dolorosa. Algumas estratégias já foram descritas para beneficiar indivíduos com dor crônica. Estudos têm demonstrado que exercícios de relaxamento da musculatura mandibular reduzem a dor em indivíduos com DTM. Em associação com orientação, exercícios e reabilitação das funções estomatognáticas, foram notadas melhorias nos voluntários com DTM em relação ao grupo controle após o uso de talas oclusais.
A densidade de potência foi verificada com valores entre as regiões, Embora não tenha havido diferenças estatisticamente significativas, esses achados mostraram diferenças nas médias entre as medidas coletadas antes e depois da intervenção; especificamente, eles eram maiores nas áreas temporal, parietal e occipital esquerda pós-intervenção.
A escolha desse tipo de estudo foi a melhor forma de testar a hipótese da superioridade dos exercícios isotônicos na redução da dor em relação ao autocuidado isolado por meio do exame eletroneurofisiológico. 
A variabilidade encontrada nos registros das densidades de potência alfa pode estar associada aos diferentes tipos de dor e momentos de captação do EEG. A dor aguda reduz a frequência alfa em pessoas saudáveis, mas aumenta naquelas com dor crônica,
Apesar dessas limitações, um aumento na densidade de potência alfa nas regiões temporais, parietais e occipitais esquerdas após a intervenção foi encontrado.
Após a realização de exercícios isotônicos por 30 dias, os voluntários com DTM demonstraram aumento das densidades de potência alfa nas regiões temporal esquerda, parietal e occipital em relação aos momentos inicial e final, embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas. Essa alteração pode estar associada a fatores não controlados neste estudo. O presente estudo abre caminho para novas pesquisas que buscam um melhor entendimento da dor da DTM. 
De acordo com este estudo, os exercícios isotônicos realizados para reduzir a dor proporcionaram um pequeno aumento na densidade de potência alfa nas regiões temporais, parietais e occipitais esquerdas.

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