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atmosfera modificada maracujá

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USO DE ATMOSFERA MODIFICADA NA CONSERVAÇÃO PÓS-
COLHEITA DO MARACUJÁ AMARELO 
 
JOSANE MARIA RESENDE 1 
EDUARDO VALÉRIO DE BARROS VILAS BOAS2 
MARIA ISABEL FERNANDES CHITARRA 3 
 
RESUMO - Com o propósito de avaliar o efeito do 
filme de PVC (0,015 mm espessura, rolopak, Alba 
Química SA), flexível, sem perfurações, juntamente 
com o benomyl P.C. a 1% e absorvedor de etileno 
(KMnO4, Green Keeper, 9,5g/kg de fruto) sobre a 
conservação e qualidade pós-colheita do maracujá 
amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.), 
instalaram-se 2 ensaios (EI e EII ). O EI constou de 
frutos embalados com filme de PVC, tratados com 
benomyl a 1%, com ou sem absorvedor de etileno 
(Green keeper) e um controle sem tratamento. O EII 
constou apenas de frutos embalados ou não com filme 
de PVC. Em ambos os ensaios, os frutos foram 
armazenados em câmara fria (temp. média de 10ºC e 
UR média de 90%), por 35 dias. Semanalmente, foram 
retiradas amostras de frutos do EI para análise de 
sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável 
(ATT); relação SST/ATT; pH; açúcares solúveis totais 
(AST) e identificação de fungos presentes nos tecidos 
da casca, e EII para a perda de massa dos frutos. Nos 
frutos do EI não foram observadas interações 
significativas entre os tratamentos e tempo de 
armazenamento para as variáveis, SST, ATT, pH e 
AST, exceto para a relação SST/ATT. A maior relação 
SST/ATT foi obtida em frutos tratados com benomyl + 
absorvedor de etileno aos 21 dias de armazenamento. 
Os teores de SST, ATT, AST e a relação SST/ATT 
apresentaram redução durante o armazenamento. A 
presença de fungos foi observada em todos os 
tratamentos no final do experimento, com menor 
incidência para frutos tratados com benomyl + 
absorvedor de etileno. Dentre os fungos identificados, 
apenas Colletotrichum gloeosporioides constitui 
problema, causando manchas escuras na casca, 
depreciando a aparência do fruto. Frutos controle, no 
35º dia apresentaram maior incidência de fungos com 
alteração perceptível do sabor e aroma. Nos frutos do EII 
houve interação significativa entre embalagem e tempo de 
armazenamento. A utilização do filme PVC reduziu 
substancialmente a perda de massa dos frutos em 15% em 
relação ao controle, mostrando-se uma alternativa viável e 
barata para reduzir a perda de água, evitando-se o 
enrugamento da casca. A utilização do filme de PVC com 
benomyl + absorvedor de etileno propiciou a melhor 
conservação do maracujá até o 350 dia de armazenamento, 
determinando um efeito benéfico sobre a aparência dos 
frutos, com redução na perda de água e ausência de 
manchas escuras na casca. 
TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., conservação pós-colheita, 
armazenamento, atmosfera modificada, absorvedor de etileno e fungos. 
 
POSTHARVEST CONSERVATION OF YELLOW PASSION FRUITS 
(Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) USING MODIFIED 
ATMOSPHERE 
 
ABSTRACT - With the purpose of evaluating film of 
flexible PVC (0,015 mm thickness), without 
perforations, benomyl 1% and potassium permanganate 
etylene absorbent (Green Keeper, 9,5g) on the 
conservation and postharvest quality of yellow passion 
fruits (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.), two 
essays (EI and EII ) were carried out. EI consisted of 
fruits wrapped on film of PVC treated, with benomyl 
1%, with or without one sachet of ethylene absorbent 
and a control. EII consisted of wrapped and no 
wrapped fruits on PVC. In both essays, the fruits were 
stored in a cold storage room (Temp. average of
 
1. Enga Agra. MSc.,Ciência dos Alimentos, Universidade Federal de Lavras (UFLA), Caixa Postal 37, 37.200.000 
Lavras-MG. 
2. Eng. Agr. Dr. Prof. Assistente/Departamento de Ciência dos Alimentos/UFLA. 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
160
3. Bioquímica, Dra. Profa. Titular/Departamento de Ciência dos Alimentos/UFLA. 
10ºC and UR average 90%), during 35 days. Weekly, 
fruit samples of EI were analysed for total soluble 
solids (SST); titratable acidity (ATT); ratio SST/ATT; 
pH; total sugars (AST) and identification of fungi 
present on the skin. For EII the fruits were analyed 
only for mass loss. There were no significative 
interactions between treatments and time of storaging 
of E1, SST, ATT, pH and AST, except for the ratio 
SST/ATT. The highest ratio SST/ATT was obtained for 
fruits treated with benomyl + ethylene absorbent at 21 
days of storaging. The SST, ATT, SST/ATT and AST 
contents decreased during the storaging. Fungi were 
detected in all of the treatments at the end of the 
experiment. The incidence of fungi; were smaller on 
treated fruits with benomyl + ethylene absorbent. The 
fungus, Colletotrichum gloeosporioides, caused dark 
spots on the skin of the fruits, depreciating the them. 
The incidence of fungi on fruits maintained as control 
was higher at 35 days, with perceptible alteration of the 
flavor. For EII there was significative interaction 
between packing and time of storaging. Using the PVC 
film reduced the mass losses of fruits in 15% in relation 
to control. It shows that PVC film is a viable 
economical alternative that can reduce the losses of 
water, avoiding the shrivelness of the skin. The use of 
film PVC treated with benomyl + ethylene absorbent 
provided the best conservation of passion fruits at 35 
day of storaging. It had a beneficial effect on 
appearance of fruits, reducing losses of water and 
preventing of dark spots on the skin. 
INDEX TERMS: Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg, conservation and quality postharvest, storage, 
modified atmosphere, etylene absorbent, fungi. 
 
INTRODUÇÃO 
O cultivo do maracujá amarelo (Passiflora 
edulis Sims f. flavicarpa Deg.) tem-se expandido 
rapidamente em vários Estados do Brasil. Entre os 
maiores produtores, destacam-se Pará, Bahia, São 
Paulo e Sergipe (Carraro e Cunha, 1994). Embora 
diversos produtos possam ser obtidos do mesmo, o suco, 
tanto integral como concentrado, representa uma maior 
expressão econômica. Recentemente, tem-se constatado 
um aumento considerável no consumo de maracujá 
amarelo nos mercados americano, europeu e japonês, 
chegando a aproximadamente 30.000 toneladas anuais, 
sendo o fruto consumido tanto ao natural como na 
forma de suco puro ou em mistura com sucos de outras 
frutas como laranja, abacaxi, banana ou maçã (Suzuki e 
Lins, 1987; São José, 1994). 
A conservação pós-colheita do fruto tem sido 
uma grande preocupação nos Estados produtores, visto 
que o fruto é perecível e suporta, em condições 
normais, três a sete dias à temperatura ambiente 
(Arjona, Matta e Garner Júnior 1992). Após esse 
período sofrem murcha rápida, a polpa principia a 
fermentar e inicia-se o ataque de fungos. 
Atmosfera modificada tem sido utilizada com 
sucesso na preservação de frutos e hortaliças. Nesse 
processo, a atmosfera no interior da embalagem é, 
geralmente, alterada pelo uso de filmes de polietileno, 
como o cloreto de polivinil (PVC), que se caracteriza 
por apresentar boa barreira ao vapor d’água e 
permeabilidade relativa a O2 e CO2 (Kader, 1986; 
Kader, Zagory e Kerbel, 1989). Esse tipo de filme 
permite que a concentração de CO2 proveniente da 
respiração aumente, e a concentração de O2 diminua, à 
medida que é utilizado pelo processo respiratório 
(Chitarra e Chitarra, 1990). Com isso, o metabolismo 
do fruto é reduzido e sua vida pós-colheita pode ser 
prolongada substancialmente. 
Associado à atmosfera modificada, os 
absorvedores de etileno tais como K2MnO4-amargosite, 
sílica gel permanganato, permanganato de potássio, 
green keeper, clay, frubel e cycocel tem por finalidade 
absorver e oxidar o etileno liberado pelo próprio fruto 
durante o processo de amadurecimento. Lin et al. 
(1993) e Jiang et al. (1997) constataram queembalagens de PVC (0,07 mm de espessura) contendo 
absorvedores de etileno, K2MnO4-amargosite e KMnO4 
respectivamente, são mais eficazes em prolongar a 
conservação pós-colheita de bananas, por proporcionar 
um pré-climatério mais longo. 
Morangos embalados com filme de PVC 
contendo absorvedor de etileno (KMnO4), armazenados 
a baixas temperaturas, apresentaram um decréscimo na 
taxa respiratória e um aumento da vida de 
armazenamento de 20 para 30 dias, mantendo a relação 
açúcares/ácidos aceitável para o consumo (Hao e Hao, 
1993). 
As condições experimentais utilizadas por vários 
autores (Corrêa et al.,1995; Hong et al., 1996; Bhadra e 
Sen, 1997; Toivonen e Gorny, 1997; Yon, Rahman e 
Kader, 1997; Kim e Wills, 1998) são bastante variáveis 
no que se refere à espessura do filme de polietileno, 
com ou sem perfurações, uso ou não de absorvedores de 
etileno, temperatura, etc. No entanto, todos constataram 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
161
que a embalagem com filme de polietileno juntamente 
com os absorvedores de etileno e baixas temperaturas 
promovem um aumento considerável na vida de prateleira 
dos frutos, por aumentar a concentração de CO2, reduzir a 
perda d’água e a respiração, inibir a ação do etileno, 
conseqüentemente, reduzindo o metabolismo do fruto. 
O objetivo deste trabalho foi testar o efeito do 
filme de PVC, sem perfurações, associado ao fungicida 
benomyl e ao absorvedor de etileno (green keeper), na 
conservação pós-colheita do maracujá amarelo. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Foram utilizados frutos de maracujazeiro 
amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg) 
produzidos na região de Carandaí, MG, colhidos com 2 
cm de pedúnculo, no estádio fisiologicamente maturo 
(frutos pré-climatéricos) e peso médio de 152 g. Para 
aplicação dos tratamentos, foram montados dois ensaios 
experimentais, ambos conduzidos no laboratório de 
Fisiologia e Bioquímica Pós-colheita de Frutos e 
Hortaliças do Departamento de Ciência dos Alimentos 
da Universidade Federal de Lavras-UFLA. O primeiro 
ensaio (EI) constou de frutos imersos por um minuto 
em solução de benomyl, produto comercial (100g/L), 
acondicionados em bandejas plásticas envoltas por 
filme de PVC (0,015 mm de espessura, marca 
comercial rolopack, fabricado por Alba Química SA), 
flexível e auto-adesivo contendo ou não um sachê de 
absorvedor de etileno (KMnO4; green keeper, 9,5g). O 
controle consistiu de frutos embalados com filme de 
PVC, não tratados com benomyl e sem absorvedor de 
etileno. O segundo ensaio (EII) foi montado para 
avaliar-se o efeito do filme de PVC sobre a perda de 
massa fresca do fruto no decorrer do armazenamento. 
Os tratamentos constaram somente de frutos 
acondicionados em bandejas plásticas embaladas ou 
não com PVC. Ambos os ensaios foram mantidos em 
câmara fria, sob temperatura média de 100 C e umidade 
relativa média de 90%, por 35 dias. 
Os delineamentos experimentais utilizados 
foram inteiramente casualizados em esquemas fatoriais 
3 x 5 (3 níveis do fator químico: controle, benomyl a 
1% e benomyl a 1% + absorvedor de etileno; e 5 níveis 
do fator tempo: 0, 7, 14, 21 e 35 dias de 
armazenamento) e 2 x 6 (2 níveis do fator embalagem: 
com e sem PVC e 6 níveis do fator tempo: 0, 7, 14, 21, 
28 e 35 dias de armazenamento), para os EI e EII 
respectivamente, com 3 repetições, sendo a unidade 
experimental composta de uma bandeja contendo 
quatro frutos. 
Semanalmente, foram retiradas amostras de 
ambos os ensaios, para análise das seguintes variáveis, 
EI: sólidos solúveis totais (SST), por refratometria 
(AOAC, 1992); acidez total titulável (ATT), em mg de 
ácido cítrico/100mL suco, de acordo com técnica do 
Instituto Adolfo Lutz, (1985); índice de qualidade 
obtido pelo cociente SST/ATT; pH por potenciometria 
(AOAC, 1992) e açúcares solúveis totais (AST) pelo 
método de Dische, (1962); EII: a perda de massa fresca 
foi calculada como a porcentagem diferencial entre a 
massa inicial dos frutos e a perda de massa no decorrer 
dos 35 dias de armazenamento. 
Durante todo o período experimental, amostras 
de tecidos da casca de frutos do EI foram coletadas e 
enviadas a Clínica Fitossanitária da UFLA, 
Departamento de Fitossanidade, para identificação dos 
fungos, segundo Barnett e Hunter, (1987). 
As variáveis avaliadas foram submetidas à análise 
de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, 
no EI e Duncan, no EII em nível de 5%, utilizando o 
programa SANEST (Sarriés, Oliveira e Alves, 1992). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Pelo resumo das análises de variância 
apresentadas na Tabela 1, pode-se observar no EI que 
não houve interação significativa entre os tratamentos e 
tempo de armazenamento para as variáveis, SST, ATT, 
pH e AST, exceto para a relação SST/ATT, que mede o 
índice de qualidade dos frutos. 
Pelos resultados apresentados na Tabela 2, 
observa-se que a maior relação SST/ATT foi obtida em 
frutos tratados com benomyl + absorvedor de etileno 
(green keeper) aos 21 dias de armazenamento 
(6,18), embora essa diferença tenha sido detectada 
estatisticamente somente em relação ao tratamento 
com benomyl no mesmo período. O fato de os frutos 
tratados com benomyl + absorvedor de etileno terem 
atingido a máxima relação SST/ATT somente aos 21 
dias de armazenamento, quando comparado aos 
demais tratamentos, pode ser atribuído ao 
absorvedor de etileno, cuja função é absorver e 
oxidar o etileno liberado pelo próprio fruto durante a 
maturação. Sabe-se que o etileno acelera o processo 
de maturação, e sua oxidação pelo absorvedor de 
etileno (green keeper) pode ter retardado o 
amadurecimento dos mesmos. Yon, Rahman e Kader 
(1997) constataram que o uso de absorvedor de 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
162
etileno (Clay, 20g) foi muito efetivo em manter a 
concentração de etileno em níveis indetectáveis, dentro 
das bolsas de polietileno (LDPE, 0,04 mm de 
espessura) usadas para embalar mamão papaya. 
TABELA 1 - Resumo ANOVA de SST, ATT, SST/ATT, pH, AST para interação entre tratamentos e tempo de 
armazenamento do maracujá amarelo. 
 
Variáveis Tratamentos Tempo armazenamento Tratamentos x Tempo armazenamento. 
STT ns * ns 
ATT ns * ns 
SST/ATT ns ns * 
PH ns * ns 
AST ns * ns 
ns= não significativo (p>5%), * =1% ££ p ££ 5% 
 
 
TABELA 2 - Médias para relação SST/ATT em maracujá amarelo armazenados por 35 dias, a 100C, sob 
atmosfera modificada por filme de PVC. 
 
Tratamentos 
Armaz. (dias) 
Controle Benomyl 1% Benomyl 1% + absorvedor de etileno 
7 5,56ab 5,96a 5,29b 
14 5,90a 5,22b 5,08b 
21 5,81ab 5,43b 6,18a 
35 5,58a 5,40a 5,63a 
Médias com a mesma letra na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. 
 
Os frutos tratados com benomyl e controle 
atingiram a máxima relação SST/ATT aos 7 dias e 14 
dias de armazenamento respectivamente (Tabela 2). 
Essas diferenças na relação SST/ATT durante o período 
de armazenamento entre os frutos tratados com 
benomyl e controle pode ser atribuída a diferenças no 
estádio de maturação do fruto, uma vez que o 
tratamento com benomyl influenciou muito pouco as 
variáveis que caracterizam a qualidade da polpa. 
Os frutos apresentaram uma redução nos teores 
de SST de 16,70 % para 14,84 % durante o período 
experimental (Figura 1), sugerindo um consumo de 
SST como substrato respiratório, com o decorrer da 
maturação. Uma vez colhidos, os frutos não dispõem 
mais dos compostos fornecidos pela planta e, então, 
passam a utilizar suas próprias reservas para produção 
de energia durante o climatérico. Esses valores (16-
14%) são superiores aos encontrados por Arjona et al. 
(1994), que estão na faixa de 11 a 10% para maracujá 
amarelo embalado com PVC, com 15 e 30 dias de 
armazenamento respectivamente. Landgraf(1978) 
constatou que os teores de SST do suco de maracujá 
são fortemente influenciados pela época do ano; frutos 
produzidos durante a época úmida (abril a junho) 
apresentaram teores de SST mais baixos (14,5 - 
15,3%), em relação àqueles produzidos durante os 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
163
períodos secos (15,5 - 16,3%). No entanto, Nascimento 
(1996) verificou que as diferentes épocas de produção 
não tiveram influência sobre os teores SST (13,24%) do 
suco de maracujá amarelo produzido no Sul de Minas 
Gerais. 
 
 
FIGURA 1 – Regressão entre os teores de SST de maracujá amarelo e o tempo de armazenamento a 100C, sob 
atmosfera modificada por filme de PVC sem perfurações. 
 
Não foi observado efeito significativo dos 
diferentes tratamentos sobre o pH e os teores de ATT 
dos frutos. O pH manteve-se constante durante o 
armazenamento, variando de 2,50 aos 7 dias, para 2,53 
aos 35 dias (Tabela 3), correspondendo a um 
decréscimo na ATT de 2,98 para 2,68, respectivamente 
(Figura 2). 
Os teores de AST, à semelhança dos SST, 
reduziram-se de 8,76 mg de glicose aos 7 dias para 
7,46 mg aos 35 dias de armazenamento (Figura 3). 
Açúcares são constantemente consumidos como 
substratos respiratórios durante a maturação. O 
conteúdo máximo de SST no suco de maracujá amarelo 
ocorre por volta dos 63 dias após a floração, 
coincidindo com o início do amadurecimento. Em 
seguida, decresce rapidamente, refletindo a utilização 
dos açúcares como principal fonte de carbono para 
respiração e senescência (Pocasangre-Enamorado et al., 
1995). 
As variações, na composição físico-química do 
maracujá amarelo, têm sido atribuídas a vários fatores, 
tais como: espécie, época de colheita, tamanho do fruto, 
estádio de maturação, fertilidade do solo, taxa de 
luminosidade e manuseio pós-colheita (Garcia, 1980). 
O acúmulo de AST no suco de maracujá amarelo é 
favorecido por condições moderadas de temperatura, 
precipitação pluvial e baixa insolação. A melhor época 
para se produzir maracujá amarelo no Sul de Minas 
Gerais é de outubro a dezembro, quando as condições 
climáticas são mais favoráveis para obtenção de frutos 
maiores e com teores elevados de AST, vitamina C e 
maior relação SST/ATT (Nascimento, 1996). 
Quanto ao ataque fúngico, observou-se a 
ocorrência de fungos nos frutos do controle, no décimo 
terceiro dia de armazenamento e, para os demais 
tratamentos, apenas no vigésimo dia de 
armazenamento, com menor incidência para os frutos 
tratados com benomyl + absorvedor de etileno, até ao 
final do experimento. Dentre os vários fungos 
identificados, apenas o Colletotrichum gloeosporioides, 
causador da antracnose, constitui problema sério, 
causando manchas escuras na casca e depreciando a 
aparência do fruto. Na maioria da vezes, o fruto já vem 
infectado do campo; portanto, os tratamentos devem ser 
preventivos, sendo realizados no campo até próximo à 
época da florada e após o aparecimento dos frutos. Os 
3,5 10,5 17,5 24,5 31,5
14
15
16
17
0
S
ó
lid
o
s s
o
lú
v
e
is
 to
ta
is
 (
%
)
y = 16,887771 - 0,05542449 x
r = 0,66**2
Armazenamento (dias)
0 7 14 21 35
 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
164
demais fungos identificados foram considerados 
saprofitas, contribuindo apenas para depreciar ainda 
mais a aparência externa do fruto. Embora o benomyl a 
1% tenha sido efetivo no controle dos fungos por curto 
período, sugere-se a necessidade de se testar outras 
concentrações. Observou-se ainda que frutos do 
controle, no 35º dia, apresentaram maior incidência de 
fungos com alteração perceptível do sabor e aroma 
(observação pessoal). 
TABELA 3 - Médias para SST, ATT; SST/ATT; pH e AST de maracujá amarelo armazenados por diferentes 
tempos, a 100C, sob atmosfera modificada por filme de PVC. 
 
Tempo armaz.(dias) 
SST 
(%) 
ATT 
(mg ac.cítrico/100mL) 
SST/ATT pH 
Açúcares totais 
(mg/100mL) 
7 16,70a 2,98a 5,62ab 2,50a 8,76a 
14 15,50ab 2,88 a 5,40a 2,46a 8,20a 
21 16,22a 2,80 a 5,81ab 2,43a 7,71ab 
35 14,85a 2,68 a 5,54a 2,53a 7,46a 
CV (%) 4,09% 5,24% 5,77% 1,59% 8,89% 
Médias com a mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey 5%. 
 
 
 
FIGURA 2 - Regressão entre os teores de ATT de maracujá amarelo e o tempo de armazenamento, a 100C, sob 
atmosfera modificada por filme de PVC sem perfurações. 
 
3,5 10,5 17,5 24,5 31,5
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3,0
0
A
.T
.T
. 
(m
g
 d
e
 á
c.
 c
ít
ri
co
/1
0
0
m
l)
y = 3,233357 - 0,093581794 x 0,5
r = 0,99**2
Armazenamento (dias)
0 7 14 21 35
 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
165
 
 
 
 
FIGURA 3 - Regressão entre os teores de AST de maracujá amarelo e o tempo de armazenamento, a 100C, sob 
atmosfera modificada por filme de PVC sem perfurações. 
 
No EII, houve interação significativa entre o uso 
de atmosfera modificada por filme de PVC e o tempo 
de armazenamento. A modificação da atmosfera pela 
utilização de PVC reduziu substancialmente a perda de 
massa total dos frutos em 15%, em comparação com 
frutos-controle. A perda de massa dos frutos 
embalados com PVC e controle foram maiores aos 7 
dias de armazenamento, com redução substancial até 
os 14 dias, permanecendo relativamente constante 
até ao final do período experimental (Figura 4). 
Comportamento semelhante também foi observado 
por Arjona (1990), que constatou uma maior 
perda de água do fruto nos primeiros 15 dias do 
armazenamento. 
A aparência externa do maracujá é quantificada 
geralmente como a porcentagem da superfície do fruto 
com sintomas característicos de enrugamento. Segundo 
Arjona et al. (1994), 14% de perda de massa são 
suficientes para afetar 18% da superfície de maracujás 
embalados com filme de PVC VF-60 armazenados a 
10ºC, por 30 dias, sem, no entanto, prejudicar sua 
aparência externa. 
A utilização de embalagem de PVC associada ao 
benomyl e absorvedor de etileno determinou efeito 
benéfico sobre a manutenção da aparência externa dos 
frutos, em decorrência da redução da perda de água e 
praticamente ausência de fungos e manchas escuras na 
casca. Sabe-se que, para uma boa aceitação pelos 
consumidores, os frutos devem apresentar-se túrgidos, 
com casca amarela, cor característica da cultivar, lisa 
ou pouco enrugada, sem manchas e sem defeitos que 
possam afetar a qualidade da polpa, como rachaduras, 
fungos e sinais de ataque por insetos (CETEC, 1985). 
Por causa da rápida perda de massa, maracujás 
maduros devem ser comercializados o mais rápido 
possível, evitando-se assim grandes prejuízos para os 
produtores. Segundo Silva (1983), para a variedade 
amarela, essas perdas chegam a ser de 10 a 20% da 
massa. Collazos et al. (1984) constataram que o 
armazenamento do maracujá amarelo, utilizando-se 
3,5 10,5 17,5 24,5 31,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
3521147
0
0
Armazenamento (dias)
A
çú
ca
re
s t
o
ta
is
 (
m
g
/1
0
0
m
L)
y = 9,57566818 - 0,12762662 x + 0,0019182746 x
r = 0,99**2
2
 
 
Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.159-168, jan./fev., 2001 
166
embalagens de PVC com espessura de 10µm e seis 
perfurações, mantidos sob refrigeração de 10-12ºC e 
umidade relativa em torno de 87-89%, apresentaram 
melhor conservação por um período de 30 dias, com 
apenas 3,6% de perda de massa. 
3,5 10,5 17,5 24,5 31,5
0,0
0,8
1,6
2,4
3,2
4,0
3521147
0
0
Armazenamento (dias)
%
 p
e
rd
a
 d
e
 m
a
ss
a
y = 2,348401 - 0,00000273 x + 1540,5725 e
r = 0,99**2
3
28
Sem PVC
y = 0,34967013 + 253,80273 e
r = 0,72**2
-x
-xCom PVC
 
FIGURA 4 - Regressão entre a perda de massa fresca em maracujá amarelo e o armazenamento a 100C, sob 
atmosfera modificada por filme de PVC sem perfurações. 
 
O uso de embalagens de PVC associado a baixas 
temperaturas tem-se mostrado como uma alternativa 
viável e de baixo custo para produtores e cadeias de 
supermercados. Neste experimento, frutos embalados 
com PVC 0,015mm, sem perfurações, mantidos sob 
10ºC e umidade relativa em torno de 90%, também 
apresentaram boa aparência externa por 35 dias, com 
15% de perda de massa total, em relação aos frutos sem 
embalagem, minimizando, dessa forma, o enrugamento 
da casca e a perda de massa. 
Resultados semelhantes a esses foram obtidos 
por Arjona et al. (1994), que constataram que o pH e os 
teores de SST e AST da polpa são pouco influenciados 
pela embalagem com PVC e pelo tempo de 
armazenamento do fruto. Os mesmos autores 
constataram também que o uso do PVC minimizou a 
perda de massa e manteve a aparência externa dos 
frutos armazenados a 10ºC, por 30 dias. 
 
CONCLUSÕES 
a) O uso de PVC 0,015 mm, flexível, sem 
perfurações, mostrou-se uma alternativa viável e barata 
para os produtores, como forma de reduzir a perda de 
água, evitando, dessa forma, o enrugamento da casca e 
a perda de massa dos frutos e, conseqüentemente, os 
prejuízos durante a comercialização, tanto no peso 
quanto na aparência do fruto. 
b) A utilização do filme de PVC 0,015 mm, 
associado a benomyl P.C. (100g/L) e absorvedor de etileno 
(green keeper) e à temperatura de 10ºC, propiciou a 
conservação do maracujá amarelo em condições excelentes 
de comercialização até o 350 dia de armazenamento. 
 
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