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Ministério Público do Estado de Goiás 
Promotoria de Justiça da Comarca --- 
 
 
 
Denúncia. Latrocínio 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL 
DA COMARCA DE CIDADE, ESTADO DE GOIÁS. 
 
Referência: 
Inquérito Policial n°: 
Indiciado: Nome 
 
 
 
 
 
 
 
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, 
por intermédio do/a Promotor/a de Justiça que a presente subscreve, no uso de suas 
atribuições legais, com fulcro no Inquérito Policial registrado sob o número 
2009001420160, vem à digna presença de Vossa Excelência oferecer denúncia em face 
de: 
 
NOME, vulgo “Pio”, brasileiro, solteiro, diarista, nascido 
no dia - de - de 19- , natural de Turvo - MT, filho de 
Nome e Nome, residente e domiciliado na Rua - , nesta 
Cidade; 
 
pelas seguintes motivações fáticas e jurídicas. 
 
Narra a peça informativa anexa que, na madrugada de - de 
- de 20- , na residência situada na Rua - , nesta Cidade, o denunciado Nome e os menores 
Vy. P. da S, C. F. R., Vz. P. da S. e P. S. A. da S., após acordo prévio de vontades e 
agindo com unidade de desígnios, subtraíram, para si, cerca de R$300,00 (trezentos 
reais), em moeda corrente, de propriedade da vítima Nome, maior de 60 (sessenta) anos, 
 
 
 
 
 
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Denúncia. Latrocínio 
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mediante violência física, da qual resultou a sua morte, como atesta o Laudo de Exame 
Cadavérico de folhas 29/31. 
 
Também consta dos autos que, logo depois, ainda na 
madrugada de 10 de dezembro de 2008, na residência situada na Av. Aloandia, Qd. 05, 
Lt. 47, Jardim Novo Horizonte IV, nesta Cidade, o denunciado Nome e os menores Vy. 
P. da S, C. F. R., Vz. P. da S. e P. S. A. da S., também mediante ajuste prévio, agindo em 
solução de continuidade, subtraíram uma galinha e tentaram subtrair dinheiro da vítima 
Nome, maior de 60 (sessenta anos), mediante violência física, da qual resultou a sua 
morte, conforme atesta o Laudo de Exame Cadavérico de folhas 26/28. 
 
Apurou-se que, no dia 09 de dezembro de 2008, por volta 
das 19h, o denunciado Nome e os menores se reuniram no estabelecimento conhecido 
como “Bar”, situado no Jardim Arco Íris, nesta Cidade. 
 
Depois de algum tempo no bar, o denunciado relatou aos 
menores que era acostumado a entregar frutas para a vítima Nome e que ela tinha o 
hábito de guardar dinheiro em sua casa. O denunciado ainda disse aos menores que caso 
não encontrassem dinheiro na casa de Nome, com certeza achariam na casa em frente, da 
vítima Nome, irmão de Maria Joana. Nome também informou aos adolescentes que se 
tratavam de dois velhinhos e se propôs a levá-los até as suas residências, caso aceitassem 
executar a ação criminosa proposta. A proposta foi imediatamente aceita pelos menores, 
que partiram, juntamente com o denunciado, para a casa das vítimas. 
 
Pelo que consta dos autos, primeiro o denunciado e os 
menores decidiram invadir a casa da vítima Nome. Enquanto o denunciado Nome ficou 
de vigia, nas proximidades, debaixo de um pé de manga, os menores Vy. P. da S, C. F. 
R., Vz. P. da S. e P. S. A. da S. entraram na residência, o primeiro deles munido de um 
pedaço de pau, que encontrou no local. Assim que se deparou com a vítima, o 
adolescente Vy. P. da S foi logo desferindo uma paulada na sua cabeça, fazendo com que 
ela caísse no solo, desacordada. Em seguida, os menores passaram a revirar todos os 
 
 
 
 
 
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móveis e objetos da casa, até que encontraram, dentro de um guarda-roupa, cerca de 
R$300,00 (trezentos reais) em espécie. 
 
De posse do dinheiro, os adolescentes saíram da casa da 
vítima Nome, foram ao encontro do denunciado Nome e partiram rumo à vizinha 
residência da vítima Nome. Lá chegando, o denunciado Nome se postou ao lado da casa, 
perto de uma cisterna, enquanto que o menor Vz. P. da S., segurando o pedaço de pau, na 
companhia dos demais adolescentes, bateu na porta e chamou pela vítima. Assim que a 
vítima Nome abriu a porta, ela passou a ser agredida pelos menores, que se alternavam 
desferindo-lhe pauladas, quase todas na cabeça. Depois que perceberam que a vítima já 
estava morta, os adolescentes passaram a revirar a casa, a procura de dinheiro, mas nada 
encontraram. Então, na companhia do denunciado, resolveram comer alguns alimentos 
que encontraram ali, tendo o menor Vy. P. da S. subtraído uma galinha que capturou no 
quintal. 
 
Quando o denunciado e os adolescentes deixavam, 
tranquilamente, o local dos crimes, notaram que a vítima Nome havia saído de sua casa e 
caminhava na direção da residência de seu irmão Nome. Neste momento, o denunciado e 
os adolescentes resolveram voltar e foram ao encontro de Nome, até que a alcançaram, a 
derrubaram no chão e desferiram várias pauladas na sua cabeça. Depois de constatar que 
Nome estava morta, eles atearam fogo na sua casa e arrastaram seu corpo para dentro da 
casa da vítima Nome. Em seguida, todos empreenderam fuga do local. 
 
As chamas produzidas pelo fogo ateado na casa da vitima 
Nome chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram a polícia. As vitimas foram 
encontradas pelos policiais, já sem vida, dentro da casa de Nome. A policia empreendeu 
diligências em busca dos autores no crime, mas não logrou êxito em prendê-los em 
flagrante. Apenas depois de alguns dias, a partir de um trabalho de investigação, é que o 
denunciado foi preso e os adolescentes apreendidos. A res furtiva não foi apreendida. 
 
 
 
 
 
 
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Diante do exposto, encontra-se o denunciado NOME 
incurso nas sanções do artigo 157, §3°, in fine, combinado com o artigo 61, inciso II, 
alínea “h”, e com o artigo 29 (por duas vezes), na forma do artigo 69, todos do 
Código Penal, razão porque o Ministério Público requer a instauração da competente 
ação penal e após recebimento e autuação, a citação do acusado para que seja interrogado 
e responda aos termos do processo, até final julgamento e condenação, tudo nos termos 
do procedimento ditado pelos artigos 396/405 do Código de Processo Penal. 
 
Requer, também, a notificação das testemunhas abaixo 
arroladas para virem depor em juízo, sob as cominações legais. 
 
ROL DE TESTEMUNHAS: 
1) Nome, qualificada à folha 17; 
2) Nome, qualificado à folha 23; 
3) Nome, qualificado à folha 35; 
4) Nome, qualificado à folha 39; 
5) Nome, qualificado à folha 54; 
6) Nome, indicado à folha 58; 
7) Nome, indiciado à folha 58; 
8) Nome, qualificado à folha 93; 
9) Nome, qualificado à folha 101; 
10) Nome, qualificado à folha 59. 
 
Cidade, - - de - - de 20- - . 
 
 
NOME DO PROMOTOR/A 
 Promotor/a de Justiça 
 
 
 
 
 
Ministério Público do Estado de Goiás 
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Autos n°: 
Indiciado: Nome 
 
Meritíssim@ Juiz@; 
 
Segue denúncia em 04 (quatro) laudas impressas e 
rubricadas. 
 
Na oportunidade, o Ministério Público requer: 
 
1) seja providenciada a juntada aos autos da folha de 
antecedentes criminais do ora denunciado, fornecida pelo Instituto Nacional de 
Identificação-INI e pela Secretaria de Segurança Pública – SSP-GO; 
 
2) seja providenciada a juntada aos autos da certidão de 
antecedentes criminais do denunciado, fornecida pelo Cartório Distribuidor Criminal 
desta Comarca; 
 
3) seja oficiado ao Núcleo da Polícia Técnico-Científica 
requisitandoa remessa do laudo pericial indicado à folha 14. 
 
Este Órgão ministerial ressalta, no ensejo, que deixou de 
ofertar denúncia pelo crime previsto no artigo 288 do Código Penal, como constante no 
relatório da autoridade policial, por entender não haver elementos nos autos que 
indiquem que o indiciado Marciley da Silva e os menores estivessem permanentemente 
associados e unidos no propósito de praticar crimes indeterminados. 
 
Cidade, - - de - - de 2010. 
 
NOME DO PROMOTOR/A 
 Promotor/a de Justiça