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Relatório de Audiências

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Audiência de instrução
0008256-26.2017.8.12.0001 (09)
Tema: Ação Penal Competência do Júri - Homicídio Qualificado
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Presidente do ato: Carlos Alberto Garcete de Almeida
Consta nos autos, que a vítima era a proprietária da residência localizada no endereço acima, e, por ser alcoólatra e usuária de substâncias entorpecentes, permitiu que os denunciados, frequentadores de sua residência, passassem a residir no local no mês de junho de 2016. Entretanto, logo no primeiro dia, já começaram a surgir os atritos da convivência, dentre eles agressões, razão pela qual a vítima pediu que os denunciados fossem embora do local. Contudo, apurou-se que os denunciados não pensavam em se mudar da residência da vítima, pelo contrário, pretendiam expulsá-la de lá para ficarem na posse do imóvel. Assim, em data não especificada, cerca de 15 (quinze) dias antes da morte da vítima, o denunciado ELIZANDRO, juntamente com terceiros não identificados, agrediram a vítima gravemente, em frente ao mercado Aris, na rua Astúrio Luiz Braga - ao lado da caixa D'água, no Bairro Portal Caiobá II, só cessando as agressões diante da intervenção de terceiro, também não identificado, resultando em internação médica da vítima, fato não registrado até a presente data. Após a agressão, diante do sumiço da vítima, o denunciado ELIZANDRO achou que ela tivesse morrido. Entretanto, diante do retorno desta à sua residência, ELIZANDRO decidiu dar cabo à sua vida, solicitando mais um tempo para deixar o imóvel, planejando como se daria a execução. Ocorre que a vítima, dois dias após receber alta, foi para o Assentamento de Cipolândia, na região de Aquidauana, tendo o denunciado ELIZANDRO achado que ela fosse ficar morando por lá, mas a vítima retornou no final do mês de agosto para a sua casa.
Assim, por volta das 18h30min, o denunciado ELIZANDRO ao concluir que a vítima já estava bêbada, e que não esboçaria qualquer reação, pegou um pedaço de pau que já havia deixado preparado e era utilizado para trancar a porta da sala e desferiu um golpe na região frontal (testa) da vítima, a qual se encontrava sentada em um sofá de dois lugares que tinha na sala. Diante da paulada, a vítima deu uma gemida e desfaleceu na hora, mas como o som da residência estava ligado, ninguém ouviu, tendo a denunciada ANA FLÁVIA visualizado os fatos e nada feito. Após desferir a paulada, o denunciado deu uma olhada para ver se não havia ninguém nas imediações, e em seguida arrastou a vítima pelos braços de barriga para cima até o quarto, colocando o corpo em cima da cama.
O crime foi cometido por motivo torpe, já que praticado para que os denunciados ficassem com a casa da vítima, motivo moralmente reprovável, demonstrativo de depravação espiritual do sujeito. Também foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a qual foi convidada a beber pinga, bebendo até ficar bêbado, ficando sem condições de parar em pé, e, consequentemente, sem condições de oferecer qualquer reação, sendo atingida quando estava sentada no sofá da sala, desprevenida. A autoria e materialidade dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver restam demonstradas nos autos pelos Boletins de ocorrência de f. 6 e 7/8, pela confissão do denunciado Elizandro (f. 34/36), pela confissão parcial da denunciada Ana Flávia (f. 42/44), pela oitiva das testemunhas ouvidas, pelo laudo pericial de n.º 110/120
0017616-19.2016.8.12.0001 (01)
Tema: Ação Penal - Furto Qualificado
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Presidente do ato: Olivar Augusto Coneglian
No dia 23 de abril de 2016, por volta das 23h00m, os DENUNCIADOS subtraíram para si, mediante rompimento de cadeado e arrombamento de porta, coisas da residência da vítima Lusia Assis, situada à Rua Paraibana, Q 8, L14, Bairro Jardim Inápolis, nesta comarca.
Policiais Militares abordaram os moradores da residência, ora DENUNCIADOS, momento em que confessaram a prática delitiva. Foi encontrado o restante dos bens furtados no interior da residência dos DENUNCIADOS. De acordo com Auto de Avaliação (fl. 17), os objetos furtados foram avaliados no total de R$ 4.670,00 reais.
0022404-76.2016.8.12.0001 (02)
Tema: Ação Penal - Furto e Tráfico de Drogas
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Presidente do ato: Olivar Augusto Coneglian
Consta dos autos que no dia 06 de maio de 2016, por volta das 02:30 horas, na Rua Belo Horizonte, Bairro Jardim Imá, nesta cidade e Comarca, a denunciada, ciente da ilicitude do fato e reprovabilidade da conduta, vendeu e guardou, drogas, em total desacordo com a Portaria do Ministério da Saúde n° 344, atualizada pela Resolução - RDC n° 026, de 15/02/2005, bem como subtraiu para si coisa alheia móvel pertencente à Fabiano Alves da Silva. Narra o incluso caderno inquisitivo que em data e horário acima dispostos, a guarnição policial atendia a uma ocorrência de homicídio figurando como vítima a pessoa de Fabiano Alves da Silva e ao chegar ao local fora interpelada pela testemunha Carlos Nei Marques Machado (morador das imediações) informando que momentos após os disparos, ao verificar a vítima ao solo, acionou a polícia, momento em que presenciou a denunciada Glaucia Alves subtraindo a motocicleta Honda Titan, placas HSB 5229, de propriedade da vítima Fabiano da Silva. De posse das informações a equipe policial se deslocou ao imóvel indicado sendo atendida pela autora, a qual franqueou a entrada no imóvel. Realizadas buscas, logrou-se êxito em localizar a motocicleta acima descrita no interior de um dos quartos. Diante da situação flagrancial, a denunciada confessou a subtração, informando que após ouvir os disparos avistou a vítima Fabiano da Silva caída ao solo junto ao veículo, oportunidade em que resolveu subtrair a res. Ainda durante a abordagem policial a autora confessou conhecer a vítima afirmando que instantes antes do óbito havia comercializado entorpecentes a esta, recebendo um Iphone como pagamento. Ante a evidência da traficância no local, as buscas no imóvel foram reforçadas tendo sido localizadas no interior do guarda roupas da DENUNCIADA quatro porções de substância análoga à cocaína, as quais juntas totalizaram 22, 05 g (vinte e dois gramas e cinco decigramas) de droga. Ao ser interrogada a denunciada confessou a mercancia de drogas no local, afirmando que comercializava entorpecentes há aproximadamente dois meses, acentuando que não vendia somente porções pequenas, mas também grandes quantidades. No local encontrava-se a testemunha Alex da Silva, o qual confirmou ser usuário de drogas e que estava ali para adquirir e consumir drogas. Foram ainda apreendidos cinco aparelhos de telefonia móvel, tratando-se evidentemente de produtos da venda de drogas.
0018577-57.2016.8.12.0001 (03)
Tema: Ação Penal - Roubo
Tipo de Audiência: Instrução e Julgamento
Presidente do ato: Olivar Augusto Coneglian
1. ANDRÉ ELIVELTON GABILANE DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, RG nº 2099284/SSPMS, CPF nº 065.597.671-08, nascido em 19/12/1996, natural de Campo Grande/MS, filho de Anderson da Silva Santos e Luciene Pinto Gabilane, residente à Rua Barão de Campinas, 2325, bairro Universitário, CEP 79070-160, nesta cidade e Comarca, telefone 9231-6200, atualmente preso pela AGEPEN; 
2. MARCOS FERNANDO BARBOSA CABRERA, brasileiro, solteiro, nascido em 21/05/1992, natural de Campo Grande/MS, filho de Leonice Barbosa, residente à Rua Barão de Campinas, 2305, bairro Universitário, CEP 79070-160, nesta cidade e Comarca, atualmente em local incerto e não sabido; pelos fatos e fundamento a seguir: 
Segundo consta, na data dos fatos, por volta de 22h30min, a vítima, que trabalha como taxista, recebeu uma solicitação via rádio para buscar passageiros na Rua Rachel de Queiroz, 2420, no bairro Jardim Aero Rancho, nesta Capital. De acordo com informações, LUCIANO DA FONSECA deveria transportar os passageiros até a Rodoviária. Chegando ao endereço supracitado, o taxista estranhou a ausência de bagagem dos passageiros, mas seguiu com a corrida. No meio do trajeto, um dos passageiros pediu que o motoristaparasse próximo à Rua Eva Peron, onde buscariam uma mulher. Em seguida, foi solicitado a LUCIANO que parasse o automóvel em frente à outra residência, ocasião em que o denunciado ANDRÉ desceu do veículo enquanto MARCOS FERNANDO, do lado de dentro, apontou uma arma de fogo do tipo garrucha para a cabeça do condutor, anunciando o assalto. Os denunciados então ordenaram que LUCIANO conduzisse o táxi até um local ermo, onde subtraíram deste seus aparelhos celulares, bem como a chave do automóvel e a quantia de R$ 170,00 (cento e setenta reais). Em seguida, os assaltantes empreenderam fuga.
Momentos depois, um outro taxista encontrou-se com LUCIANO e juntos empreenderam buscas pela região, ocasião em que localizaram o autor ANDRÉ ELIVELTON, que prontamente confessou a prática delitiva. Segundo consta, ANDRÉ informou o endereço de seu comparsa MARCOS FERNANDO. 
Assim, os denunciados ANDRÉ ELIVELTON GABILANE DOS SANTOS e MARCOS FERNANDO BARBOSA CABRERA incorreram no delito previsto no art. 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal.
Júri
0036594-49.2013.8.12.0001 (04)
Tema: Ação Penal - Homicídio simples na forma tentada
Tipo de Audiência: Julgamento perante o Tribunal do Júri
Presidente do ato: José de Andrade Neto
Segundo restou apurado, à época dos fatos, o denunciado Thiago Augusto mantinha relacionamento amoroso com a testemunha Cecília Renata Gomes, a qual era ex-convivente da vítima Márcio Ferreira dos Santos. Ocorre que, em razão do término do relacionamento com a testemunha Cecília e também pelo fato de esta ter um novo parceiro, a vítima Márcio Ferreira dos Santos passou a ameaçar de morte sua ex-convivente, inclusive por meio de ligações efetuadas do interior do estabelecimento prisional da Gameleira, local em que a vítima estava recolhida.
Em um breve momento, Cecília entrou na residência e, a seguir, o denunciado efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima Márcio Ferreira dos Santos atingindo-o. Após a prática delitiva, o denunciado fugiu do local e a vítima Márcio recebeu socorro. A autoria do delito é inconteste, pois em que pese à negativa de autoria do denunciado, a vítima e as testemunhas o apontam como sendo o autor do delito.
0057794-49.2012.8.12.0001 (01)
Tema: Ação Penal - Tentativa de Homicídio duplamente qualificado
Tipo de Audiência: Julgamento perante o Tribunal do Júri
Presidente do ato: José de Andrade Neto
Consta do incluso inquérito policial que no dia 06 de maio de 2012, por volta das 00h52min, na Rua Diogo Álvares, n.º 1273, bairro Jardim Tijuca, nesta cidade, o denunciado Wesley Graciano do Nascimento, impelido por animus necandi e utilizando instrumento perfurocortante, tentou matar a vítima Martinalle Francisco de Souza, não consumando o crime por circunstâncias alheias à sua vontade, vez que Martinalle recebeu pronto atendimento médico sendo conduzido para o Hospital Regional de Campo Grande.
Posteriormente, o denunciado dirigiu-se à residência de Martinalle, e após nela ingressar, aproveitou-se de que a vítima estava dormindo e desferiu inúmeras facadas em sua região abdominal e costas (Laudo de Exame de Corpo de Delito n.º 184.928/2012). somente não a matando porquanto houve pronto atendimento médico. Por fim, cogitando a ideia de que tinha matado a vítima, Wesley fugiu do local do crime. Conforme investigado, o denunciado agiu impelido por motivo fútil, vez que tentou matar a vítima em razão de uma discussão tida anteriormente. Ademais, utilizou-se de modo que dificultou a defesa da vítima, na medida em que agiu de inopino, tentando matá-la enquanto dormia, invadindo sua residência no repouso noturno, bem como estava desarmada.
0007950-91.2016.8.12.0001 (03)
Tema: Ação Penal - Homicídio Duplamente Qualificado e Constrangimento Ilegal
Tipo de Audiência: Julgamento perante o Tribunal do Júri
Presidente do ato: Alessandro Meliso Rodrigues
O acusado THYAGO DA ROSA BORGES foi pronunciado no art. 121, §2º, inciso I e IV e no art. 146, §1º c/c o art. 29 e 69 todos do Código Penal, porque no dia 27 de junho de 2007, por volta das 7h, na chácara Santo Antônio, localizada na rodovia MS-010, Km 6, saída para Rochedinho, nesta capital, juntamente com terceiras pessoas, desferiu um tiro contra Ramão Nativo Greco, causando-lhe a morte. Além disso, de acordo com a acusação, THYAGO, auxiliado por terceiras pessoas, imobilizou Odiney Benites Greco, amarrando-lhe as mãos dele, constrangendo-o a não fazer o que a lei permite, restringindo-lhe a sua liberdade de ação com a finalidade de encontrar Ramão. O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL requereu a condenação no homicídio qualificado e no constrangimento ilegal nos termos da pronúncia. A DEFESA sustentou em plenário a tese de negativa de autoria e de participação. O Conselho de Sentença, por maioria de votos declarados, absolveu THYAGO da acusação do homicídio, mas o condenou no delito de constrangimento ilegal. Com efeito, registro que THYAGO não confessou a prática do crime de constrangimento ilegal. Em tempo, sublinho ainda que jurados reconheceram que no constrangimento ilegal houve emprego de arma de fogo. Posto isso e observando a decisão do CONSELHO DE SENTENÇA, declaro:
A) a absolvição de THYAGO DA ROSA BORGES [brasileiro, nascido aos 4.10.1981, natural de Campo Grande-MS, filho de Walfrido Ribeiro Borges e Elba da Rosa Borge], com base no art. 386, inciso IV do CPP com relação ao delito de homicídio qualificado; e 
B) a condenação de THYAGO DA ROSA BORGES [brasileiro, nascido aos 4.10.1981, natural de Campo Grande-MS, filho de Walfrido Ribeiro Borges e Elba da Rosa Borge] por infração ao art. 146, §1º do Código Penal.
Audiência cível de conciliação
Processo: 0805149-72.2016.8.12.0001 (02)
Tema: Indenização por Dano Material
Tipo de Audiência: Conciliação / Mediação
Presidente do ato: José de Andrade Neto
Aberta a audiência, foi tentada a conciliação, tendo as partes realizado o seguinte acordo: como forma de dar ampla e geral quitação por todos os fatos e pedidos relacionados na inicial, o requerido aceita pagar e o autor aceita receber a quantia total de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), parcelada em 5 parcelas mensais e sucessiva de R$ 500,00, sendo a primeira com vencimento para o dia 8 de setembro de 2017 e as demais para o mesmo dia dos meses seguintes. O pagamento deverá ser feito através de depósito na conta n. 60004195-6, ag. 0999, conta poupança, do Banco Santander, CPF 356.271.071-20. Cada parte arcará com os honorários de seu advogado e as custas serão pro rata. Pediram a homologação do acordo. Em caso de atraso no pagamento, haverá o vencimento antecipado da dívida e o acréscimo de 15% do valor total. Caso haja alguma inconsistência nos dado bancários, as partes acertam que poderá o requerido depositar em juízo. Renunciaram ao prazo recursal"
O imóvel estava sendo alugado pela locatária Kátia dos Santos, que em outubro de 2014 entrou em contato com o Autor, informando que o imóvel havia sido atingido por fogo que comprometeu grande parte do imóvel, informando, ainda, que a origem do incêndio deu-se na casa do lindeira, de propriedade do Réu.
Acontece que durante várias vezes o Autor conversou com o réu, e apesar de se responsabilizar em arcar com os danos que o mesmo causou ao Autor, até a presente data não tomou nenhuma providência, apenas construiu um muro (como se vê na imagem abaixo), sem qualquer acabamento.
Foi destruída toda a parte elétrica e hidráulica da casa, as telhas queimaram, os canos, as paredes queimadas, enfim, foram muitos estragos, e portanto vários reparos a serem realizados como se pode constatar nas fotos em anexo. Diante dessa situação, não restou alternativa para o Autor, a não ser fazer as reformas e arrumar os danos causados, pela necessidade de alugar o imóvel, para continuar se mantendo. Destaca-se que o incêndio provocado danificou quase toda a parte estrutural da casa, e a mesma era destinada para fins de locação e portanto, uma fonte de renda do autor, que não resta dúvida, foi duplamente prejudicado.
Processo: 0818713-84.2017.8.12.0001
Tema: Obrigação de Fazer
Tipode Audiência: Conciliação / Mediação
Presidente do ato: Andreia Joseph Mouniergi Chamoun - Conciliadora
O Requerente é usuário do plano de saúde ofertado pela empresa Requerida na modalidade de plano de saúde empresarial PLENO. Os valores relativos à mensalidade do plano são descontados mensalmente diretamente de sua esposa, Sra. Ilda Salinas Roque, contudo, não aparece nos contra-cheques. Trata-se de plano regulamentado com ampla cobertura conforme esclarece o próprio site eletrônico da empresa ré cuja cópia segue anexa. O Requerente foi vitima de acidente de trabalho ocorrido em 2012, ocasião em que caiu de uma grande altura vindo a fraturar algumas vertebras. Desde então, vem realizando tratamento médico ininterrupto e já for a submetido a diversos procedimentos cirurgicos, alguns à título experimental, para diminuição do quadro de dor crônica neuropática, contudo sem sucesso. No início do ano passou a frequentar o grupo de dor do Hospital Santa Marina, tendo experimentado tratamento com bloqueios periduais, porém a melhora era temporária e passageira e, em não surtindo efeito desejado, foi interrompida pelo médico. A solução apresentado para diminuição do quadro de dor crônica do Requerente foi a realização de implante de estimulação medular, contudo, a Requerida recusa-se a autorizar o procedimento que poderia aliviar as dores do Requerente garantindo-lhe melhor qualidade de vida, sob argumento de que o mesmo não preenche os requisitos exigidos pelo Anexo II da Resolução Normativa 387/2015 da ANS.
Tal resolução determina que para realização do procedimento de implante é necessário: (i) dor cronica de origem neuropática, (ii) relatório medico e fisioterápico atestando ausência de melhora da dor, (iii) tratamento medicamentoso e fisionterápico realizado continuamente por no mínimo 6 meses. Como se demonstrará adiante, o Requerente preenche todos os requisitos exigidos, sendo certo que a autorização para realização cirurgica é medida que se impõe por justiça. Destaca-se que o Requerente já realizou todos os exames solicitados para o pré-operatório, aguardando apenas a autorização para ver sua vida transformada.

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