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O determinismo estendeu-se logo das ciências da natureza para a investigação e compreensão dos fenômenos humanos. Esse processo foi inicialmente desencadeado no século XVIII pelosfilósofos que privilegiam a unidade da natureza em seu conjunto: os materialistas Julien Offray de La Mettrie (1709 -1751) e Paul-Henri Thiery (Barão D¿Holbach, 1723-1789). Para este último, apesar dos homens terem características que os diferenciam dos outros animais, a vida humana só existiria mediante um vínculo direto com o ¿grande todo¿ da natureza. Nela predominariam ações e reações, cujas combinações desencadeariam, em última instância, uma extensa cadeia causal universal, conforme o comentário de Georges Gusdorf sobre o livro Sistema da Natureza de D¿Holbach, em sua Introdução às Ciências Humanas (1974:245) A par dos estudos sobre Determinismo, podemos afirmar que: para esta corrente de pensamento a conduta humana não é necessariamente determinada. Errado tudo que existe no mundo tem necessariamente uma causa. o determinismo se adequada à contingência, o que pode ser ou não. segundo essa teoria, inexistem forças que subjugam completamente a nossa vontade. Errado o homem tem a escolha de agir independentemente de forças que o constrangem, segundo essa teoria. Gabarito Coment. 2. Leia o texto a seguir e faça o que se pede: ¿Tudo o que é feito por ignorância é não-voluntário, e só que produz sofrimento e arrependimento é involuntário. Com efeito, o homem que fez alguma coisa por ignorância e não sente nenhum pesar pelo que fez, não agiu voluntariamente, pois não sabia o que fazia, nem tampouco agiu involuntariamente, visto que isso não lhe causa pesar algum. Desse modo, entre as pessoas que agem por ignorância, as que se arrependem, que sentem pesar, são consideradas agentes involuntários, e as que não se arrependem podem ser chamadas de agentes não-voluntários, pois em razão dessa diferença é melhor que tenham uma denominação distinta. Agir por ignorância (...) parece diferir de agir na ignorância, pois se considera que um homem (...) encolerizado age não por ignorância, (...) mas sem saber o que faz, (...) na ignorância¿ (ARISTÓTELES:2001,III,1,1110b17-29). Sobre a questão da Responsabilidade Moral e as ações por ignorância e na ignorância é correto afirmar que: certamente o agir na ignorância não exime a responsabilidade moral do agente, mas agir por ignorância sim. a responsabilidade moral do agente é excluída no agir por ignorância, mas é mantida no agir na ignorância sim. o agir por ignorância exime a responsabilidade moral do agente, enquanto agir na ignorância não exime. Errado agir por ignorância não exime a responsabilidade moral do agente, mas agir na ignorância sim. Errado sem dúvida o agir por ignorância não exime a responsabilidade mora do agente, assim como agir na ignorância também não. Gabarito Coment. 3. O eletricista JK subiu num andaime para fazer um reparo numa rede elétrica,sem contudo,colocar o cinto de segurança.Num movimento brusco,caiu de uma altura de dez metros,sem chance de sobreviver.Essa morte poderia ter sido evitada com base Na afirmação: Imprudência da empresa que não ajudou a colocar o cinto. Errado Imprudência do eletricista,pois a causa do ato encontra-se no agente. Errado Imprudência do eletricista,pois a causa do ato encontra-se no equipamento. Imprudência da empresa por não ter renovada com o fornecedor. Imprudência do eletricista,que se valeu das normas de segurança. Gabarito Coment. 4. O comandante do DOI-CODI, já falecido , em depoimento a Comissão da Verdade, disse que seus atos estão justificados , pois os cumpriu no estrito cumprimento do dever como subordinado às ordens de seus superiores. Alegando com isso, que não poderia ser responsabilizado pelas torturas, desaparecimentos e mortes. Com base no conceito de coação externa, marque a resposta correta: Apesar da ordem,o agente alegou que como oficial superior,não poderia deixar de cumprir uma lei,Pois não teria o respeito de seus subordinados. Apesar da ordem, o agente nada poderia fazer, pois somente a justiça poderia impedir a execução dos atos praticados pelas leis do DOI-CODI. Errado Apesar da ordem, o agente poderia exercer liberdade interna,negando-se a cumprir por causa de sua consciência. Errado Apesar da ordem, o agente transferiu sua responsabilidade para o subalterno,livrando-se de qualquer consequência moral dos fatos. Apesar da ordem, o agente poderia alegar que agiu sob forte pressão das autoridades competentes, com medo de ser punido. 5. Quando discutimos sobre a responsabilidade moral na aula V, fazemos a partir de dois conceitos importantes vinculados à discussão. São eles: a virtude e o vício a ordem e o progresso a retidão e o pecado a crítica e a dúvida. Certo a necessidade e a liberdade Gabarito Coment. 6. "Se a liberdade humana consistisse em não seguir lei alguma, ela seria ainda mais imoral do que absurda, por tornar-se impossível um regime qualquer, individual ou coletivo. Nossa inteligência manifesta sua maior liberdade quando se torna, segundo seu destino normal, um espelho fiel da ordem exterior, apesar dos impulsos físicos ou morais que possam tender a perturbá-la. Nenhum espírito pode recusar seu assentimento às demonstrações que compreendeu". (COMTE. 1974:11,8a conferência,219) Segundo a citação de Augusto Comte a liberdade se manifesta quando é "espelho fiel da ordem exterior". Essa visão é característica de uma postura que Errado Defende o determinismo Defende a natureza Defende a religiosidade Defende a laicidade Errado Defende o livre arbítrio 7. Como são consideradas a ações sob compulsão? desejadas esperadas queridas voluntárias Certo involuntárias Gabarito Coment. 8. A responsabilidade moral consiste em: Errado Atuar de acordo com a vontade de realizar uma ação e visar aquilo que se pretende fazer. Respeitar as normas morais e não pensar em outras pessoas quando atuar. Seguir tanto seus interesses quanto os interesses dos outros. Errado Visar aquilo que se pretende fazer e as consequências de uma ação para os outros. Visar as consequências de uma ação para os outros e ter amor pelos outros Explicação: Falar da responsabilidade moral significa destacar que um agente moral tem que visar as consequências da sua ação para os outros e aquilo que ele pretende fazer. Quer dizer, ele é visto como moralmente responsável quando aquilo que pretende fazer e as consequências da sua ação não afetam negativamente os outros.
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