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platão, Locke, Hobbes e Aristoteles no âmbito da Governação local

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Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 1 
 
Conteúdo 
Introdução ....................................................................................................................................... 2 
Platão............................................................................................................................................... 3 
Aristóteles ....................................................................................................................................... 4 
Hobbes ............................................................................................................................................ 5 
Locke............................................................................................................................................... 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 2 
 
Introdução 
O presente resumo cadeira de Governação Local, visa condensar as ideias de Platão, Aristóteles, 
Thomas Hobbes e John Locke, com o objectivo de trazer as ideias centrais destes autores e usa-
las no âmbito da governação local. 
Estes teóricos estudaram a génese, formação, a criação do governo, melhores formas de governo, 
num estado etc. é primordial para a discussão saber que os autores pertencem ao grupo clássicos 
de estudiosos que analisaram os elementos centrais do estado, que é o espaço físico, governo e 
população. Mas o enfoque dos 4 autores retro citados incide sobre os 2 últimos itens do estado. 
O resumo será estruturado de modo a garantir a maior compreensão e clarificação possível, em 
que na parte inicial elucidar-se-ão as ideias principais trazidas nas discussões durante as aulas e 
no fim haverá um exercício de abstracção para relacionar as ideias dos autores com o tema de 
fundo que é a Governação Local. Subjacente ao trabalho estará patente o método da pesquisa 
bibliográfica, que se cingirá na procura de livros e artigos científicos que versam sobre o assunto 
e o método hipotético-dedutivo que será a interpretação e dedução do material colectado para 
realização do resumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 3 
 
Platão 
 
Os estudos deste filósofo vão ter relevância na medida em que Platão vai desenvolver a divisão 
da alma em três partes, nomeadamente: racional, irracional, concupiscente. 
A primeira parte da alma que era dominada por ideias racionais. Comandava os instintos de 
equilíbrio, coragem, sabedoria, temperança, justiça, honestidade. Que voltando a sua obra a 
república ele definia a “sabedoria, coragem, temperança e justiça”1 Como virtudes da polis. 
A segunda parte da alma, era aquela que era dominada por ideias irracionais comandava 
essencialmente os instintos de força física, pujança e robustez. 
E finalmente a terceira parte da alma na divisão desenvolvida em Platão preconizava a existência 
de uma parte de alma concupiscente. Cujo esta comandava essencialmente os sentidos que se 
ocupavam das actividades que asseguravam a existência de bens e serviços da polis, aqui neste 
grupo encontravam-se os latoeiros, artesãos, as pessoas que garantiam a limpeza da cidade, os 
artesãos, etc. 
Platão concebia a sociedade de igual modo, defendia a existência de três classes, em que havia a 
classe dos “magistrados, Guardas e trabalhadores”2. Nesta divisão da sociedade fazendo uma 
analogia com a concepção de alma por Platão advogada, os trabalhadores eram dominados pelo 
lado inconcupiscente da alma, por isso estes estavam mais virados para as profissões que 
asseguravam a vida na polis, exercendo as funções à esta classe incumbida. Os guardas eram 
dominados pelo lado irracional da alma, cabendo à estes a protecção da cidade contra a invasão 
externa. Os cidadãos da sociedade que eram comandados pela parte racional da alma, tinham 
como virtudes: temperança, sabedoria, justiça, habilidade para administrar, equilíbrio etc. 
Somente indivíduos imbuídos destas características poderiam dirigir a Polis. Os indivíduos 
possuidores dessas características eram os filósofos logo somente os filósofos podiam governar. 
Ou seja a polis devia ser governada por um FILÓSOFO-REI ou um REI-FILÓSOFO. 
 
1
 Platão. A república. 430-e, e 433-a 
2
 Platão. A república. 424-e. 
Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 4 
 
Com a evolução do estado, este passou a estar dividido em regiões, províncias, inconcupiscente e 
a nível local (cujo este é esse nosso foco) está estruturado em distritos, posto administrativo, 
localidade e povoação
3
. Esta divisão tem a função de tornar célere e mais próximo o contacto 
entre o cidadão e governo, na busca de soluções para os seus problemas. 
Mas acção do governo local só é possível mensurar tendo em conta o nível de participação do 
cidadão no processo de influenciar as instituições, na provisão de bens e serviços públicos e na 
satisfação de seus anseios de maneira mais rápida e com maior conhecimento do terreno. 
E a efectivação da governação local depende em muito das virtudes que os dirigentes de órgãos 
locais tem para dirigir aquela parcela por eles controlada. Mas sem contudo deixar de atribuir 
relevância às outras actividades exercidas no órgão. 
E pode-se concluir afirmando que a partir de Platão só haverá efectiva governação local se 
houver altos níveis de participação, através de vários instrumento que os órgãos locais usam e se 
os dirigentes dos órgãos locais forem senhores de si, ou seja, controlarem suas paixões e 
consequentemente o melhor governará o pior. 
 
Aristóteles 
Defensor da permanência do mundo em contraposição ao seu professor Platão, e sobre influência 
de Parménides Introduziu o pensamento lógico. 
A nível político Aristóteles viajou as 158 cidades gregas. E resumi-as em três formas de governo 
puras que são monarquia, aristocracia e democracia. Em que a monarquia é essencialmente 
governo de uma pessoa, a aristocracia é o governo de poucas pessoas e a democracia é o governo 
do povo. Mas esta é a concepção pura criada por Aristóteles, no entanto existem formas 
degeneradas de governo, em que a monarquia degenera numa tirania, a aristocracia numa 
oligarquia e a democracia numa demagogia. 
 
3
 Lei nº 11/2012 de 8 de Fevereiro: Procede a revisão pontual da lei nº 8/2003 de 19 de Maio, lei dos órgãos locais 
do Estado. 
Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 5 
 
E este concluiu que é necessário criar-se uma forma de governo que seria a aglutinação dos 
aspectos bons de cada forma de governo, que seria na percepção aristotélica à política. 
A nível local a Aristóteles se ocupa com a participação, em se define com a capacidade que o 
cidadão tem de influenciar as instituições no sentido de ver seus anseios satisfeitos. E se a 
participação fosse paroquial seria notável que não estava sendo efectiva a governação local. 
Sobre a ética, Aristóteles pregava a moderação para que se pudesse ter uma vida equilibrada e 
harmónica. Achava que a felicidade real era a integração de três factores: prazer, ser cidadão 
livre e responsável e viver como pesquisador e filósofo. Cria também que devemosser corajosos 
e generosos, sem aumentar ou diminuir a dosagem desses dois itens. Aristóteles chamava o 
homem de ser político. 
 
Hobbes 
Hobbes apresentou o estado de natureza onde se nenhum individuo está privado em intervir na 
esfera de outrem, está situação podia ser ultrapassada através de um pacto político onde se 
definiram-se os direitos dos cidadãos e seria escolhido um soberano com direitos arbitrários 
sobre os governados. 
A justificação de Hobbes para o poder absoluto é estritamente racional e friamente utilitária, 
completamente livre de qualquer tipo de religiosidade e sentimentalismo, negando 
implicitamente a origem divina do poder. O que Hobbes admite é a existência do pacto social. 
Esta é a sua originalidade e novidade. Hobbes não se contentou em rejeitar o direito divino dos 
soberanos, fez tábua rasa de todo o edifício moral e político da Idade Média. A soberania era em 
Hobbes a projecção no plano político de um individualismo filosófico ligado ao nominalismo, 
que conferia um valor absoluto à vontade individual. A conclusão das deduções rigorosas do 
pensador inglês era o gigante Leviatã, dominando sem concorrência a infinidade de indivíduos, 
de que tinha feito parte inicialmente, e que tinham substituído as suas vontades individuais à 
dele, para que, pagando o preço da sua dominação, obtivessem uma protecção eficaz. Indivíduos 
que estavam completamente entregados a si mesmos nas suas actividades normais do dia-a-dia. 
Condensação das ideias de Platão, Aristóteles, Hobbes e Locke 2015
 
Importância destas ideias no âmbito da Governação Local Página 6 
 
Infinidade de indivíduos, porque não se encontra em Hobbes qualquer referência nem à célula 
familiar, nem à família alargada, nem tão-pouco aos corpos intermédios existentes entre o estado 
e o indivíduo, velhos resquícios da Idade Média. Hobbes refere-se a estas corporações no 
Leviatã, mas para as criticar considerando-as «pequenas repúblicas nos intestinos de uma maior, 
como vermes nas entranhas de um homem natural». Os conceitos de «densidade social» e de 
«interioridade» da vida religiosa ou espiritual, as noções de sociabilidade natural do homem, do 
seu instinto comunitário e solidário, da sua necessidade de participação, são completamente 
estranhos a Hobbes. 
 
Locke 
Traz questões como o que garante que o soberano vai ou não abusar do seu poder; Como é que a 
sociedade poderá subsistir, quando isso acontecer. 
Ele traz um pacto político onde não só estavam presentes os direitos. Mas também os deveres 
dos cidadãos, uma sociedade que não pode se impor sobre o soberano para salvaguardar os seus 
direitos corre o risco de voltar ao estafo de natureza. 
O debate sobre os direitos e deveres alcançou outras áreas do conhecimento, e o funcionamento 
de próprio Estado além dos direitos e deveres depende também de como a sociedade contribui na 
manutenção do estado. 
 E no âmbito da governação local é necessário notar que podemos nos apoiamos nos 
pressupostos da defesa às leis naturais: tais como a sociabilidade do homem fazendo com que os 
órgãos locais precisem da comunidade para se vincule a ideia de Estado (uma ideia desenvolvida 
por Aristóteles). A igualdade dos homens perante a lei, isso tenta trazer as ideias de Platão cuja 
essência neste caso seria a justiça e felicidade por parte dos órgãos locais. A Defesa à 
propriedade privada, uma coisa que está no âmbito das funções clássicas do Estado uma vez que 
primeiramente o estado inicialmente surgiu para proteger e com isso restringir as liberdades de 
todos os cidadãos, sem com isso monopolizar os seu direitos.

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