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Resenha bioética do filme o jardineiro fiel, do diretor Fernando Meirelles
O filme retrata uma companhia farmacêutica que fazia experimentação humana em pacientes de um país muito pobre onde as pessoas têm poucos recursos e condições de irem em busca de um tratamento melhor, portanto, eram consideradas como descartáveis. Com isso, se inicia mostrando uma grande população de pacientes soropositivos que vão em busca do tratamento de HIV que são dados gratuitamente a população por uma grande empresa farmacêutica, contudo, eles devem aceitar serem cobaias da nova droga que criaram para tratar a tuberculose chamada “Dypraxa”, já que, se recusassem servir de cobaias, era cortado o tratamento gratuito do HIV, então eles eram praticamente obrigados a participarem desses testes se quisessem continuar tratando o HIV.
Quando a protagonista ativista chamada de Tessa Quayle vai a um hospital neste país para ter seu bebê, nota coisas estranhas em pacientes que estão sendo tratados com esse remédio, resolve investigar essa companhia farmacêutica, então descobre esses testes ilegais, resolve fazer um relatório para essa companhia com intuito de fazer com que eles parassem os testes e refizessem a fórmula, para que assim acabasse com o sofrimento de muitas pessoas que eram utilizadas como cobaias nesse tratamento e que fizessem os testes de maneira legal.
Porém, a indústria não quer gastar milhões e anos para refazerem a fórmula da droga Dypraxa, portanto manipulam os testes e excluem os pacientes que têm efeitos colaterais ou morrem durante o tratamento, para que assim não precisem “perder tempo” fazendo tudo novamente, já que podem usufruir da miséria deste país para benefício próprio da companhia farmacêutica.
Por fim, aqueles que queriam que todo o teste e as fórmulas fossem refeitas e prezavam pelo o bem da população que estavam sofrendo com esses acontecimentos, acabaram sendo torturados e mortos, para que assim não interferissem mais nos planos e testes desta companhia. Infelizmente o filme trata de uma triste realidade na qual ainda existe nos dias de hoje, países ricos e de primeiro mundo, usufruem de países pobres para assim preservar e atingir seus objetivos capitalistas e desumanos, tratando outros seres humanos como “descartáveis”.

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