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Caso 10

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TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Prof.ª Tatiana Paixão Queiroz
Aluno. Luciano Rodrigues
Matricula. 201403022623
 Direito/Manhã
Caso Concreto 10
Josefa a ajuizou ação de anulação do casamento contraído por Cornélio com Anabella cumulada com ação declaratória de reconhecimento de União Estável entre a autora e Cornélio. Afirma a autora que Anabella, em associação ao filho de Cornélio ? Bruno ? casou-se com Cornélio como forma de se apoderarem da pensão deixada pelo falecido, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Relata que viveu em União estável com Cornélio durante seus últimos 11 anos de vida, e que assim que houve a descoberta da doença que o acometia, seu filho, Bruno, buscou-o para realizar tratamento ficando o de cujus internado em hospital por um ano e quatro meses até que veio este a falecer. Afirma que durante o tempo em que Cornélio esteve internado, foi impedida por Bruno de visitá-lo.
Aduz que Bruno aproveitando-se da confusão mental gerada em Cornélio pelo tratamento, convenceu o pai a se casar com Anabella, casamento esse que foi celebrado na véspera da morte de Cornélio.
Regularmente citada Anabella oferece contestação arguindo a ilegitimidade ativa de Josefa e a ausência de interesse de agir por inadequação da via eleita. Sustenta que apenas os próprios nubentes podem requerer a anulação do casamento no caso de doença grave do outro. No mérito alega que o casamento foi celebrado com estrito respeito às formalidades exigidas por lei, e que inexiste nos autos laudo que ateste a incapacidade de Cornélio para celebrar atos da vida civil.
Do depoimento das partes, das testemunhas e da prova documental apresentada restou incontroverso que Cornélio contava com 87 anos, 05 anos a menos que Josefa e 57 a menos que Anabella; que Cornélio desde que começou a conviver com Josefa a apresentava como sua esposa; que nenhum dos amigos de Cornélio sabia de eventual separação entre ele e Josefa, e que não conheciam Anabella; que Anabella jamais trocou carícias ou teve qualquer relacionamento sexual com Cornélio, e o que casamento foi celebrado com o intuito de Garantir à Anabella direito à percepção da pensão por morte deixada pelo autor. 
 
Questão 1
Realize pesquisa legal, doutrina e jurisprudencial sobre o assunto a fim de se instrumentalizar sobre as possibilidades modalizadoras a favor do réu. Liste as fontes.
 
Questão 2
Produza uma narrativa valorada a favor da parte ré. Recorra à modalização possível.
A ré contestou a ação de anulação de casamento proposta por Josefa a fim de se defender dos fatos narrado pela autora. Anabella contraiu matrimonio com Cornélio, estando isso claramente confirmado através de documentação, comprovando, sim que o mesmo foi celebrado em total respeito às leis, estando seu amado esposo gozando de capacidade total para exercer os atos da vida civil. Afirma Anabella que Cornélio foi abandonado por Josefa quando ela descobriu sua grave doença. 
Portanto há de se esclarecer que durante o período de internação até sua morte, Josefa jamais foi visitar o de cujus, e de forma descabida ingressou com embargos, solicitando a anulação do casamento de Cornélio e Anabella. Sendo que somente os nubentes podem assim o requerer, diante do exposto, o matrimonio contraído pelas partes é válido.
Questões objetivas
1 - O parágrafo abaixo é constituído de quatro afirmações. Marque a opção que contenha apenas as afirmações CORRETAS. 
(I) Sabemos que a narrativa simples dos fatos é uma narrativa sem compromisso de representar qualquer das partes; (II) deve apresentar toda e qualquer informação importante para a compreensão da lide, de forma imparcial. (III) Sabemos ainda que a narrativa valorada é aquela marcada pelo compromisso de expor os fatos de acordo com a versão da parte que se representa em juízo. (IV) Por essa razão, deve apresentar o pedido (pretensão da parte autora) já na exposição “dos fatos” e recorrer a modalizadores.
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.
2 - O parágrafo abaixo é constituído de quatro afirmações. Marque a opção que contenha apenas as afirmações CORRETAS. 
(I) As peças processuais têm um denominador comum: precisam, geralmente após a qualificação das partes, narrar os fatos importantes do caso concreto. (II) Assim acontece porque o reconhecimento de um direito subjetivo passa pela análise do fato gerador do conflito e das circunstâncias em que ocorreu. (III) Vale lembrar ainda que essa narrativa deverá ser parcial nas peças produzidas por advogados, promotores e magistrados. (IV) A título de exemplo, podemos citar a peça denominada apelação – produzida pelo representante da parte vencida em primeiro grau de jurisdição.
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e IV.

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