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Resumo. LEFFA, Vilson J. ; PEREIRA, Aracy, E. (Orgs.) O ensino da leitura e produção textual; Alternativas de renovação. Pelotas: Educat, 1999. Perspectivas no estudo da leitura: Texto, leitor e interação social Fernando Porfirio UFRB. Podemos observar, que o texto começa fazendo uma alusão em como se dá o estudo de um texto, comparando a três processos, texto, leitor e contexto social. Seguindo essas estruturas, o autor diz que [...] A ênfase no leitor já envolve uma complexidade maior, considerando não apenas o que acontece durante a leitura, mas também a experiência de vida que antecede o encontro com o texto. Perspectiva do leitor, podemos facilmente para enriquecer o texto citar um exemplo de Paulo Freire, (A importancia do ato de ler.) Ao ir escrevendo este texto, ia "tomando distância” dos diferentes momentos em que o ato de ler se veio dando na minha experiência existencial. Primeiro, a “leitura” do mundo, do pequeno mundo em que me movia; depois, a leitura da palavra que nem sempre, ao longo de minha escolarização, foi a leitura da “palavramundo”. - parágrafo 4 pp.9 Esse exemplo se encaixa perfeitamente com o final do parágrafo 1 do texto - Esses conceitos estão baseados na experiência de vida do leitor, anterior ao seu encontro com o texto, e envolvem conhecimentos lingüísticos, textuais e enciclopédicos, além de fatores afetivos (preferências por determinados tópicos, motivação, estilos de leitura, etc.). Para completar o raciocínio temos a citação de Goodman no texto. Goodman (1973), o conhecimento lingüístico, talvez por ter sido exaustivamente abordado pelas teorias anteriores com ênfase no texto, não mereceu muita atenção nas abordagens descendentes. Conhecimento textual, analisando os fatos relatado no texto chegamos a conclusão que é importante o contato com a leitura desde a infância, mas também é essencial que quando o contato com a leitura se torna uma rotina, devemos compreender o conceito de mundo de cada leitor. A idéia é de que nas vivências do dia a dia, o leitor vai construindo uma representação mental do mundo, resumindo, agrupando e guardando o que acontece num arquivo mental que podemos chamar de memória episódica. É essa memória episódica que ele aciona quando inicia a leitura de um texto, buscando os episódios relevantes e desse modo construindo a compreensão do texto. O que o texto faz, portanto, não é apresentar um sentido novo ao leitor, mas fazê- lo buscar, dentro de sua memória, um sentido que já existe, que já foi de certa maneira construído previamente.parágrafo 4 pp 2 Conclusão, como o autor diz no último parágrafo, o processamento de texto é feito de uma participação ativa do leitor, que elabora e testa hipóteses sobre as amostras obtidas, confirmando-as ou rejeitando-as. O leitor pode ser até menos ou mais refratário ao texto, permitindo ou não que seja tocado por ele. Caracteriza-se por ser ativo, atribuir significado, fazer previsões, separar amostras, confirmar e corrigir hipóteses sobre o texto.
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