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Distribuição de gordura corporal e câncer de mama

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Artigo: 
	Distribuição de gordura corporal e câncer de mama: um estudo de caso-controle no sul do Brasil.
Jussara Beatriz Borre Felden
Andreia Cristina Leal Figueiredo
Câncer de mama X Obesidade 
Objetivo do estudo
O estudo tem como principal objetivo verificar a associação entre distribuição da gordura corporal e câncer de mama em mulheres do Rio Grande do Sul.
Pesquisa caso-controle de base hospitalar realizada nos hospitais Fêmini e Conceição de Porto Alegre;
Câncer de mama
Em Porto Alegre: mortalidade em média de 190 casos por ano.
Estudos epidemiológicos obesidade geral na pré e pós-menopausa câncer de mama.
Mulheres obesas: IMC 
Obesidade abdominal
Público alvo
Grupo caso: 100 mulheres com diagnóstico histopatológico de câncer de mama.
Grupo controle: 400 mulheres provenientes dos ambulatórios de ginecologia.
Grupo excluído: mulheres com estágio avançado da doença, grávidas.
OBS: não houve limite de idade.
 Método de avaliação
Quando o resultado era positivo, a paciente era encaminhada para o serviço de oncologia e agendada posteriormente uma entrevista.
Para o cálculo da amostra foi utilizado o excesso de peso ( IMC ≥ 25 kg/ m²) estimada de 39,5%.
Método de avaliação
	Se propôs a etapas de avaliação:
1º Questionário sobre os Fatores de risco relacionados a neoplasia;
2º Aferição das medidas corporais: IMC, RCQ e o perímetro da cintura;
Determinação da prevalência de sedentarismo;
Cálculo do IMC: excesso de peso
 foi dividido o valor da massa corporal (kg)
 pelo quadrado da estatura, medida em metros ( kg/m² )
A prevalência da obesidade abdominal
 estimada por indicadores antropométricos 
Resultados da pesquisa
Sedentarismo
Apresentou associação significativa com a ocorrência de câncer de mama na análise bivariada;
OBS: no entanto quando relacionada as demais variáveis estudadas não obteve relevância;
Tempo de amamentação
Esteve associado significativamente com a presença da doença;
Mulheres que amamentaram até cinco meses tem 84% mais chance de ter a doença em relação as que amamentaram por seis meses ou mais;
Terapia hormonal
Mulheres que fizeram uso por mais de oito anos > risco.
As que utilizaram até oito anos < risco.
Nunca utilizaram: índice muito baixo em relação as que utilizaram até oito anos.
Relação IMC x RQC x CC
O IMC e o RQC não obtiveram relação com a predisposição ao câncer de mama;
Enquanto, mulheres com o CC nível II (≥ 88cm) apresentaram 2x mais chance de desenvolver câncer comparadas as que obtiveram CC nível I (< 80-87cm) ou as com medidas normais.
Estado menopausal x Variáveis antropométricas
Mulheres na pós-menopausa não representaram relação com o aparecimento da patologia;
Pacientes na pré-menopausa e CC nível II apresentaram índice significativo de associação;
Discussão
IMC e câncer de mama associação negativa; 
Excesso de peso fator de risco na pós-menopausa 
 Pré-menopausa e alto IMC risco reduzido. (Vasconcelos et al.²³)
Pós-menopausa e alto IMC risco elevado
Estudo de prevenção do câncer II (CPS-II)
Sociedade Americana do Câncer
Pacientes obesas > risco para metástase, tumores maiores e taxa de mortalidade elevada comparação com não obesas; 
Obesidade abdominal está associada ao risco de câncer de mama contraverso ao estado menopausal;
Estudo Atual
Gordura abdominal fator de risco quando mensurada através do CC;
 - RCQ não apontou associação significativa.
 
Segundo o Inca fatores hormonais podem estar associados ao aumento do câncer de mama. 
 - O artigo afirma isso. 
 Estudo Atual
Atividade física pode reduzir de 20 a 40% o risco de câncer de mama;
No caso de idosos não pode se superestimar a gordura como em pessoas muito musculosas
 Conclusão
A gordura corporal é um importante fator de risco modificável, por isso acredita-se que esses resultados possam ajudar no entendimento e no direcionamento de esforços para melhor prevenção da doença.
 Histologia do câncer de mama
90% de todos os câncer de mama ocorrem nos ductos ou nos lóbulos; 
 - carcinoma ductal ou lobular
80% de todos os casos iniciam nas células de revestimento dos ductos mamários. 
 Histologia do câncer de mama
sua propagação às estruturas vizinhas 
 - via direta, atingindo sequencialmente os ductos;
 - parênquima mamário, podendo progredir até o tecido perimamário;
 - e por via vascular, originando-se a partir de pequenas veias intramamárias
 - via linfática.
 
 Histologia do câncer de mama
As células do Câncer de Mama podem migrar para os vasos sanguíneos e vasos linfáticos e linfonodos.
Os linfonodos podem se localizar na região axilar, região supra-clavicular , região cervical e mamária interna.

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