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SP1 Ginecologia e Obstetrícia T4

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3
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS
UNIDADE BÁSICA DAS BIOCIÊNCIAS
CURSO DE MEDICINA
“E A VIDA CONTINUA”
Carolina Procath Cunha
Gabriela Pereira Valadares
Giovanna Casagrande
Isabela Soares
Isadora da Silva Gomes
Jéssica Thayna Resende Figueiredo
Késsia Gomes
Laressa Brunna Couto
Luma Gabriella Santos Toledo
Pollyana Nonato
Tânia Pacheco dos Santos
Thalia Araujo dos Santos
Mineiros-GO
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS
UNIDADE BÁSICA DAS BIOCIÊNCIAS
CURSO DE MEDICINA
“E A VIDA CONTINUA”
Relatório apresentado à disciplina de Tutoria da Unidade II, do 4º período, do curso de medicina, como requisito parcial para obtenção de nota, sob orientação da Professor Dr Túlio Jorge Franco.
Mineiros-GO
2019
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVOS	5
2.1.	Objetivo Geral	5
2.2.	Objetivos Específicos	5
3.	Caracterizar o câncer de mama, caracterizando sua importância e os cuidados corretos objetivando a cura/ remissão e a manutenção da qualidade de vida das mulheres com a doença.......................................................................................................................................6
3.1.	Descrever a epidemiologia e os fatores de risco do câncer de mama	6
3.2	Descrever a fisiopatologia do câncer de mama e relacioná-las às manifestações clínicas	10
3.3	Diferenciar os tipos de câncer de mama	15
3.4	Caracterizar os métodos diagnósticos e os planos terapêuticos para o câncer de mama, correlacionando o resultado do tratamento à qualidade de vida da mulher	18
3.5	Identificar as complicações do tratamento e das complicações do câncer de mama	21
3.6	Descrever as políticas públicas para a prevenção, o tratamento e o seguimento da mulher quanto ao câncer de mama	25
REFERÊNCIAS	29
1. INTRODUÇÃO
O câncer de mama é hoje um relevante problema de saúde pública. É a neoplasia maligna mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. De acordo com as últimas estatísticas mundiais do Globocan 2018, foram estimados 2,1 milhões de casos novos de câncer e 627 mil óbitos pela doença.
 No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2019 de acordo com o Instituto Nacional do Câncer são de 59.700 casos novos, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Em 2016, ocorreram 16.069 mortes de mulheres por câncer de mama no país.
 Apesar de as estimativas de sobrevida em cinco anos mostrarem uma tendência de aumento em países desenvolvidos, ainda se observa uma grande disparidade global. Segundo o Concord-3, no Brasil, as estimativas de sobrevida em cinco anos foram de 76,9% (75,5 - 78) para o período de 2005 a 2009 e de 75,2% (73,9 - 76,5) para o período de 2010 a 2014. Fatores relacionados ao conhecimento da doença e às dificuldades de acesso das mulheres aos métodos diagnósticos e ao tratamento adequado e oportuno resultam na chegada das pacientes em estágios mais avançados do câncer de mama, piorando o prognóstico. 
Atualmente, o diagnóstico, o tratamento local e o tratamento sistêmico para o câncer de mama estão sendo aprimorados de forma rápida, em razão de um melhor conhecimento da história natural da doença e das características moleculares dos tumores. 
Nesse cenário, o planejamento de estratégias de controle do câncer de mama por meio da detecção precoce é fundamental. Quanto mais cedo um tumor invasivo é detectado e o tratamento é iniciado, maior a probabilidade de cura. Por esse motivo, várias ações vêm sendo implementadas para diagnosticar o câncer nos estágios iniciais. Entretanto, em razão da individualização orgânica e da extrema heterogeneidade tumoral associada à presença de fatores de risco conhecidos e não conhecidos, o câncer de mama é considerado uma doença de comportamento dinâmico, em constante transformação. Existe uma grande variedade de tipos histológicos e moleculares de carcinomas de mama in situ e invasor. O tipo histológico invasor mais comum é o carcinoma ductal infiltrante não especificado, que representa de 70 a 80% de todos os tumores de mama, seguido pelo carcinoma lobular infiltrante, com cerca de 5 a 15%, e pelos outros tipos histológicos (BRASIL, 2019).
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
· Caracterizar o câncer de mama, caracterizando sua importância e os cuidados corretos objetivando a cura/ remissão e a manutenção da qualidade de vida das mulheres com a doença.
2.2. Objetivos Específicos
· Descrever a epidemiologia e os fatores de risco do câncer de mama;
· Descrever a fisiopatologia do câncer de mama e relacioná-la às manifestações clínicas;
· Diferenciar os tipos de câncer de mama;
· Caracterizar os métodos diagnósticos e os planos terapêuticos para o câncer de mama, correlacionando o resultado do tratamento à qualidade de vida da mulher;
· Identificar as complicações do tratamento e das complicações do câncer de mama;
· Descrever as políticas públicas para a prevenção, o tratamento e o seguimento da mulher quanto ao câncer de mama.
3. Caracterizar o câncer de mama, caracterizando sua importância e os cuidados corretos objetivando a cura/ remissão e a manutenção da qualidade de vida das mulheres com a doença
3.1. Descrever a epidemiologia e os fatores de risco do câncer de mama
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 1,67 milhões de casos novos dessa neoplasia foram esperados para o ano de 2012, em todo o mundo, o que representa 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres. Suas taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do mundo.
O câncer de mama é a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo, com cerca de 522 mil mortes estimadas para 2012, o que representa 14,7% de todos os óbitos. É a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos, atrás somente do câncer de pulmão, e a maior causa de morte por câncer nos países em desenvolvimento.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.
Um fator de risco é algo que afeta sua chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecidos poderão fazê-lo.
O câncer de mama é em parte decorrente de uma série de fatores de risco, como:
· Fatores de Risco para Câncer de Mama Não Mutáveis
Gênero. Ser mulher é o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama;
Idade. O risco aumenta com a idade. A maioria dos cânceres de mama são diagnosticados em mulheres acima de 55 anos;
Fatores Genéticos. De 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários, o que significa que resultam diretamente de defeitos genéticos herdados de um dos pais;
BRCA1 e BRCA2. A causa mais comum do câncer de mama hereditário é uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2. Em células normais, esses genes previnem o câncer, criando proteínas que evitam que as células cresçam anormalmente. Versões mutadas desses genes não impedem o crescimento anormal, e isso pode levar ao câncer. Se você herdou uma cópia mutada de qualquer gene de um de seus pais, você tem um risco aumentado de câncer de mama. Em algumas famílias com mutações BRCA1, o risco de câncer de mama ao longo da vida chega a 80%, mas, em média, esse risco parece estar na faixa de 55% a 65%. Para as mutações BRCA2, o risco é menor, cerca de 45%. Os cânceres de mama associados a essas mutações são mais frequentementediagnosticados em mulheres mais jovens. As mulheres com essas mutações hereditárias também têm maior risco de desenvolver outros tipos de câncer, principalmente câncer de ovário;
Alterações em outros Genes. Outras mutações genéticas também podem levar ao câncer de mama hereditário. Essas mutações são muito menos comuns e a maioria delas não aumenta o risco de câncer de mama tanto quanto os genes BRCA. Eles raramente são causas de câncer de mama hereditário (ATM, TP53, CHEK2, PTEN, CDH1, STK11 e PALB2);
Testes Genéticos. Os testes genéticos podem ser realizados para verificar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 (menos comumente em outros genes, como PTEN e TP53). Embora os testes possam ser úteis em alguns casos, os prós e contras precisam ser considerados cuidadosamente. É importante entender o que o teste genético pode (ou não) dizer e pesar cuidadosamente os benefícios e riscos antes de fazer qualquer exame genético;
Histórico Familiar. O risco de câncer de mama é maior entre as mulheres com parentes em primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença. Nesses casos o risco da doença praticamente dobra. Ter dois parentes de primeiro grau aumenta o seu risco cerca de 3 vezes;
Histórico Pessoal. Uma mulher com câncer de mama tem um risco de desenvolver um novo câncer de mama. Diferente de uma recidiva. Este risco é maior para mulheres mais jovens;
Raça e Etnia. As mulheres brancas são ligeiramente mais propensas a desenvolver câncer de mama do que as negras. No entanto, em mulheres com menos de 45 anos, o câncer de mama é mais comum em mulheres negras;
Mamas Densas. Mulheres com mamas densas têm um risco 1,2 a 2 vezes maior de câncer de mama em relação as mulheres com densidade média de mama. Uma série de fatores pode afetar a densidade da mama, como idade, estado menopausal, uso de medicamentos, gravidez e genética;
Doenças Benignas da Mama. Mulheres diagnosticadas com determinadas condições benignas da mama podem ter um risco aumentado de câncer de mama. Essas doenças benignas são classificadas em 3 grupos gerais, de acordo com o risco;
Lesões Proliferativas sem Atipia. Estas condições mostram o crescimento excessivo das células dos ductos ou lobos e incluem hiperplasia ductal, fibroadenoma, adenose esclerosante, papilomatose e cicatriz radial;
Lesões Proliferativas com Atipia. Nestas condições, existe um crescimento excessivo das células dos ductos ou lobos, com algumas das células normais não aparecendo. Eles têm um forte efeito sobre o risco de câncer de mama, elevando-o de 3 a 5 vezes. Estes tipos de lesões incluem: hiperplasia ductal atípica e hiperplasia lobular atípica;
Carcinoma Lobular In Situ. As s células que se parecem com células cancerosas crescendo nos lobos das glândulas produtoras de leite. As mulheres com carcinoma lobular in situ têm um risco aumentado de desenvolver câncer em qualquer uma das mamas;
Menarca antes dos 12 anos. As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram menarca precoce (antes dos 12 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição mais longa a hormônios femininos;
Menopausa após os 55 anos. As mulheres que tiveram mais ciclos menstruais porque tiveram a menopausa mais tarde (após os 55 anos) têm um risco ligeiramente aumentado de câncer de mama. O aumento do risco pode ser devido a uma exposição prolongada aos hormônios femininos;
Radioterapia Prévia do Tórax. As mulheres que fizeram radioterapia na região do tórax para outro tipo de câncer (Linfoma de Hodgkin ou Linfoma não Hodgkin) têm um risco significativamente aumentado de câncer de mama. Esse risco varia com a idade que a mulher tinha quando fez a radioterapia prévia. Se a mulher fez quimioterapia com a radioterapia, pode ter suspendido a produção de hormônio ovariano, o que diminui o risco. O risco de desenvolver o câncer de mama a partir da radioterapia do tórax é maior se a mulher tivesse feito a radioterapia durante a adolescência, quando as mamas ainda estavam em desenvolvimento. Após os 40 anos, o tratamento com radioterapia parece não aumentar o risco de câncer de mama;
Exposição ao Dietilestilbestrol. Mulheres grávidas que receberam dietilestilbestrol (DES) têm um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama. Mulheres cujas mães tomaram DES durante a gravidez também podem ter um risco maior de câncer de mama.
· Fatores de Risco para Câncer de Mama relacionados ao Estilo de Vida
Alcoolismo. O consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida;
Obesidade. Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância;
Atividade Física. Crescem as evidências de que a atividade física na forma de exercício reduz o risco de câncer de mama. A principal questão é a qual quantidade de exercício necessário;
Ter filhos. As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama. Entretanto, o efeito da gravidez é diferente para diferentes tipos de câncer de mama. Para o câncer de mama triplo negativo, a gravidez parece aumentar o risco;
Controle da Natalidade com Anticoncepcionais. O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco;
Controle da Natalidade com Injeção Depo-Provera. É uma forma injetável de progesterona administrada trimestralmente para o controle da natalidade. Alguns estudos analisaram o efeito dessa medicação sobre o risco de câncer de mama. Atualmente, as mulheres usando esse anticoncepcional parecem ter um aumento no risco de câncer de mama, mas esse risco diminui após 5 anos que a mulher parou de usar;
Controle da Natalidade com DIU. Essa forma de controle de natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de câncer de mama. Alguns estudos mostraram uma ligação entre o uso do DIU que libera hormônio e o risco de câncer de mama;
Reposição Hormonal após a Menopausa. A terapia hormonal com estrogênio, muitas vezes combinada com progesterona, tem sido usada por muitos anos para aliviar os sintomas da menopausa e prevenir a osteoporose. Existem dois tipos principais de terapia hormonal. Para mulheres que ainda têm útero, geralmente é prescrito estrogênio e progesterona (terapia hormonal combinada). A progesterona é necessária porque o estrogênio sozinho pode aumentar o risco do câncer de colo do útero. Para mulheres que já fizeram histerectomia pode ser usado apenas o estrogênio. Isso é conhecido como terapia de reposição de estrogênio ou apenas terapia de estrogênio;
Terapia Hormonal Combinada. O uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Esse aumento no risco pode ser observado apenas após 2 anos de uso. Também aumenta a probabilidade de que o câncer seja diagnosticado em estágio avançado;
Terapia de Estrogênio. O uso de estrogênio isolado após a menopausa não parece aumentar o risco de câncer de mama. Mas, quando utilizado a longo prazo (mais de 10 anos), alguns estudos mostraram um aumento no risco de câncer de ovário e câncer de mama. Atualmente, existem poucas razões para usar a terapia hormonal pós-menopausa, além de possivelmente o alívio a curto prazo dos sintomas da menopausa. A terapia de estrogênio não parece aumentar o risco de câncer de mama, mas aumenta o risco de acidente vascular cerebral;
Amamentação. Alguns estudos sugerem que a amamentação pode diminuir o risco de câncer de mama, principalmente se for continuada por 1 a2 anos.
	
3.2 Descrever a fisiopatologia do câncer de mama e relacioná-las às manifestações clínicas
As mamas são órgãos pares, situadas na parede anterior do tórax, sobre o músculo grande peitoral. A mama é dividida em 15 a 20 lobos mamários independentes, separados por tecido fibroso, de forma que cada um tem a sua via de drenagem, que converge para a papila, através do sistema ductal, sendo composta por:
a) ácino - porção terminal da “árvore” mamária, onde estão as células secretoras que produzem o leite; 
b) lóbulo mamário - que é o conjunto de ácinos; 
c) lobo mamário - unidade de funcionamento formada por um conjunto de lóbulos (15-20) que se liga à papila por meio de um ducto lactífero; 
d) ducto lactífero - sistema de canais (15-20) que conduz o leite até a papila, o qual se exterioriza através do orifício ductal; 
e) papila - protuberância composta de fibras musculares elásticas onde desembocam os ductos lactíferos; 
f) auréola - estrutura central da mama onde se projeta a papila; 
g) tecido adiposo - todo o restante da mama é preenchido por tecido adiposo ou gorduroso, cuja quantidade varia com as características físicas, estado nutricional e idade da mulher; 
h) ligamentos de Cooper - responsáveis pela retração cutânea nos casos de câncer de mama, são expansões fibrosas que se projetam na glândula mamária. 
As mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular, o que torna esses órgãos mais densos e firmes. Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando e sendo substituído progressivamente por tecido gorduroso, até se constituir, quase que exclusivamente, de gordura e resquícios de tecido glandular na fase pós-menopausa. 
Têm como função principal a produção do leite para a amamentação, mas têm também grande importância psicológica para a mulher, representando papel fundamental na constituição de sua autoestima e auto imagem. Embelezam a silhueta do corpo feminino e desempenham também função erógena e de atração sexual. Na infância, as meninas apresentam discreta elevação na região mamária, decorrente da presença de tecido mamário rudimentar. Na puberdade, a hipófise, 20 uma glândula localizada no cérebro, produz os hormônios folículo-estimulante e luteinizante, que controlam a produção hormonal de estrogênios pelos ovários. Com isso, as mamas iniciam seu desenvolvimento com a multiplicação dos ácinos e lóbulos. Na vida adulta, o estímulo cíclico de estrogênios e progesterona faz com que as mamas fiquem mais túrgidas no período pré-menstrual, por retenção de líquido. A ação da progesterona, na segunda fase do ciclo, leva a uma retenção de líquidos no organismo, mais acentuadamente nas mamas, provocando nelas aumento de volume, endurecimento e dor. Depois da menopausa, devido à carência hormonal, ocorre atrofia glandular e tendência à substituição do tecido parenquimatoso por gordura.
No período da gestação, o estímulo de estrogênio e progesterona (hormônios esteróides) é máximo, devido à sua produção pela placenta, mas outros hormônios também se elevam na gestação, sem os quais não seria possível a lactação. São eles: prolactina, hormônios da tireóide, corticosteróides e lactogênio placentário. A plenitude funcional das mamas ocorre na amamentação, com a produção e saída do leite. A ejeção do leite, no momento das mamadas, é reflexo basicamente da contração das células mioepiteliais, que circundam os ácinos, estimuladas pela liberação de um outro hormônio, a ocitocina, que é produzido na hipófise posterior ou neuro-hipófise. A mulher que não amamenta, jamais atinge a maturidade funcional da mama.
· Fisiopatologia
As causas do câncer de mama permanecem incompletamente compreendidas. No entanto, três conjuntos de influências parecem ser importantes: (1) alterações genéticas, (2) influências hormonais e (3) variáveis ambientais. 
Alterações Genéticas. Tal como acontece com todos os cânceres, as mutações que afetam proto-oncogenes e genes supressores tumorais no epitélio da mama são subjacentes à oncogênese. Entre as mais bem caracterizadas está a superexpressão do proto-oncogene HER2/NEU, que sofre amplificação em até 30% dos cânceres da mama invasivos. Esse gene é um membro da família do receptor do fator de crescimento da epiderme, e sua superexpressão está associada a um prognóstico sombrio. A amplificação dos genes RAS e MYC também tem sido relatada em alguns cânceres da mama humanos. As mutações dos bem conhecidos genes supressores de tumor RB e TP53 também podem estar presentes. Grande número de genes, incluindo o gene do receptor de estrogênio, pode ser inativado por hipermetilação do promotor. Sem dúvida, o processo de transformação envolve múltiplas alterações genéticas adquiridas, que podem ocorrer em várias combinações, dando assim origem a diferentes subtipos de câncer de mama. O perfil da expressão gênica pode separar o câncer de mama em quatro subtipos moleculares: (1) luminal A (positivo para receptor de estrogênio, negativo para HER2/NEU); (2) luminal B (positivo para receptor de estrogênio, superexpressão de HER2/NEU); (3) positivo para HER2/NEU (superexpressão de HER2/NEU, negativo para receptor de estrogênio); e (4) semelhanteao basal (negativo para receptor de estrogênio e negativo para HER2/NEU). Esses subtipos estão associados a diferentes resultados e, em alguns casos, terapias diferentes. Aproximadamente 10% dos cânceres de mama estão relacionados a mutações hereditárias específicas. As mulheres que carregam um gene de suscetibilidade ao câncer de mama são mais propensas a ter câncer bilateral, a ter outras formas familiares de câncer (p. ex., câncer de ovário), a ter história familiar positivo (isto é, múltiplos parentes de primeiro grau afetados antes da menopausa), a desenvolver câncer de mama antes da menopausa e a pertencer a determinados grupos étnicos (p. ex., as pessoas de ascendência judaica asquenazi). Cerca de 33% das mulheres com câncer de mama hereditário apresentam mutações no BRCA1 (no lócus cromossômico 17q21.3) ou BRCA2 (localizado na banda cromossômica 13q12-13). 
Esses genes codificam proteínas grandes e complexas que não apresentam homologia próxima umas às outras ou a outras proteínas. Embora a base molecular para a sua forte associação ao risco de câncer de mama ainda esteja sendo elucidada, acredita-se que tanto o BRCA1 quanto o BRCA2 funcionem em uma via comum de reparo do DNA. Geneticamente, BRCA1 e BRCA2 são genes supressores tumorais clássicos, pois o câncer surge apenas quando ambos os alelos são inativados ou defeituosos — no primeiro, lesão genética causada por uma mutação germinativa; no segundo, por uma mutação somática subsequente. Os testes genéticos estão disponíveis, mas sua utilidade é complicada pela existência de centenas de alelos mutantes diferentes, sendo que apenas alguns deles conferem suscetibilidade ao câncer. O grau de penetração, idade no início do câncer e suscetibilidade a outros tipos de câncer diferem entre as mutações específicas. A maioria das portadoras, no entanto, desenvolve câncer de mama na idade de 70 anos, em comparação com apenas 7% das mulheres que não carregam uma mutação. O papel desses genes no câncer de mama não hereditário esporádico é menos claro, pois as mutações que afetam BRCA1 e BRCA2 são infrequentes em tumores esporádicos. Doenças genéticas menos comuns associadas ao câncer de mama são a síndrome de Li-Fraumeni (causada por mutações em TP53) (Capítulo 5), a síndrome de Cowden (causada por mutações germinais no PTEN — mencionado anteriormente no carcinoma endometrial) e as dos portadores do gene ataxia-telangiectasia.
Influências Hormonais. O excesso de estrogênio endógeno ou, mais precisamente, o desequilíbrio hormonal, tem claramente um papel significativo. Muitos dos fatores de risco mencionados (longa duração de vida reprodutiva, nuliparidade e idade avançada no nascimento do primeiro filho) envolvem aumento da exposição ao estrogênio sem oposição da progesterona. Tumores ovarianos funcionais que elaboram estrogênios estão associados ao câncerde mama em mulheres pós-menopáusicas. Os estrogênios estimulam a produção de fatores de crescimento, como fator a de crescimento transformador, o fator de crescimento derivado de plaquetas, o fator de crescimento de fibroblastos e outros, que podem promover o desenvolvimento do tumor através de mecanismos parácrinos e autócrinos. 
Variáveis Ambientais. As influências ambientais são sugeridas pela incidência variável de câncer de mama em grupos geneticamente homogêneos e as diferenças geográficas na prevalência.
· MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Na fase inicial, o câncer de mama é geralmente assintomático, o que dificulta sua detecção precoce. O sinal mais notado pela paciente é a presença de um nódulo endurecido na mama; outras vezes a paciente relata a presença de um espessamento, leve endurecimento ou discreto incômodo, pode ocorrer também saída espontânea de secreção pelo mamilo, e secreção hemorrágica que está mais associada á presença de lesão maligna. A dor só ocorre nos casos mais avançadas e quase sempre associadas a alterações benignas. A retração do mamilo e da aréola está geralmente associada a tumores maiores. 
Nas formas mais avançadas pode surgir o edema cutâneo, com dilatação dos poros, o que determina o aspecto de "casca de laranja"; ulcerações com infecção secundária e hemorragia também pode aparecer nesta fase. A hiperemia cutânea ocorre nos casos mais avançados ou no carcinoma inflamatório; em menor frequência, podem ocorrer, como primeira queixa, sinais ou sintomas associados á presença de metástases linfáticas ou hematogênicas, sem tumor mamário palpável. 
As manifestações clínicas do câncer de mama na abertura do quadro são: massa dura, irregular, indolor ou espessamento na mama ou axila; secreção espontânea, persistente, unilateral mamilar serossanguinolenta, sanguinolenta ou aquosa; ocorre também alteração no tamanho, no formato ou na textura da mama; retração ou inversão do mamilo; descamação cutânea em torno do mamilo. 
Os sintomas de disseminação regional geralmente são: vermelhidão, ulceração, edema ou dilatação de veias; e aumento dos linfonodos na axila. As manifestações quando se tem evidências de doenças metastáticas são de: aumento dos linfonodos na região supra clavicular ou cervical; anormalidades na radiografia de tórax, com ou sem derrame pleural; elevação da fosfotase alcalina, elevação de cálcio, cintilografia óssea positiva e/ou dor óssea relacionada com comprometimento ósseo; podem ocorrer provas de função hepática alterada. O avanço da doença e as metástases do câncer de mama causam complicações específicas da localização do tumor, como infecções; redução da mobilidade se ocorrer metástase ósseas; alterações respiratórias, se a doença disseminar para os pulmões; e distúrbios do sistema nervoso central se o tumor 24 produzir metástases cerebrais. 
O Inca descreve os sintomas de maior frequência em relação aos pacientes com câncer de mama avançado, ressaltando que os demais não devem ser esquecidos, sendo eles: 
a) astenia: seu manejo se dá através do tratamento das causas reversíveis (anemia, infecção, distúrbio hidroeletrolítico, entre outros) e auxílio no estabelecimento de prioridades;
b) síndrome de anorexia / caquexia: é o segundo sintoma mais comum em cuidados paliativos, ocorrendo em 65-85% dos casos. Seu manejo tem como objetivo a manutenção da integridade física e não a melhora do estado nutricional do paciente; 
c) lesões tumorais de pele, infiltração da pele pelo tumor primário ou metastático com consequente desenvolvimento de ulcerações ou lesões “fungóides”, causando muitas vezes isolamento social e prejuízo emocional; 
d) dor: constitui o quinto sinal vital, ocorrendo em 60% 90% dos pacientes com câncer avançado. Sendo assim, torna-se mandatário o uso da “Escala Visual Analógica - EVA” durante a avaliação da dor em paciente com câncer de mama avançado; 
e) dispnéia: ocorre em 70% dos pacientes em cuidados paliativos, sendo que em 24% dos casos não há causas identificáveis. As causas identificáveis estão relacionadas a uma restrição por invasão da parede torácica e metástases pulmonares; 
f) alterações neurológicas/ psiquiátricas: a avaliação inicial das pacientes com câncer de mama avançado e alteração cognitiva inclui exame físico completo e exames laboratoriais; a desidratação é a causa mais comum de confusão mental e alteração de comportamento; 
g) depressão maior: esses quadros estão presente em 20% dos pacientes em cuidados paliativos e de ansiedade generalizada, devendo ser tratados com terapia medicamentosa, psicoterapia, estímulo à atividade física e terapia comportamental; 
h) delírio: manifestação neuropsiquiátrica encontrada com frequência em pacientes com câncer avançado sendo inclusive descrito na literatura médica mundial como uma das principais indicações de sedação. Entre as 25 possíveis causas destacamos a progressão da doença, incluindo metástases, associação medicamentosa, alterações metabólicas.
3.3 Diferenciar os tipos de câncer de mama
Carcinoma ductal: É o tipo mais comum e ocorre nas células do ducto mamário, rede de canais que transportam o leite materno. É dividido em in situ e invasivo. O in situ é considerado um pré-carcinoma, pois não rompe a membrana basal, ficando restrito ao lugar em que se originou, desse modo não atinge os vasos sanguíneos e os nódulos linfáticos. Cerca de 30% do carcinoma ductal in situ sem tratamento pode evoluir para uma lesão infiltrada, após 10 anos. No carcinoma invasivo pode ocorrer metástase para o tecido mamário e para outros tecidos por meio da corrente sanguínea e do sistema linfático, sendo mais difícil de tratar e curar. Há alguns tipos de carcinoma ductal in situ:
Comedocarcinoma: apresenta massas sólidas de células pleomórficas, com núcleo hipercromático de “alto grau” e áreas de necrose central, além disso as membranas das células com necrose costumam calcificar e são perspectiveis na mamografia como microcalcificações agrupadas ou lineares.
Sólido: é caracterizado pela obstrução da luz dos duetos afetados, pode haver necrose e o grau de diferenciação é variável.
Cribriforme: é considerado um carcinoma de grau intermediário, podendo ter necrose e possui membranas bem delimitadas e redondas. 
Papilífero: é um câncer raro de mama que geralmente afeta os ductos maiores, ocorrendo formação de projeções irregulares digitiformes e estroma fibroso.
Micropapilífero: há projeções neoplásicas em direção à luz dos ductos mamários.
Carcinoma lobular: É o segundo tipo mais comum. Ele afeta os lóbulos mamários, responsáveis pela fabricação de leite. Também é classificado em in situ ou invasivo. Assim como acontece no tipo ductal, o invasivo é mais difícil de ser detectado e pode se espalhar para outras partes do corpo, sua histopatologia apresenta células pequenas e uniformes, assim infiltra o tecido mamário na forma de fila indiana ou agrupamentos lineares, já o in situ é menos agressivo e não se desenvolve além das paredes dos lóbulos.
Carcinoma mucinoso. É um tipo raro de carcinoma ductal invasivo no qual as células tumorais produzem muco. Representando de 1% a 7% do total de neoplasias da mama. Ocorre em larga faixa etária, porém sua incidência é maior em mulheres de idade mais avançada.
Carcinoma metaplásico. É um câncer de mama raro que possui tipos de células tumorais que não são encontradas com frequência na mama, como células semelhantes a músculo, cartilagem ou osso.
Inflamatório: Não apresenta nódulos, podendo então não aparecer na mamografia, dificultando o diagnóstico, portanto, o tratamento já estará mais difícil, uma vez que geralmente é descoberto tardiamente. Apresenta alterações na pele que são causadas por células cancerígenas que interrompem o fluxo dos vasos linfáticos, deixando-a avermelhada, inchada, febril e com aspecto de casca de laranja. A inflamação também pode deixar a mama mais firme ou maior, provocar coceira e dor. É um tipo mais agressivo e que apresenta chance maior de se espalhar para outras partes do corpo, causando metástase. Ele tendo a ocorrerem mulheres mais jovens, sendo mais frequente em mulheres negras, e também em obesas.
 Doença de Paget: Mais raro, é um tumor que tem origem no tecido conjuntivo das mamas, geralmente nas aréolas e/ou mamilos. Apresenta sintomas na pele como vermelhidão, dor, sensibilidade e coceira, porém também pode ser assintomático. Esse tipo de tumor se origina no ducto mamário que avançou para pele do mamilo e para a aréola. Normalmente, afeta apenas um mamilo. Casos avançados da doença de Paget podem fazer com que o câncer se espalhe para outras partes do corpo. Geralmente esse tipo está associada ao carcinoma ductal in situ ou ao carcinoma ductal invasivo.
Tumor Filoides. É um tipo de tumor de mama muito raro, que se desenvolve no estroma (tecido conjuntivo) da mama. Forma uma massa tipicamente grande, de crescimento rápido que se formam a partir das células estromais periductais da mama. Eles contribuem para menos de 1% de todas as neoplasias da mama.
Angiosarcoma. Este tipo de câncer começa nas células que revestem os vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. Raramente ocorre na mama.
3.4 Caracterizar os métodos diagnósticos e os planos terapêuticos para o câncer de mama, correlacionando o resultado do tratamento à qualidade de vida da mulher 
Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções (extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo patologista para a definição do diagnóstico.
A detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar o câncer de mama em estágios iniciais. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. O objetivo do diagnóstico precoce é identificar pessoas com sinais e sintomas iniciais da doença, primando pela qualidade e pela garantia da assistência em todas as etapas da linha de cuidado da doença. Já o rastreamento é uma ação dirigida à população sem sintomas da doença, que tem o intuito de identificar o câncer em sua fase pré-clínica.
O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.
Existem vários  tratamentos para o câncer de mama que dependem do tipo e do estágio da doença: 
Tratamentos Locais: A terapia local visa tratar um tumor localmente, sem afetar o resto do corpo. Os tipos de terapia local utilizados para o câncer de mama incluem:
· Cirurgia: A cirurgia é indicada para qualquer tipo de tumor na mama, independente do tamanho, pois remove muitas células cancerígenas, aumentando as chances de cura e facilitando o resto do tratamento. O tipo de cirurgia varia de acordo com o tamanho do tumor, sendo que a mastectomia radical, na qual a mama é retirada completamente, só é utilizada nos casos mais graves quando o câncer está muito espalhado. Nos outros casos, geralmente é apenas removida a parte da mama onde se encontra o tumor, sendo conhecida como mastectomia parcial. Após a cirurgia, o médico poderá indicar ainda algumas sessões de radioterapia para eliminar células tumorais que podem não ter sido retiradas, especialmente nos casos de câncer de mama primários de alto risco ou câncer de mama avançado. 
· Radioterapia: O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
Existem dois tipos principais de radioterapia que podem ser usados para tratar o câncer de mama: radioterapia externa e radioterapia interna ou braquiterapia.
Nem todas as mulheres com câncer de mama têm indicação de radioterapia. A radioterapia pode ser realizada nas seguintes situações; após a cirurgia conservadora da mama, para diminuir a chance da recidiva na mama ou nos linfonodos próximos e após uma mastectomia, especialmente se o tumor tinha mais que 5 cm de diâmetro ou se estava nos linfonodos. Se o tumor estava disseminado para outros órgãos, como ossos ou cérebro.
Tratamentos Sistêmicos: A terapia sistêmica se refere ao uso de medicamentos que podem ser administrados por via oral, ou diretamente na corrente sanguínea para atingir as células cancerígenas em qualquer parte do corpo. Dependendo do tipo de câncer de mama, diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem seu usados, incluindo:
· Quimioterapia: Quimioterapia é o tratamento com medicamentos para destruir o câncer, que podem ser administrados por via intravenosa (injeção numa veia) ou por via oral. A quimioterapia sistêmica é administrada na corrente sanguínea para poder atingir as células cancerígenas em todo o corpo.
· Terapia hormonal: A terapia hormonal é uma forma de terapia sistêmica, o que significa que atinge células cancerosas em qualquer parte do corpo e não apenas na mama. Estes receptores são o receptor de estrogênio (RE) e de progesterona (RP), e sua presença qualitativa e quantitativa é determinada pela avaliação do tumor através da técnica denominada imunohistoquímica. A terapia hormonal é frequentemente utilizada após a cirurgia, como terapia adjuvante, para ajudar a reduzir o risco da recidiva da doença. Às vezes, ela é iniciada antes da cirurgia, como terapia neoadjuvante. Geralmente é administrada por 5 anos.
· A hormonioterapia também pode ser usada para tratar a recidiva da doença ou o câncer de mama avançado. Cerca de 67% dos cânceres de mama são receptores hormonais positivos. Suas células têm receptores que se ligam aos hormônios estrogênio (RE+) e/ou progesterona (RP+). Para esses cânceres, altos níveis de estrogênio ajudam as células cancerosas a crescerem e se disseminarem. Existem diversos tipos de hormonioterapia, que usam maneiras diferentes de evitar que o estrogênio ajude o câncer a crescer. A maioria dos tipos de terapia hormonal para câncer de mama diminuem os níveis de estrogênio ou impedem o estrogênio de atuar sobre as células cancerígenas da mama.
· Terapia alvo: A terapia alvo é projetada para bloquear o crescimento e disseminação das células cancerígenas. É um tipo de tratamento contra o câncer que usa drogas ou outras substâncias para identificar e atacar especificamente às células cancerígenas e provocar pouco dano às células normais. Cada tipo de terapia alvo funciona de uma maneira diferente, mas todas alteram a forma como uma célula cancerígena cresce, se divide, se auto repara, ou como interage com outras células. As terapias alvo às vezes agem mesmo quando os medicamentos quimioterápicos não respondem. Algumas terapias alvo podem potencializar outros tipos de tratamento, além de terem efeitos colaterais menos importantes do que os quimioterápicos convencionais.
O diagnóstico de câncer de mama é vivenciado como um momento de imensa angústia, sofrimento e ansiedade. Durante o tratamento, a paciente vivencia perdas, por exemplo, físicas e financeiras, e sintomas adversos, tais como: depressão e diminuição da autoestima, sendo necessárias constantes adaptações às mudanças físicas, psicológicas, sociais, familiares e emocionais ocorridas2. Atualmente, existem várias opções de tratamento para o câncer de mama, e a sobrevida dessas mulheres tem aumentado devido ao avanço tecnológico para o diagnóstico e o tratamento.
3.5 Identificar as complicações do tratamento e das complicações do câncer de mama
O câncer de mama é a doença crônica mais temida pela população feminina, por afetar negativamente as mulheres em seus anos reprodutivos de vida e proporcionar traumas psicológicos, decorrentes do receio de mutilaçãoe perda da feminilidade. Atualmente existem duas técnicas de tratamento cirúrgico, dentre elas a cirurgia conservadora de mama, ou seja, a quadrantectomia que consiste na retirada parcial da mama e a ressecção do tumor, seguida da dissecção dos nódulos linfáticos com ou sem a realização da radioterapia no qual causa menos impactos na qualidade de vida das mulheres submetidas a essa cirurgia. A mastectomia é a outra técnica, que inclui excisão do tecido mamário e divide-se em subtipos de acordo com a ressecção de nódulos linfáticos e músculos, normalmente, é realizada quando o risco de recorrência local é aumentado pelo tamanho do tumor. 
Apesar dos progressos nos métodos cirúrgicos utilizados para o tratamento do câncer de mama, o período pós-cirúrgico é primordial, devido à possibilidade de desenvolver complicações como linfedema, dor, diminuição da amplitude de movimento e redução da força muscular. 
Inchaço no Braço
Essa condição também recebe o nome de linfedema, ou seja, é o inchaço do braço do lado onde se faz a mastectomia e a retirada de linfonodos. O inchaço também pode ocorrer após o tratamento radioterápico. Muitas vezes, é um efeito colateral temporário, mas pode ser permanente. Nestes casos, pode afetar sua qualidade de vida. Pode-se diminuir o impacto se detectar os sintomas precocemente.
Dicas para evitar um linfedema:
· Não ignore qualquer inchaço no braço.
· Evite lesões na pele do braço afetado.
· Evite retirar cutículas ao fazer as unhas.
· Use luvas ao realizar suas tarefas domésticas.
· Evite mudanças extremas de temperatura da água.
· Mantenha seu braço protegido do sol.
· Evite injeções no braço afetado.
· Não carregue bolsas ou use joias pesadas no lado afetado.
O inchaço pode afetar o tipo de roupa a ser usado. Uma luva de compressão elástica pode ser usada para tratar o inchaço e o uso de roupas mais largas.
Um dos fatores contribuintes para o linfedema é a linfadenectomia axilar, uma técnica invasiva que remove estruturas da cavidade axilar com o intuito de promover o estadiamento clínico da doença e obter o controle local, reduzindo o risco de metástase linfática. Deste modo, em primeiro momento a retirada desses gânglios axilares aumentam o risco de linfedema e depois podem modificar a biomecânica da articulação do ombro, o que gera dificuldades de movimentação que interferem nas atividades de vida diárias dessas mulheres.
O linfedema está relacionado a diferentes causas como, o grau de envolvimento de gânglios axilares, tipo de cirurgia, radioterapia e a extensão do esvaziamento axilar, no qual é uma das principais complicações do tratamento para o câncer de mama, o qual é definido por inchaço crônico e insolúvel dos tecidos moles devido ao acúmulo de líquido rico em proteína nos espaços extracelulares, que envolvem os membros superiores, e prejudica a drenagem linfática do membro superior afetado.
O linfedema pode influenciar no desenvolvimento de outras disfunções e afetar a qualidade de vida geral por meio de uma série de fatores como, inchaços no membro afetado, parestesia da mão, rigidez dos dedos, dor, reduzida amplitude de movimento do ombro, cotovelo e punho, aumento da incidência de infecções, deformidades posturais, função limitada, problemas psicológicos e emocionais além da incapacidade de usar determinada roupa e reduções de independência. 
Mudanças na Mama
O primeiro efeito colateral visível no câncer de mama é ter parte ou a totalidade da mama removida. Caso seja feita uma mastectomia e não seja feita a cirurgia de reconstrução mamária, a paciente pode optar por uma prótese externa. Para utilizá-la, basta posicioná-la diretamente ao sutiã (existem modelos específicos para isso) ou sobre a pele. Importante: Após um procedimento cirúrgico, a região geralmente fica sensível a atritos. Por esse motivo é importante conversar com o médico para saber o momento que pode começar a usar uma prótese.
Se a paciente optar pela reconstrução mamária:
A reconstrução mamária é considerada, hoje, parte do tratamento do câncer de mama e é um direito de toda paciente atendida pelo SUS ou Plano de Saúde. 
As alterações de sensibilidade ocorridas após o tratamento cirúrgico para câncer de mama estão associadas à lesão do nervo intercostobraquial (NICB), no qual o caminho do nervo tornar-se vulnerável a danos durante o procedimento de dissecção de linfonodos axilares, manifestando no membro parestesia, hipoestesia e em menor grau hiperestesia.
Outra complicação gerada pelo procedimento cirúrgico é a perda significativa da amplitude de movimento do complexo articular do ombro. Na mastectomia, um fragmento de tecido muscular é removido para obter margens cirúrgicas seguras e livres da doença, o que ocasiona limitação de movimento da articulação de ombro, afetando principalmente os movimentos de flexão e abdução. O receio de deiscência e dor por parte dessas mulheres, contribui para o desuso da articulação, que agravados pela má postura, gera fraqueza de toda a musculatura, criando um ciclo vicioso de movimento limitado.
A qualidade de vida é a capacidade de realizar funções físicas, mentais e sociais diárias e obter satisfação do seu desempenho. Complicações físico-funcionais adquiridas após o câncer de mama conduzem a uma deterioração significativa na qualidade de vida, no qual é necessária uma intervenção fisioterapêutica a longo prazo. 
Os problemas psicológicos causados pela retirada da mama são significativos tanto para a mulher, quanto para família e particularmente para seu parceiro, por ser a mama um dos atributos da feminilidade, no qual sua perda por conta de uma doença é uma vivência psicológica traumática, que influencia tanto na relação familiar como social e profissional. 
Os resultados provenientes desta revisão de literatura são de suma importância para a melhor compreensão das complicações físico-funcionais que podem ser adquiridas a curto e em longo prazo após o tratamento cirúrgico de câncer de mama. Portanto, a fisioterapia é uma intervenção imprescindível na prevenção e reabilitação das complicações, contribuindo para a melhora das morbidades do braço, força muscular e linfedema, por meio de exercícios e técnicas que desempenham um papel fundamental na melhora da funcionalidade do membro, as quais devem ser consideradas como um fator chave para reverter os efeitos negativos relacionados ao tratamento cirúrgico, assim como diminuindo o tempo de recuperação e incluindo rapidamente essas mulheres em suas atividades cotidianas.
Perda de Cabelo
Alguns tratamentos, como a quimioterapia, matam as células de crescimento rápido, por exemplo, os folículos capilares. É importante dizer que a perda de cabelo é diferente em cada pessoa, e depende do tipo de medicamentos quimioterápicos que a paciente está recebendo. A radioterapia e a hormonioterapia também podem causar esse efeito colateral.
O que esperar:
Quando a paciente está fazendo quimioterapia, é provável que o cabelo comece a cair dentro de 1 a 2 semanas do início do tratamento. Inicialmente, o cabelo pode ficar mais fino ou cair quase tudo de uma vez. É comum perder o cabelo do corpo inteiro, não apenas o da cabeça. Isto significa que ela pode perder os cílios e sobrancelhas, bem como pelos dos braços, pernas e pubianos. Às vezes, o cabelo começa a crescer de volta antes mesmo do tratamento finalizar, mas pode ser mais fino ou de uma textura e cor diferente. 
Dicas:
Ela pode se preparar para a queda de cabelo e lidar um pouco mais facilmente com isso. Muitas mulheres acham melhor cortar o cabelo bem curto antes dele começar cair. Desta forma, evita-se perder grande quantidade de cabelo, seja durante o banho, no decorrer do dia ou no travesseiro, ao acordar.
Outras dicas que podem ajudar:
· Considerar comprar lenços, turbantes ou chapéus antes do cabelo cair.
· Ver a possibilidade de uso de perucas.
· Antes de começar a quimioterapia, ver se a textura ou cor do cabelo coincide com o da peruca. Este é um bom momento para decidir o novo e temporário visual.
· Lembre-se de usar protetor solar na cabeça, inclusivenos dias nublados. Em climas frios, mantenha a cabeça agasalhada.
3.6 Descrever as políticas públicas para a prevenção, o tratamento e o seguimento da mulher quanto ao câncer de mama
Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA), em junho de 2009, o aumento da oferta de mamografias pelo Ministério da Saúde (Mais Saúde 2008-2011) e a publicação de documentos, dentre os quais os Parâmetros técnicos para o rastreamento do câncer de mama7 e Recomendações para a redução da mortalidade do câncer de mama no Brasil (INCA, 2010), vêm dinamizando a organização das ações de controle.
O Programa de Qualidade em Mamografia (PQM) é uma iniciativa do INCA e do Colégio Brasileiro de Radiologia com vistas a garantir a qualidade da mamografia realizada pelo SUS no âmbito da detecção precoce do câncer de mama. As ações envolvem o controle da dose, da qualidade da imagem e do laudo (interpretação da imagem radiológica). Os órgãos estaduais de Vigilância Sanitária são os parceiros desta iniciativa mediante termos de cooperação técnica.
O tratamento do câncer de mama, conforme prevê a Política Nacional de Atenção Oncológica, deve ser feito por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon), que fazem parte de hospitais de nível terciário. Este nível de atenção deve estar capacitado para determinar a extensão da neoplasia (estadiamento), tratar, cuidar e assegurar a qualidade da assistência oncológica. 
A habilitação das Unacons e Cacons é periodicamente atualizada de acordo com a necessidade eindicação dos estados, baseadas em padrões e parâmetros publicados na Portaria da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS) n° 741, de dezembro de 2005. A mais recente atualização foi feita pela Portaria nº 62 (SAS/MS), 11 de março de 2009. Veja no mapa do Brasil os Unacons e Cacons habilitados no SUS. O Instituto Nacional de Câncer é um dos responsáveis pela execução da expansão da atenção oncológica em nível terciário, em parceria com estados, municípios e hospitais públicos ou filantrópicos. Cabe às secretarias estaduais e municipais de saúde organizar o fluxo de atendimento dos pacientes na rede assistencial, estabelecendo a referência dos pacientes para Unacons ou Cacons.
MS/GM Portaria nº 2.012, de 23 de agosto de 2011: Estabelece recursos adicionais para o fortalecimento dasações de rastreamento e diagnóstico precoce dos cânceres do colo uterino e de mama. 
• MS/GM Portaria nº 1.682, de 21 de julho de 2011: Institui o Grupo Coordenador Nacional da Força-Tarefa para a Avaliação dos laboratórios de citopatologia no âmbito do SUS. 
• MS/MS Portaria nº 558, de 24 de março de 2011: Constitui o Comitê Técnico Assessor para acompanhamento da política de prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres de colo de útero e de mama. 
• MS/SAS Portaria nº 1.856/2010: Altera a Portaria 1.183 e prorroga em dezoito meses o financiamento dos exames de mamografia pelo FAEC. 
• MS/SAS Portaria nº 1.183/2009: Altera o procedimento mamografia unilateral (02.04.03.003-0) e inclui o procedimento Mamografia Bilateral paraRastreamento (02.04.03.018-8), com financiamento pelo FAEC. 
• MS/SAS Portaria nº 215/2009: Prorroga o prazo para início da utilização exclusiva do SISMAMA para faturamento dos exames. 
• MS/SAS Portaria nº 779/2008: Em vigor desde junho de 2009, institui o Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA). 
• Retificação Portaria MS/SAS nº 779/2008: Vincula o faturamento de procedimentos como mamografia bilateral e exame citopatológico, entre outros, à prestação de informações de cadastro e de laudo, descritas no manual gerencial do sistema. 
• MS Portaria nº 2.918/2007: Exclui e altera procedimentos da tabela SIA/SUS e SIH/SUS relativos ao controle do câncer de colo do útero e de mama.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório aborda o câncer de mama que atualmente é um dos grandes desafios para as políticas públicas de saúde no Brasil. Neste contexto é importante o rastreamento e a detecção precoce nas mulheres acima de 50 anos. . O atraso no diagnóstico do CA de mama pode diminuir a sobrevida da paciente, por isso é de importância clínica, observar o aspecto da mama, se existem nódulos, observar se a paciente realizou mamografia e a ultrassonografia. Além disso, dos métodos diagnósticos que têm contribuído de forma decisória nas condutas terapêuticas, através da utilização na rotina clínica do método da PAFF como uma ferramenta indispensável no diagnóstico precoce do carcinoma mamário, porque quanto mais rápido o CA de mama é detectado mais rapidamente deve se iniciar o tratamento para aumentar a sobrevida dessa mulher.
REFERÊNCIAS
ALVES, Giulia Maria Lucindo. CÂNCER DE MAMA E SUAS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E FUNCIONAIS: REVISÃO DE LITERATURA. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2016/anais/arquivos/RE_0246_0778_01.pdf>. Acesso em: 22 set. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância – (Conprev) Falando sobre câncer de mama. – Rio de Janeiro: MS/INCA, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. A situação do câncer de mama no Brasil: síntese de dados dos sistemas de informação. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro: INCA, 2019.
FISHER ER, LEEMING R, ANDERSON S, REDMOND C, FISHER B. Conservative management of intraductal carcinoma (CDIS) of the Mama. Collaborating NSABP investigators. J Surg Oncol 1991; 47(3):139-147.
ONCOGUIA. Lidando com os Efeitos Colaterais do Tratamento do Câncer de Mama. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/conteudo/lidando-com-os-efeitos-colaterais-do-tratamento-do-cancer-de-mama/8643/69/>. Acesso em: 22 set. 2019.
VIEIRA, SABAS CARLOS. Câncer de mama: Consenso da Sociedade Brasileira de Mastologia - Regional Piauí - 2017 / Sabas Carlos Vieira. – Teresina: EDUFPI, 2017.

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