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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de jose ricardo silva queiro09480605732, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
Curso Regular Teórico 
Profª Claudia Kozlowski 
Profª Claudia Kozlowski www.pontodosconcursos.com.br - 1 - 
AULA 6 - SINTAXE DE REGÊNCIA 
Hoje, trataremos do assunto em epígrafe – SINTAXE DE REGÊNCIA. 
Há sempre nas orações elementos regentes e elementos regidos. 
Chamamos de regentes aos termos que pedem complemento e de 
regidos aos que complementam o sentido dos primeiros. 
Regente Regido 
COMPREI - UMA CASA 
DEPENDO DE VOCÊ 
CRENÇA EM DEUS 
ÁVIDO DE CARINHO 
INSISTO EM LUTAR 
VEJO - O MAR 
 
A sintaxe de regência estudará, portanto, as relações de subordinação 
ou dependência entre os elementos da oração. 
Em palavras mais simples: regência significa “uso ou não de 
preposição”. Veremos casos em que determinada palavra (substantivo, 
adjetivo, advérbio ou verbo) exige certa preposição ou tem o seu 
sentido modificado em virtude do emprego de alguma delas. 
Os complementos servem a nomes (substantivos, adjetivos ou 
advérbios) e a verbos – daí, a regência dividir-se em nominal e 
verbal. 
REGÊNCIA NOMINAL – estuda a relação entre um substantivo, um 
adjetivo ou um advérbio com o termo que complementa o seu 
significado. 
REGÊNCIA VERBAL – analisa o emprego e o significado dos verbos 
de acordo com a preposição do seu complemento indireto (ou a 
ausência da preposição no complemento direto). 
Nosso estudo terá por base, principalmente, as lições de Celso Pedro 
Luft presentes nas seguintes obras: 
- Dicionário Prático de Regência Nominal - Editora Ática – 4ª 
edição - 2003; 
- Dicionário Prático de Regência Verbal – Editora Ática – 8ª edição 
– 2002. 
 
 
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Profª Claudia Kozlowski 
Profª Claudia Kozlowski www.pontodosconcursos.com.br - 2 - 
REGÊNCIA NOMINAL 
Conforme visto anteriormente, a regência nominal estuda a relação 
entre os nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) e os termos 
regidos por estes nomes. Essa relação é sempre regida por preposição. 
Muitos nomes derivados apresentam o mesmo regime dos verbos de 
que derivam. Assim sendo, o conhecimento do regime de certos 
verbos permite que se conheça o regime dos nomes cognatos, como o 
substantivo "obediência", o adjetivo "obediente", e o advérbio 
"obedientemente", que regem a preposição a, exatamente como 
ocorre com o verbo "obedecer", que lhes deu origem. 
A título de exemplo, segue uma pequena relação de substantivos e 
adjetivos acompanhados das preposições mais usuais (segundo Celso 
Luft, op.cit.): 
Substantivos 
? Admiração (a, de, 
por, para (com), 
perante) 
? Afeição (a, para 
(com), por) 
? Aversão (a, por, 
em) 
? Atentado (a, 
contra) 
? Capacidade (de, 
para, em) 
? Devoção (a, com, 
para com, por) 
 
? Dúvida (acerca de, 
de, em, sobre) 
(OBS. A preposição 
pode ser omitida antes 
de oração desenvolvida 
– “Não há dúvida (de) 
que você é o melhor.”) 
? Habilidade (de, em, 
para) 
? Liberdade (a, para, 
de) 
? Manutenção (de, 
em) 
 
? Medo (a, de) 
(OBS. Medo a evita 
ambiguidades 
apresentadas por 
medo de: “medo do 
inimigo – o inimigo 
teme ou é temido?”) 
? Obediência (a, de, 
para com) 
? Ojeriza (a, contra, 
por) 
? Respeito (a, com, 
de, com, para com, 
por) 
Adjetivos 
? Acostumado (a, 
com) 
? Agradável (a, para, 
de) 
? Ansioso (de, para, 
por) 
(OBS. A preposição 
pode ser omitida antes 
de oração desenvolvida 
– “Estava ansioso que 
a aula acabasse.”) 
? Ávido (de, por) 
? Capaz (de, para) 
? Compatível (com, 
entre) 
? Contemporâneo (a, 
de) 
? Contíguo (a, com, 
entre) 
? Contraditório (a, 
de, com, entre) 
? Diferente (de, 
entre, por) 
? Essencial (a, para, 
em) 
? Fácil (a, para, em, 
de) 
? Favorável (a, para) 
? Hábil (em, para) 
? Habituado (a, com) 
(OBS. Habituado 
com deve ser imitação 
de acostumado com 
“Estava habituado com 
o chão de estrelas ...”) 
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? Imbuído (de, em) 
? Impróprio (a, de, 
para) 
? Insensível (a, para, 
com, para com) 
? Passível (de, a) 
(OBS. Passível a 
empregado como se 
fosse sujeito a, talvez 
pela proximidade com 
passivo a) 
? Prestes (a, em, 
para) 
? Próximo, junto (a, 
de) 
? Relacionado (a, 
com) 
? Satisfeito (com, de, 
em, por) 
? Semelhante (a, em) 
? Sensível(a, para) 
? Sito (em) 
(OBS: Os verbos que 
indicam permanência 
regem preposição em: 
morar, residir, estar 
– o mesmo ocorre com 
os adjetivos 
correspondentes: sito 
em; a construção sito 
a surgiu na língua 
escrita jornalística e de 
tabeliões, e não 
encontra abono na 
gramática normativa). 
 
Advérbios 
Os advérbios terminados em -mente, via de regra, seguem o regime 
dos adjetivos de que derivam. 
Exemplos: análogo (a) - analogamente (a); contrário (a) - 
contrariamente (a); contraditório (com) - contraditoriamente (com); 
diferente (de) - diferentemente (de); favorável (a) – favoravelmente 
(a); relativo (a) - relativamente (a). 
Recentemente, uma prova da ESAF explorou, em uma mesma 
questão, por duas vezes o conhecimento acerca de regência nominal. 
Vejamos a questão. 
 
(ESAF/SEFAZ CE/2007) 
Foram introduzidos erros morfossintáticos, de pontuação e/ou de falta 
de paralelismo em artigos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis 
do Estado do Ceará. Assinale o único artigo inteiramente correto. 
b) É dever de o funcionário levar, por escrito, ao conhecimento da 
autoridade superior irregularidades administrativas que tiver ciência 
em razão do cargo que ocupa, ou da função que exerça. 
c) Deve o funcionário guardar sigilo sobre a documentação e os 
assuntos de natureza reservada que tem conhecimento em razão do 
cargo que ocupa, ou da função que exerce. 
Os dois itens estão INCORRETOS. 
O substantivo “ciência”, presente na opção b, rege a preposição “de” 
(“Alguém tem ciência DE alguma coisa”). 
Assim, se o termo regido estiver representado por um pronome 
relativo, a preposição antecede este pronome: “irregularidades 
administrativas DE QUE tiver ciência ...”. 
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O mesmo erro volta a surgir na opção c. O substantivo “conhecimento” 
rege a preposição “de” ou “sobre” (“Alguém tem conhecimento 
DE/SOBRE alguma coisa”). 
O pronome relativo “que” substitui os substantivos “documentação” e 
“assuntos” (“a documentação e os assuntos de natureza reservada que 
tem conhecimento em razão do cargo que ocupa...” ? alguém tem 
conhecimento). 
Note que a preposição “sobre” que se encontra no período é exigência 
da construção “guardar sigilo [sobre a documentação e os 
assuntos...]” e não “ter conhecimento”, uma vez que, como vimos 
acima, a preposição deve ser empregada ANTES DO PRONOME 
RELATIVO QUE RETOMA O REFERENTE: “a documentação e os 
assuntos de natureza reservada DE QUE tem conhecimento em razão 
do cargo que ocupa ...”. 
 
REGÊNCIA VERBAL E TRANSITIVIDADE 
O conceito de REGÊNCIA VERBAL passa necessariamente pela 
definição da TRANSITIVIDADE DO VERBO. 
Há verbos que bastam por si mesmos – são os verbos 
INTRANSITIVOS. 
Outros há que necessitam de informações suplementares, ou seja, do 
auxílio de uma expressão subsidiária, que se apresenta sob a forma de 
COMPLEMENTO. Esses são os verbos TRANSITIVOS. 
Aliás, essa denominação provém do conceito de 
TRANSITAR/TRÂNSITO. Se esse “trânsito” não encontra obstáculo 
algum, ele é DIRETO. O “obstáculo” é a preposição. 
Assim, quando não há preposição necessária (obstáculo), o verbo é 
TRANSITIVO DIRETO, ou seja, liga-se ao complemento diretamente 
(OBJETO DIRETO). 
No caso de a preposição ser obrigatória, o verbo é classificado como 
TRANSITIVO INDIRETO e o complemento é antecedido de preposição 
(OBJETO INDIRETO). 
Em todo momento, mencionamos “preposição necessária” ou 
“obrigatória”. Isso porque há casos em que, mesmo sendo 
dispensável, a preposição é utilizada como recurso estilístico (exemplo 
1 abaixo), como, por exemplo, para evitar ambiguidade, ou 
obrigatoriamente quando o objeto direto vier sob a forma de um 
pronome oblíquo tônico (exemplo 2). Nesses casos, o complemento é 
chamado de OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO. 
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Exemplo 1 – Matou o caçador ao leão. – Sem a preposição, não 
saberíamos quem matou quem. 
Exemplo 2 – Nem ele entende a mim, nem eu a ele. – Os pronomes 
oblíquos tônicos exigem sempre a preposição, mesmo que exerça a 
função de objeto direto. 
Em determinadas construções, alguns verbos, mesmo acompanhados 
de complemento direto (OBJETO DIRETO), podem requerer um outro 
complemento, precedido de preposição (OBJETO INDIRETO). Esses 
verbos são os chamados TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS ou 
BITRANSITIVOS, já estudados em aulas anteriores. 
Por fim, há também os que necessitam de uma informação adicional 
que venha a complementar o sentido ou alcance do objeto (direto ou 
indireto) já apresentado. Esses são os verbos TRANSOBJETIVOS, 
apresentados na Aula 3 - VERBOS. Essa “informação complementar” 
vem sob a forma de PREDICATIVO DO OBJETO. 
O predicativo do objeto pode estar ligado diretamente ao verbo (O júri 
considerou o réu inocente) ou por meio de uma preposição (Os 
médicos consideravam a doença como incurável.) 
Podem ser transobjetivos os verbos: chamar, considerar, julgar, 
reputar, supor, declarar, crer, estimar, tornar, designar, nomear, 
sagrar, coroar, encontrar, achar, deixar etc. 
Como já ressaltamos antes, a transitividade de um verbo só pode ser 
definida na oração, de acordo com os elementos presentes na 
construção. 
 
REGÊNCIA VERBAL E SIGNIFICAÇÃO DOS VERBOS 
Enquanto que os nomes (regência nominal) exigem uma e/ou outra 
preposição, não tendo seu significado alterado, algunsverbos, a 
depender da acepção que se deseje apresentar, podem exigir 
determinada preposição, aceitar mais de uma ou até mesmo dispensá-
la. 
Ou seja, os substantivos e adjetivos podem reger diversas preposições 
sem que tenham seu sentido alterado. Já os verbos apresentam 
sentidos diferentes a depender da preposição que for utilizada. Essa é 
a diferença significativa entre regência nominal e verbal e é por isso 
que o estudo da sintaxe de regência verbal é bem mais complexo do 
que o de regência nominal. 
Em relação às provas de concursos públicos, o número de questões 
que envolvem aspectos de regência verbal é infinitamente maior que o 
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de questões sobre regência nominal. Isso você irá perceber nos 
exercícios de fixação. 
Há verbos que admitem mais de uma regência sem ter seu sentido 
alterado. 
Falar sobre o assunto. Falar do assunto. Falar acerca do assunto. 
Ele não tarda em chegar. Ele não tarda a chegar. 
Em algumas construções, a preposição é usada, mais do que para 
reger, para acrescentar novos matizes de significação aos verbos. 
Cumpri o dever. / Cumpri com o dever. – O verbo é originalmente 
transitivo direto (primeiro exemplo). A preposição serve para acentuar 
a ideia de cuidado, zelo. 
Fiz que ele fosse aprovado./ Fiz com que ele fosse aprovado. – O 
verbo fazer é transitivo direto. A preposição emprega valor de 
dedicação, esforço. 
Comi o bolo. / Comi do bolo. – Apenas um pedaço do bolo, e não todo 
ele, foi comido. 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS COM REGÊNCIAS DIFERENTES 
Quando, em uma construção, surgirem dois ou mais verbos com 
regências diferentes em relação a um mesmo elemento, o rigor 
gramatical exige que se apresentem os dois objetos distintos. 
Entrei e saí do quarto com extrema rapidez.– CONSTRUÇÃO 
CONDENADA 
 
O verbo entrar rege a preposição em (entrei no quarto), enquanto 
que o verbo sair exige a preposição de (saí do quarto). Assim, para 
que se observe a norma gramatical, devemos colocar cada verbo 
acompanhado de seu complemento: 
Entrei no quarto e saí dele com extrema rapidez. 
Se a transitividade dos verbos for a mesma, seja direta, seja indireta 
com a mesma preposição, pode-se apresentar somente um dos 
elementos. 
O amigo que muito admiro e estimo veio aqui hoje. 
O pronome relativo que retoma o substantivo amigo. Tanto o verbo 
admirar quanto estimar são transitivos diretos. Assim, não há 
preposição antes do pronome relativo que exerce a função de objeto 
direto de ambos os verbos. 
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O amigo que muito admiro e me preocupo veio aqui hoje . 
Essa construção está condenada. Enquanto o verbo admirar é 
transitivo direto, o verbo preocupar-se exige o complemento regido 
pela preposição com (Eu me preocupo com o amigo). Assim, para 
corrigi-la, devemos repetir o pronome relativo, tomando o cuidado em 
usar, no segundo caso (com preposição), o relativo quem (assunto a 
ser tratado na aula sobre PRONOMES). 
O amigo que muito admiro e com quem me preocupo veio aqui 
hoje. 
Todavia, alguns autores, para empregar ao texto maior brevidade e 
concisão, admitem a forma gramaticalmente inadequada. 
“Não se recorda ou não sabe que perdeu uma carta?” (Machado de 
Assis) 
O verbo recordar é transitivo indireto, com a preposição de (alguém 
se recorda de alguma coisa), ao passo que o verbo saber apresenta 
emprego transitivo direto (alguém sabe alguma coisa). No entanto, um 
único complemento (o direto) foi apresentado. 
Note que essa “simplificação” ocorre também em outras construções: 
Ele esteve com ela antes e durante o velório. (antes do velório) 
Ele esteve com ela antes, durante e depois do velório. (durante o 
velório) 
 
COMPLEMENTOS COMUNS A MAIS DE UM VERBO 
Se, em uma série de verbos com a mesma regência, apresenta-se um 
mesmo complemento expresso junto a um deles, pode-se repeti-lo 
(valorizando cada um dos verbos) ou omiti-lo (dando ênfase ao 
conjunto de ações). 
Eu muito os admiro e os respeito. 
Eu muito os admiro e respeito. 
Tanto o verbo admirar como o respeitar são transitivos diretos, o 
que possibilita essa construção. 
 
REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS 
Agora, iremos analisar as possibilidades de sintaxe de regência de 
alguns verbos. É lógico que nosso objetivo não é esgotar (até porque 
isso seria impossível), mas simplesmente apresentar. 
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Sempre que surgirem dúvidas, busque o auxílio de um bom dicionário 
de regência (como o indicado no início de nossa aula). 
Em alguns verbos, destacaremos observações feitas por mestres 
consagrados, como Celso Luft, Evanildo Bechara e outros. 
Como tudo na língua, a sintaxe de regência também sofre mutações 
decorrentes do uso. Por isso, serão registradas, também, algumas 
“inovações sintáticas” ocorridas em certos verbos e ressaltadas por 
Celso Luft em seu Dicionário Prático. 
 
Agradar 
a) No sentido de acariciar, acarinhar, é transitivo direto. 
Com as mãos calosas, agradava o filho choroso. 
 
b) No sentido de satisfazer, contentar, é transitivo indireto. 
Suas palavras agradaram ao público que o ouvia. 
Por analogia com contentar (transitivo direto), também ocorre a 
transitividade direta, não obstante impugnação dos puristas: “Essa 
regência (transitiva direta) se justifica nas acepções contentar e 
afagar, mimar.” (Celso Luft). 
Esforça-se mas não consegue agradá-lo. 
E o que fazer na hora da prova? Analisar as demais opções e 
procurar identificar o posicionamento da banca – se tradicional 
(transitividade indireta) ou moderna (direta). De qualquer forma, se 
houver menção a “norma culta”, segue-se a sintaxe original (agradar a 
alguém). 
 
Aspirar 
a) No sentido de respirar, sorver, é transitivo direto. 
"Aspirava o cheiro das rosas abertas depois da chuva." (Rachel de 
Queiroz) 
 
b)No sentido de desejar, pretender, buscar, é transitivo indireto (com 
preposição A). 
"E quem mora no beco, só aspira ao beco." (Rachel de Queiroz) 
Não se diz aspiro-lhe, e sim aspiro a ele(s), a ela(s). 
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Só encontra o amor quem a ele aspira. 
 
Assistir 
a) No sentido de ver, presenciar, estar presente, é transitivo indireto. 
Esse objeto indireto deve ser encabeçado pela preposição a, e se for 
expresso por pronome de 3ª pessoa, exigirá a forma a ele(s), ou a 
ela(s) (nunca lhe/lhes). 
Todos assistiam ao espetáculo (a ele). 
Vimos em nossa aula de verbos que os verbos transitivos apenas 
indiretos não se constroem na voz passiva porque só o objeto 
direto da ativa pode transformar-se no sujeito da passiva. Ainda se 
lembra disso? Pois é, agora a coisa vai complicar um pouquinho. 
Na linguagem coloquial, dada sua proximidade com os verbos VER, 
PRESENCIAR, OBSERVAR (todos eles transitivos diretos), é usual o 
emprego do verbo ASSISTIR (que, nessa acepção, é transitivo 
indireto) em voz passiva: A missa foi assistida por milhares de fiéis. 
De qualquer forma, segundo a linguagem culta formal, deve-se abolir 
essa construção. 
Para a prova, mais uma vez recomendamos cuidado: bancas 
tradicionais exigem os aspectos cultos da gramática, devendo ser 
respeitada a sintaxe original. 
Outras mais modernas podem aceitar a forma passiva. O jeito é 
analisar as opções e agir com bom senso. 
 
b) No sentido de prestar assistência, confortar, ajudar, proteger, 
servir, é transitivo direto OU indireto (indiferentemente). 
O médico assiste os doentes. 
Ele assistiu-lhe (ao doente) na enfermidade. 
Para lembrar: se for para prestar socorro, não importa a regência – 
assista o/ao acidentado de qualquer forma. 
 
c) No sentido de caber, pertencer de direito ou razão, é transitivo 
indireto. 
Não lhe assiste o direito de reclamar. 
 
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d) No sentido de morar, constrói-se com preposição EM, sendo 
TRANSITIVO INDIRETO. 
“Assiste em Lisboa.” (Caldas Aulete, citado por Celso Luft) 
 
QUESTÃO DE PROVA 
(ESAF/AFC CGU / 2006) 
Leia o seguinte texto para responder às questões 02 e 03. 
O final do século XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanças na 
história do pensamento e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas 
tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e de genética, ocorreram 
mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas 
instituições. De modo geral, as críticas apontam para as raízes da maioria dos 
atuais conceitos sobre o homem e seus aspectos, constituídos no momento 
histórico iniciado no século XV e consolidado no século XVIII. A modernidade 
que surgira nesse período é agora criticada em seus pilares fundamentais, como 
a crença na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade histórica rumo ao 
progresso. Para substituir esses dogmas, são propostos novos valores, menos 
fechados e categorizantes. 
(http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de 2005, com adaptações)) 
Julgue a assertiva abaixo. 
a) A retirada da preposição a antes de “um processo” (l.1) preservaria a correção 
gramatical da oração, mas alteraria o sentido do verbo assistir e, 
conseqüentemente, prejudicaria a coerência textual. 
O item está CORRETO. 
ACORDO ORTOGRÁFICO : Houve a supressão do trema na palavra 
“consequentemente”. 
Existe a possibilidade de o verbo ASSISTIR ser transitivo direto – na 
acepção de prestar socorro, assistência. A retirada da preposição antes 
de “um processo”, portanto, provocaria alteração de sentido e, 
consequentemente, prejuízo à coerência do texto, mas não à correçãogramatical. 
 
Atender 
a) Quando o complemento for pessoa, é transitivo direto ou 
indireto 
O diretor atendeu os/aos alunos. 
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Se a preferência for pelo pronome (e não o substantivo), usa-se 
somente de forma direta o, a, os, as (e não lhe/lhes): 
O diretor os atendeu. 
b) Quando o complemento for coisa, é transitivo indireto. No 
entanto, modernamente é aceita também a forma direta para coisa. 
O governo não atende as/às reivindicações dos grevistas. 
Atenda o/ao telefone, por favor. 
Resumo: Modernamente, aceitam-se a sintaxe direta ou indireta, 
indistintamente. Se o complemento estiver expresso por um pronome, 
usa-se a forma direta (o,a, os, as). 
 
Chamar 
a) No sentido de chamar a presença de alguém, é transitivo direto: 
Eu chamei meu filho e pedi um favor. 
Ninguém o chamou aqui, seu moço. 
 
b) Na acepção de pedir auxílio ou atenção, é transitivo indireto, com 
a preposição por. 
"Gurgel tornou à sala e disse a Capitu que a filha chamava por ela." 
(M. Assis) 
 
c) Com o sentido de apelidar, dar nome, qualificar, admite as 
seguintes construções: 
Chamaram-no covarde. 
Chamaram-no de covarde. 
Chamaram-lhe covarde. 
Chamaram-lhe de covarde. 
Nessa construção, é um verbo transobjetivo, apresentando o 
complemento verbal (objeto direto ou indireto) e o predicativo do 
objeto (que pode vir acompanhado de preposição ou não). 
Esse é o único verbo transobjetivo que apresenta complemento 
indireto. Todos os demais possuem apenas objetos diretos. 
 
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Custar 
a) No sentido de ser custoso, difícil, tem como sujeito aquilo que é 
difícil, podendo apresentar-se sob a forma de uma oração reduzida de 
infinitivo, que pode vir precedida da preposição a. 
Custa-me o seu silêncio. (O seu silêncio é custoso para mim.) 
Custa-me dizer que acendeu um cigarro. 
Custou-me muito a brigar com Sabina. 
Como vimos na aula sobre concordância verbal, quando o sujeito é 
representado por uma oração (sujeito oracional), o verbo permanece 
na 3ª pessoa do singular. 
Na linguagem cotidiana, dada a sua proximidade com “demorar” ou 
“ser difícil”, houve alteração na construção, atribuindo-se valor à 
pessoa (Custei a entender essa lição, Ele custou a chegar aqui.). 
Essa inovação sintática, presente até em registros literários, segundo 
CEGALLA (Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa), ainda 
não foi sancionada pelos gramáticos. 
Para a prova, leve a sintaxe originária: Custou-lhe chegar aqui. 
Custou-me entender a lição. 
 
b) No sentido de causar, acarretar consequências, é transitivo direto e 
indireto. 
A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. 
c) No sentido de indicar preço, é intransitivo. O que se lhe segue 
exerce a função sintática de ADJUNTO ADVERBIAL DE PREÇO. 
Esta casa custou trinta mil dólares. 
Contudo, Celso Luft observa a possibilidade de o verbo CUSTAR 
apresentar transitividade direta: "Aquele imóvel custa milhões." / 
"custa uma fortuna.". 
Nessas construções, não se atribuiu nenhum preço exato, e o que se 
segue exerce a função de objeto direto - é complemento verbal, e 
não adjunto adverbial, excepcionalmente. 
 
Informar, Avisar, Comunicar, Cientificar 
Agora, começamos a conhecer alguns verbos que admitem dupla 
regência, ou seja, indistintamente direta e indireta para coisa ou 
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pessoa (serão chamados de flexíveis), e outros que apresentam 
somente uma forma para coisa e outra para pessoa (inflexíveis). 
Parece que estou falando grego, não é? Vamos, então, partir para os 
exemplos. Assim, o conceito fica claro. 
Dentre os verbos flexíveis, podemos destacar: 
- INFORMAR: Eu posso informar alguma coisa a alguém (direto para 
coisa e indireto para pessoa) ou informar alguém de/sobre alguma 
coisa (direto para pessoa e indireto para coisa). 
O ministro informou o povo sobre as novidades na Economia. 
O ministro informou as novidades na Economia ao povo. 
- AVISAR: 
Avisei o amigo do acidente. / Avisei o acidente ao amigo. 
Por isso, em construções de voz passiva, tanto a pessoacomo a coisa 
podem exercer a função de sujeito paciente, porque qualquer desses 
elementos pode ser o objeto direto, indiferentemente: 
O amigo foi avisado do acidente. O acidente foi avisado ao amigo. 
 
Outros verbos não possuem essa “flexibilidade”. Vamos analisar alguns 
desses verbos inflexíveis 
- COMUNICAR: Como o sentido originário desse verbo é “TORNAR 
ALGO COMUM (enfatiza-se a coisa em detrimento da pessoa). 
Assim, esse verbo apresenta a sintaxe direta para coisa e indireta para 
pessoa = COMUNICAR ALGO A ALGUÉM. 
Comunicamos ao diretor a decisão do grupo. 
 
Por isso, segundo a norma culta, condena-se a construção de voz 
passiva em que a pessoa se apresente como sujeito, uma vez que ela 
exercia a função de objeto indireto da voz ativa. Somente a coisa 
pode ser o sujeito paciente: 
A decisão do grupo foi comunicada ao diretor. 
(e não: O diretor foi comunicado da decisão do grupo) 
 
- CIENTIFICAR: O sentido de CIENTIFICAR é TORNAR ALGUÉM 
CIENTE (enfatiza-se a pessoa em detrimento da coisa). 
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Enquanto o verbo comunicar apresenta construção direta para coisa e 
indireta para pessoa, o verbo cientificar é direto para pessoa e 
indireto para coisa (Eu cientifiquei o diretor da decisão do grupo.). 
Agora, para uma melhor compreensão, vamos traçar um paralelo 
entre COMUNICAR e CIENTIFICAR. 
COMUNICAR ALGO A ALGUÉM ≠ CIENTIFICAR ALGUÉM DE ALGO 
Celso Luft observa que às vezes ocorre a inovação sintática 
cientificar algo a alguém, que atinge também verbos como 
informar, avisar, certificar. Contudo, em linguagem culta forma, é 
preferível a sintaxe originária cientificá-lo de. 
No decorrer dos exercícios de fixação, encontraremos mais alguns 
verbos de dupla possibilidade de regência. 
 
Esquecer 
Admite três construções diferentes: 
Esqueci o nome dele. 
Esqueci-me do nome dele. 
Esqueceu-me o nome dele. 
Quando pronominal (esquecer-se), o verbo necessariamente é 
empregado com complemento indireto (esquecer-se de algo). 
Se este complemento for oracional, especialmente em orações 
desenvolvidas (iniciadas pela conjunção que), admite-se a omissão da 
preposição DE: “Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha 
uma pedra” (Drummond). 
O que nas duas primeiras construções é objeto (direto ou indireto) 
passa a sujeito na terceira: "O nome dele esqueceu-me" significa que 
esse nome apagou-se da memória, saiu da lembrança. Essa sintaxe 
emprega à construção um valor involuntário da ação ocorrida (algo foi 
esquecido por mim). 
"Nunca me esqueceu esse fenômeno." (M. Assis) 
 = O fenômeno (sujeito) nunca esqueceu a mim (objeto indireto) 
Tudo o que acontece com o verbo ESQUECER se repete com o verbo 
LEMBRAR. 
 
 
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Lembrar 
a) Com o sentido de trazer à lembrança, evocar, recordar-se, é 
transitivo direto. 
Seu penteado lembrava as divas de Hollywood. 
b) Com sentido de vir à memória, aceita, à semelhança do que ocorre 
com o verbo esquecer, três modelos de construção: 
Lembro o acontecimento. 
Lembro-me do acontecimento. 
Lembra-me o acontecimento 
 
Implicar 
a) No sentido de ter implicância com, mostrar má disposição para com 
alguém, é transitivo indireto. 
Implicou com os irmãos.. 
 
b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em 
situações embaraçosas, é acompanhado de pronome reflexivo e de 
complemento introduzido pela preposição EM. 
Atualmente não são poucos os políticos que se implicam em 
negociatas. 
 
c) No sentido de trazer como consequência, acarretar, é transitivo 
direto. 
"... um dever que implica desdouro para meu amigo, se eu me 
esquivar a cumpri-lo." (C. C. Branco) 
"...sem que a investida do novo chefe implicasse a menor quebra no 
movimento político e social." (Latino Coelho) 
Celso Luft: “Implicar em algo é inovação em relação a implicar algo 
por influência dos sinônimos redundar, reverter, resultar, importar. 
Aparentemente brasileirismo. Plenamente consagrado, admitido 
até pela Gramática Normativa. 
P.ex.: Tal procedimento implica (em) desdouro (Rocha Lima, 
Gramática Normativa da Língua Portuguesa, pg. 401)” 
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Em relação a essa inovação, já vejamos uma questão de prova da 
ESAF: 
(AFRF/2002.1) Julgue os períodos abaixo em relação à correção 
gramatical. 
b) A prática do racismo é definida como crime na Lei nº 7.716/89, 
isto é, nessa Lei estão definidas várias condutas que implicam 
tratamento discriminatório, motivado pelo preconceito racial. / A 
prática do racismo é definida como crime na Lei nº 7.716/89, isto 
é, nessa Lei estão definidas várias condutas que implicam em 
tratamento discriminatório, motivado pelo preconceito racial. 
 
Este item foi considerado CORRETO pela banca. 
Na acepção de trazer como consequência, acarretar, 
tradicionalmente o verbo implicar é transitivo direto (“Seu silêncio 
implicava consentimento.”). Contudo, provavelmente seguindo a 
doutrina recente, a construção com o verbo transitivo indireto foi 
tida por correta em ambos os períodos – implicam tratamento / 
implicam em tratamento. 
 
Obedecer 
É um verbo transitivo indireto, que rege a preposição a. 
Em relação à possibilidade do emprego dos pronomes oblíquos 
lhe/lhes no lugar de a ele(s)/ela(s), a maioria esmagadora dos 
gramáticos se posiciona favoravelmente à troca. 
Ele não é capaz de obedecer às ordens de seu chefe. 
Quem lhe desobedecer sofrerá sanções. 
Mesmo sendo um verbo transitivo indireto, modernamente admite voz 
passiva, reminiscência do antigo regime transitivo direto. São diversos 
registros literários dessa possibilidade. Essa observação, inclusive, 
consta da Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso 
Cunha e Lindley Cintra, e é abonada por Celso Luft (“A voz passiva é 
vista como normal - Alguém é obedecido.”). 
"A Senhora manda, e é obedecida." (José de Alencar) 
Em linguagem culta formal, contudo, ainda se recomenda a construção 
indireta. 
Para a prova, tome muito cuidado. Algumas bancas são extremamente 
tradicionais e ficam naquele “feijão com arroz”. Outras já preferem 
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inovar e explorar novos conceitos. O candidato deve procurar 
identificar o posicionamento da banca e, se isso não for possível, 
analisar as demais opções antes de tachar a afirmação como certa ou 
errada. 
Idêntica é a construção do antônimo desobedecer. 
Ele não podia mais desobedecer às vontades de Deus. 
 
Vamos ver uma questão de prova: 
(NCE UFRJ / INCRA / 2005) 
25 - Sabemos que só os verbos transitivos diretos admitem a 
forma passiva; por isso, a alternativa que mostra uma forma 
adequada de passiva é: 
(A) O pai do candidato foi comunicado do ocorrido; 
(B) Os professores são muito obedecidos pelos alunos; 
(C) O chefe foi substituído pelo novo funcionário; 
(D) O presidente Juscelino foi sucedido por Jânio Quadros; 
(E) A peça será acontecida no dia 28 de agosto. 
 
O gabarito foi a letra C. Note que a banca da UFRJ não aceitou a forma 
passiva do verbo OBEDECER (opção B), considerando-a inadequada. 
Em relação aos demais verbos: 
a) o verbo COMUNICAR apresenta como objeto direto a COISA e 
indireto a PESSOA. Por isso, estaria incorreta a forma passiva de 
pessoa como sujeito paciente (O pai foi comunicado). 
c) o verbo SUBSTITUIR é transitivo direto – Uma pessoa substitui 
outra. Assim, é possível a construção passiva: O chefe foi substituído. 
Essa foi a resposta certa. 
d) na acepção de “ser o sucessor”, o verbo SUCEDER constrói-se com 
objeto indireto: Ele sucedeu ao pai na gestão dos negócios. 
Contudo, há registros clássicos da transitividade direta do verbo 
(sintaxe em desuso). Luft registra que “é compreensível certa 
inclinação por sucedê-lo na linguagem culta formal”, muito comum no 
português clássico, talvez por influência do verbo substituir. Note que 
a banca não aceitou a forma direta, considerando incorreta a 
construção de voz passiva O presidente Juscelino foi sucedido por 
Jânio Quadros. 
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e) O verbo ACONTECER pode ser INTRANSITIVO (algo acontece) ou 
TRANSITIVO INDIRETO com a preposição a (algo acontece a alguém). 
Não há, pois, objeto direto para que se possa construir voz passiva. 
 
Pedir 
Trata-se de um verbo transitivo direto (Pedir algo) ou transitivo direto 
e indireto (Pedir algo a alguém). 
Somente aceita o complemento regido pela preposição para quando 
houver subentendida, entre o verbo e a preposição, uma palavra como 
licença, autorização, permissão. 
Pedimos que sejam observadas as regras de convivência. 
Os alunos pediram [permissão] para sair. 
 
Perdoar - Pagar – Agradecer 
Na língua culta, constroem-se com objeto direto em relação à coisa e 
objeto indireto em relação à pessoa. 
Perdoai-lhes, Senhor, porque não sabem o que fazem! 
Agradeci-lhe os presentes. 
Já paguei as contas a meus credores. 
Contudo, por influência de verbos do mesmo campo semântico – 
desculpar alguém / indenizar alguém– surgiu uma nova estrutura: 
objeto direto para a pessoa (perdoar alguém / pagar alguém), o 
que levou à possibilidade de construção passiva: 
Todos foram perdoados pelo rei (o rei perdoou todos). 
Neste mês, os empregados não serão pagos (a empresa não pagará os 
empregados). 
Preferir 
O verbo é transitivo direto e indireto (Preferir uma coisa a outra). 
"Capitu preferiu tudo ao seminário." (M. Assis) 
Em virtude da proximidade semântica com querer,desejar (uma 
coisa mais do que outra), passou a ser comum na linguagem 
coloquial a forma preferir uma coisa mais do que outra ou preferir 
muito mais, construções condenadas pelos gramáticos. 
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Para a prova, tenha sempre em mente a sintaxe original: PREFERIR 
ALGO A OUTRA COISA. 
Não há impedimento algum para a construção com somente o 
complemento direto: 
Prefiro os antigos moldes. 
 
Proceder 
a) No sentido de ter fundamento é intransitivo. 
Seu pedido não procede. 
b) Como portar-se, conduzir-se, é intransitivo também, sempre 
seguido de adjunto adverbial de modo. 
Sua esposa procedia brilhantemente em público. 
b) Na acepção de provir, originar-se, descender, usa-se com 
preposição de. 
A língua portuguesa procede do latim. 
c) Usa-se com preposição a (transitivo indireto) no sentido de dar 
início, realizar. 
Proceder-se-á ao início da sessão. 
 
Responder 
A regência primária apresenta complemento indireto, com a 
preposição a: 
Responder às cartas, às perguntas, ao questionário. 
Contudo, na língua vigente no Brasil, a sintaxe direta para coisa já 
está consagrada, ainda que repudiada pelos puristas. 
O verbo, nesse caso, pede objeto direto para coisa e indireto para 
pessoa (Responder algo a alguém). O objeto indireto pode se 
apresentar sob a forma de pronome (lhe/lhes). 
Não irei responder-lhe o pedido de casamento. 
Respondo as suas cartas.. 
Essa construção possibilita a voz passiva: 
As cartas foram respondidas. 
 
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Simpatizar 
O verbo simpatizar não é pronominal. Pede objeto indireto regido da 
preposição com. 
Simpatizei com ela. (correto) 
Simpatizei-me com ela. (errado) 
Não simpatizei com ele nem com suas ideias. 
O verbo antipatizar apresenta o mesmo regime. 
A classe antipatizou com o novo professor. 
 
Visar 
a) No sentido de dirigir a pontaria, apontar arma de fogo contra algo 
ou alguém, é transitivo direto. 
Visei o alvo. 
b) No sentido de pôr o visto em, é transitivo direto. 
As autoridades visaram o passaporte. 
c) Na acepção de ter em vista um fim, pretender, deve empregar-se 
de preferência com a preposição a, embora modernamente, devido à 
aproximação com verbos como buscar, pretender, objetivar 
(transitivos diretos), se acumulem exemplos com objeto direto. 
Nela visei, acima de tudo, ao bem da comunidade. 
O verbo visar já se constrói, nesse sentido, sem a preposição: 
Essa sociedade não visa lucro. 
Essa inovação ocorre, principalmente, quando o complemento vem sob 
a forma nominal de infinitivo. 
Eles visam alcançar suas metas. 
 
Vamos ver como a ESAF tratou do assunto: 
(TCU/ 2006) Assinale a opção que corresponde a erro 
gramatical. 
A precariedade dos serviços públicos é responsável por cerca 
de(1) 8% das barreiras ao crescimento do País. Esse impacto se 
deve aos(2) efeitos em cascata que as deficiências no setor 
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público causam à economia. No Brasil, esses problemas parecem 
tão arraigados à rotina nacional que aparentam ser imutáveis. 
Não são. O Reino Unido está implementando uma reforma que 
visa o(3) aumento de produtividade e à melhoria da qualidade 
dos serviços públicos. 
O primeiro passo aconteceu com o estabelecimento de alguns 
princípios: 
• metas nacionais de desempenho, mensuráveis e disponíveis 
para comparação pelo público; 
• clara definição de responsabilidades entre as entidades 
públicas; 
• aumento de flexibilidade, por meio da(4) simplificação de 
processos e da redução da burocracia; 
• oportunidade de escolha por parte do público em relação aos 
provedores de serviços. 
A estimativa é que(5) essas reformas aumentem o PIB do País 
em 16 bilhões de libras. 
(Adaptado de Revista Veja, n. 49, p.154.) 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
O gabarito foi a letra c – o verbo visar, no sentido de objetivar, 
originalmente é transitivo indireto. 
Assim, em “uma reforma que visa o aumento de produtividade”, 
devemos inserir a preposição a: visa ao aumento de produtividade. 
Caso restasse alguma dúvida emrelação à possibilidade de se 
construir sob a forma direta (modernamente aceita), a banca tratou de 
sepultá-la com a apresentação do outro objeto indireto: “visa (...) à 
melhoria da qualidade dos serviços públicos”. 
É assim que se faz prova: diante de uma questão cujo tema é 
polêmico, você deverá analisar com cuidado todas as possibilidades. 
Normalmente, bancas consagradas, como a ESAF, procurar fugir desse 
debate, indicando, de alguma forma, o seu posicionamento. 
 
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VERBOS DE DESLOCAMENTO X VERBOS DE PERMANÊNCIA 
Verbos que indicam deslocamento (chegar, ir, voltar, etc.) constroem-
se com a preposição a, opondo-se aos que indicam permanência 
(morar, residir, etc.), que se constroem com a preposição em. 
Ele chegou ao colégio muito cedo. 
O presidente veio a São Paulo de avião. 
Ele mora na rua Virgílio de Resende. 
Ficarei em casa a noite. 
Se você ficou pensando naquela clássica expressão ENTREGAMOS À 
DOMICÍLIO, muito comum nos letreiros de pizzarias, farmácias e afins, 
vamos entender. 
Para começar, como veremos na próxima aula, palavras masculinas 
não podem ser precedidas de “a” com acento grave, pois não 
apresentam um artigo definido feminino antes de si (afinal de contas, 
elas são masculinas!!!). Então, não ocorre crase. 
Em relação à regência do verbo entregar, eu lhe pergunto: a entrega 
por ser feita a alguém em algum lugar, não é? O complemento que 
indica a “pessoa que recebe a entrega” é regido da preposição A 
(Entreguei ao porteiro). Mas “domicílio” não é uma pessoa, e sim um 
local (expressão de valor adverbial). Por isso, a preposição que 
antecede esse vocábulo é EM – Entregamos em qualquer ponto do 
país (e não a qualquer ponto do país). 
Por isso, a entrega é feita em domicílio ou no domicílio, e nunca “à 
domicílio”. 
E agora, consegui acabar com aquela confusão que a pizzaria causou? 
Agora, até bateu uma fome. Ainda bem que nossa aula está chegando 
ao fim. 
O passo seguinte é resolver as questões de fixação, até mesmo para 
ver como as bancas examinadoras se posicionam, e estudar, estudar, 
estudar... 
Em nossos próximos encontros, voltaremos a este assunto. Falaremos 
sobre CRASE e, em seguida, PRONOMES, estudando, inclusive, a 
relação entre sintaxe de regência e pronomes relativos. 
Bons estudos e até lá. 
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QUESTÕES DE FIXAÇÃO 
 
01 - (FGV/ALESP/2002) 
Assinale a alternativa cuja regência está de acordo com o padrão 
culto: 
A. Prefiro mais doce a salgado. 
B. Prefiro mais doce do que salgado. 
C. Prefiro doce do que salgado. 
D. Prefiro doce a salgado. 
 
02 - (FGV/Pref.Guarulhos/2001) 
Assinale a alternativa em que há erro de regência verbal. 
A. Minha aparência não lhe agradou. 
B. Esta é a regra que você obedecerá. 
C. Assiste-lhe sempre esse direito. 
D. Essa foi a conclusão a que chegamos. 
 
03 - (FGV/ICMS MS – ATI/2006) 
Em Você se lembra do rosto dela naquele instante?, obedeceu-se às 
regras de regência verbal. 
Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. 
(A) Prefiro questões de gramática do que de interpretação. 
(B) Aspiraram à vaga de piloto da companhia aérea. 
(C) Os médicos assistiram o paciente. 
(D) Perdoamos-lhes as dívidas. 
(E) Pagaram-lhe bem. 
 
04 - (BESC / ADVOGADO/ 2004) 
Texto II 
CAPÍTULO III 
Do Contrato Estimatório 
Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens 
móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando 
àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, 
restituir-lhe a coisa consignada. 
(Novo Código Civil) 
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Pela leitura do texto II, percebe-se a importância do uso correto dos 
pronomes oblíquos. Assinale a alternativa em que isso NÃO tenha 
ocorrido. 
(A) O chefe encontrou a secretária no corredor e pagou-a ali mesmo. 
(B) Cabia-lhe o direito de reaver o documento. 
(C) Os pacientes esperavam que o médico os assistisse com urgência. 
(D) Ele não lhe perdoou a dívida. 
(E) Ela lembrava-lhe a boa infância. 
 
05 - (ESAF/AFRF/2003) 
Julgue a assertiva abaixo em relação aosaspectos gramaticais. 
e) Não nos esqueçamos que a construção do autoritarismo, que 
marcou profundamente nossas estruturas sociais, configurou o sistema 
político imprescindível para a manutenção e reprodução dessa 
dependência. 
 
06 - (FUNDEC / TRT 2ª Região / 2003) 
Sobre a regência do verbo assistir na oração “a Região Metropolitana 
finalmente assistia ao início de um capítulo bom da novela 
protagonizada por mais de 3 milhões de pessoas” (linhas 10-13), 
pode-se afirmar que: 
A) está correta, porque o verbo foi empregado como transitivo 
indireto, no sentido de ser do direito; 
B) é semelhante à regência do verbo amar em frases como “Deve-se 
amar ao próximo”; 
C) admite a construção passiva, que seria: “O início de um capítulo 
bom da novela protagonizada por mais de 3 milhões de pessoas era 
assistido finalmente pela Região Metropolitana; 
D) está consoante com a língua escrita padrão, mas divergente dos 
hábitos da língua falada no Brasil; 
 
07 - (CESGRANRIO / PREF.MANAUS / 2004) 
Marque a opção em que a regência do verbo NÃO está adequada, 
conforme a norma culta. 
(A) O pesquisador agregou-se ao grupo da universidade. 
(B) O auxiliar inseriu os dados no computador. 
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(C) A criança agradeceu os primos o presente. 
(D) A situação de crise influiu na decisão do conselho. 
(E) Eu entreguei o requerimento ao advogado. 
 
08 - (NCE UFRJ/ ANTT / 2005) 
Assinale a opção que corresponde à melhor redação, considerando 
correção, clareza e concisão. 
(A) A parada o autorizava à cobrar um novo preço; 
(B) A parada lhe autorizava de cobrar um novo preço; 
(C) A parada o autorizava de cobrar um novo preço; 
(D) A parada o autorizava a cobrar um novo preço; 
(E) A parada lhe autorizava a cobrar um novo preço. 
 
 
09 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) 
A alternativa em que o pronome LHE está mal empregado é: 
(A) Só lhe comuniquei de minha decisão ontem; 
(B) Não lhe desejo mal; 
(C) Deste ator só lhe conhecia a foto; 
(D) Vou apresentar-lhe meu amigo; 
(E) Atribuímos-lhe uma atitude negativa. 
 
10 - (UnB CESPE/INSS/1998) 
Quanto à correção da substituição do trecho sublinhado pela forma 
apresentada em negrito, julgue os itens abaixo. 
1. “Já fez sua declaração de imposto de renda? / Já a fez? 
2. “Os decretos-leis (...) abanam o rabo negativamente” / Os 
decretos-leis (...) abanam-lhe negativamente 
3. “Mas se tiveres alguma dúvida” / Mas se tiveres ela. 
4. “Os decretos-leis tentam barrar um senhor distinto” / Os decretos-
leis tentam barrá-lo 
5. “Agora é só (...) encheres este formulário-sanfona” / Agora é só 
(...) o encheres 
 
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11 - (NCE UFRJ / INCRA / 2005) 
Muitos gramáticos condenam o uso de um mesmo complemento 
referido a verbos de regência diferente, o que ocorre em: 
(A) entrar e sair de casa; 
(B) contemplar e pintar a paisagem; 
(C) ler e memorizar o telefone; 
(D) conhecer e admirar a obra do artista; 
(E) precisar e gostar de boas companhias. 
 
12 - (ESAF/AFC STN/2002) 
No passado, para garantir o sucesso de um filho ou de uma filha, 
bastava conseguir que eles tirassem um diploma de curso 
superior. Uma vez formados, seriam automaticamente chamados 
de “doutor” e teriam um salário de classe média para o resto da 
vida. De uns anos para cá, essa fórmula não funciona mais. Quem 
quiser garantir o futuro dos filhos, além do curso superior, terá de 
lhes arrumar um capital inicial. Esse capital deverá ser suficiente 
para o investimento que gerará um emprego para seu filho. 
Em relação aos aspectos textuais, julgue a asserção abaixo. 
d) A regência do verbo chamar empregada no texto(l.3) é 
considerada coloquial. A gramática ortodoxa recomenda, como mais 
formal, o emprego desse verbo como transitivo direto. 
 
13 - (CESGRANRIO/TRANSPETRO/2006) 
Por meio de uma carta, os funcionários _______________ aos 
superiores. 
Com respeito à regência, a forma verbal que preenche adequadamente 
a lacuna acima é: 
(A) chamaram. 
(B) convidaram. 
(C) cumprimentaram. 
(D) pressionaram. 
(E) responderam. 
 
 
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