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UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
1
 CANTEIRO DE OBRAS
De acordo com a norma NR18 (1996), canteiro de obras é uma área fixa e
temporária para trabalho e desenvolvimento dos procedimentos tanto operacionais
quanto executivos de uma obra. A NBR 12284/1991 define como conjunto de áreas
destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção que se divide em
áreas operacionais e áreas de vivência.
 NR18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção
 NR24 - Instalações sanitárias e de conforto nos locais de trabalho
 NBR 12284/91 – Área de vivência em canteiros de obras
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
2
 CANTEIRO DE OBRAS
Instalações preliminares:
- Área de vivência (alojamento, refeitório, banheiros, vestiários)
- Engenharia (escritório)
- Almoxarifado (ferramentas)
- Depósitos (armação, areia, brita, madeira, cimento)
- Transporte vertical (elevadores e grua)
Elementos do canteiro – Produção:
- Central de montagem das armaduras
- Central de montagem das fôrmas e carpintaria
- Central de controle tecnológico do concreto
- Central de fabricação de pré-moldados
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
3
 LAYOUT DO CANTEIRO
Vantagens de um bom layout do canteiro de obras
 Permite um fluxo de serviços e materiais de forma contínua;
 Reduz transportes e movimentos, melhorando processos;
 Reduz perdas e desperdícios de insumos;
 Integra todos os elementos da obra;
 Melhora e facilita as condições de trabalho;
 Aumenta a produtividade;
 Reduz o nível de cansaço dos trabalhadores;
 Permite flexibilidade para atender as mudanças que possam ocorrer ao longo da obra.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
4
 TIPOS DE INSTALAÇÕES
• Sistema tradicional
• Containers
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
5
 TIPOS DE INSTALAÇÕES
• Sistema tradicional
 Barracos em chapa de compensado comumente utilizados, de forma a aumentar o seu 
reaproveitamento e facilitar a sua montagem e desmontagem.
 Módulos de chapa de compensado resinado, com espessura mínima de 14 mm, ligados 
entre si por qualquer dispositivo que facilite a montagem e a desmontagem, tais como 
parafusos, dobradiças ou encaixes.
 O mesmo sistema descrito poderia também ser feito com chapas metálicas 
galvanizadas, tomando-se o cuidado adicional, neste caso, de acrescentar algum tipo de 
isolamento térmico às paredes, como por exemplo, placas de isopor acopladas as 
mesmas.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
6
 TIPOS DE INSTALAÇÕES
• Containers
 Alternativa adotada há algum tempo, por exemplo, em obras de montagem industrial e 
grandes empreendimentos. 
 Além dos requisitos de ventilação, a NR-18 tem outras exigências importantes em 
relação aos containers: 
o a estrutura dos containers deve ser aterrada eletricamente, prevenindo contra a 
possibilidade de 2 choques elétricos; 
o containers originalmente usados no transporte e/ou acondicionamento de cargas 
devem ter um atestado de salubridade relativo a riscos químicos, biológicos e 
radioativos, com o nome e CNPJ da empresa responsável pela adaptação.
 Dimensões usuais dos containers encontrados no mercado: 2,4 m x 6,0 m e 2,4 m x 12,0 
m, ambos com altura de 2,60 m. 
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
7
 TIPOS DE INSTALAÇÕES
• Containers
Vantagens:
 rapidez no processo de montagem e desmontagem,
 reaproveitamento total da estrutura,
 possibilidade de diversos arranjos internos: escritório (com ou sem banheiro),
vestiários, banheiros, salas de reunião, refeitórios, etc.
Desvantagens:
 Apesar de existir a opção de compra de container com isolamento térmico, o custo
desta opção faz com que ela raramente seja utilizada, ocasionando a principal
reclamação dos operários em relação ao sistema: as temperaturas internas são muito
altas nos dias mais quentes. Tendo em vista a minimização do problema, algumas
medidas simples podem ser adotadas: pintura externa em cor branca, execução de
telhado sobre o container e, conforme a NR-18, uma ventilação natural de, no mínimo,
15% da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 LOGÍSTICA
Abrange as ações voltadas para a otimização e racionalização no recebimento,
armazenagem, movimentação e disponibilização de insumos, materiais, ferramentas,
equipamentos, mão-de-obra e informações.
Pode ser considerada:
• Interna - diz respeito ao arranjo físico do canteiro, trata da área de transporte, 
armazenagem e manuseio do material dentro da obra.
• Externa – faz interface com os fornecedores, planejamento e programação da entrega, 
transporte e descarga na obra.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
9
 EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES
Alguns pontos a considerar:
• Grua - equipamento idealizado para 
elevação de grandes cargas verticalmente 
por meio de cabos e ganchos. Possui uma 
lança com grande raio para que uma vez 
atingida a altura desejada, desloque-se a 
carga à coordenada desejada. Se torna 
muito importante em uma construção por 
transportar elevadas cargas desde o ponto 
de carregamento ao ponto de aplicação em 
um curto espaço de tempo e sem demandar 
muita mão de obra. 
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTES
• Grua
 Deve estar suficientemente afastada de
edifícios vizinhos para que a lança não se
aproxime muito dos mesmos;
 Situar-se o mais próximo possível do ponto
de recebimento dos insumos a serem
transportados;
 Situar-se o mais próximo possível do ponto
mais distante do carregamento da grua a ser
servido.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
• Refeitório
• Área de lazer
• Vestiários
• Banheiros
• Almoxarifados
• Escritório da obra
• Guarita do vigia e portaria
• Plantão de vendas
De acordo com a definição da NR-18, as áreas de vivência (refeitório,
vestiário, área de lazer, alojamentos e banheiros) são áreas destinadas a suprir as
necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência,
devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. Esta norma também exige,
tendo em vista as condições de higiene e salubridade, que estas áreas não sejam
localizadas em subsolos ou porões de edificações.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
12
 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
• Refeitório
• Área de lazer
• Vestiários
• Banheiros
• Almoxarifados
• Escritório da obra
• Guarita do vigia e portaria
De acordo com a definição da NR-18, as áreas de vivência (refeitório, vestiário,
área de lazer, alojamentos e banheiros) são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas
humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente
separadas das áreas laborais. Esta norma também exige, tendo em vista as condições de
higiene e salubridade, que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de
edificações.
Já as áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita e portaria) compreendem
aquelas instalações que desempenham funções de apoio à produção, abrigando
funcionário(s) durante a maior parte ou durante todo o período da jornada diária de trabalho,
ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são ocupadas em horários
específicos.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
Recomendações:
• Refeitório
 sua localização não pode se dar em subsolos ou porões (NR18);
 Não haver ligação direta com as instalações sanitárias, ou seja, não possuir portas
ou janelas em comum com tais instalações.
 Como critério para dimensionamentosugere-se o uso do parâmetro 0,8
m2/pessoa.
 atendimento aos requisitos da NR-18: lixeira com tampa, fornecimento de água
potável por meio de bebedouro ou dispositivo semelhante, mesas com tampos
lisos e laváveis e aquecedor de refeições.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
Recomendações:
• Área de Lazer
 A NR-18 só exige área de lazer se o canteiro tiver trabalhadores alojados,
 Mesmo assim, a existência de tais áreas pode se revelar uma iniciativa com bons
resultados, contribuindo para o aumento da satisfação dos trabalhadores;
 Pode ser implementada de várias formas, sendo recomendável uma consulta a
preferência dos trabalhadores;
 Pode ser caracterizada pela simples colocação de uma televisão ou mesa de jogos,
como pingue-pongue por exemplo.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
Recomendações:
• Vestiário
 A NR-24, que apresenta requisitos referentes as condições sanitárias e de conforto
nos locais de trabalho, estabelece um parâmetro de 1,5 m2/pessoa para
dimensionamento de vestiários;
 O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível
do portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro.
 Deve ser disposto de forma que os trabalhadores possam chegar da portaria da
obra ao vestiário sem a necessidade de utilização dos EPIs básicos, visto que
supostamente os mesmos estariam guardados no local.
 É interessante que se tenha acessos independentes para vestiários e banheiros.
 Utilizar armários individuais (NR-18), de preferência metálicos.
 Disponibilizar bancos de madeira, com largura mínima de 30 cm (NR-18).
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: ÁREAS DE VIVÊNCIA E DE APOIO
Recomendações:
• Banheiros (recomendações NR18)
 1 lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração;
 1 chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração;
 o local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m2 ;
 a área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m2 ;
 nos mictórios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um mictório tipo
cuba;
 150 m como distância limite para deslocamento dos postos de trabalho até as instalações
sanitárias, podendo-se interpretar que essa distância corresponde a deslocamentos
horizontais e verticais;
 colocar saboneteira com detergente em cada lavatório;
 colocar naftalina ou outro tipo de desinfetante nos mictórios;
 tanto o piso quanto as paredes adjacentes aos chuveiros devem ser de material que
resista à água e possibilite a desinfecção;
 deve existir em cada chuveiro um estrado, um cabide de madeira e uma saboneteira.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS: TAPUMES
• Tipos mais utilizados
 tapumes de compensado, 
 em placas de concreto pré-moldado, 
 metálicos, 
 chapa galvanizada. 
• Licença dos tapumes
• Placa de Obra
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 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
• Dimensionamento das instalações, 
• Definição do layout das áreas de armazenamento, 
• Posto de produção de argamassa e concreto, 
• Vias de acesso, disposição do entulho, 
• Armazenamento de cimento e agregados, 
• Armazenamento de blocos e tijolos, 
• Armazenamento de aço e armaduras, 
• Armazenamento de tubos de PVC. 
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS
Armazenagem correta:
Madeiras - Devem ser armazenadas em camadas planas, firmes e acomodadas, 
dependendo do tamanho das peças, uma no sentido inverso da anterior. Quando a pilha 
ultrapassar 1,2 m de altura, devem ser colocadas pranchas transversais. O local deve 
possuir extintores de água pressurizada.
Sacos - A pilha de sacos de cimento não deve ter mais que dez unidades. O transporte 
manual de um saco não deve ultrapassar 60 m, devendo ser feito de maneira mecânica. 
Tijolos e blocos - A partir de 1,2 m de altura a pilha deve ser escalonada ao centro com 
uma inclinação aproximada de 10%. Limitar as pilhas de blocos a 1,8 m e nunca armazená-
los sobre andaimes, passarelas e rampas.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS 
 Armazenagem correta:
Vergalhões de aço - Podem ser armazenados em prateleiras, cavaletes ou empilhados no 
piso. O aço para armadura deve ser armazenado em pilhas separadas de acordo com a 
bitola. 
Tubos - Devem ser escorados lateralmente e as pilhas não podem ultrapassar 1,8 m.
Materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos - Devem ser isolados em locais 
apropriados e sinalizados. 
Chapas de compensado, metal ou vidro - Podem ser armazenadas em cavaletes ou ser 
encostadas e presas em apoios.
Tambores e barris - Devem ser armazenados na horizontal, com empilhamento em forma de 
pirâmide, travados lateralmente, com calços de madeira no tambor inferior.
Materiais embalados em caixas - Devem se armazenados sobre estrados
de madeira e não diretamente sobre o piso. As pilhas não devem ter altura superior a 1,8 m.
Fonte: Manual de Aplicação NR-18, José Carlos de Arruda Sampaio, Editora Pini
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS 
1- AREIA E BRITA
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS 
2- CIMENTO E CAL
3- MADEIRA PARA FÔRMAS
4- TELHAS CERÂMICAS
5- LOUÇAS SANITÁRIAS
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS 
6- TIJOLOS E BLOCOS
7- VERGALHÕES
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ARMAZENAMENTOS DE MATERIAIS 
8- ESUQADRIAS DE ALUMÍNIO
9- TUBOS E CONEXÕES DE PVC
10- TINTAS
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ELEVADORES: CARGA E PASSAGEIROS
Os elevadores de carga na construção civil são equipamentos bastante importantes
pois contribuem direta e indiretamente para uma maior qualidade da obra e uma maior
velocidade na execução dos serviços.
Elevador a Cabo
O elevador a cabo, também apelidado de “prancha” é um elevador de carga constituído por
uma torre, uma cabina, e um guincho. A cabina é movimentada através de um cabo de aço
que se vai enrolando ou desenrolando á medida que a cabina sobe ou desce.
Temos neste tipo de elevador cabinas semifechadas, que devem ser usadas apenas para
transporte de materiais. E ainda existem as cabinas fechadas que são ideais para transporte
de pessoas, também podem ser utilizadas para transporte de materiais, contudo não e
recomendável que sejam simultaneamente transportadas pessoas e materiais.
Elevador Cremalheira
O elevador cremalheira funciona através de uma barra dentada e de uma engrenagem
especialmente desenhada para aquela barra. Todo o sistema deste elevador irá garantir que
as pessoas e a carga possam ser facilmente movidas. Acelerando assim o processo de
construção.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 ELEVADORES: CARGA E PASSAGEIROS
Atenção:
 Operários Qualificados: apenas operários qualificados devem operar o elevador e a
executar o processo de montagem/desmontagem.
 Inspeções: um profissional encarregado pelo processo de inspeção, inspeção diária,
atenção às normas de segurança.
 Manutenção: deve ser efetuada por um técnico especializado, de forma a assegurar a
total segurança e o total funcionamento do elevador.
 Carga máxima: observar a carga máxima informada.
 Ver vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=JupfLQyXHG4
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 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
A Resolução nº 307/2002 (Anexo I) estabelece diretrizes, critériose procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil através da implementação de diretrizes
para a efetiva redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos oriundos da
construção civil.
 Os geradores deverão ter como objetivo prioritário à não geração de resíduos e,
secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.
 Os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverão contemplar as
seguintes: caracterização, triagem, acondicionamento: o gerador deve garantir o
confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em
todos os casos, em que seja possível, as condições de reutilização e de reciclagem,
transporte e destinação final.
 Os grandes geradores devem incluir os Projetos de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao
licenciamento dos órgãos competentes.
 Fim da disposição de resíduos de construção civil em aterros de resíduos domiciliares e
em áreas de "bota fora".
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras
de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
UNIDADE II – ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO OBRAAULA 3
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 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Os resíduos devem ser separados de acordo com a sua classificação (A, B, C e D) e
depositados nas áreas específicas previstas no Projeto do Canteiro de Obras. A separação facilita a
remoção e o encaminhamento à destinação diferenciada.
Vantagens de separar
 Separação na fonte garante a qualidade dos resíduos e reduz os custos de beneficiamento.
 Diminuição dos custos de remoção dos resíduos.
 Reciclagem de alguns materiais na própria obra, outros separados para a coleta municipal e 
para a informal (coletores de material reciclável).
 Identificação dos pontos de desperdício.
 Organização no canteiro de obras.
Classe A - Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas
de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura.
Classe B - Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento
temporário, sendo disposto de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura
Classe C e D- Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as
normas técnicas específicas.

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