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RESUMO GERAL – CRB I 1. ANAMNESE: x Determinar o estado de saúde geral x Descartar opções imediatas de tratamento x Alergias, doenças sistêmicas, hábitos e histórico de tratamento, para saber qual caminho trilhar no decorrer do tratamento protético do paciente. 2. EXAME EXTRA-ORAL / DENTOFACIAL: x Observa-se o aspecto facial, dimensão vertical, suporte de lábio e linha do sorriso. a) Diminuição da DV: Pode-se observar aspecto facial típico, redução do terço inferior, projeção de mento, intrusão dos lábios, aprofundamento dos sulcos nasogeanos. b) Aumento da DV: Face alongada, sintomas de musculação e na articulação, dificuldade de deglutição, alteração de fala. c) Suporte de lábio: Grande perda de alvéolo pode ocasionar um decaimento dos lábios, e uma face entristecida. d) Linha do sorriso: Aspecto importante, e assume extrema importância nos casos estéticos. É classificado em: BAIXA: Acomete 20% das pessoas, normalmente 75% dos dentes são visíveis, não mostra a cervical do dente anterossuperior. MÉDIA: Acomete 75 a 100% dos dentes anteriores e papilas. ALTA: Acomete 10% da população, mostram parte do tecido gengival, esses pacientes necessitam de maior cuidado e um posicionamento da margem do preparo dentro do sulco. 3. EXAME INTRA-ORAL: x Avaliação de tecido mole x Dentes: caries, restaurações, padrão de higiene, periodonto, endodontia. x Estética: Expectativa do paciente para o tratamento x Oclusão: Identificar os colapsos da oclusão, perda óssea e contatos oclusais. x Número e disposição dos dentes: Quais os pilares, necessita-se de um poligno de estrutura ou sustentação. x Inclinação: Necessidade de outros tipos de tratamento, tal como ortodontia. FUNDAMENTOS EM PROTESE FIXA 4. EXAMES COMPLEMENTARES: x Radiografias, montagem em asa, enceramento, confecção de modelo de estudo. a) Exames radiográficos: Lesões ósseas, raízes residuais, corpos estranhos, quantidade e qualidade óssea, anatomia radicular e qualidade de tratamento endodôntico. b) Modelo de estudo: Modelos, montagem em ASA com modelos de alginato e gesso tipo 3, arco facial e cópia fiel da anatomia da paciente fora do dente. c) Planejamento – enceramento diagnostico = Momento de estudo de qual possível tratamento do paciente em relação aos diversos fatores apresentados nas fases anteriores. O enceramento pode oferecer uma matriz ou a própria coroa provisória, para observar as dificuldades e vantagens do caso. 5. RETENTOR RADICULAR E PREPARO: x Realização do preparo x Moldagem do conduto x Escolha do pino radicular 6. FASE PREPARATORIA/ PROVISÓRIA: x Momento da prova do pino, e realização do provisório. Fase definitiva para possível prótese que está por vim. 7. MOLDAGEM DE TRABALHO 8. MODELO DE TRABALHO COM PEÇA FUNDAMENTADA PARA TESTE 9. PROVA DA ESTRUTURA – Somente metal. } PRÓTESE UNITÁRIA 10. REGISTRO OCLUSAL 11. MOLDAGEM DE TRANFERÊNCIA + APLICAÇÃO DE CERÂMICA 12. PROVA DA CERÂMICA 13. CIMENTAÇÃO 14. CONTROLE 1. PRINCIPIOS MECÂNICOS: a) Retenção: Qualidade em atuar contra as forças de deslocamento ao longo eixo do dente (via se inserção. x Depende da retenção friccional ou seja do contato da parede externa do dente com a parede interna da restauração. x Quanto mais paralelas as paredes axiais maior a retenção. x Técnica de cimentação realizada corretamente. b) Resistência ou Estabilidade: Previne o deslocamento as prótese a forças obliquas. x Magnitude e direção da força x Relação altura/largura: Quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência, ou pelo menos altura=largura. x Quando não for possível realizar sulcos ou canaletas. x Integridade do preparo: a estrutura coronal integra, resiste melhor que a parcialmente destruída PREPARO COM FINALIDADE PROTÉTICA c) Rigidez estrutural: O preparo necessita de espessura suficiente para que o metal e a cerâmica resistam as forças. x Redução axial 1,3 a 1,5mm x Redução oclusal 2,0mm d) Integridade marginal: x Boa adaptação x Desajuste marginal contribui para defeitos da prótese x Termino bem elaborado – chanfro longo com broca troncocômica 4138 2. PRINCIPIOS BIOLOGICOS a) Proteção do órgão pulpar: O potencial de irritação pulpar com esse tipo de preparo dentende: x Calor gerado x Qualidade das brocas x Refrigeração x Quantidade de dentina x Reação exotérmica do material b) Preservação da saúde periodontal: Invasão do espaço biológico x Preparo 0,5 a 1mm subgengival 3. PRINCIPIO ESTÉTICO: x Depende da saúde gengival e qualidade da prótese. PASSO A PASSO 1. SULCO MARGINAL CERVICAL x Broca 1014 x Inclinação de 45º x 0,7mm 2. SULCO DE ORIENTAÇÃO VESTIBULAR x Broca 3216 x Profundidade 1,2mm nas proximais x Profundidade 2,0mm na incisal x Inclinação de 45º 3. SULCO DE ORIENTAÇÃO LINGUAL: x Broca 3216 x Relação de paralelismo x Profundidade de 1,2mm 4. UNIÃO DO SULCO POR VESTIBULAR x Broca 3216 5. UNIÃO DO SULCO POR LINGUAL x Broca 3216 x Desgaste da palatina 3118 6. DESGASTE PROXIMAL x Broca 3203 x Broca 2200 7. REDUÇÃO DA INCISÃO: x Broca 3216 8. DESGASTE PROXIMAL x Ajuste final 3216 9. CONSTRUÇÃO DO TÉRMICO x Intra-sulcular x Broca 4138 DENTES POLPADOS: Existindo aproximadamente a metade da estrutura coronal, envolvendo todo o terço cervical do dente, o restante da coroa pode ser restaurado, utilizando meios adicionais de retenção. DENTES DESPOLPADOS: Estão indicados como parcial fixa um retentor intrarradicular, que pode ser o núcleo fundido ou o pré-fabricado A. NUCLÉO FUNDIDO Nos casos de grande destruição coronal, onde o remanescente coronal não é suficiente para prover resistência estrutural. Comprimento: Deve atingir 2/3 do remanescente dental e metade do suporte ósseo. Para o comprimento ideal precisa sobrar no mínimo 4mm de guta-percha para vedamento. Diâmetro: Quanto maior o diâmetro do pino, maior a retenção e resistência. Porém o indicado é que o diâmetro seja 1/3 da raiz. Inclinação das paredes: Há menor retenção nas paralelas que os de paredes inclinadas. x A remoção do material obturador pode ser utilizado com pontas Rhein aquecidas, brocas de largo, peso e gates. x Elementos isolados: 1 raiz; dente pilar 2 pinos RETENTORES INTRARRADICULARES x Para a cimentação é utilizado o cimento resinoso por apresentar baixa solubilidade e propriedades adesivas á dentina e pino de fibra. B. NÚCLEO PRÉ-FABRICADO: Parte considerável da coroa clínica, é sua maior indicação. x Possui como vantagem a simplicidade dos procedimentos clínicos x A escolha deve ser realizada com a relação diâmetro do conduto e comprimento do pino x A presença de 2mm na porção remanescente da raiz aumenta significativamente sua resistência a fratura x Quando o dente apresentar perda óssea o pino deve ser equivalente à metade do suporte ósseo x Para a cimentação é utilizado o cimento resinoso, por apresentar baixa solubilidade e propriedades adesivas à dentina e pino de fibra. Para a confecção do núcleo podem ser empregadas duas técnicas: a direta, na qual o conduto é moldado e a parte coronária esculpida diretamente na boca, e a indireta,que exige moldagem dos condutos e porção coronária remanescente com elastômero, obtendo-se um modelo sobre o qual os núcleos são esculpidos no laboratório. Esta técnica é indicada quando há necessidade de se confeccionar núcleos para vários dentes ou para dentes com raízes divergentes. A. TÉCNICA DIRETA: 1. Prepara-se um bastão de resina acrílica que se adapta ao diâmetro e comprimento do condu to preparado e que se estenda lcm além da coroa remanescente. É indispensável que o bastão atinja a porção apical do conduto preparado e que haja espaço entre ele e as paredes axiais, para facilitar a moldagem do conduto com resina Duralay. 2. Lubrifica-se o conduto e porção coronária usando-se uma broca de Peeso ou similar, envolvida com algodão. 3. Molda-se o conduto, levando-se a resina preparada com sonda, Hollenback, pincel ou serin ga tipo Centrix no seu interior e envolvendo o bastão que é introduzido no mesmo, verificando se atingiu toda sua extensão (Fig. 5-5D). O material em excesso é acomodado no bastão para confeccionar a porção coronária do núcleo (Fig. 5.5E). Para dentes com dois condutos e estando paralelos, faz-se a moldagem individual dos condutos e após a polimerização da resina são unidos na região da câmara pulpar. Durante a polimerização da resina, o bastão deve ser removido e novamente introduzido várias vezes no conduto, para se evitar que o núcleo fique retido pela presença de retenções deixadas durante o preparo do conduto. Após a polimerização da resina, verifica-se a fidelidade do pino moldado. Corta-se o bastão no nível oclusal ou incisai e procede-se ao preparo da porção coronária, utilizando-se brocas e discos de lixa, seguindo- se o princípios de preparo descritos anteriormente, seja para receber uma coroa total mista ou de porcelana pura. A parte coronária do núcleo deve apenas complementar a estrutura dentária perdida, dando-lhe forma e características de um dente preparado. 4. Previamente à cimentação o conduto deve ser limpo com álcool absoluto ou líquidos próprios para esse fim, como Cavidry e seco completamente. Tal como ocorre com a cimentação de coroas totais, como está comentado no capítulo de cimentação, deve-se levar com pincel uma pequena quantidade de cimento em volta do núcleo para reduzir a pres são hidrostática. A cimentação pode ser realizada com cimentos de fosfato de zinco ou ionômero de vidro. CONFECÇÃO DO PINO B. TECNICA INDIRETA Com o objetivo de se conseguir um molde preciso e fiel, adapta-se em cada conduto um fio ortodôntico ou clipe de papel, com comprimento um pouco maior que o do conduto e com uma ligeira folga em toda a sua volta, em relação as paredes do conduto. Os fios devem apresentar em sua extremidade voltada para oclusal, um sistema de retenção que pode ser confeccionado com godiva de baixa fusão. O material de moldagem deve ser proporcionado e manipulado seguindo orientação do fabricante e para levá-lo aos condutos, utiliza-se uma broca lentulo manualmente ou acoplada em contra-ângulo, girando o motor em baixa rotação. Os fios metálicos são envolvidos também com o material e colocados nos seus respectivos condutos e em seguida, com um seringa apropriada faz-se a moldagem da coroa preparada, envolvendo totalmente os fios metálicos que estão em posição. Qualquer elastômero pode ser empregado para a moldagem dos condutos desde que forneça ao técnico de laboratório um modelo preciso e confiável para obtenção de núcleos divididos ou múltiplos, reduzindo o tempo clínico necessário para sua confecção. Maiores detalhes sobre materiais de moldagem e técnicas de moldagem são encontrados no capítulo sobre moldagem Como os condutos são divergentes, o núcleo deve ser confeccionado em 2 etapas, iniciando-se pelos vestibulares. A moldagem dos condutos e reconstrução da parte coronária são feitas pelo método descrito anteriormente, mantendo a face interna da primeira parte do núcleo paralela ao longo eixo do conduto da 2a parte do núcleo. Para o encaixe das duas partes do núcleo, vários sistemas podem ser utilizados, tais como sulcos, caixas ou encaixes. Uma vez fundida, a primeira parte do núcleo, é adaptada no modelo de trabalho é dado acabamento na face que irá entrar em contato com a outra parte do núcleo. Em seguida, confecciona-se a 2a parte que, após fundida e adaptada no modelo, é ajustada no dente. A cimentação é realizada inicialmente com a introdução da primeira parte do núcleo, portadora da porção fêmea do encaixe de semi-precisão, seguida da segunda parte, com a porção macho, preenchendo-se espaços entre elas com o cimento.
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